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Aula 6, 28.03.

2019

(1)O Multiplicador Keynesiano

É o quoeficiente numérico que nos traduz perante o investimento inicial o aumento verificado
no produto, é o quoeficiente que mede o aumento do rendimento imputável ao investimento
inicial. O acelarador é o quoeficiente que mede o aumento do investimento resultante de
despesas iniciais de consumo. O efeito de multiplicação, esta teoria é designada por um
aumento provocando um aumento múltiplo do rendimento. O aumento do investimento suscita
um aumento líquido da procura de bens e serviços. Esse aumento da procura de bens vai
exceder a produção desses mesmos bens, daí compreender-se que se multiplique o rendimento
criado pelo investimento.

(2)Crédito público

->Empréstimos públicos: Motivos pelos quais o Estado recorre ao crédito.

Estes empréstimos públicos são por 3 motivos: (1)Défice de tesouraria; (2)Défice Orçamental;
(3)Esterelização do poder de compra

1.Défice de Tesouraria: Este défice de tesouraria compreende-se poque a tesouraria apresenta


uma situação deficitária. Por vezes falta dinheiro e existem pagamentos para realizar e por vezes
o Estado está a receber mais tarde, como por exemplo tem que pagar uma conta dia 15 mas só
no final do mês, dia 30 ou 31, é que recebo o montante que me pode ajudar a fazer face ao
pagamento do dia 15. Por esse motivo não tenho dinheiro imediato, logo recorre-se ao crédito a
curto prazo. Neste défice de tesouraria sabemos que no Orçamento se previam receitas
suficientes para cobrir todas as despesas mas, ao longo do período financeiero (1ano), os
montantes das receitas não coincidem com os montantes dos pagamentos, haverá dias que os
cofres públicos terão receitas superiores, outros, pelo contrário, as receitas serão inferiores aos
pagamentos que nesses dias terão que realizar-se, daí que o tesouro possa encontrar-se em
determinada altura com fundos insuficientes para recorrer para fazer face aos pagamentos
quando essa situação acontece terá que recorrer-se ao crédito. Trata-se de um défice passageiro
transitório proveniente de se encontrarem na mesma altura as receitas e as despesas,

2.Cobertura do Défice Orçamental: O excesso das despesas efetivas sobre as receitas efetivas
e, por isso, para equilibrar esse défice recorre ao crédito a médio e a longo prazo. (o estado
nunca tem receitas suficientes para fazer face as despesas

3.Esterlização do poder de compras: Se houver muito consumo, os preços tendem a aumentar


levando à inflação. Para evitar esta situação, o Esatdo recorre ao crédito porque a
indisponibilidade de dinheiro faz com que não se gaste, por isso se o Estado recorrer ao crédito
retira dinheiro aos particulares e estes passam a gastar menos. O Estado não só recorre ao
crédito para financiar as despesas púnlicas, mas tambem a ele recorrer, por vezes, para impedir
as despesas privadas, como por exemplo: de um processo inflacionista em que a subida dos
preços é imputável à pressão da procura e o Estado a fim de reduzir essa mesma procura,
recorre aos empréstimos às poupanças porque de outro modo seriam gastos pelo menos uma
boa parte desses mesmos capitais.

(3)Espécies de empréstimos

Empréstimos internos e empréstimos externos: Os empréstimos contraídos pelo Estado, os


empréstimos públicos, são susceptíveis de várias distinções. Assim quanto ao lugar podemos
distingui-los, entre empréstimos internso e empréstimos externos. Os empréstimos internos são
aqueles empréstimos que são contraídos dentro do próprio país, os empréstimos externos são
os empréstimos contraídos no estrangeiro. Os empréstimos contraídos no estrangieor, também
podem ser voluntários e forçados. Os empréstimos voluntários são aqueles empréstimos que o
Estado solicita, pede, e quando os solicita quem quer empresta, quem não quer não empresta.
Pelo contrário, os empréstimos forçados é quando o Estado exige e quando o Estado exige, as
pessoas emprestam mesmo que não queiram. Estes empréstimos forçados só podem ser
internos, o Estado obriga os capitalistas a emprestar-lhes dinheiro porque pretende obter um
empréstimo a um juro mais baixo do que o do mercado.

A emissão dos empréstimos está sujeita a uma taxa de juro, quando os empréstimos públicos
são representados em títulos, estes mesmo títulos tem que ser emitidos. Emitidos títulos de
crédito públicos é emitir tipos de crédito, esses mesmos tipos de crédito podem ser emitidos.
Essa mesma emissão pode ser ao par ou abaixo do par. Os juros porque os empréstimos são
emitidos, podem ser iguais ou inferiores ao juro corrente no mercado. A emissão é feita ao par
ou abaixo do par, conforme os preços dos títulos, conforme a taxa de juro do empréstimo é
igual ou inferior à taxa juro corrente no mercado.

