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01. SEGUNDO O CONCEITO ANALÍTICIO DO CRIME, NO QUAL O

DIREITO PENAL BRASILEIRO ADOTOU A TEORIA TRIPARTITE, O CRIME
É COMPOSTO POR TRÊS ELEMENTOS, QUAIS SÃO?
R: FATO TÍPICO, ILÍCITO E CULPÁVEL.
02. QUAIS OS ELEMENTOS DO FATO TÍPICO?
R: CONDUTA, NEXO CAUSAL, RESULTADO E TIPICIDADE.
03. SOBRE A CONDUTA, QUAIS SÃO SUAS FORMAS?
R: DOLOSA (PRATICADA INTENCIONALMENTE) OU CULPOSA (SEM
INTENÇÃO DE PRODUZIR O RESULTADO), PRATICADA POR AÇÃO
(CONDUTA POSITIVA/AGIR) OU POR OMISSÃO (CONDUTA NEGATIVA,
DEIXAR DE FAZER).
04. QUAIS AS SITUAÇÕES QUE ENSEJAM A EXCLUSÃO DA CONDUTA?
R: CASO FORTUITO E FORÇA MAIOR; ESTADO DE INCONSCIÊNCIA
COMPLETA; MOVIMENTOS REFLEXOS; COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVEL.
05. COMO SE CARACTERIZA O DOLO DIRETO OU DE PRIMEIRO GRAU?
R: TRATA-SE DO DOLO DE ACORDO COM O SEU CONCEITO. QUANDO O
AGENTE, CONSCIENTE DA SUA FINALIDADE, PRATICA UMA CONDUTA
DESTINADA A UM DETERMINADO FIM.

1. EXERCÍCIOS
01) Ano: 2014 Banca: NUCEPE Órgão: PC-PI Prova: NUCEPE - 2014 -
PC-PI - Delegado de Polícia

Considerando os elementos que, segundo a doutrina majoritária,

compõem o conceito analítico de crime, é CORRETO afirmar que o erro
de proibição inevitável, o erro de tipo inevitável, os movimentos
reflexos, a coação moral irresistível e o estado de necessidade
configuram, respectivamente, causas de exclusão:
A) Tipicidade, culpabilidade, tipicidade, conduta e antijuridicidade.
B) Culpabilidade, tipicidade, conduta, culpabilidade e antijuridicidade.
C) Tipicidade, tipicidade, conduta, antijuridicidade e antijuridicidade.
D)Culpabilidade, antijuridicidade, conduta, culpabilidade e
antijuridicidade.

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E) Antijuridicidade, tipicidade, conduta, conduta e culpabilidade.

06. O DOLO DIRETO OU DE PRIMEIRO GRAU OCORRE QUANDO O

AGENTE, CONSCIENTE DA SUA FINALIDADE, PRATICA UMA CONDUTA
DESTINADA A UM DETERMINADO FIM.

07. O DOLO DE SEGUNDO GRAU OU DE CONSEQUÊNCIAS

NECESSÁRIAS É UMA ESPÉCIE DE DOLO DIRETO, PORÉM TEMOS
CONSEQUÊNCIAS COLATERAIS CERTAS, DECORRENTES DA CONDUTA
DO AGENTE. DE FATO, O AGENTE NÃO PERSEGUE IMEDIATAMENTE OS
EFEITOS COLATERAIS, MAS SABE QUE ISSO VAI OCORRER. O
RESULTADO É CERTO E NECESSÁRIO.

08. O DOLO INDIRETO OU INDETERMINADO SE DIVIDE EM DOLO

ALTERNATIVO: QUANDO O AGENTE PREVÊ UMA PLURALIDADE DE
RESULTADOS, DIRIGINDO SUA CONDUTA PARA REALIZAR QUALQUER
UM DELES, NO DOLO EVENTUAL: O AGENTE PRATICA SUA CONDUTA
ASSUMINDO O RISCO DE PRODUZIR O RESULTADO.

09. O CRIME CULPOSO SE CARACTERIZA QUANDO UMA CONDUTA

ONDE HÁ QUEBRA DO DEVER OBJETIVO DE CUIDADO SEJA POR
IMPRUDÊNCIA (CONSISTE EM UMA CONDUTA POSITIVA, QUE
DESÁGUA NO RESULTADO NÃO PRETENDIDO), NEGLIGÊNCIA
(ABSTENÇÃO, CONDUTA NEGATIVA, DEIXAR DE FAZER) OU IMPERÍCIA
(FALTA DE APTIDÃO TÉCNICA).

10. OS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA QUE SE CONFIGURE UM

CRIME CULPOSO SÃO CONDUTA HUMANA E VOLUNTÁRIA; VIOLAÇÃO
DO DEVER OBJETIVO DE CUIDADO; RESULTADO (NATURALÍSTICO)
INVOLUNTÁRIO; NEXO DE CAUSALIDADE; RESULTADO INVOLUNTÁRIO
PREVISÍVEL; PREVISÃO LEGAL PARA CRIME CULPOSO.

11. QUAL A DIFERENÇA DA CULPA CONSCIENTE DO DOLO EVENTUAL?

R: NA PRIMEIRA SITUAÇÃO, O AGENTE PREVÊ O RESULTADO, MAS
ACREDITA QUE, COM SUA HABILIDADE, ELE É CAPAZ DE EVITAR O
RESULTADO (FUDEU). JÁ NO DOLO EVENTUAL, O AGENTE PREVÊ O
RESULTADO E ASSUME O RISCO DE SUA OCORRÊNCIA, AGINDO COM

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DESCASO EM RELAÇÃO AO BEM JURÍDICO TUTELADO (FODA-SE).
12. QUANDO O CRIME É CONSIDERADO TENTADO?
R: QUANDO INICIADA A EXECUÇÃO, NÃO SE CONSUMA POR
CIRCUNSTÂNCIAS ALHEIAS À VONTADE DO AGENTE.
13. QUANDO O CRIME É CONSIDERADO CONSUMADO?

R: QUANDO NELE SE REÚNEM TODOS OS ELEMENTOS DE SUA

DEFINIÇÃO LEGAL.

14. QUAIS CRIMES NÃO ADMITEM TENTATIVA?

R: CRIMES DE ATENTADO; CRIMES CULPOSOS; CRIMES
PRETERDOLOSOS; CRIMES OMISSIVOS PRÓPRIOS; CRIMES
UNISSUBSISTENTES; CRIMES HABITUAIS; CONTRAVENÇÕES PENAIS.
15. A TENTATIVA PODE SE DESMEMBRA EM?
R: TENTATIVA PERFEITA: O AGENTE ESGOTA O PROCESSO
EXECUTÓRIO QUE TINHA POR OBJETIVO, MAS A CONSUMAÇÃO NÃO
OCORRE POR FATORES INVOLUNTÁRIOS; TENTATIVA IMPERFEITA;
TENTATIVA VERMELHA: A VÍTIMA SOFRE LESÕES, MAS O FATO NÃO SE
CONSUMA; TENTATIVA BRANCA: A VÍTIMA NÃO CHEGA A SER
FISICAMENTE ATINGIDA.
16. QUAL A CONSEQUÊNCIA JURÍDICA DO CRIME TENTADO?
R: SALVO DISPOSIÇÃO EM CONTRÁRIO, PUNE-SE A TENTATIVA COM A
PENA CORRESPONDENTE AO CRIME CONSUMADO, DIMINUÍDA DE UM
A DOIS TERÇOS.
17. COMO SE CARACTERIZA A TENTATIVA QUALIFICADA OU
ABANDONADA?
R: AS HIPÓTESES RELACIONADAS À CHAMADA TENTATIVA
QUALIFICADA ENCONTRAM RESPALDO NO ART. 15 DO CP, QUE SÃO
OS INSTITUTOS DA DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA E DO
ARREPENDIMENTO EFICAZ, TAMBÉM CLASSIFICADOS COMO "PONTE
DE OURO".

