Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2019
É o quoeficiente numérico que nos traduz perante o investimento inicial o aumento verificado
no produto, é o quoeficiente que mede o aumento do rendimento imputável ao investimento
inicial. O acelarador é o quoeficiente que mede o aumento do investimento resultante de
despesas iniciais de consumo. O efeito de multiplicação, esta teoria é designada por um
aumento provocando um aumento múltiplo do rendimento. O aumento do investimento suscita
um aumento líquido da procura de bens e serviços. Esse aumento da procura de bens vai
exceder a produção desses mesmos bens, daí compreender-se que se multiplique o rendimento
criado pelo investimento.
(2)Crédito público
Estes empréstimos públicos são por 3 motivos: (1)Défice de tesouraria; (2)Défice Orçamental;
(3)Esterelização do poder de compra
2.Cobertura do Défice Orçamental: O excesso das despesas efetivas sobre as receitas efetivas
e, por isso, para equilibrar esse défice recorre ao crédito a médio e a longo prazo. (o estado
nunca tem receitas suficientes para fazer face as despesas
(3)Espécies de empréstimos
A emissão dos empréstimos está sujeita a uma taxa de juro, quando os empréstimos públicos
são representados em títulos, estes mesmo títulos tem que ser emitidos. Emitidos títulos de
crédito públicos é emitir tipos de crédito, esses mesmos tipos de crédito podem ser emitidos.
Essa mesma emissão pode ser ao par ou abaixo do par. Os juros porque os empréstimos são
emitidos, podem ser iguais ou inferiores ao juro corrente no mercado. A emissão é feita ao par
ou abaixo do par, conforme os preços dos títulos, conforme a taxa de juro do empréstimo é
igual ou inferior à taxa juro corrente no mercado.
Aula 7, 04.04.2019
Empréstimos Remíveis: são aqueles em que o Estado fica com a faculdade de efetuar o reembolso
quando quiser.
Reembolsáveis à vista: são empréstimos que o Estado se compromete a pagar quando o credor o
pertenda. O Estado fica obrigado a pagar quando o particular lhe exigir o capital, o que naturalmente é
de difícil compreensão porque o particular pode passados alguns dias exigir o capital, mas o Estado só
contraí estes empréstimos quando tem a certeza prática de que a grande maioria dos credores não lhe
exigirá o reembolso antes de decorrido bastante tempo.
Rendas Vitalícias: Como o próprio nome indica, são empréstimos em que o Estado se obriga a pagar
uma renda anual enquanto este for vivo e é através da renda que o reembolso se efetua, como por
exemplo alguém empresta o Estado 100 milhões de € com a obrigação de este lhe pagar para toda a vida
uma renda anual que compreenda além do juro a quota de amortização do capital. A renda será maior
ou menor consoante for menor ou maior a duração provável do credor consoante ele for mais ou menos
idoso, e como a duração da vida é sempre provavél e nunca certa, o Estado ganha ou perde conforme o
credor viva depois menos ou mais anos do que aqueles que a sua vida permita esperar.
Empréstimos amortizáveis por sorteio: o Estado reembolsa todos os anos um certo número constante
ou variável de títulos tirados à sorte de modo que o empréstimo se encontrem enteiramente amortizado
ao fim de certo prazo.
Essas vantagesn podem ser prémio de reembolso, prémios de amortização, garantias de pagamento,
garantias contra a desvalorização e, por último, isenção de impostos sobre o rendimento.
Prémio de reembolso: O Estado atribui frequentemente vantagens particulares aos seus credores pelo
que esta resulta das emissões abaixo do par. Os títulos são emitidos por valor inferior ao valor nominal e
os credores ficam com o direito a receber mais no futuro do que paga no presente. A diferença constitui
o chamado prémio de reembolso.
Prémios de amortização: Os empréstimos temporários podem ser amortizáveis por sorteio. O Estado
amortiza anualmente um certo número de títulos tirados à sorte. Aconte que, por vezes, o Estado paga
todos ou alguns dos títulos por mais do que o seu valor nominal. Esta diferença é o prémio de
amortização.
Garantias de pagamento: O Estado é o mais capaz de todos os devedores mais isso não significa que o
Estado pague sempre, por vezes, levantam-se dúvidas quanto ao pagamento do Estado quando isso
acontece, os credores exigem garantias de pagamento, como por exemplo, a consignação de receitas ao
serviço de juros e à amortização do empréstimo.
Garantias contra a desvalorização: A garantia pode ser dada mediante a ligação do empréstimo ao valor
de um bem ou de um conjunto de bens que acompanhe de perto as oscilações monetárias, isto é, que
suba ou desça aproximadamente na mesma medida em que a moeda se desvaloriza ou valoriza. O
Estado obriga-se assim a pagar os juros e reembolsos que resultar da aplicação. Têm-se feito a ligação
com os empréstimos públicos ao valor de determinada moeda estrangeira, garantia de pagamento (de
câmbio) como também à chamada claúsula de ouro ou ao valor de uma ou de várias mercadorias cuja
variação se exprime geralmente através dos respetivos números índices, liga-se o empréstimo ao índice
de cotações dos títulos de rendimentos variavéis, como por exemplo, as ações.