Os empréstimos poder ser perpétuos e temporários. Os empréstimos perpétuos podem ser


reníveis e irreníveis. Os empréstimos temporários podem ser reembolsáveis à vista, rendas
vitalícias, empréstimos amortizaveis por sorteio e empréstimos reembolsáveis em data fixa.

Aula 7, 04.04.2019

(4)Espécies de Emprestimos pepértuos

Empréstimos Remíveis: são aqueles em que o Estado fica com a faculdade de efetuar o reembolso
quando quiser.

Emprestimos perpétuos Irremiveis: o Estado não goza da faculdade de realizar o reembolso.


(5) Espécies de Empréstimos Temporários

Reembolsáveis à vista: são empréstimos que o Estado se compromete a pagar quando o credor o
pertenda. O Estado fica obrigado a pagar quando o particular lhe exigir o capital, o que naturalmente é
de difícil compreensão porque o particular pode passados alguns dias exigir o capital, mas o Estado só
contraí estes empréstimos quando tem a certeza prática de que a grande maioria dos credores não lhe
exigirá o reembolso antes de decorrido bastante tempo.

Rendas Vitalícias: Como o próprio nome indica, são empréstimos em que o Estado se obriga a pagar
uma renda anual enquanto este for vivo e é através da renda que o reembolso se efetua, como por
exemplo alguém empresta o Estado 100 milhões de € com a obrigação de este lhe pagar para toda a vida
uma renda anual que compreenda além do juro a quota de amortização do capital. A renda será maior
ou menor consoante for menor ou maior a duração provável do credor consoante ele for mais ou menos
idoso, e como a duração da vida é sempre provavél e nunca certa, o Estado ganha ou perde conforme o
credor viva depois menos ou mais anos do que aqueles que a sua vida permita esperar.

Empréstimos amortizáveis por sorteio: o Estado reembolsa todos os anos um certo número constante
ou variável de títulos tirados à sorte de modo que o empréstimo se encontrem enteiramente amortizado
ao fim de certo prazo.

Empréstimos reembolsáveis em data fixa: o Estado obriga-se a reembolsar todo o capital do


empréstimo em certa data. Aquele empréstimo de 1 milhão de € que foi contraído, por exemplo, a 4 de
Abril d 2018 terá de ser enteiramente reembolsado no dia 4 de Abril de 2028.

(6)Vantagens com a emissão dos empréstimos

Essas vantagesn podem ser prémio de reembolso, prémios de amortização, garantias de pagamento,
garantias contra a desvalorização e, por último, isenção de impostos sobre o rendimento.

Prémio de reembolso: O Estado atribui frequentemente vantagens particulares aos seus credores pelo
que esta resulta das emissões abaixo do par. Os títulos são emitidos por valor inferior ao valor nominal e
os credores ficam com o direito a receber mais no futuro do que paga no presente. A diferença constitui
o chamado prémio de reembolso.

Prémios de amortização: Os empréstimos temporários podem ser amortizáveis por sorteio. O Estado
amortiza anualmente um certo número de títulos tirados à sorte. Aconte que, por vezes, o Estado paga
todos ou alguns dos títulos por mais do que o seu valor nominal. Esta diferença é o prémio de
amortização.

Garantias de pagamento: O Estado é o mais capaz de todos os devedores mais isso não significa que o
Estado pague sempre, por vezes, levantam-se dúvidas quanto ao pagamento do Estado quando isso
acontece, os credores exigem garantias de pagamento, como por exemplo, a consignação de receitas ao
serviço de juros e à amortização do empréstimo.

Garantias contra a desvalorização: A garantia pode ser dada mediante a ligação do empréstimo ao valor
de um bem ou de um conjunto de bens que acompanhe de perto as oscilações monetárias, isto é, que
suba ou desça aproximadamente na mesma medida em que a moeda se desvaloriza ou valoriza. O
Estado obriga-se assim a pagar os juros e reembolsos que resultar da aplicação. Têm-se feito a ligação
com os empréstimos públicos ao valor de determinada moeda estrangeira, garantia de pagamento (de
câmbio) como também à chamada claúsula de ouro ou ao valor de uma ou de várias mercadorias cuja
variação se exprime geralmente através dos respetivos números índices, liga-se o empréstimo ao índice
de cotações dos títulos de rendimentos variavéis, como por exemplo, as ações.

Isenção dos impostos sobre o rendimento: Os credores do Estado, em alguns países, beneficiam da
isenção de imposto sobre o rendimento dos títulos mas geralmente nunca se trata de uma verdadeira
isenção, isto é, de uma situação de privilégio face aos outros credores privados. Geralmente, a isenção
de impostos envolve a diminuição do juro que o Estado paga pelos seus empréstimos, vindo a igualar-se
o juro líquido que recebem todos os credores privados ou públicos.

Aula 8, 11.04.2019

(7)Dívida Pública

Quando o Estado recorre ao crédito, naturalmente que daí resulta dívida. Por conseguinte, os
empréstimos internos resulta de dívida interna e dos empréstimos externos resulta dívida externa.
Quando a dívida é interna, o Estado deve aos seus cidadãos mas quando a dívida é externa deve a
cidadãos de outros países.

