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RETA FINAL

TCE GO
DIREITO FINANCEIRO E ORÇAMENTO
PÚBLICO
Prof. Gabriela
Zavadinack
Noções de Direito Financeiro
Direito Financeiro na Constituição Federal. Direito Financeiro e suas relações com outros ramos do Direito.
Federalismo Fiscal e repartição de receitas na Constituição Federal. Guerra Fiscal. Das finanças públicas.
Normas Gerais. Dos orçamentos. Orçamento na Constituição Federal. Princípios orçamentários. Lei
Orçamentária Anual. Lei de Diretrizes Orçamentárias. Plano Plurianual. Tramitação orçamentária.
Orçamento impositivo e autorizativo. Normas gerais de Direito Financeiro (Lei nº 4.320/1964). Receitas
públicas. Conceito. Classificação. Vinculação e desvinculação de receitas. Despesas públicas. Conceito.
Classificação. Fiscalização financeira e orçamentária. Tribunal de Contas. Crédito público. Noções
fundamentais. Natureza jurídica. Empréstimos públicos e espécies. Limites do crédito público.
Responsabilidade fiscal. Lei Complementar nº 101/2000. Regime de Recuperação Fiscal dos Estados e do
Distrito Federal. Lei Complementar nº 159/2017. Normatização para endividamento dos entes subnacionais:
Resolução nº 43/2001, do Senado Federal.
Orçamento Público
Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual. Princípios orçamentários.
Características e elementos do orçamento tradicional, orçamento base-zero, orçamento de desempenho,
orçamento-programa e orçamento por resultados. Receita pública e despesa pública. Receita orçamentária:
conceito, classificações, etapas, registro contábil e procedimentos contábeis. Despesa orçamentária:
conceito, créditos orçamentários iniciais e adicionais, classificações, etapas, registro contábil e
procedimentos contábeis. Restos a Pagar. Despesas de exercícios anteriores. Suprimento de fundos. Fonte
ou destinação de recursos. Registros contábeis referentes a transações sem efetivo fluxo de caixa.
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, 9ª edição: Parte I – Procedimentos contábeis
orçamentários. Manual de Demonstrativos Fiscais, 12ª edição. Controle interno e externo na
administração pública. Constituição Federal de 1988. Lei nº 4.320/1964. Lei Complementar nº 101/2000
Orçamento impositivo e autorizativo.

Prof. Gabriela
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Natureza impositiva e de natureza autorizativa:
Art. 165, CF/88

§ 10. A administração tem o dever de executar as programações orçamentárias, adotando os meios


e as medidas necessários, com o propósito de garantir a efetiva entrega de bens e serviços à
sociedade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 100, de 2019)

§ 11. O disposto no § 10 deste artigo, nos termos da lei de diretrizes orçamentárias: (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 102, de 2019)

I - subordina-se ao cumprimento de dispositivos constitucionais e legais que estabeleçam metas fiscais


ou limites de despesas e não impede o cancelamento necessário à abertura de créditos adicionais;
II - não se aplica nos casos de impedimentos de ordem técnica devidamente justificados;
III - aplica-se exclusivamente às despesas primárias discricionárias.
As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aPRovadas no limite de 1,2% da receita
corrente líquida PRevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste
percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde.

É obrigatória a eXecução orçamentária e financeira das emendas individuais, em montante


correspondente a 1,2% da receita corrente líquida realiZada no exercício anterior, conforme os critérios
para a execução equitativa.

A execução do montante destinado a ações e serviços públicos de


saúde, inclusive custeio, será computada para fins de aplicação do
limite mínimo em saúde, vedada a destinação para pagamento de
pessoal ou encargos sociais.

A garantia de eXecução aplica-se também às programações incluídas por


todas as emendas de iniciativa de bancada de parlamentares de Estado ou do
Distrito Federal, no montante de até 1% da receita corrente líquida
realiZada no exercício anterior.
ANTES: leis orçamentárias não seriam passíveis de
controle abstrato de constitucionalidade (assemelhados a
atos administrativos propriamente ditos do que com leis).

Entendimento do
Supremo Tribunal
Federal (STF):

AGORA: viabilidade do controle abstrato de


constitucionalidade das leis orçamentárias.
JURISPRUDÊNC
IA

EMENTA: Medida cautelar em ação direta de inconstitucionalidade. (...) 4. Preliminar de


não-cabimento rejeitada: o Supremo Tribunal Federal deve exercer sua função precípua de
fiscalização da constitucionalidade das leis e dos atos normativos quando houver um tema ou
uma controvérsia constitucional suscitada em abstrato, independente do caráter geral ou
específico, concreto ou abstrato de seu objeto. Possibilidade de submissão das normas de
diretrizes orçamentárias ao controle abstrato de constitucionalidade. Precedentes. (...) (ADI
3949 MC, Relator(a): GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 14/08/2008, DJe-148
DIVULG 06-08-2009 PUBLIC 07-08-2009 EMENT VOL-02368-02 PP-00248 RTJ
VOL-00212-01 PP-00372)
Ementa: CONSTITUCIONAL E FINANCEIRO. ART. 50, DA LEI 1.005/15, DO ESTADO DE RORAIMA.
FIXAÇÃO DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS LOCAIS PARA O EXERCÍCIO DE 2016. MODIFICAÇÃO
DOS LIMITES DE GASTOS COM PESSOAL DOS PODERES EXECUTIVO E LEGISLATIVO. SUPERAÇÃO
DO TETO PREVISTO NA LEGISLAÇÃO FEDERAL, NESTE ÚLTIMO CASO. PLAUSÍVEL USURPAÇÃO
DA COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO (ART. 169, DA CF). RISCO DE PREJUÍZO AO ERÁRIO
LOCAL COM A VIGÊNCIA DA NORMA. CAUTELAR PARCIALMENTE CONCEDIDA. 1. Leis
orçamentárias que materializem atos de aplicação primária da Constituição Federal podem ser submetidas a
controle de constitucionalidade em processos objetivos. Precedentes. (...) 3. Os limites traçados pela lei de
responsabilidade para os gastos com pessoal ativo e inativo nos Estados, Distrito Federal e Municípios valem como
referência nacional a ser respeitada por todos os entes federativos, que ficam incontrolavelmente vinculados aos
parâmetros máximos de valor nela previstos. 4. Ao contemplar um limite de gastos mais generoso para o Poder
Legislativo local, o dispositivo impugnado se indispôs abertamente com os parâmetros normativos da lei de
responsabilidade fiscal, e com isso, se sobrepôs à autoridade da União para dispor no tema, pelo que fica
caracterizada a lesão ao art. 169, caput, da CF. 5. Liminar referendada pelo Plenário para suspender, com efeitos
“ex nunc” (art. 11, § 1o, da Lei 9.868/99, até o julgamento final desta ação, a eficácia da expressão “Poder
Legislativo 4,5%”, do art. 50 da Lei estadual 1.005/2015. (ADI 5449 MC-Ref, Relator(a): TEORI ZAVASCKI,
Tribunal Pleno, julgado em 10/03/2016, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-077 DIVULG 20-04-2016 PUBLIC
22-04-2016)
OBRIGADA!
Prof. Gabriela
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@gabiprofessora

