Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FATO/ATO?
• E) REVOGAÇÃO: OPORTUNIDADE/CONVENIÊNCIA
• ATO LEGAL
• EFEITO EX NUNC
• EXERCÍCIO DA AUTOTUTELA APENAS (JUDICIÁRIO NÃO FAZ CONTROLE DE MÉRITO,
APENAS DE LEGALIDADE)
ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS
• 1)Atos normativos - São atos gerais e abstratos que geram obrigações a uma quantidade
indeterminada de pessoas, dentro dos limites da lei. O ato normativo enseja a produção de
normas gerais, sempre inferiores aos comandos legais, não podendo inovar no ordenamento
jurídico.
• A) Regulamento: executivos(fiel execução da lei) e autonômos (art. 84, VI, CF);
• B) Regimento: configura-se ato normativo para definição de normas internas;
• C)Deliberações: trata-se de ato normativo expedido pelos órgãos colegiados, como
• representação de vontade da maioria dos agentes que o representam.
• D) Resolução: ato normativo dos órgãos colegiados, usados pelos Poderes Legislativo
• e Judiciário, e pelas Agências Reguladoras, para disciplinar matéria de sua competência
• específica.
• 2) Atos ordinatórios: São atos de ordenação e organização interna que decorrem do poder
hierárquico.
• A) Portaria: trata-se de ato administrativo individual que estipula ordens e determinações
internas e estabelece normas que geram direitos ou obrigações internas a indivíduos
específicos.
• B) Memorando: configura-se ato de comunicação interna, ou seja, entre agentes de um
mesmo órgão público, para fins de melhor executar a atividade pública, com a troca
de informações e documentos relevantes e realização de solicitações, desde que feito entre
setores de uma mesma estrutura orgânica.
• C) Ofício: é ato emanado para garantir a comunicação entre autoridades públicas ou entre
estas e particulares, destinados à comunicação externa, também podendo ser utilizado com
a intenção de encaminhar informações ou efetivar solicitações. É possível, por exemplo, que
seja emitido um ofício a um banco, requerendo informações acerca de determinada conta.
3)ATOS NEGOCIAIS
• São aqueles atos por meio dos quais a administração concede direitos
pleiteados por particulares. Trata-se de direito outorgado pelo Estado,
em virtude de requerimento do cidadão regularmente formulado.
• 03 espécies de atos negociais são formalizadas por meio de alvará.
De fato, o alvará é a forma do ato de consentimento, variando de
acordo com o seu conteúdo, podendo ser considerado um alvará de
licença ou um alvará de autorização, ou ainda, de permissão.
• 1)Autorização: É ato discricionário e precário (o ato pode ser desfeito
sem qualquer direito à indenização ao particular beneficiado) por meio
de que a Administração Pública autoriza o uso de bem público por um
particular de forma anormal ou privativa, no interesse eminentemente
do beneficiário e também é ato discricionário e precário através do qual
o Poder Público concede ao particular o exercício de determinadas
atividades materiais que dependem de fiscalização (exercício do poder
de polícia), como por exemplo, a autorização de porte de arma ou para
funcionamento de uma escola privada.
• 2 espécies: autorização de uso de bem público e polícia;
• Autorização de uso de bem público: o emprego anormal ou privado do
bem público como, por exemplo, colocar mesa no passeio público
ou realizar uma festa de casamento na praia, restringindo, dessa forma,
o bem do uso normal pelos outros requer a manifestação do Poder
Público, para que consinta tal restrição. A isso se denomina uso especial
de bem público.
• Autorização de Polícia: A autorização de polícia é o ato necessário para
que o particular possa exercer atividades fiscalizadas pelo Estado, dada
a sua relevância social ou o perigo que pode ensejar à coletividade. Por
exemplo, depende de autorização pública a concessão do porte de
arma, assim como a abertura de escola privada, dentre outros.
• 2)Permissão: Também ostenta a qualidade de ato discricionário e
precário e é veiculada para conceder ao particular o uso de
determinado bem público, de forma anormal ou privativa. Isso porque
a permissão de serviço público tem natureza de contrato
administrativo.