Dívida fundada e Dívida flutuante

Esta distinção da dívida pública entre dívida fundada e dívida flutuante, baseia-se na classificação dos
empréstimos entre temporários e perpétuos e dos temporários a médio ou a longo prazo e a curto
prazo.

A dívida fundada é que resulta dos empréstimos perpétuos e dos temporários a médio ou longo prazo.
A dívida flutuante é a que resulta dos empréstimos temporários a curto prazo. A dívida chama-se
fundada porque há muitos séculos quando se emitiam um emprestimo a longo prazo criava-se um fundo
para ocorrer aos encargos da amortização ou reembolso e como a dívida fundada pode provir ou de
empréstimos perpétuos ou de empréstimos temporários daí que também se distinguem a dívida
consolidada que resulta dos empréstimos perpétuos e a dívida amortizada que resulta dos empréstimos
temporários a médio ou longo prazo.

Operações sobre a dívida

Sistemas de amortizalção da dívida pública pretende saber com que recursos, o Estado vai proceder à
amortização da dívida pública. Ao longos dos anos, foram propostas várias soluções tendo em vista a
dívida pública consolidada, sendo assim, o Estado pode utilizar os três sistemas de amortização da dívida
pública.

1-Sistema das Anuidades obrigatórias: Preceitua-se anualmente que o Estado inscreva todos os anos no
Orçamento, uma determinada verba para amortizar a dívida como por exemplo, a verba de 100 milhões
de euros e todos os anos o Estado aplica 100 milhões de euros à redução do capital que obteve de
empréstimo. Com este sistema consegue-se uma perfeita continuidade na amortização.

2- Sistema das caixas de amortização: o Estado cria uma caixa, dá-lhe autonomia financeira e atribuí-lhe
a dotação para proceder à compra de títulos da dívida pública. Os títulos comprados pela caixa podem
ficar ou não na mão dela a render ou podem ser por ela destruídos.

3- Sistema dos saldos orçamentais: o Estado reembolsa a dívida mediante os saldos que a execução do
orçamento lhe proporciona e mediante o excedente da receitas efetivas cobradas sobre as despesas
efetivas pagas, o que significa renunciar à regularidade da amortização, uma vez que não há excedente
todos os anos.

São estes os sistemas de amortização concebidos e praticados para amortização da dívida pública.

(8)Peso da dívida pública

O ónus da dívida pública para várias gerações prinicipalmente a dívida externa, constitui um ónus para
as gerações futuras. A dívida interna pode constituir um ónus para a geraçãos presente ou para as
gerações futuras.

(9)Os limites da dívida pública

Os limites à dívida externa estão à vista e são os limites postos pela capcidade das sucessivas gerações
para suportarem o ónus dos juros e da amortização. Essa capacidade será tanto maior quanto os
recursos de que disponham as gerações posteriores, quanto maior for a capitação do rendimento
nacional.

(10)Efeitos económicos e política de amortização

O problema da amortização da dívida pública não fica por aqui, é que o reembolso dos títulos pode
influenciar o consumo e o investimento privado. A amortização da dívida interna é por si mesma
expansionista, enquanto o Estado não paga os títulos alguns vêem com dinheiro das mãos fazendo-se
despesas e aumentando nessa medida o consumo. Como se vê a amortização da dívida pública tem
efeitos positivos sobre o consumo e o investimento.

(11)Formas de amortização direta e por compra

A amortização direta é o reembolso aos credores, pagando-lhes o valor nominal dos títulos. A
amortização por compra é a aquisição dos títulos na bolsa conforme a sua cotação.

(12)Conversão

A conversão pode ser através da redução do juro. A amortização extinge a dívida, há contudo uma outra
operação que não a extinge mas que, geralmete, a torna emnso onerosa, é a conversão. A qual consiste
na transformação de uma dívida em outra dívida emitida em condições diferentes. Essas condições
podem ser várias mas, geralmente, predomina com um juro menor.

(13)Conversão voluntária e conversão facultativa

A conversão voluntária é a aquela em que o Estado português propõe aos seus credores a troca de
títulos que possuem por outros títulos com juro menor. A conversão facultativa é aquela que o Estado dá
aos seus credores, a opção entre o reembolso dos títulos que possuem e a sua troca por títulos com
menor juro.

A condição de êxito da conversão facultativa da conversão do empréstimos reemíveis pode ser


voluntária ou facultativa. A primeira é rara, a última não só é frequente como tem um êxito assegurado,
com efeito na conversão facultativa, o Estado diz aos seus credores ou aceitas esse reembolso desses
títulos do valor nominal de mil euros e com o rendimento de 50 euros ao ano, ou aceitas a substituição
por títulos do valor nominal de 1000 euros, mas com o rendimento de 40 euros. Como se torna
indiferente aos credores aceitar o reembolso ou a conversão, pois a conversão facultativa se faz com
êxito e só existe êxito quando os títulos do novo empréstimo vence em juro pelo menos igual ao
corrente no mercado.

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