Gabriela Zavadinack
TRAMITAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Prof. Gabriela
Zavadinack
1) FCC - 2022 – TRT 9 – Analista Judiciário (área administrativa), Especialidade: Contabilidade

A Constituição Federal de 1988 prevê a apresentação de emendas individuais impositivas ao projeto de


Lei Orçamentária Anual por meio de transferências especiais ou com finalidade definida. Os recursos
transferidos

A) podem ser alocados a Estados, Distrito Federal e Municípios.


B) integrarão a receita do Estado, do Distrito Federal e dos Municípios para fins de repartição e para o
cálculo dos limites da despesa com pessoal ativo e inativo do ente federado.
C) integrarão a receita do Estado, do Distrito Federal e dos Municípios para fins de repartição e para o
cálculo dos limites de endividamento do ente federado.
D) podem ser aplicados no pagamento de despesas com pessoal e encargos sociais relativas a ativos e
inativos, e com pensionistas.
E) podem ser aplicados no pagamento de encargos referentes ao serviço da dívida.
Emenda Constitucional nº 105/2019

Art. 166-A. As EMENDAS INDIVIDUAIS IMPOSITIVAS apresentadas ao projeto de lei orçamentária anual
poderão alocar recursos a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios por meio de:
I - transferência especial; ou
II - transferência com finalidade definida.

§ 1º Os recursos transferidos na forma do caput deste artigo não


integrarão a receita do Estado, do Distrito Federal e dos
Municípios para fins de repartição e para o cálculo dos limites
da despesa com pessoal ativo e inativo, nos termos do § 16 do
art. 166, e de endividamento do ente federado, vedada, em
qualquer caso, a aplicação dos recursos a que se refere o caput
deste artigo no pagamento de:
I - despesas com pessoal e encargos sociais relativas a ativos e
inativos, e com pensionistas; e
II - encargos referentes ao serviço da dívida.
Na transferência ESPECIAL, os recursos:

I - serão repassados diretamente ao ente


federado beneficiado, independentemente Pelo menos 70% das transferências especiais
de celebração de convênio ou de deverão ser aplicadas em despesas de capital,
observada a restrição a que se refere o inciso II do
instrumento congênere;
§ 1º deste artigo (vedação de pagamento de
II - pertencerão ao ente federado no ato da
encargos referentes ao serviço da dívida). (§ 5º)
efetiva transferência financeira; e
III - serão aplicadas em programações
finalísticas das áreas de competência do
Poder Executivo do ente federado O ente federado beneficiado da transferência
beneficiado, observado o disposto no § 5º especial poderá firmar contratos de cooperação
deste artigo. técnica para fins de subsidiar o acompanhamento
da execução orçamentária na aplicação dos
recursos. (§3º)
Na transferência com FINALIDADE DEFINIDA,
os recursos serão:

I - vinculados à programação estabelecida na


emenda parlamentar; e

II - aplicados nas áreas de competência


constitucional da União.
2) FCC - 2022 – TRT 9 – Analista Judiciário (área administrativa), Especialidade: Contabilidade

Considere os seguintes itens:

I. Legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a
extinção de direitos e obrigações.
II. Fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos.
III. Cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de obras e
prestação de serviços.

Consoante disposto na Lei no 4.320/1964, esses itens correspondem

A) ao gerenciamento do orçamento programa.


B) ao controle da execução orçamentária.
C) aos limites do ciclo orçamentário.
D) à estrutura da programação orçamentária.
E) à gestão organizacional das finanças públicas.
Lei nº 4.320/64

Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:

I – a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o


nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;

II – a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos;

III – o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de


realização de obras e prestação de serviços.
3) FCC - 2019 - Prefeitura de Manaus - AM - Técnico de Tecnologia da Informação da Fazenda Municipal

De acordo com as normas constitucionais e legais que disciplinam a elaboração, encaminhamento, tramitação e
aprovação da Lei Orçamentária Anual, as estimativas de receitas constantes da proposta encaminhada pelo Poder
Executivo ao Legislativo,

A) não são passíveis de alteração no âmbito parlamentar, salvo para correção de erro ou omissão de ordem técnica
ou legal.
B) podem ser alteradas por meio de emenda parlamentar, desde que nos limites estabelecidos pela Lei de Diretrizes
Orçamentárias.
C) não podem contemplar valores provenientes da alienação de ativos, eis que incerto o efetivo ingresso no curso
do exercício a que se refere.
D) não podem extrapolar as estimativas previstas no Anexo de Metas Fiscais que compõe o Plano Plurianual –
PPA do período em que se insere.
E) não são vinculantes, salvo no que concerne ao montante destinado as emendas parlamentares impositivas,
aprovado por quórum qualificado de três quintos dos parlamentares.
LRF, Art. 12, § 1º Reestimativa de receita por parte do Poder
Legislativo só será admitida se comprovado erro ou omissão de
ordem técnica ou legal.
LEVAR PARA A
PROVA...
EMENDAS
PARLAMENTARES
Art. 166
§ 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na
forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

§ 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem


somente podem ser aprovadas caso:

I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;


II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de
despesa, excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito
Federal; ou
III - sejam relacionadas:

a) com a correção de erros ou omissões; ou


b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

§ 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando
incompatíveis com o plano plurianual.

LRF, Art. 12, § 1º Reestimativa de receita por


parte do Poder Legislativo só será admitida se
comprovado erro ou omissão de ordem
técnica ou legal.
As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aPRovadas no limite de 1,2% da receita
corrente líquida PRevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste
percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde.

É obrigatória a eXecução orçamentária e financeira das emendas individuais, em montante


correspondente a 1,2% da receita corrente líquida realiZada no exercício anterior, conforme os critérios
para a execução equitativa.

A execução do montante destinado a ações e serviços públicos de


saúde, inclusive custeio, será computada para fins de aplicação do
limite mínimo em saúde, vedada a destinação para pagamento de
pessoal ou encargos sociais.