Isenção dos impostos sobre o rendimento: Os credores do Estado, em alguns países, beneficiam da
isenção de imposto sobre o rendimento dos títulos mas geralmente nunca se trata de uma verdadeira
isenção, isto é, de uma situação de privilégio face aos outros credores privados. Geralmente, a isenção
de impostos envolve a diminuição do juro que o Estado paga pelos seus empréstimos, vindo a igualar-se
o juro líquido que recebem todos os credores privados ou públicos.
Aula 8, 11.04.2019
(7)Dívida Pública
Quando o Estado recorre ao crédito, naturalmente que daí resulta dívida. Por conseguinte, os
empréstimos internos resulta de dívida interna e dos empréstimos externos resulta dívida externa.
Quando a dívida é interna, o Estado deve aos seus cidadãos mas quando a dívida é externa deve a
cidadãos de outros países.
Esta distinção da dívida pública entre dívida fundada e dívida flutuante, baseia-se na classificação dos
empréstimos entre temporários e perpétuos e dos temporários a médio ou a longo prazo e a curto
prazo.
A dívida fundada é que resulta dos empréstimos perpétuos e dos temporários a médio ou longo prazo.
A dívida flutuante é a que resulta dos empréstimos temporários a curto prazo. A dívida chama-se
fundada porque há muitos séculos quando se emitiam um emprestimo a longo prazo criava-se um fundo
para ocorrer aos encargos da amortização ou reembolso e como a dívida fundada pode provir ou de
empréstimos perpétuos ou de empréstimos temporários daí que também se distinguem a dívida
consolidada que resulta dos empréstimos perpétuos e a dívida amortizada que resulta dos empréstimos
temporários a médio ou longo prazo.
Sistemas de amortizalção da dívida pública pretende saber com que recursos, o Estado vai proceder à
amortização da dívida pública. Ao longos dos anos, foram propostas várias soluções tendo em vista a
dívida pública consolidada, sendo assim, o Estado pode utilizar os três sistemas de amortização da dívida
pública.
1-Sistema das Anuidades obrigatórias: Preceitua-se anualmente que o Estado inscreva todos os anos no
Orçamento, uma determinada verba para amortizar a dívida como por exemplo, a verba de 100 milhões
de euros e todos os anos o Estado aplica 100 milhões de euros à redução do capital que obteve de
empréstimo. Com este sistema consegue-se uma perfeita continuidade na amortização.
2- Sistema das caixas de amortização: o Estado cria uma caixa, dá-lhe autonomia financeira e atribuí-lhe
a dotação para proceder à compra de títulos da dívida pública. Os títulos comprados pela caixa podem
ficar ou não na mão dela a render ou podem ser por ela destruídos.
3- Sistema dos saldos orçamentais: o Estado reembolsa a dívida mediante os saldos que a execução do
orçamento lhe proporciona e mediante o excedente da receitas efetivas cobradas sobre as despesas
efetivas pagas, o que significa renunciar à regularidade da amortização, uma vez que não há excedente
todos os anos.
São estes os sistemas de amortização concebidos e praticados para amortização da dívida pública.
O ónus da dívida pública para várias gerações prinicipalmente a dívida externa, constitui um ónus para
as gerações futuras. A dívida interna pode constituir um ónus para a geraçãos presente ou para as
gerações futuras.
Os limites à dívida externa estão à vista e são os limites postos pela capcidade das sucessivas gerações
para suportarem o ónus dos juros e da amortização. Essa capacidade será tanto maior quanto os
recursos de que disponham as gerações posteriores, quanto maior for a capitação do rendimento
nacional.
O problema da amortização da dívida pública não fica por aqui, é que o reembolso dos títulos pode
influenciar o consumo e o investimento privado. A amortização da dívida interna é por si mesma
expansionista, enquanto o Estado não paga os títulos alguns vêem com dinheiro das mãos fazendo-se
despesas e aumentando nessa medida o consumo. Como se vê a amortização da dívida pública tem
efeitos positivos sobre o consumo e o investimento.
A amortização direta é o reembolso aos credores, pagando-lhes o valor nominal dos títulos. A
amortização por compra é a aquisição dos títulos na bolsa conforme a sua cotação.
(12)Conversão
A conversão pode ser através da redução do juro. A amortização extinge a dívida, há contudo uma outra
operação que não a extinge mas que, geralmete, a torna emnso onerosa, é a conversão. A qual consiste
na transformação de uma dívida em outra dívida emitida em condições diferentes. Essas condições
podem ser várias mas, geralmente, predomina com um juro menor.
A conversão voluntária é a aquela em que o Estado português propõe aos seus credores a troca de
títulos que possuem por outros títulos com juro menor. A conversão facultativa é aquela que o Estado dá
aos seus credores, a opção entre o reembolso dos títulos que possuem e a sua troca por títulos com
menor juro.