18. AS HIPÓTESES RELACIONADAS À CHAMADA TENTATIVA

QUALIFICADA ENCONTRAM RESPALDO NO ART. 15 DO CP, QUE SÃO
OS INSTITUTOS DA DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA E DO
ARREPENDIMENTO EFICAZ, TAMBÉM CLASSIFICADOS COMO "PONTE
DE OURO".

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19. A DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA CONSISTE NA PRÁTICA EM QUE O
AGENTE, DURANTE A EXECUÇÃO DO DELITO DESISTE DE PROSSEGUIR
NA EXECUÇÃO QUANDO LHE ERA POSSÍVEL, RESPONDE TÃO
SOMENTE PELOS ATOS JÁ PRATICADOS.
20. NO ARREPENDIMENTO EFICAZ OS ATOS EXECUTÓRIOS JÁ FORAM
PRATICADOS, MAS O AGENTE, AGINDO EM SENTIDO CONTRÁRIO,
EVITA O RESULTADO DO CRIME. NESSE CASO, O AGENTE RESPONDE
TÃO SOMENTE PELOS ATOS JÁ PRATICADOS.
21. O ARREPENDIMENTO POSTERIOR TAMBÉM CONHECIDO COMO
“PONTE DE PRATA”, NOS CRIMES SEM VIOLÊNCIA OU GRAVE
AMEAÇA, SE O AGENTE REPARA O DANO OU RESTITUI A COISA (POR
ATO VOLUNTÁRIO) ATÉ O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA, TEM SUA
PENA REDUZIDA DE 1/3 A 2/3.

2. EXERCÍCIOS

02) Ano: 2018 Banca: NUCEPE Órgão: PC-PI Prova: NUCEPE - 2018 -
PC-PI - Delegado de Polícia Civil

Caio tem um desafeto a quem sempre faz ameaças de morte. O último

encontro foi num bar. Caio observou que havia um revólver com seis
munições sobre uma mesa e aproveitou para concretizar o desejo de
matar seu oponente. Anunciou que iria matar seu desafeto PEDRO,
efetuando um disparo na sua perna. Neste momento, PEDRO suplica
por sua vida. Caio, sensível ao apelo da vítima, desiste de continuar
disparando, afirma que não iria mais matar o rival e deixa a arma em
cima da mesa. Em seguida, se retira do local. Com relação aos fatos
descritos indique a alternativa CORRETA.
A) Caio deve ser condenado por tentativa de homicídio.
B) Caio não deve responder por qualquer crime.
C) Há apenas o crime de ameaça a ser apurado.
D) Caio responde por tentativa de homicídio e ameaça.
E) Caio deve responder por lesão corporal.

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22. QUAIS OS REQUISITOS DO ESTADO DE NECESSIDADE?
R: PERIGO ATUAL: É O RISCO PRESENTE, REAL, GERADO POR FATO
HUMANO, COMPORTAMENTO DE ANIMAL (NÃO PROVOCADO PELO
DONO) OU FATO DA NATUREZA; A SITUAÇÃO DE PERIGO NÃO PODE
TER SIDO CAUSADA PELO AGENTE; SALVAR DIREITO PRÓPRIO OU
ALHEIO; INEXISTÊNCIA DE DEVER LEGAL DE ENFRENTAR O PERIGO;
IMPOSSIBILIDADE DA PRÁTICA DE OUTRO ATO DE SALVAGUARDA.
23. QUAIS OS REQUISITOS DA LEGÍTIMA DEFESA?
R: AGRESSÃO INJUSTA: TRATA-SE DE UMA AGRESSÃO IMOTIVADA
QUE ATACA OU COLOCA EM RISCO BEM JURÍDICO ALHEIO. UMA VEZ
IDENTIFICADA A AGRESSÃO INJUSTA, O TITULAR DO BEM QUE PODE
SER VIOLADO PODE REPELI-LA, VALENDO-SE DA UTILIZAÇÃO DOS
MEIOS NECESSÁRIOS; ATUAL OU IMINENTE; USO MODERADO DOS
MEIOS NECESSÁRIOS; PROTEÇÃO DE DIREITO PRÓPRIO OU DE
OUTREM.
24. DURANTE A AÇÃO EM QUE O AGENTE SE ENCONTRE RESPALDADO
POR UMA EXCLUDENTE DE ILICITUDE, AINDA ASSIM SERÁ PUNIDO
CASO HAJA COM EXCESSO?
R: HAVENDO EXCESSO DURANTE A PRÁTICA DE UMA EXCLUDENTE DE
ILICITUDE, A LEI PERMITE QUE HAJA PUNIÇÃO POR EXCESSO DOLOSO
OU CULPOSO (ART. 23, §ÚNICO, CP).

25. A ILICITUDE TAMBÉM DENOMINADA ANTIJURIDICIDADE, É O

SEGUNDO ELEMENTO DO CONCEITO ANALÍTICO DE CRIME. AO
ANALISAR UMA CONDUTA É PRECISO ANALISAR SE O AGENTE
PRATICOU ESTA CONDUTA AMPARADO POR ALGUMA SITUAÇÃO QUE
TORNOU A AÇÃO LEGÍTIMA OU NÃO.
26. SÃO EXCLUDENTES DE ILICITUDE O ESTADO DE NECESSIDADE, A
LEGÍTIMA DEFESA, ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL E O
EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO.

EXERCÍCIOS

03) Ano: 2019 Banca: NUCEPE Órgão: Prefeitura de Timon - MA Prova:

NUCEPE - 2019 - Prefeitura de Timon - MA - Guarda-Civil Municipal

Em relação às excludentes de ilicitude é CORRETO afirmar que:

A) Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar

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de perigo atual ou iminente, que não provocou por sua vontade, nem
podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas
circunstâncias, não era razoável exigir-se.
B) Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos
meios necessários, repele justa agressão, atual ou iminente, a direito seu
ou de outrem.
C. O agente, somente em caso de exercício regular do direito, responderá
pelo excesso doloso ou culposo.
D. Não pode alegar legítima defesa quem tinha o dever legal de enfrentar
o perigo.
E. O Código Penal não conceitua a excludente do estrito cumprimento de
dever legal.