A garantia de eXecução aplica-se também às programações incluídas por


todas as emendas de iniciativa de bancada de parlamentares de Estado ou do
Distrito Federal, no montante de até 1% da receita corrente líquida
realiZada no exercício anterior.
INdependerá da adimplência do ente
Quando a transferência federativo destinatário.
obrigatória da União para a
execução da programação das
emendas INDIVIDUAIS e de não integrará a base de cálculo da receita corrente
BANCADA for destinada a líquida para fins de aplicação dos limites de
Estados, ao Distrito Federal e a despesa de pessoal de que trata o caput do art. 169.
Municípios

INDIVIDUAIS não integram a base de cálculo da RCL para fins de


limites da despesa com pessoal E de endividamento.

BANCADA não integram a base de cálculo da RCL para fins de limite da


despesa com pessoal apenas.
MDF 12ª ed.

RECEITA CORRENTE LÍQUIDA AJUSTADA PARA CÁLCULO DOS LIMITES DA DESPESA


COM PESSOAL (VII) = (V - VI)

Registra o valor da RCL dos últimos doze meses, incluído o mês de referência, após a exclusão dos
valores de transferências obrigatórias da União relativas às emendas individuais e de bancada,
conforme disciplinam o § 1º, art. 166-A da CF e o § 16, art. 166 da CF, respectivamente. A receita
corrente líquida ajustada será o parâmetro para a verificação do cumprimento do limite da despesa
com pessoal.
RP provenientes das emendas individuais e impositivas poderão ser considerados para fins de
cumprimento da execução financeira:

- até o limite de 0,6% da RCL realizada no exercício anterior para emendas individuais;
- até o limite de 0,5% para emendas de bancada.

Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa poderá resultar no não


cumprimento da meta de resultado fiscal estabelecida na lei de diretrizes
orçamentárias montantes previstos para emendas INDIVIDUAIS e de
BANCADA poderão ser reduzidos em até a mesma proporção da limitação
incidente sobre o conjunto das demais despesas discricionárias.
Art. 166, § 5º O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional
para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a
votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

Art. 168. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos


suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério
Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos,
na forma da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.

§ 1º É vedada a transferência a fundos de recursos financeiros oriundos de repasses


duodecimais.
§ 2º O saldo financeiro decorrente dos recursos entregues na forma do caput deste
artigo deve ser restituído ao caixa único do Tesouro do ente federativo, ou terá seu
valor deduzido das primeiras parcelas duodecimais do exercício seguinte.
CONTROL
E
CF/88 - Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União
e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade,
aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante
controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize,
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União
responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.
Lei nº 4.320/64

Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:

I – a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o


nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;

II – a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos;

III – o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de


realização de obras e prestação de serviços.
Lei nº 4.320/64

Do Controle Interno
Do Controle Externo
Art. 76. O Poder Executivo exercerá os três tipos de
Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder
controle a que se refere o artigo 75, sem prejuízo das
Legislativo, terá por objetivo verificar a probidade da
atribuições do Tribunal de Contas ou órgão
administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros
equivalente.
públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.
Art. 77. A verificação da legalidade dos atos de
Art. 82. O Poder Executivo, anualmente, prestará contas ao
execução orçamentária será prévia, concomitante e
Poder Legislativo, no prazo estabelecido nas Constituições
subsequente.
ou nas Leis Orgânicas dos Municípios.
Art. 78. Além da prestação ou tomada de contas
§ 1º As contas do Poder Executivo serão submetidas ao
anual, quando instituída em lei, ou por fim de gestão,
Poder Legislativo, com Parecer prévio do Tribunal de
poderá haver, a qualquer tempo, levantamento,
Contas ou órgão equivalente.
prestação ou tomada de contas de todos os
§ 2º Quando, no Município não houver Tribunal de Contas
responsáveis por bens ou valores públicos.
ou órgão equivalente, a Câmara de Vereadores poderá
Art. 79. Ao órgão incumbido da elaboração da
designar peritos contadores para verificarem as contas do
proposta orçamentária ou a outro indicado na
prefeito e sobre elas emitirem parecer.
legislação, caberá o controle estabelecido no inciso III
do artigo 75.
CF/88

Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle
interno com a finalidade de:

I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo
e dos orçamentos da União;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da
aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres
da União;
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da
União, ao qual compete:
I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá
ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;
II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da
administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal,
e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário
público;
(...)
IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de
inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas
unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;
(...)
VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou
outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;
VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das
respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre
resultados de auditorias e inspeções realizadas;
CONTROLE EXTERNO

❑ Esfera federal

❑ Nos estados

❑ No Distrito Federal

❑ Nos municípios
GABARIT
O
1) A
2) B
3) A
OBRIGADA!
Prof. Gabriela
Zavadinack
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Gabriela Zavadinack
Crédito público. Noções fundamentais. Natureza
jurídica. Empréstimos públicos e espécies. Limites do
crédito público.

Prof. Gabriela
Zavadinack
CLASSIFICAÇÕE
S
Natureza do Crédito Público Contrato de direito público.

- Previsão orçamentária
- Autorização e controle do Senado, quando se trata de operações de crédito externas e internas;
- Atender os interesses públicos;
- Sujeito à prestação de contas;
- Possibilidade de rescisão unilateral pelo resgate antecipado.

Origem: interna ou externa.

Forma: compulsório ou voluntário.

Prazo: longo ou curto (fundada ou flutuante).  


EMPRÉSTIMOS
COMPULSÓRIOS
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:

I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua
iminência;
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o
disposto no art. 150, III, "b“ (anterioridade tributária).

Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à
despesa que fundamentou sua instituição.

Direito Tributário

Direito Financeiro
Quanto à duração, subdivide-se em flutuante ou fundada.

Na lei 4.320/64:

FLUTUANTE (art. 92)

• Os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida.


• Os serviços da dívida a pagar (parcelas de amortização e juros da dívida fundada não pagas no momento
aprazado).
• Os depósitos.
• Os débitos de tesouraria (operações de crédito por antecipação de receita).

FUNDADA

Art. 98. A divida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos
para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos.
NA LRF

Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

I - dívida pública CONSOLIDADA OU FUNDADA: montante total, apurado sem duplicidade, das
obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou
tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

§3º Também integram a dívida pública consolidada as


operações de crédito de prazo inferior a 12 meses cujas
receitas tenham constado do orçamento.

§ 2º Será incluída na dívida pública consolidada da


União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade
do Banco Central do Brasil.
II - dívida pública MOBILIÁRIA: dívida pública representada por títulos emitidos pela União,
inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;

V - REFINANCIAMENTO DA DÍVIDA MOBILIÁRIA: emissão de títulos para pagamento do


principal acrescido da atualização monetária.