• em determinadas situações, a permissão de uso é concedida por prazo
determinado, situação na qual estará mitigada a precariedade, sendo
impedido o poder público de revogar este ato sem que seja devida
indenização ao particular beneficiado. Com efeito, a definição de prazo
vincula a Administração que não pode contrariar seus próprios atos.
DIFERENÇAS ENTRE AUTORIZAÇÃO E
PERMISSÃO
• A autorização, para a doutrina mais tradicional, é ato adequado para uso de
bem público em situações mais transitórias, como no caso de uma festa
ocasional que requer o fechamento da rua ou até mesmo um luau que será
realizado em uma praia, ao passo em que a permissão tem um caráter mais
permanente ou duradouro que a espécie anteriormente referida, podendo
ser citada como exemplo a situação de uma banca de revistas a ser colocada
em uma determinada calçada, ou uma feira de artesanato a ser realizada
em praça pública.
• Para a doutrina mais moderna, a autorização de uso é concedida, no interesse
do particular, enquanto a permissão é sempre concedida no interesse
público. Saliente-se ainda que a permissão de uso, não obstante tenha
natureza de ato discricionário, deve ser precedida de licitação.
• 3) Licença: é ato de polícia; aquele por meio de que o Poder Público
permite a realização de determinada atividade sujeita à fiscalização
do Estado. Trata-se de ato vinculado e é concedida desde que
cumpridos os requisitos objetivamente definidos em lei. Com efeito,
por se tratar de ato vinculado, caso o particular preencha os
requisitos legais, adquire o direito subjetivo à concessão da licença.
Podem ser citados como exemplos a licença para construir e
reformar e a licença para o exercício de atividade profissional.
Atos enunciativos
• são os atos administrativos que estabelecem opiniões e conclusões do ente
estatal como, por exemplo, os pareceres, sendo, também, considerados
enunciativos aqueles que verificam e atestam situação de fato ocorrida que
afeta a atuação estatal.
• I-Atestado: quando o Poder Público tem de comprovar, mediante verificação
de determinada situação de fato, para, então, proferir um ato que ateste
aquela ocorrência fática. Com efeito, trata-se de ato que comprova a
existência de uma situação analisada pelo Estado por meio de seus órgãos
competentes, não sendo hipótese previamente documentada dentro da
repartição. Por exemplo, a perícia médica é indispensável para se averiguar a
situação de doença de um servidor e expedir um atestado por junta médica.
• II - Certidão: trata-se de ato, por meio do qual, a Administração Pública certifica um
determinado fato que já se encontra previamente registrado no órgão, ou seja, "atesta" fato
previamente escrito em documento público.
• III- Apostila ou averbação: configura ato administrativo pelo qual o ente estatal acrescenta
informações constantes em um registro público. Com efeito, apostilar é acrescentar algo ao
registro, incluir informações que faltavam e deixava incompleto o registro ou alterá-lo,
se houver descrição que não corresponda à realidade. Quando o particular tem a
necessidade de que conste alguma informação relevante, no registro público, pede a
averbação. Pode-se citar como exemplo a averbação de tempo de serviço, para fins de
aposentadoria, na esfera privada, junto ao órgão público com a posse em cargo público.
• IV- Parecer: ato administrativo por meio do qual se emite opinião de órgão consultivo do
Poder Público, sobre assunto de sua competência, sejam assuntos técnicos ou de
natureza jurídica, concluindo pela atuação de determinada forma pelo órgão consulente.
ATOS PUNITIVOS
• São os atos por meio dos quais o Poder Público determina a aplicação de
sanções, em face do cometimento de infrações administrativas pelos
servidores públicos ou por particulares.
• Podem decorrer do Poder Disciplinar, para aquelas sanções aplicadas às
pessoas sujeitas à disciplina da Administração Pública e também pode ser
manifestação do Poder de Polícia repressivo, quando decorrente da
Supremacia Geral.
• Os atos punitivos, por atuarem de forma a restringir a esfera jurídica dos
particulares, devem ser antecedidos de processo administrativo regular,
em que sejam observadas as garantias de contraditório e de ampla
defesa.