27. QUAIS AS EXCLUDENTES DA CULPABILIDADE?

R: INIMPUTABILIDADE, AUSÊNCIA DE POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA
ILICITUDE E INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA.
28. COMO SERÁ VERIFICADA A AUSÊNCIA DE CONSCIÊNCIA DA
ILICITUDE?
R: DENOMINA-SE DE ERRO SOBRE O QUE É PROIBIDO (ERRO DE
PROIBIÇÃO, ART. 21, CP).
29. COMO SERÁ VERIFICADA A INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA
DIVERSA?
R: A COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL E OBEDIÊNCIA HIERÁRQUICA A
ORDEM NÃO MANIFESTAMENTE ILEGAL.
30. QUAIS HIPÓTESES DE INIMPUTABILIDADE?
R: O MENOR DE 18 ANOS E O AGENTE QUE É INTEIRAMENTE INCAPAZ,
SEJA POR DOENÇA MENTAL OU DESENVOLVIMENTO MENTAL
INCOMPLETO OU RETARDADO OU QUE TENHA SIDO SUBMETIDO A
UMA EMBRIAGUEZ COMPLETA ACIDENTAL.
31. QUAIS OS REQUISITOS PARA QUE OCORRA O CONCURSO DE
PESSOAS ?
R: PLURALIDADE DE AGENTES; RELEVÂNCIA CAUSAL DAS CONDUTAS;
LIAME SUBJETIVO ENTRE OS AGENTES (ATUAÇÃO CONSCIENTE OU
DOMÍNIO DO FATO); IDENTIDADE DA INFRAÇÃO.
32. PARA O CONCURSO DE PESSOAS, QUAL FOI A TEORIA ADOTADA
PELO DIREITO PENAL BRASILEIRO?

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R: A LEI PENAL BRASILEIRA ADOTOU A CHAMADA TEORIA MONISTA
(UNITÁRIA OU IGUALITÁRIA) PARA FINS DE ESTABELECER QUE OS
AGENTES QUE ATUEM EM CONCURSO RESPONDERÃO, EM REGRA,
POR CRIME ÚNICO.
33. O QUE É A AUTORIA IMEDIATA?
R: AQUELE QUE EXECUTA O NÚCLEO DO TIPO.
34. O QUE É A AUTORIA MEDIATA/INTELECTUAL?
R: TRATA-SE DA PESSOA QUE TRAÇA O PLANO PARA QUE OUTRO O
EXECUTE. EM RESUMO, VALE-SE DE UMA INTERPOSTA PESSOA PARA
A EXECUÇÃO DE SEU PLANO.
35. O QUE É A AUTORIA COLATERAL?
R: HIPÓTESE EM QUE DOIS OU MAIS AGENTES, UM IGNORANDO A
CONDUTA DO OUTRO, CONCENTRAM SUAS CONDUTAS PARA O
COMETIMENTO DA MESMA INFRAÇÃO. NÃO HÁ, NO CASO, VÍNCULO
SUBJETIVO ENTRE OS AGENTES.
36. NA COAUTORIA, QUANDO DOIS OU MAIS INDIVÍDUOS, AMBOS
DOMINANDO O FATO, PRATICAM O NÚCLEO DO TIPO. TRATA-SE DA
PRÓPRIA AUTORIA DESENVOLVIDA POR VÁRIOS INDIVÍDUOS.
37. A PARTICIPAÇÃO CONSISTE NAQUELA CONDUTA DO AGENTE QUE
PRATICA ATOS PARALELOS A FIM DE GARANTIR O SUCESSO DA
EMPREITADA QUE PODE OCORRER PELA VIA MORAL (INDUZIMENTO
OU INSTIGAÇÃO) OU PELA VIA MATERIAL (AUXÍLIO).
38. A CONSEQUÊNCIA JURÍDICA DA PARTICIPAÇÃO DOLOSAMENTE
DISTINTA, SE ALGUM DOS CONCORRENTES QUIS PARTICIPAR DE
CRIME MENOS GRAVE, SER-LHE-Á APLICADA A PENA DESTE; ESSA
PENA SERÁ AUMENTADA ATÉ METADE, NA HIPÓTESE DE TER SIDO
PREVISÍVEL O RESULTADO MAIS GRAVE.

EXERCÍCIOS
04) Ano: 2017 Banca: NUCEPE Órgão: SEJUS-PI Prova: NUCEPE - 2017 -
SEJUS-PI - Agente Penitenciário (Reaplicação)

Em relação ao direito penal, quanto ao concurso de pessoas é

CORRETO afirmar:
A. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este
cominadas, não havendo distinção em razão da maior ou menor
culpabilidade.

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B. Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída
de 1/5 (um quinto) a 1/2 (metade).
C. Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave,
ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até a 1/3 (um
terço), na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.
D. Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal,
mesmo que elementares do crime.
E. O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição
expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo
menos, a ser tentado.

39. COMO SE CARACTERIZA O REGIME FECHADO?

R: NO REGIME FECHADO, A EXECUÇÃO DA PENA EM
ESTABELECIMENTO DE SEGURANÇA MÁXIMA OU MÉDIA. O
CONDENADO À PENA SUPERIOR A 8 (OITO) ANOS DEVERÁ COMEÇAR
A CUMPRI-LA EM REGIME FECHADO.
40. COMO SE CARACTERIZA O REGIME SEMIABERTO?
R: NO REGIME SEMIABERTO, A EXECUÇÃO DA PENA EM COLÔNIA
AGRÍCOLA, INDUSTRIAL OU ESTABELECIMENTO SIMILAR. O
CONDENADO NÃO REINCIDENTE, CUJA PENA SEJA SUPERIOR A 4
(QUATRO) ANOS E NÃO EXCEDA A 8 (OITO), PODERÁ, DESDE O
PRINCÍPIO, CUMPRI-LA EM REGIME SEMIABERTO;
SÚMULA Nº 269: É ADMISSÍVEL A ADOÇÃO DO REGIME PRISIONAL
SEMIABERTO AOS REINCIDENTES CONDENADOS A PENA IGUAL OU
INFERIOR A QUATRO ANOS SE FAVORÁVEIS AS CIRCUNSTÂNCIAS
JUDICIAIS.
41. COMO SE CARACTERIZA O REGIME ABERTO?
R: NO REGIME ABERTO, A EXECUÇÃO DA PENA SERÁ EM CASA DE
ALBERGADO OU ESTABELECIMENTO ADEQUADO. O CONDENADO
NÃO REINCIDENTE, CUJA PENA SEJA IGUAL OU INFERIOR A 4
(QUATRO) ANOS, PODERÁ, DESDE O INÍCIO, CUMPRI-LA EM REGIME
ABERTO.
42. AS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS SÃO AUTÔNOMAS E
SUBSTITUEM AS PRIVATIVAS DE LIBERDADE, QUANDO?
R: APLICADA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE NÃO SUPERIOR A
QUATRO ANOS E O CRIME NÃO FOR COMETIDO COM VIOLÊNCIA OU
GRAVE AMEAÇA À PESSOA OU, QUALQUER QUE SEJA A PENA