§ 4o O refinanciamento do principal da dívida mobiliária


não excederá, ao término de cada exercício financeiro, o
montante do final do exercício anterior, somado ao
das operações de crédito autorizadas no orçamento
para este efeito e efetivamente realizadas, acrescido
de atualização monetária.
III - OPERAÇÃO DE CRÉDITO: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de
crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores
provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações
assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;

§ 1º Equipara-se a operação de crédito a assunção, o


reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da
Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências
dos arts. 15 e 16.

IV - CONCESSÃO DE GARANTIA: compromisso de adimplência de obrigação financeira


ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada;
COMPETÊNCIAS

Dispor sobre matéria financeira,


cambial e monetária, instituições
financeiras e suas operações (XIII).
CONGRESSO
NACIONAL, com a
sanção do PR (Art. 48,
XIII e XIV, da CF/1988).
Dispor sobre moeda, seus limites de
emissão, e montante da dívida
mobiliária federal (XIV).
Autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos
estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos municípios (V).

Fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante


Compete da dívida consolidada da União, dos estados, do Distrito Federal e dos
privativamente ao municípios (VI).
Senado Federal
(resolução) Dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e
(Art. 52, V a IX, da interno da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, de suas autarquias e
CF/1988) demais entidades controladas pelo Poder Público federal (VII).

Dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em


operações de crédito externo e interno (VIII)

Estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária


dos estados, do Distrito Federal e dos municípios (IX).
Art. 164-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios devem conduzir suas políticas
fiscais de forma a manter a dívida pública em níveis sustentáveis, na forma da lei complementar
referida no inciso VIII do caput do art. 163 desta Constituição. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
109, de 2021)

Parágrafo único. A elaboração e a execução de planos e orçamentos devem refletir a compatibilidade dos
indicadores fiscais com a sustentabilidade da dívida. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 109, de
2021)
Fixados em percentual da RCL para cada
Art. 30, § 3º Limites para dívida esfera de governo e aplicados igualmente
a todos os entes da Federação que a
pública, operações de crédito e
integrem, constituindo, para cada um
concessão de garantia:
deles, limites máximos.

Para fins de verificação do atendimento do


limite, a apuração do montante da dívida
consolidada será efetuada ao final de cada
quadrimestre.

Município com MENOS de 50 mil


habitantes: SEMESTRAL.
§ 6o Sempre que alterados os fundamentos das propostas
de que trata este artigo, em razão de instabilidade
econômica ou alterações nas políticas monetária ou
cambial, o Presidente da República poderá
encaminhar ao Senado Federal ou ao Congresso
Nacional solicitação de revisão dos limites.

§ 7o Os precatórios judiciais não pagos durante a


execução do orçamento em que houverem sido
incluídos integram a dívida consolidada, para fins de
aplicação dos limites.
RECONDUÇÃO DA DÍVIDA AO LIMITE

Deverá ser a ele reconduzida


Art. 31. Dívida consolidada até o término dos três
de um ente da Federação subsequentes, reduzindo o
ultrapassa o limite ao final de excedente em pelo menos 25%
um QUADRIMESTRE. no primeiro.
I - estará proibido de realizar operação de crédito interna
ou externa, inclusive por antecipação de receita,
ressalvadas as para pagamento de dívidas
§ 1o Enquanto mobiliárias; (Redação dada pela Lei Complementar nº
perdurar o excesso, o 178, de 2021)
ente que nele houver
II - obterá resultado primário necessário à recondução
incorrido: da dívida ao limite, promovendo, entre outras medidas,
limitação de empenho, na forma do art. 9o.

§ 2o Vencido o prazo para retorno da


§ 3º As restrições do § 1º aplicam-se imediatamente se
dívida ao limite, e enquanto perdurar o
o montante da dívida exceder o limite no primeiro
excesso, o ente ficará também impedido de
quadrimestre do último ano do mandato do Chefe do
receber transferências voluntárias da
Poder Executivo.
União ou do Estado.
Exceções aos Prazos para Recondução da Dívida aos Limites:

Aplicação imediata: Restrições do § 1º são aplicadas imediatamente se o


montante da dívida exceder o limite no primeiro quadrimestre do último ano
do mandato do Chefe do Poder Executivo (art. 31, § 3º).

Suspensão: na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso


Nacional, no caso da União, ou pelas Assembleias Legislativas, na hipótese
dos estados e municípios, serão suspensas a contagem dos prazos e as
disposições estabelecidas no artigo 31 (art. 65, caput, I, da LRF).
Exceções aos Prazos para Recondução da Dívida aos Limites:

Duplicação: já em caso de crescimento real baixo ou negativo do Produto Interno Bruto


(PIB) nacional, regional ou estadual por período igual ou superior a quatro trimestres, os
prazos do artigo serão duplicados. Entende-se por baixo crescimento a taxa de variação
real acumulada do PIB inferior a 1%, no período correspondente aos quatro últimos
trimestres (art. 66, caput e § 1º, da LRF).

Ampliação: ainda, na hipótese de se verificarem mudanças drásticas na


condução das políticas monetária e cambial, reconhecidas pelo Senado
Federal, o prazo poderá ser ampliado em até quatro quadrimestres (art. 66,
§ 4º, LRF).
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Gabriela Zavadinack
Resolução nº 43/2001 Senado Federal

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Resoluções do Senado 40/2001, 43/2001 e 48/2007:

LIMITES EM RELAÇÃO À RCL


Objeto União Estados/DF Municípios
Dívida consolidada Não há 200% 120%
Contratação de operações de crédito 60% 16%
Concessão de garantias 60% 22%
Pagamento dos serviços da dívida Não há 11,5%
Contratação de operações por ARO Não há 7%
Pontos específicos da Resolução 43/2001

Art. 2º.
II - empresa estatal dependente: empresa controlada pelo Estado, pelo Distrito Federal ou pelo
Município, que tenha, no exercício anterior, recebido recursos financeiros de seu controlador,
destinados ao pagamento de despesas com pessoal, de custeio em geral ou de capital, excluídos, neste
último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária, e tenha, no exercício
corrente, autorização orçamentária para recebimento de recursos financeiros com idêntica
finalidade;

V - dívida consolidada líquida: dívida consolidada deduzidas as disponibilidades de caixa, as


aplicações financeiras e os demais haveres financeiros.
Art. 6º O cumprimento do limite a que se refere o inciso III do art. 167 da Constituição Federal
deverá ser comprovado mediante apuração das operações de crédito e das despesas de capital conforme
os critérios definidos no art. 32, § 3, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

