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(ANTIJURIDICIDADE)
CRIME
I - em estado de necessidade;
II - em legítima defesa;
Ex.: “A” por ato doloso bate a lancha contra as pedras na intenção de
matar “B” que tb estava na lancha; ambos saem vivo da embarcação
e com um tábua de salvação; “A” não poderá matar “B” e alegar
estado de necessidade para não responder pelo crime, pois foi
quem provocou dolosamente o acidente.
INEVITABILIDADE DO DANO: somente se pode falar em estado de
necessidade na hipótese em que não se podia evitar o perigo de
outro modo. Assim, para se falar em estado de necessidade, é
imprescindível que o agente não tenha nenhuma alternativa. Logo, o
estado de necessidade tem caráter subsidiário.
NÃO SE PODE FALAR EM ESTADO DE NECESSIDADE:
Não haverá crime quando o agente sacrifica uma vida para salvar
outra, como por exemplo, o médico que faz um aborto para salvar a
vida da gestante.
Art. 24 (...)
§ 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever
legal de enfrentar o perigo.
Art. 24 (...)
§ 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito
ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.
Qual a solução???
AGRESSÃO
Conceito: é uma ameaça derivada de um comportamento humano a
um bem juridicamente protegido.
“B” concorda que “A” faça manobras bruscas no carro e acabe tendo
lesões leves.
MANIFESTAÇÃO DO CONSENTIMENTO
Código Penal
Exclusão de ilicitude
Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:
I - em estado de necessidade;
II - em legítima defesa;
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de
direito.
Excesso punível
Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo,
responderá pelo excesso doloso ou culposo.
ÂMBITO DE INCIDÊNCIA DO EXCESSO