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APLICADA, SE O CRIME FOR CULPOSO; O RÉU NÃO FOR REINCIDENTE
EM CRIME DOLOSO; A CULPABILIDADE, OS ANTECEDENTES, A
CONDUTA SOCIAL E A PERSONALIDADE DO CONDENADO, BEM COMO
OS MOTIVOS E AS CIRCUNSTÂNCIAS INDICAREM QUE ESSA
SUBSTITUIÇÃO SEJA SUFICIENTE.
43. SE O CONDENADO FOR REINCIDENTE?
R: O JUIZ PODERÁ APLICAR A SUBSTITUIÇÃO, DESDE QUE, EM FACE
DE CONDENAÇÃO ANTERIOR, A MEDIDA SEJA SOCIALMENTE
RECOMENDÁVEL E A REINCIDÊNCIA NÃO SE TENHA OPERADO EM
VIRTUDE DA PRÁTICA DO MESMO CRIME.
44. COMO FUNCIONA O SISTEMA TRIFÁSICO DE DOSIMETRIA DA
PENA?
R: A PENA-BASE SERÁ FIXADA ATENDENDO-SE AO CRITÉRIO DO ART.
59 DESTE CÓDIGO; EM SEGUIDA SERÃO CONSIDERADAS AS
CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES E AGRAVANTES; POR ÚLTIMO, AS
CAUSAS DE DIMINUIÇÃO E DE AUMENTO.
45. QUAIS SÃO AS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DA 1° FASE DA
DOSIMETRIA DA PENA?
R: CULPABILIDADE, ANTECEDENTES, CONDUTA SOCIAL,
PERSONALIDADE DO AGENTE, MOTIVOS, CIRCUNSTÂNCIAS E
CONSEQUÊNCIAS DO CRIME, BEM COMO O COMPORTAMENTO DA
VÍTIMA
46. O QUE SÃO CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES E ATENUANTES,
ANALISADAS NA 2ª FASE DA DOSIMETRIA DA PENA?
R: AGRAVANTES E ATENUANTES GENÉRICAS SÃO CIRCUNSTÂNCIAS
LEGAIS, DE NATUREZA OBJETIVA OU SUBJETIVA, NÃO INTEGRANTES
DA ESTRUTURA DO TIPO PENAL, MAS QUE A ELE SE LIGAM COM A
FINALIDADE DE AUMENTAR (AGRAVANTE) OU DIMINUIR A PENA
(ATENUANTE).
47. COMO SE CARACTERIZA A REINCIDÊNCIA?
R: VERIFICA-SE A REINCIDÊNCIA QUANDO O AGENTE COMETE NOVO
CRIME, DEPOIS DE TRANSITAR EM JULGADO A SENTENÇA QUE, NO
PAÍS OU NO ESTRANGEIRO, TENHA-O CONDENADO POR CRIME
ANTERIOR.
SÚMULA Nº 241 - STJ: A REINCIDÊNCIA PENAL NÃO PODE SER
CONSIDERADA COMO CIRCUNSTÂNCIA AGRAVANTE E,
SIMULTANEAMENTE, COMO CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL.

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48. O QUE É PERÍODO DEPURADOR DA REINCIDÊNCIA?
R: PARA EFEITO DE REINCIDÊNCIA: NÃO PREVALECE A CONDENAÇÃO
ANTERIOR, SE ENTRE A DATA DO CUMPRIMENTO OU EXTINÇÃO DA
PENA E A INFRAÇÃO POSTERIOR TIVER DECORRIDO PERÍODO DE
TEMPO SUPERIOR A 5 (CINCO) ANOS.
49. O JUIZ PODE CONDUZIR À REDUÇÃO DA PENA ABAIXO DO
MÍNIMO LEGAL NO MOMENTO DA DOSIMETRIA DA PENA?
R: NA PRIMEIRA OU SEGUNDA FASE NÃO, MAS NA TERCEIRA FASE É
POSSÍVEL. SÚMULA 231, DO STJ: “A INCIDÊNCIA DA CIRCUNSTÂNCIA
ATENUANTE NÃO PODE CONDUZIR À REDUÇÃO DA PENA ABAIXO DO
MÍNIMO LEGAL.”
50. A EMBRIAGUEZ INCOMPLETA ACIDENTAL É CAUSA ATENUANTE DE
PENA?
R: NÃO, SERÁ UMA CAUSA GENÉRICA DE DIMINUIÇÃO DE PENA, DE
ACORDO COM O ART. 28, §2º, CP - A PENA PODE SER REDUZIDA DE
UM A DOIS TERÇOS, SE O AGENTE, POR EMBRIAGUEZ, PROVENIENTE
DE CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR, NÃO POSSUÍA, AO TEMPO DA
AÇÃO OU DA OMISSÃO, A PLENA CAPACIDADE DE ENTENDER O
CARÁTER ILÍCITO DO FATO OU DE DETERMINAR-SE DE ACORDO COM
ESSE ENTENDIMENTO.
51. EM QUAIS CIRCUNSTÂNCIAS A PENA PODE TER SUA EXECUÇÃO
SUSPENSA?
R: A EXECUÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE, NÃO SUPERIOR
A 2 (DOIS) ANOS, PODERÁ SER SUSPENSA, POR 2 (DOIS) A 4 (QUATRO)
ANOS, DESDE QUE: O CONDENADO NÃO SEJA REINCIDENTE EM
CRIME DOLOSO; A CULPABILIDADE, OS ANTECEDENTES, A CONDUTA
SOCIAL E PERSONALIDADE DO AGENTE, BEM COMO OS MOTIVOS E AS
CIRCUNSTÂNCIAS AUTORIZEM A CONCESSÃO DO BENEFÍCIO; NÃO
SEJA INDICADA OU CABÍVEL A SUBSTITUIÇÃO PREVISTA NO ART. 44
DESTE CÓDIGO
52. QUAIS OS REQUISITOS OBJETIVOS PARA CONCESSÃO DO
LIVRAMENTO CONDICIONAL?
R: CONDENADO À PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE IGUAL OU
SUPERIOR A 2 (DOIS) ANOS, DESDE QUE: CUMPRIDA MAIS DE UM
TERÇO DA PENA SE O CONDENADO NÃO FOR REINCIDENTE EM CRIME
DOLOSO E TIVER BONS ANTECEDENTES; CUMPRIDA MAIS DA METADE
SE O CONDENADO FOR REINCIDENTE EM CRIME DOLOSO;
CUMPRIDOS MAIS DE DOIS TERÇOS DA PENA, NOS CASOS DE
CONDENAÇÃO POR CRIME HEDIONDO, PRÁTICA DE TORTURA,

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TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES E DROGAS AFINS, TRÁFICO DE
PESSOAS E TERRORISMO, SE O APENADO NÃO FOR REINCIDENTE
ESPECÍFICO EM CRIMES DESSA NATUREZA.
53. QUAIS OS REQUISITOS SUBJETIVOS PARA CONCESSÃO DO
LIVRAMENTO CONDICIONAL??
R: BOM COMPORTAMENTO DURANTE A EXECUÇÃO DA PENA; NÃO
COMETIMENTO DE FALTA GRAVE NOS ÚLTIMOS 12 (DOZE) MESES; BOM
DESEMPENHO NO TRABALHO QUE LHE FOI ATRIBUÍDO; E APTIDÃO
PARA PROVER A PRÓPRIA SUBSISTÊNCIA MEDIANTE TRABALHO
HONESTO; TENHA REPARADO, SALVO EFETIVA IMPOSSIBILIDADE DE
FAZÊ-LO, O DANO CAUSADO PELA INFRAÇÃO.