I - o montante referente às despesas realizadas, ou constantes da lei orçamentária,


conforme o caso, em cumprimento da devolução a que se refere o art. 33 da Lei
Complementar nº 101, de 2000;
§ 2º Não serão
computados como II - as despesas realizadas e as previstas que representem empréstimo ou
financiamento a contribuinte, com o intuito de promover incentivo fiscal, tendo
despesas de
por base tributo de competência do ente da Federação, se resultar a diminuição, direta
capital, para os
ou indireta, do ônus deste; e
fins deste artigo:
III - as despesas realizadas e as previstas que representem inversões financeiras na
forma de participação acionária em empresas que não sejam controladas, direta
ou indiretamente, pelos entes da Federação ou pela União.
Limite de 16% para operações de crédito e de 11,5% para serviço da dívida

Art. 6º, § 6º Nas operações de


crédito com liberação prevista
para mais de um exercício
Art. 7º,
financeiro, o limite computado
§ 3º São excluídas dos limites de que trata o caput as operações de
a cada ano levará em
crédito contratadas pelos Estados e pelos Municípios, com a União,
consideração apenas a
organismos multilaterais de crédito ou instituições oficiais federais de
parcela a ser nele liberada.
crédito ou de fomento, com a finalidade de financiar projetos de
investimento para a melhoria da administração das receitas e da
gestão fiscal, financeira e patrimonial, no âmbito de programa
proposto pelo Poder Executivo Federal.
§ 7º O disposto neste artigo não se aplica às operações de
reestruturação e recomposição do principal de dívidas.
Concessão de garantias (22%) pode ser elevado a 32%

desde que, cumulativamente, quando aplicável, o garantidor:

I - não tenha sido chamado a honrar, nos últimos 24 meses, a contar do mês da análise,
quaisquer garantias anteriormente prestadas;
II - esteja cumprindo o limite da dívida consolidada líquida, definido na Resolução nº 40, de
2001, do Senado Federal;
III - esteja cumprindo os limites de despesa com pessoal previstos na Lei Complementar nº 101,
de 2000;
IV - esteja cumprindo o Programa de Ajuste Fiscal acordado com a União, nos termos da Lei nº
9.496, de 1997.(NR)
Contratação de operações por ARO – 7%

Art. 10. O saldo devedor das operações de crédito por antecipação de receita orçamentária
não poderá exceder, no exercício em que estiver sendo apurado, a 7% (sete por cento) da
receita corrente líquida, definida no art. 4, observado o disposto nos arts. 14 e 15.
LRF

Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa
durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as seguintes:

I - realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício;

II - deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada
ano;

III - não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de juros da operação,
obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira, ou à que vier a esta substituir;
IV - estará proibida:

a) enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente


resgatada;

b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.


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Gabriela Zavadinack
Regime de Recuperação Fiscal dos Estados e do
Distrito Federal. Lei Complementar nº 159/2017.

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• sustentabilidade econômico-financeira

• equidade intergeracional

Regime de • transparência das contas públicas


Recuperação
• confiança nas demonstrações financeiras
Fiscal
• celeridade das decisões

• solidariedade entre os Poderes e os órgãos da administração


pública.
Ação planejada, coordenada e transparente de todos os Poderes, órgãos,
entidades e fundos dos Estados e do Distrito Federal

Regime de
PARA corrigir os desvios que afetaram o equilíbrio das contas públicas
Recuperação
Fiscal POR MEIO da implementação das medidas emergenciais e das
reformas institucionais determinadas no Plano de Recuperação
elaborado previamente pelo ente federativo que desejar aderir ao
Regime.
Referências aos Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder
Estados e ao Distrito Judiciário, os Tribunais de Contas, o Ministério
Federal. Público e a Defensoria Pública e as respectivas
administrações diretas, fundos, autarquias,
fundações e empresas estatais dependentes

Referências aos
Estados Distrito Federal.

Observar-se-ão os conceitos e as definições da LRF, especialmente arts. 1º, 2º, 18 e 19.


Plano de Recuperação Fiscal

❑ formado por leis ou atos normativos do Estado que desejar aderir ao Regime de Recuperação
Fiscal,

❑ por diagnóstico em que se reconhece a situação de desequilíbrio financeiro,

❑ por metas e compromissos e

❑ pelo detalhamento das medidas de ajuste, com os impactos esperados e os prazos para a sua
adoção.
Art. 2º
Das leis ou atos referidos no caput deverá decorrer a implementação das seguintes medidas:

1) a alienação total ou parcial de participação societária, com ou sem perda do controle, de empresas públicas ou
sociedades de economia mista, ou a concessão de serviços e ativos, ou a liquidação ou extinção dessas empresas,
para quitação de passivos com os recursos arrecadados, observado o disposto no art. 44 LRF.

não exige que as alienações, concessões, liquidações ou extinções


abranjam todas as empresas públicas ou sociedades de economia
mista do Estado.
2) adoção pelo Regime Próprio de Previdência Social, no que couber, das regras previdenciárias aplicáveis aos
servidores públicos da União.

3) redução de pelo menos 20% (vinte por cento) dos incentivos e benefícios fiscais ou financeiro-fiscais dos quais
decorram renúncias de receitas;

4) revisão dos regimes jurídicos de servidores da administração pública direta, autárquica e fundacional para
reduzir benefícios ou vantagens não previstos no regime jurídico único dos servidores públicos da União;
Das leis ou atos referidos no caput deverá decorrer a implementação das seguintes medidas:

5) instituição de regras e mecanismos para limitar o crescimento anual das despesas primárias à variação do Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA);

6) realização de leilões de pagamento, nos quais será adotado o critério de julgamento por maior desconto, para
fins de prioridade na quitação de obrigações inscritas em restos a pagar ou inadimplidas, e a autorização para o
pagamento parcelado destas obrigações;

7) adoção de gestão financeira centralizada no âmbito do Poder Executivo do ente, cabendo a este estabelecer
as condições para o recebimento e a movimentação dos recursos financeiros, inclusive a destinação dos saldos não
utilizados quando do encerramento do exercício, observadas as restrições a essa centralização estabelecidas em
regras e leis federais e em instrumentos contratuais preexistentes;

8) instituição do regime de previdência complementar.


❑ RCL anual menor que a dívida consolidada ao final do
exercício financeiro anterior ao do pedido de adesão ao
Regime de Recuperação Fiscal;
Art. 3º Considera-se
❑ Despesas correntes superiores a 95% da RCL do
habilitado para aderir ao
exercício financeiro anterior ao do pedido de adesão ao
Regime de Recuperação Regime de Recuperação Fiscal;
Fiscal o Estado que
atender, ❑ Despesas com pessoal representem, NO MÍNIMO,
cumulativamente, aos 60% da RCL do exercício financeiro anterior ao do
seguintes requisitos: pedido de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal;

❑ Valor total de obrigações contraídas maior que as


disponibilidades de caixa e equivalentes de caixa de
recursos sem vinculação.
§ 1o Ato do Ministro de Estado da Fazenda definirá a
forma de verificação dos requisitos previstos neste artigo.

§ 2º Excepcionalmente, o Estado que não atender ao


requisito do inciso I deste artigo poderá aderir ao Regime
de Recuperação Fiscal sem as prerrogativas do art. 9º

§ 4º O Estado que aderir ao Regime de Recuperação


Fiscal deverá observar as normas de contabilidade
editadas pelo órgão central de contabilidade da
União.
• demonstração de que os requisitos previstos foram atendidos
(art. 3º)
Art. 4º O Estado protocolará
o pedido de adesão ao
Regime de Recuperação • demonstração das medidas que o Estado considera
Fiscal no Ministério da implementadas (art. 2º)
Economia, que conterá, no
mínimo:
• relação de dívidas às quais se pretende aplicar o disposto no
inciso II do art. 9º, se cabível;
Protocolado o pedido, o
Ministério da Economia
verificará em até 20 dias o • indicação de membro titular e membro suplente para compor o
cumprimento dos Conselho de Supervisão do Regime de Recuperação Fiscal
requisitos do art. 3º e
publicará o resultado em
até 10 dias
• elaborará, com a supervisão do Ministério da Economia,
o Plano de Recuperação Fiscal;

Art. 4º-A. Deferido o • apresentará as proposições encaminhadas à Assembleia


pedido de adesão ao Legislativa e os atos normativos para atendimento do
Regime de disposto no art. 2º
Recuperação Fiscal, o
Estado:
• cumprirá o disposto nos arts. 7º-D (envio de relatórios
mensais pelos Poderes/órgãos autônomos/Secretarias de
Estado e entidades da AI) e 8º (vedações) e fará jus às
prerrogativas previstas no art. 10 e art. 10-A (dispensa de
limites e condições da LRF).
O Conselho de Supervisão, criado especificamente para o Regime de Recuperação Fiscal dos Estados e
do Distrito Federal:

indicados em até 15 dias da data do deferimento do pedido


de adesão.

Será composto por 3 membros


titulares, e seus suplentes, com ❖ 1 membro indicado pelo Ministro de Estado da Fazenda;
experiência profissional e
conhecimento técnico nas áreas ❖ 1 membro, entre auditores federais de controle externo,
de gestão de finanças públicas, indicado pelo Tribunal de Contas da União;
recuperação judicial de
empresas, gestão financeira ou ❖ 1 membro indicado pelo Estado em Regime de Recuperação
recuperação fiscal de entes Fiscal.
públicos.

Ausência de nomeação de membros suplentes para o Conselho de


Supervisão não impossibilita o seu funcionamento pleno, desde que
todos os membros titulares estejam no pleno exercício de suas funções.
DAS PRERROGATIVAS DO ESTADO

Art. 9º Durante a vigência do Regime de Recuperação Fiscal, desde que assinado o contrato previsto no art.
9º-A, a União: (Redação dada pela Lei Complementar nº 178, de 2021)

I - concederá redução extraordinária das prestações relativas aos contratos de dívidas administrados pela
Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Economia contratados em data anterior ao protocolo do
pedido de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal de que trata o art. 4º; (Incluído pela Lei Complementar nº
178, de 2021)

§ 1º O benefício previsto no inciso I será aplicado regressivamente no tempo, de tal forma que a relação entre
os pagamentos do serviço das dívidas estaduais e os valores originalmente devidos das prestações dessas
mesmas dívidas será zero no primeiro exercício e aumentará pelo menos 11,11 (onze inteiros e onze
centésimos) pontos percentuais a cada exercício financeiro. (Redação dada pela Lei Complementar nº 178, de
2021)
II - poderá pagar em nome do Estado, na data de seu vencimento, as prestações de operações de
crédito com o sistema financeiro e instituições multilaterais, garantidas pela União, contempladas
no pedido de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal e contratadas em data anterior ao protocolo
do referido pedido, sem executar as contragarantias correspondentes. (Incluído pela Lei
Complementar nº 178, de 2021)

§ 2º O benefício previsto no inciso II será aplicado regressivamente no tempo, de tal forma que a
União pagará integralmente as parcelas devidas durante a vigência do Regime, mas a relação entre
os valores recuperados por ela dos Estados e os valores originalmente devidos das prestações
daquelas dívidas será zero no primeiro exercício e aumentará pelo menos 11,11 (onze inteiros e
onze centésimos) pontos percentuais a cada exercício financeiro. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 178, de 2021)
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Gabriela Zavadinack
Lei de Responsabilidade Fiscal

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1) FCC - 2022 – TRT 4 – Analista Judiciário (área administrativa), área administrativa

De acordo com a Lei Complementar nº 101/2000, a Lei Orçamentária Anual referente ao exercício financeiro
de 2022 de um ente público deve

A) conter, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e


metas constantes no Anexo de Metas Fiscais que integra a Lei de Diretrizes Orçamentárias referente ao
exercício financeiro de 2022 do referido ente.
B) definir a dotação destinada para a reserva de contingência com base no valor da receita corrente total
arrecadada pelo referido ente no exercício financeiro de 2021.
C) apresentar a avaliação da realização das metas de resultado primário e nominal referentes aos exercícios
financeiros de 2019, 2020 e 2021 do referido ente.
D) apresentar em um único documento legal todas as receitas orçamentárias previstas e as despesas
orçamentárias empenhadas dos poderes executivo, legislativo e judiciário do referido ente para cumprir com o
princípio orçamentário da exclusividade.
E) conter avaliação da situação financeira do Regime Próprio de Previdência Social dos servidores do referido
ente.
2) FCC - 2022 – TRT 9 – Analista Judiciário (área administrativa), Especialidade: Contabilidade

A prevenção de riscos e a correção de desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas é um
dos pressupostos da responsabilidade na gestão fiscal e é conteúdo obrigatório

A) do relatório resumido da execução orçamentária.


B) da lei orçamentária anual.
C) da lei de diretrizes orçamentárias.
D) do plano plurianual.
E) do relatório de gestão fiscal.
MDF 12ª ed.