05) Ano: 2017 Banca: NUCEPE Órgão: SEJUS-PI Prova: NUCEPE - 2017 -
SEJUS-PI - Agente Penitenciário (Reaplicação)
Em relação às circunstâncias agravantes e atenuantes, marque a
alternativa CORRETA.
A) É circunstância que sempre aumenta a pena, quando não constitui ou
qualifica o crime a reincidência.
B) A pena será ainda aumentada em relação ao agente que promove ou
organiza a cooperação no crime ou dirige a atividade dos demais agentes.
C) Para efeito de reincidência não prevalece a condenação anterior, se
entre a data do cumprimento ou extinção da pena e a infração posterior
tiver decorrido período de tempo superior a 2 (dois) anos, computado o
período de prova da suspensão ou do livramento condicional, se não
ocorrer revogação.
D) São circunstâncias que sempre atenuam a pena ser o agente menor de
21 (vinte e um), na data do fato, ou maior de 60 (sessenta) anos, na data da
sentença.
E) São circunstâncias que sempre atenuam a pena ter o agente cometido
o crime por motivo de relevante valor social ou moral.

54. O HOMICÍDIO SIMPLES POR SER CONSIDERADO HEDIONDO?

R: APENAS QUANDO PRATICADO EM ATIVIDADE TÍPICA DE GRUPO DE
EXTERMÍNIO (AINDA QUE POR UM SÓ AGENTE).
55. EM QUAIS SITUAÇÕES O HOMICÍDIO SERÁ PRIVILEGIADO?
R: POR RELEVANTE VALOR SOCIAL, EX: INDIVÍDUO QUE ESPANCA

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ATÉ A MORTE PESSOA QUE VINHA COMETENDO VÁRIOS LATROCÍNIOS
NA COMUNIDADE; OU POR RELEVANTE VALOR MORAL, EX: PAI QUE
MATA O ESTUPRADOR DA FILHA; OU POR DOMÍNIO DE VIOLENTA
EMOÇÃO, APÓS INJUSTA PROVOCAÇÃO DA VÍTIMA: OCORRE A PERDA
DO AUTOCONTROLE.
56. QUAL A CONSEQUÊNCIA JURÍDICA DO HOMICÍDIO PRIVILEGIADO?
R: O JUIZ PODE REDUZIR A PENA DE UM SEXTO A UM TERÇO.
57. É POSSÍVEL O HOMICÍDIO QUALIFICADO-PRIVILEGIADO?
R: SIM, DESDE QUE A QUALIFICADORA TENHA NATUREZA OBJETIVA,
JÁ QUE TODAS AS CAUSAS DE PRIVILÉGIO SÃO DE NATUREZA
SUBJETIVA.
58. O HOMICÍDIO QUALIFICADO SEMPRE SERÁ HEDIONDO?
R: A REGRA É QUE O HOMICÍDIO QUALIFICADO SERÁ HEDIONDO,
SALVO QUANDO TAMBÉM FOR PRIVILEGIADO, QUE NESTE CASO O
PRIVILÉGIO AFASTARÁ A HEDIONDEZ DO CRIME.
59. QUANDO O HOMICÍDIO TERÁ SUA PENA AUMENTADA DE ⅓?
R: NO HOMICÍDIO CULPOSO, SE O CRIME RESULTA DE
INOBSERVÂNCIA DE REGRA TÉCNICA DE PROFISSÃO, ARTE OU
OFÍCIO, TAMBÉM CHAMADA DE CULPA PROFISSIONAL; QUANDO
OCORRER OMISSÃO DE SOCORRO; QUANDO NÃO PROCURA DIMINUIR
AS CONSEQUÊNCIAS DO SEU ATO; OU QUANDO O AGENTE FOGE
PARA EVITAR PRISÃO EM FLAGRANTE. SENDO DOLOSO QUANDO FOR
PRATICADO CONTRA PESSOA MENOR DE 14 (QUATORZE) OU MAIOR
DE 60 (SESSENTA) ANOS.
60. AS HIPÓTESES DA LESÃO CORPORAL GRAVE SÃO INCAPACIDADE
PARA AS OCUPAÇÕES HABITUAIS, POR MAIS DE TRINTA DIAS; PERIGO
DE VIDA; DEBILIDADE PERMANENTE DE MEMBRO, SENTIDO OU
FUNÇÃO; ACELERAÇÃO DE PARTO.
61. QUAIS AS HIPÓTESES DA LESÃO CORPORAL GRAVÍSSIMA
INCAPACIDADE PERMANENTE PARA O TRABALHO; ENFERMIDADE
INCURÁVEL; PERDA OU INUTILIZAÇÃO DO MEMBRO, SENTIDO OU
FUNÇÃO; DEFORMIDADE PERMANENTE; ABORTO.
62. COMO SE CARACTERIZA O CRIME DE CALÚNIA?
R: A CALÚNIA OCORRE QUANDO ALGUÉM IMPUTA FALSAMENTE A
OUTREM FATO DEFINIDO COMO CRIME. A CONDUTA AQUI PREVISTA
VIOLA A HONRA OBJETIVA DO SUJEITO, E ESTÁ RELACIONADA COM A
REPUTAÇÃO E A BOA FAMA DO CIDADÃO. PARA SUA CONSUMAÇÃO É

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IMPRESCINDÍVEL O CONHECIMENTO DE TERCEIROS.
63. O QUE SE ENTENDE SOBRE O CRIME DE DIFAMAÇÃO?
R: CONSISTE NO ATO DE IMPUTAR A ALGUÉM FATO NÃO CRIMINOSO,
MAS OFENSIVO À SUA REPUTAÇÃO. O CRIME AQUI PREVISTO LESA A
HONRA OBJETIVA DO AUTOR. PARA SUA CONSUMAÇÃO É
IMPRESCINDÍVEL O CONHECIMENTO DE TERCEIROS.
64. JÁ A INJÚRIA, OCORRE QUANDO?
R: DIFERENTEMENTE DAS MODALIDADES ANTERIORES, AQUI O
INDIVÍDUO TEM ATRIBUÍDO QUALIDADES NEGATIVAS OU DEFEITOS
CONTRA SI. O CRIME AQUI PREVISTO VIOLA A HONRA SUBJETIVA DO
CIDADÃO, QUE É AQUELA RELACIONADA À DIGNIDADE E AO DECORO
PESSOAL.

06) Ano: 2010 Banca: NUCEPE Órgão: SEJUS-PI Prova: NUCEPE - 2010 -
SEJUS-PI - Agente Penitenciário
Levando-se em consideração o seguinte fato: ALTAMIR VALENTE, com
dolo de homicídio, esfaqueou seu colega de farra por motivo fútil,
perfurando-lhe o intestino delgado, o qual recebeu atendimento
médico e cirúrgico no HUT. Apesar da excelência do tratamento, veio a
óbito em decorrência das lesões, um mês após o fato. Dessa forma, é
CORRETO afirmar que o autor responderá por:
A) tentativa de homicídio(art. 121, combinado com art. 14, II, do Código
Penal), haja vista o decurso de tempo entre a conduta e o resultado;
B) lesão corporal seguida de morte(at. 129, § 3º, do Código Penal);
C) homicídio simples(art. 121, caput, do Código Penal);
D) homicídio qualificado(art. 121, §2º, II, do Código Penal);
E) homicídio culposo(art. 121, §3º, do Código Penal).