“Nos termos do § 1º do art. 1º da LRF, ‘a responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a


ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de
afetar o equilíbrio das contas públicas (...)’, razão pela qual o planejamento é essencial à
gestão fiscal responsável. No processo de planejamento orçamentário, do qual a Lei de
Diretrizes Orçamentárias – LDO – é parte integrante, o ente deverá avaliar os passivos
contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, com o objetivo de dar maior
transparência às metas de resultado estabelecidas, informando as providências a serem
tomadas caso tais riscos se concretizem”.

O Anexo de Riscos Fiscais, como parte da gestão de riscos


fiscais no setor público, é o documento que identifica e
estima os riscos fiscais, além de informar sobre as opções
estrategicamente escolhidas para enfrentar os riscos.
3) FCC - 2022 – TRT 9 – Analista Judiciário (área administrativa), Especialidade:
Contabilidade

Os limites estabelecidos pela Lei Complementar no 101/2000 para a despesa total com pessoal, em cada
período de apuração, com base em percentual da receita corrente líquida, para o Poder Judiciário, o
Ministério Público da União e o Tribunal de Contas de União são, respectivamente,

(A) 0,6% – 0,6% – 2,5%, incluído este junto ao Poder Legislativo.


(B) 6% – 0,6% – 2,5%, incluído este junto ao Poder Executivo.
(C) 0,6% – 0,6% – 2,5%, incluído este junto ao Poder Executivo.
(D) 6% – 0,6% – 2,5%, incluído este junto ao Poder Legislativo.
(E) 6% – 6% – 2,5%, incluído este junto ao Poder Legislativo.
DESPESA COM
PESSOAL
FEDERAL (50%) ESTADUAL (60%) MUNICIPAL (60%)
Legislativo (TCU): Legislativo (TCE): 3% Legislativo: 6%
2,5% (3,4% - TCMs) (já incluído TC do Município)

Judiciário: 6% Judiciário: 6%

Executivo: 40,9% Executivo: 49% Executivo: 54%


(3% para pessoal DF e (48,6% TCMs)
Territórios)
MPU: 0,6% MPE: 2%
4) FCC - 2022 – TRT 4 – Analista Judiciário (área administrativa), Especialidade:
Contabilidade

A Lei de Responsabilidade Fiscal é profícua em instrumentos para assegurar a Transparência da


Gestão Fiscal, de que é exemplo a divulgação

A) da prestação de contas, desde que assegurado o sigilo do parecer prévio.


B) da legislação orçamentária, exceto o plano plurianual.
C) em tempo real da execução das receitas, exceto as extraordinárias.
D) do Relatório de Gestão Fiscal, vedada versão parcial, abreviada ou simplificada.
E) em tempo real de informações sobre a execução financeira, desde que pormenorizada.
Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla
divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público:

- os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias;


- as prestações de contas e o respectivo parecer prévio;
- o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal;
- e as versões simplificadas desses documentos.
IMPORTANT
E!!
§ 1o A transparência será assegurada também mediante:

I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de


elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;

II - liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações


pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;
e

III – adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão
mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A.
Art. 48-A. Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único (LEIA-SE § 1º) do art. 48, os entes
da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes
a:

I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas


unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, II – quanto à receita: o
no momento de sua realização, com a disponibilização lançamento e o recebimento de
mínima dos dados referentes ao número do toda a receita das unidades
correspondente processo, ao bem fornecido ou ao gestoras, inclusive referente a
serviço prestado, à pessoa física ou jurídica recursos extraordinários.
beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao
procedimento licitatório realizado;
5) FCC - 2022 – TRT 4 – Analista Judiciário (área administrativa), Especialidade:
Contabilidade

Sobre o relatório resumido da execução orçamentária, considerando o que consta da Lei de Responsabilidade
Fiscal:

A) Deve ser emitido individualmente por cada um dos titulares dos poderes e deve ser publicado bimestralmente.
B) Não precisa ser emitido individualmente por cada um dos titulares dos poderes, mas deve ser publicado
bimestralmente.
C) Não precisa ser emitido individualmente por cada um dos titulares dos poderes nem ser publicado
bimestralmente.
D) Deve ser emitido individualmente por cada um dos titulares dos poderes, mas não precisa ser publicado
bimestralmente.
E) Foi introduzido e regulado pela Constituição Federal de 1988, motivo pelo qual não é objeto de preocupação
da Lei de Responsabilidade Fiscal.
RREO: publicado pelo PE até trinta dias após o encerramento de cada BIMESTRE e composto de

I - balanço orçamentário, que especificará,


por categoria econômica, as: ÚLTIMO BIMESTRE: RREO acompanhado
também de demonstrativos:
a) receitas por fonte;
b) despesas por grupo de natureza; I - do atendimento à regra de ouro;
II - das projeções atuariais RGPS e RPPS;
II - demonstrativos da execução das: III - da variação patrimonial, evidenciando a
alienação de ativos e a aplicação dos recursos dela
a) receitas, por categoria econômica e fonte; decorrentes.
b) despesas, por categoria econômica e grupo
de natureza da despesa; Quando for o caso, serão apresentadas
c) despesas, por função e subfunção. justificativas: I - da limitação de empenho; II - da
frustração de receitas;
MDF 12ª ed.

Demonstrativos do RREO
• Balanço Orçamentário
• Demonstrativo da Execução das despesas por função/subfunção
• Demonstrativo da RCL
• Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias
• Demonstrativo dos Resultados Primário e Nominal
• Demonstrativo dos RP por Poder e Órgão
• Demonstrativo das Receitas e Despesas com MDE
• Demonstrativo das Receitas de Operações de Crédito e Despesas de Capital
• Demonstrativo da Projeção Atuarial do Regime de Previdência
• Demonstrativo da Receita de Alienação de ativos e aplicação dos recursos
• Demonstrativo das receitas e despesas com ações e serviços públicos de saúde
• Demonstrativo das PPP
• Demonstrativo Simplificado do RREO
MDF 12ª ed.

Para fins de transparência na gestão fiscal, o consórcio público deverá dar ampla
divulgação, inclusive em meio eletrônico de acesso público, ao Balanço
Orçamentário) e ao Demonstrativo da execução das despesas por
Função/SubFunção.
6) FCC - 2022 – TRT 4 – Analista Judiciário (área administrativa), Especialidade:
Contabilidade

A Lei de Responsabilidade Fiscal introduziu o chamado Relatório de Gestão Fiscal que, entre outros
conteúdos,

A) contém a despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas.


B) contêm os demonstrativos da execução das receitas, por categoria econômica e fonte.
C) contém a despesa total com pessoal, excluindo-se inativos e pensionistas.
D) contém o demonstrativo agregado da execução da receita, sem distinção de sua categoria econômica
ou fonte.
E) contém o anexo de Metas Fiscais, em valores correntes e constantes.
RGF: Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos.