65. QUAL O MOMENTO CONSUMATIVO DO CRIME DE FURTO?

R: TRIBUNAIS SUPERIORES ENCAMPARAM A TEORIA DA AMOTIO OU
APPREHENSIO, QUE ESTABELECE A CONSUMAÇÃO NO MOMENTO EM
QUE A INVERSÃO DA POSSE. SÚMULA Nº 582 CONSUMA-SE O CRIME
DE ROUBO COM A INVERSÃO DA POSSE DO BEM MEDIANTE
EMPREGO DE VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA, AINDA QUE POR BREVE
TEMPO E EM SEGUIDA À PERSEGUIÇÃO IMEDIATA AO AGENTE E

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RECUPERAÇÃO DA COISA ROUBADA, SENDO PRESCINDÍVEL A POSSE
MANSA E PACÍFICA OU DESVIGIADA.
66. QUAIS SÃO AS HIPÓTESES DE AUMENTO DE PENA DO FURTO E
SUAS QUALIFICADORAS?
R: VERIFICA-SE APENAS UMA CAUSA DE AUMENTO CAUSADA PELO
REPOUSO NOTURNO, JÁ AS QUALIFICADORAS SÃO: DESTRUIÇÃO OU
ROMPIMENTO DE OBSTÁCULO; ABUSO DE CONFIANÇA, FRAUDE,
ESCALADA OU DESTREZA; CHAVE FALSA; CONCURSO DE PESSOAS;
EMPREGO DE EXPLOSIVO; FURTO DE VEÍCULO: AQUI, SE O VEÍCULO
FOR TRANSPORTADO PARA OUTRO ESTADO OU PARA O EXTERIOR;
FURTO DE ANIMAL; SUBSTÂNCIA EXPLOSIVA.
67. COMO SE DÁ O ROUBO PRÓPRIO?
R: QUANDO O AGENTE, PARA SE APROPRIAR DO PATRIMÔNIO
ALHEIO, APLICA VIOLÊNCIA, GRAVE AMEAÇA, OU QUALQUER OUTRO
MEIO CAPAZ DE IMPOSSIBILITAR A VÍTIMA DE RESISTIR OU
DEFENDER-SE (ESTA ÚLTIMA HIPÓTESE TAMBÉM É CHAMADA DE
VIOLÊNCIA IMPRÓPRIA – EX.: EMPREGO DE DROGAS, SONÍFERO).
68. COMO SE DÁ O ROUBO IMPRÓPRIO?
R: CONFIGURA-SE QUANDO O AGENTE DA VIOLÊNCIA OU GRAVE
AMEAÇA NÃO AGE PARA SUBTRAIR A COISA, MAS PARA ASSEGURAR
A IMPUNIDADE DO CRIME OU A DETENÇÃO DA COISA QUE JÁ ESTÁ
NA SUA POSSE.
69. QUANDO O ROUBO SERÁ QUALIFICADO DUAS FIGURAS QUE
QUALIFICAM O CRIME DE ROUBO: A PRIMEIRA TRATA SOBRE LESÃO
CORPORAL DE NATUREZA GRAVE OU GRAVÍSSIMA (PENA DE
RECLUSÃO DE 7 A 18 ANOS); E A SEGUNDA HIPÓTESE TRATA DO
RESULTADO MORTE – O POPULAR LATROCÍNIO (PENA DE 20 A 30
ANOS). PARA A OCORRÊNCIA DAS QUALIFICADORAS, O RESULTADO
DEVE TER SIDO CAUSADO AO MENOS CULPOSAMENTE.

07) Ano: 2018 Banca: NUCEPE Órgão: PC-PI Prova: NUCEPE - 2018 -
PC-PI - Agente de Polícia Civil
Quanto aos Crimes contra o Patrimônio, é CORRETO afirmar:
A) Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave
ameaça ou violência à pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio,
reduzido à impossibilidade de resistência. Neste caso, a pena aumenta-se
de 1/3 (um terço) até metade: se o agente mantém a vítima em seu poder,
restringindo sua liberdade.

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B) Constitui crime contra o Patrimônio violar direito autoral, bem como
subtrair energia elétrica.
C) Não é admitido, em qualquer dos Crimes Contra o Patrimônio, o agente
responder por tentativa, quando por circunstâncias alheias à sua vontade,
não conseguiu subtrair a coisa.
D) A conduta criminosa sempre recairá sobre a coisa alheia móvel ou
imóvel.
E) Subtrair coisa móvel alheia para si, mediante grave ameaça,
apresentando uma arma de brinquedo à vítima, a qual acreditava ser uma
arma verdadeira, não se configura o crime de roubo.

70. O CRIME DE ESTUPRO SERÁ QUALIFICADO SE DA CONDUTA

RESULTA LESÃO CORPORAL DE NATUREZA GRAVE OU SE A VÍTIMA É
MENOR DE 18 (DEZOITO) OU MAIOR DE 14 (CATORZE) ANOS, PENA -
RECLUSÃO, DE 8 (OITO) A 12 (DOZE) ANOS; SE DA CONDUTA RESULTA
MORTE: PENA - RECLUSÃO, DE 12 (DOZE) A 30 (TRINTA) ANOS.
71. O ESTUPRO DE VULNERÁVEL POSSUI A CONDUTA DE TER
CONJUNÇÃO CARNAL OU PRATICAR OUTRO ATO LIBIDINOSO COM
MENOR DE 14 ANOS.
72. DOS CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA, COMO OCORRE O CRIME
DE INCITAÇÃO AO CRIME?
R: INCITAR, PUBLICAMENTE, A PRÁTICA DE CRIME.
73. COMO SE CARACTERIZA O CRIME DE ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA?
R: ASSOCIAREM-SE 3 (TRÊS) OU MAIS PESSOAS, PARA O FIM
ESPECÍFICO DE COMETER CRIMES.
74. UMA FALSIFICAÇÃO GROSSEIRA DE MOEDA FALSA PODE SER
CONFIGURADA COMO CRIMINOSA?
R: PARA QUE O CRIME SE CONSUME, A FALSIFICAÇÃO DEVE SER
CONVINCENTE, OU SEJA, APTA A CONFUNDIR OU LUDIBRIAR PESSOA
CAPAZ. EM SE TRATANDO DE FALSIFICAÇÃO GROSSEIRA, NÃO
TEREMOS CRIME, NA MEDIDA EM QUE SE TRATA DE CRIME
IMPOSSÍVEL.
75. O CRIME DE FALSIDADE IDEOLÓGICA PUNE-SE A CONDUTA
DAQUELE QUE OMITE EM DOCUMENTO PÚBLICO OU PARTICULAR,
DECLARAÇÃO QUE DELE DEVIA CONSTAR, OU NELE INSERIR OU
FAZER INSERIR DECLARAÇÃO FALSA OU DIVERSA DA QUE DEVIA SER
ESCRITA. EX: INDICAÇÃO DE CONDUTOR QUE NÃO CONDUZIA O

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VEÍCULO EM INFRAÇÕES DE TRÂNSITO; DECLARAÇÕES INVERÍDICAS
NO IMPOSTO DE RENDA;

08) Ano: 2016 Banca: NUCEPE Órgão: SEJUS-PI Prova: NUCEPE - 2016 -
SEJUS-PI - Agente Penitenciário - Prova Anulada
TÍCIO é enfermeiro de uma maternidade, durante a madrugada
verificando que uma paciente de 19 anos de idade estava dormindo sob
efeito de anestésicos praticou conjunção carnal com a mesma. Marque
a alternativa CORRETA.
A) Praticou o crime de estupro.
B) Praticou o crime de estupro e de violência sexual mediante fraude.
C) Praticou o crime de estupro de vulnerável que também é considerado
hediondo.
D) Praticou o crime de estupro que também é considerado hediondo.
E) Caso seja condenado por crime hediondo terá direito a progressão após
o cumprimento de 2/5 (dois quintos) se for reincidente.

76. QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE A CORRUPÇÃO PASSIVA E

CORRUPÇÃO ATIVA?
R: A DIFERENÇA ESTÁ ENTRE OS VERBOS SOLICITAR, RECEBER OU
ACEITAR, POR AGENTE PÚBLICO, DE UM LADO, E, OFERECER OU
PROMETER, PELO PARTICULAR, DE OUTRO. ALÉM DE HAVER A
POSSIBILIDADE DA EXISTÊNCIA DE UM CRIME SEM
NECESSARIAMENTE OCORRER O OUTRO.
77. COMO SE DEFINE A PREVARICAÇÃO ?
R: CONSISTE NO ATO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO RETARDAR OU
DEIXAR DE PRATICAR, INDEVIDAMENTE, ATO DE OFÍCIO, OU
PRATICÁ-LO CONTRA DISPOSIÇÃO EXPRESSA DA LEI, PARA
SATISFAZER INTERESSE OU SENTIMENTO PESSOAL. TRATA-SE DE
CRIME FUNCIONAL PRÓPRIO.
78. COMO SE CARACTERIZA A CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA?
R: TRATA-SE DE CRIME QUE OCORRE QUANDO O FUNCIONÁRIO
PÚBLICO, DEIXANDO-SE LEVAR PELA INDULGÊNCIA (PENA, DÓ,
COMPAIXÃO), NÃO DENUNCIA OU NÃO RESPONSABILIZA SEU
SUBORDINADO QUE PRATICOU FALTA ADMINISTRATIVA, NO
EXERCÍCIO DO CARGO.
79. CONSIDERA-SE FUNCIONÁRIO PÚBLICO, PARA OS EFEITOS

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PENAIS, QUEM, EMBORA TRANSITORIAMENTE OU SEM
REMUNERAÇÃO, EXERCE CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO PÚBLICA.
80. COMO OCORRE A ADVOCACIA ADMINISTRATIVA?
R: PATROCINAR, DIRETA OU INDIRETAMENTE, INTERESSE PRIVADO
PERANTE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, VALENDO-SE DA QUALIDADE
DE FUNCIONÁRIO.
81. PODEMOS CLASSIFICAR O PECULATO EM 7 ESPÉCIES. QUAIS SÃO
ELAS ?
R: PECULATO APROPRIAÇÃO, PECULATO DESVIO, PECULATO FURTO,
PECULATO CULPOSO, PECULATO MEDIANTE ERRO DE OUTREM OU
PECULATO ESTELIONATO, PECULATO ELETRÔNICO E PECULATO
HACKER.
82. COMO SE EXTINGUE A PUNIBILIDADE NO PECULATO CULPOSO?
R: NA REPARAÇÃO DO DANO, SE PRECEDE À SENTENÇA
IRRECORRÍVEL, EXTINGUE A PUNIBILIDADE; SE LHE É POSTERIOR,
REDUZ DE METADE A PENA IMPOSTA.
83. QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE A CONCUSSÃO E O EXCESSO DE
EXAÇÃO?
R: NA CONCUSSÃO, O AGENTE PÚBLICO EXIGE VANTAGEM INDEVIDA,
JÁ NO EXCESSO DE EXAÇÃO O AGENTE EXIGE TRIBUTO OU
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL INDEVIDO, OU QUANDO DEVIDO, EMPREGA
MEIO VEXATÓRIO OU GRAVOSO NA COBRANÇA.
84. QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE A CONCUSSÃO E A CORRUPÇÃO
PASSIVA?
R: A DIFERENÇA ESTÁ ENTRE OS VERBOS EXIGIR, DE UM LADO, E
SOLICITAR, RECEBER OU ACEITAR, DE OUTRO. ENFIM, NA
CONCUSSÃO, HÁ A IMPOSIÇÃO DA VANTAGEM INDEVIDA, A VÍTIMA
SOFRE UM CONSTRANGIMENTO POR CAUSA DA AUTORIDADE DO
AGENTE. NA CORRUPÇÃO, A INTENSIDADE DA SOLICITAÇÃO
EQUIPARA-SE A UMA NEGOCIAÇÃO.
85. QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE O DESCAMINHO E CONTRABANDO?
R: O PRIMEIRO CRIME CONSISTE NA FRAUDE NO PAGAMENTO DE
IMPOSTOS DEVIDOS PARA O MESMO FIM (ENTRADA OU SAÍDA DE
MERCADORIAS PERMITIDAS DO PAÍS), ENQUANTO QUE
CONTRABANDO SIGNIFICA A IMPORTAÇÃO OU EXPORTAÇÃO DE
MERCADORIA PROIBIDA NO BRASIL.

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86. NO CRIME DE RESISTÊNCIA, É A CONDUTA DE OPOR-SE À
EXECUÇÃO DE ATO LEGAL, MEDIANTE VIOLÊNCIA OU AMEAÇA A
FUNCIONÁRIO COMPETENTE PARA EXECUTÁ-LO OU A QUEM LHE
ESTEJA PRESTANDO AUXÍLIO.
87. NO CRIME DE DESACATO, É A CONDUTA DE DESACATAR
FUNCIONÁRIO PÚBLICO NO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO OU EM RAZÃO
DELA.
88. A PREVARICAÇÃO CONSISTE NO ATO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO
RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR, INDEVIDAMENTE, ATO DE
OFÍCIO, OU PRATICÁ-LO CONTRA DISPOSIÇÃO EXPRESSA DA LEI,
PARA SATISFAZER INTERESSE OU SENTIMENTO PESSOAL. TRATA-SE
DE CRIME FUNCIONAL PRÓPRIO.
89. NA CONCUSSÃO, O AGENTE PÚBLICO EXIGE VANTAGEM INDEVIDA.
JÁ NO EXCESSO DE EXAÇÃO, O AGENTE EXIGE TRIBUTO OU
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL INDEVIDO, OU QUANDO DEVIDO, EMPREGA
MEIO VEXATÓRIO OU GRAVOSO NA COBRANÇA.
90. NO CRIME DE DESOBEDIÊNCIA, É A CONDUTA DE DESOBEDECER A
ORDEM LEGAL DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO.