O relatório conterá:

I - COMPARATIVO COM OS LIMITES DA LRF: NO ÚLTIMO QUADRIMESTRE,


a) despesa total com pessoal, distinguindo a com demonstrativos:
inativos e pensionistas;
a) do montante das disponibilidades de
b) dívidas consolidada e mobiliária; caixa em 31/12;
c) concessão de garantias; b) da inscrição em Restos a Pagar;
d) operações de crédito, inclusive por antecipação de c) cumprimento de regras da ARO:
receita; liquidação até 10/12 e vedação no último
ano do mandato.
+ medidas corretivas adotadas/a adotar.
MDF 12ª ed.

Demonstrativos do RGF

• Relatório de Gestão Fiscal


• Demonstrativo da Despesa com Pessoal
• Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida – DLC
• Demonstrativo das Garantias e Contragarantias de Valores
• Demonstrativo das Operações de Crédito
• Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa e dos RP
• Demonstrativo Simplificado do RGF
• Relatório de Gestão Fiscal Consolidado
Até que a situação seja regularizada, Poder
Descumprimento dos prazos ou órgão impedido de receber
PARA PUBLICAÇÃO transferências voluntárias e contratar
do RREO e do RGF: operações de crédito, exceto as
destinadas ao pagamento da dívida
mobiliária.
7) FCC - 2022 – TRT 4 – Analista Judiciário (área administrativa), Especialidade:
Contabilidade

Conforme definido na Lei Complementar no 101/2000, são instrumentos de transparência da gestão


fiscal:

A) pareceres do Tribunal de Contas, demonstrações financeiras e relatório do auditor independente.


B) orçamentos, leis de diretrizes orçamentárias e prestação de contas e o respectivo parecer prévio.
C) relatório resumido da execução orçamentária, papéis de trabalho e relatório final de auditoria.
D) relatório de gestão fiscal e relatórios de testes substantivos e de observância.
E) relatórios do controle interno e de fraudes e erros contábeis.
Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla
divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público:

- os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias;


- as prestações de contas e o respectivo parecer prévio;
- o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal;
- e as versões simplificadas desses documentos.
8) FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Técnico de Controle Interno

De acordo com as disposições da Lei Complementar no 101/2000, na Lei de Diretrizes Orçamentárias para
o exercício financeiro de 2020 de um ente público estadual,

A) devem constar as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração pública direta e indireta para o
período de 2020 a 2023.
B) devem constar as metas do montante da dívida pública, em valores correntes e constantes, para os
exercícios financeiros de 2019, 2020 e 2021.
C) deve constar o Anexo que discrimina as despesas orçamentárias referentes ao exercício financeiro de
2020 pelas funções segundo as categorias econômicas.
D) deve constar o Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos
capazes de afetar as contas públicas.
E) deve constar o orçamento de investimento das empresas em que o ente estadual, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto.
LEVAR PARA A
PROVA...
Art. 59. O Poder Atingimento das metas estabelecidas na
Legislativo, diretamente
ou com o auxílio dos LDO;
Tribunais de Contas, e o
sistema de controle
interno de cada Poder e Medidas adotadas para o retorno da despesa Destinação de recursos
do Ministério Público total com pessoal ao respectivo limite, nos obtidos com a
fiscalizarão o termos dos arts. 22 e 23; alienação de ativos;
cumprimento desta Lei
Complementar, (...) com
ênfase no que se refere a:
Providências tomadas para
Limites e condições para realização Cumprimento do limite de
recondução dos montantes das
de OPERAÇÕES DE CRÉDITO E GASTOS TOTAIS DOS
DÍVIDAS CONSOLIDADA E
INSCRIÇÃO EM RESTOS A LEGISLATIVOS MUNICIPAIS,
MOBILIÁRIA aos respectivos
PAGAR; quando houver.
limites;
Possibilidade de a realização da
Montante da despesa total com
receita não comportar
pessoal ULTRAPASSOU 90%
cumprimento de metas de RP ou
DO LIMITE.
RN.

§ 1º Os Tribunais de Contas Montantes das dívidas consolidada


e mobiliária, das operações de
ALERTARÃO os Poderes ou Gastos com inativos e pensionistas
crédito e da concessão de garantia
se encontram acima do limite
órgãos referidos no art. 20 se ENCONTRAM ACIMA DE
definido em lei.
90% DOS RESPECTIVOS
quando constatarem: LIMITES;

Fatos que comprometam os custos


Verificar os cálculos dos limites da
ou os resultados dos programas ou
despesa total com pessoal de cada
indícios de irregularidades na
Poder e órgão.
gestão orçamentária.
DESPESA COM
PESSOAL 3) ULTRAPASSADO:

1) ALERTA: Se a despesa total com pessoal


ultrapassar os limites definidos
Os Tribunais de Contas 2) PRUDENCIAL: no mesmo artigo, sem prejuízo
das medidas previstas no art. 22,
alertarão os Poderes ou o percentual excedente terá de
órgãos quando Se a despesa total com
ser eliminado nos dois
constatarem: (...) II - que pessoal exceder a 95% quadrimestres seguintes, sendo
o montante da despesa (noventa e cinco por pelo menos um terço no
total com pessoal cento) do limite, são primeiro, adotando-se, entre
ultrapassou 90% vedados ao Poder ou outras, as providências previstas
órgão: (...)”. nos §§ 3º e 4º do art. 169 da
(noventa por cento) do
Constituição”.
limite”.
EXCEDEU 95%, APLICAM-SE AS
VEDAÇÕES:
I - concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer título, salvo os
derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual, ressalvada a revisão anual dos
servidores;

II - criação de cargo, emprego ou função;

III - alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa;

IV - provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada a


reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e
segurança;

V - contratação de hora extra, salvo no caso do disposto no inciso II do § 6 o do art. 57 da


Constituição e as situações previstas na lei de diretrizes orçamentárias.
Despesa total com Eliminado nos Pelo menos 1/3
pessoal dois eliminado no 1º
ultrapassar 100% quadrimestres quadrimestre
seguintes

Se não conseguiu eliminar, fica vedado:


- Receber transferências voluntárias; COMO ELIMINAR?
- Obter garantia/contragarantia; 1) Reduzir pelo menos 20% CC/FC
- Contratar op. crédito, salvo p/ pagamento 2) Exoneração do não estável
dívida mobiliária e reduzir despesa com 3) Exoneração do estável (ato normativo)
pessoal.
GABARIT
O
1) A 4) E 7) B
2) C 5) B 8) D
3) D 6) A
OBRIGADA!
Prof. Gabriela
Zavadinack
@gabiprofessora

Gabriela Zavadinack

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