91. AS DIFERENÇAS ENTRE A CONCUSSÃO E A CORRUPÇÃO PASSIVA,

A DIFERENÇA ESTÁ ENTRE OS VERBOS EXIGIR, DE UM LADO, E
SOLICITAR, RECEBER OU ACEITAR, DE OUTRO. ENFIM, NA
CONCUSSÃO HÁ A IMPOSIÇÃO DA VANTAGEM INDEVIDA, A VÍTIMA
SOFRE UM CONSTRANGIMENTO POR CAUSA DA AUTORIDADE DO
AGENTE. NA CORRUPÇÃO, A INTENSIDADE DA SOLICITAÇÃO
EQUIPARA-SE A UMA NEGOCIAÇÃO.
92. AS DIFERENÇAS ENTRE A CORRUPÇÃO PASSIVA E CORRUPÇÃO
ATIVA: A DIFERENÇA ESTÁ ENTRE OS VERBOS SOLICITAR, RECEBER
OU ACEITAR, POR AGENTE PÚBLICO, DE UM LADO, E, OFERECER OU
PROMETER, PELO PARTICULAR, DE OUTRO.
91. AS DIFERENÇAS ENTRE A CONCUSSÃO E A CORRUPÇÃO PASSIVA,
A DIFERENÇA ESTÁ ENTRE OS VERBOS EXIGIR, DE UM LADO, E
SOLICITAR, RECEBER OU ACEITAR, DE OUTRO. ENFIM, NA
CONCUSSÃO HÁ A IMPOSIÇÃO DA VANTAGEM INDEVIDA, A VÍTIMA
SOFRE UM CONSTRANGIMENTO POR CAUSA DA AUTORIDADE DO
AGENTE. NA CORRUPÇÃO, A INTENSIDADE DA SOLICITAÇÃO
EQUIPARA-SE A UMA NEGOCIAÇÃO.
92. AS DIFERENÇAS ENTRE A CORRUPÇÃO PASSIVA E CORRUPÇÃO
ATIVA, A DIFERENÇA ESTÁ ENTRE OS VERBOS SOLICITAR, RECEBER
OU ACEITAR, POR AGENTE PÚBLICO, DE UM LADO, E, OFERECER OU

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PROMETER, PELO PARTICULAR, DE OUTRO. ALÉM DE HAVER A
POSSIBILIDADE DA EXISTÊNCIA DE UM CRIME SEM
NECESSARIAMENTE OCORRER O OUTRO.
93. NO CRIME DE TRÁFICO DE INFLUÊNCIA, É A CONDUTA DE
SOLICITAR, EXIGIR, COBRAR OU OBTER, PARA SI OU PARA OUTREM,
VANTAGEM OU PROMESSA DE VANTAGEM, A PRETEXTO DE INFLUIR
EM ATO PRATICADO POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO NO EXERCÍCIO DA
FUNÇÃO.
94. NO CRIME DE EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO, É A CONDUTA DE
SOLICITAR OU RECEBER DINHEIRO OU QUALQUER OUTRA UTILIDADE,
A PRETEXTO DE INFLUIR EM JUIZ, JURADO, ÓRGÃO DO MINISTÉRIO
PÚBLICO, FUNCIONÁRIO DE JUSTIÇA, PERITO, TRADUTOR,
INTÉRPRETE OU TESTEMUNHA.
95. A CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA TRATA-SE DE CRIME QUE
OCORRE QUANDO O FUNCIONÁRIO PÚBLICO, DEIXANDO-SE LEVAR
PELA INDULGÊNCIA (PENA, DÓ, COMPAIXÃO), NÃO DENUNCIA OU
NÃO RESPONSABILIZA SEU SUBORDINADO QUE PRATICOU FALTA
ADMINISTRATIVA, NO EXERCÍCIO DO CARGO.
96. AS DIFERENÇAS ENTRE O DESCAMINHO E CONTRABANDO O
PRIMEIRO CRIME CONSISTE NA FRAUDE NO PAGAMENTO DE
IMPOSTOS DEVIDOS PARA O MESMO FIM (ENTRADA OU SAÍDA DE
MERCADORIAS PERMITIDAS DO PAÍS), ENQUANTO QUE
CONTRABANDO SIGNIFICA A IMPORTAÇÃO OU EXPORTAÇÃO DE
MERCADORIA PROIBIDA NO BRASIL.
97. A PENA SERÁ AUMENTADA DA TERÇA PARTE QUANDO OS
AUTORES DOS CRIMES PREVISTOS NESTE CAPÍTULO FOREM
OCUPANTES DE CARGOS EM COMISSÃO OU DE FUNÇÃO DE DIREÇÃO
OU ASSESSORAMENTO DE ÓRGÃO DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA,
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA, EMPRESA PÚBLICA OU FUNDAÇÃO
INSTITUÍDA PELO PODER PÚBLICO.
98. OS OCUPANTES DE CARGOS EM COMISSÃO OU DE FUNÇÃO DE
DIREÇÃO OU ASSESSORAMENTO DE AUTARQUIA NÃO TERÃO SUAS
PENAS AUMENTADAS.
99. NO FAVORECIMENTO PESSOAL, É A CONDUTA DE AUXILIAR A
SUBTRAIR-SE À AÇÃO DE AUTORIDADE PÚBLICA AUTOR DE CRIME A
QUE É COMINADA PENA DE RECLUSÃO.
100. NO FAVORECIMENTO REAL, É A CONDUTA DE PRESTAR A
CRIMINOSO, FORA DOS CASOS DE COAUTORIA OU DE RECEPTAÇÃO,
AUXÍLIO DESTINADO A TORNAR SEGURO O PROVEITO DO CRIME.

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09) Ano: 2014 Banca: NUCEPE Órgão: PC-PI Prova: NUCEPE - 2014 -
PC-PI - Delegado de Polícia
Quanto aos crimes praticados contra a Administração Pública é
CORRETO afirmar:
A) O funcionário que, nos crimes de peculato, reparar o dano até a
publicação da sentença condenatória, fará jus à extinção da punibilidade.
B) Constitui crime de corrupção ativa prometer vantagem indevida a
funcionário público, para determiná-lo a omitir ato de ofício.
C) Nos crimes de favorecimento pessoal e real, caso o sujeito ativo seja
ascendente ou descendente do criminoso, fica isento de pena.
D) O agente que pede dinheiro a pretexto de influir em ato a ser praticado
pelo representante do Ministério Público incorre em crime de tráfico de
influência.
E) Comete crime contra as finanças públicas gestor que ordenar, autorizar
ou executar ato que acarrete aumento de despesa total com pessoal nos
doze meses anteriores ao final do mandato ou da legislatura.

10) Ano: 2010 Banca: NUCEPE Órgão: SEJUS-PI Prova: NUCEPE - 2010 -
SEJUS-PI - Agente Penitenciário
ZENON CABRAL, agente penitenciário, recebeu de um preso uma
importância em dinheiro para que não revistasse os seus familiares
durante as visitas. No caso hipotético, é CORRETO afirmar que houve:
A) corrupção passiva (art. 317, §1º, do Código Penal);
B) peculato (art. 312, do Código Penal);
C) concussão (art. 316, do Código Penal);
D) prevaricação (art. 319, do Código Penal);
E) corrupção ativa (art.333, do Código Penal).

GABARITO

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

B E B E E D A C B A

21