Você está na página 1de 3

praticar.

ensino PraticarEnsino osegredoepraticar praticarensino

PAIVA SDPM-ONLINE

PENAL 05/07/2023

Teoria do Crime Contudo, se imaginarmos que o bombeiro estivesse no local para salvar o
ILICITUDE patrimônio de uma pessoa e se vê obrigado, para poder salvar sua vida, a
deixar o patrimônio sucumbir poderá alegar o estado de necessidade.
Noções introdutórias Outro ponto que merece destaque é saber se a expressão “DEVER LEGAL”
Levando em consideração a teoria geral do direito temos que ilícito é aquilo que somente exclui a excludente quando houver imposição legal ou também se
viola a lei, enquanto antijurídica é a conduta que viola o direito. aplica nos casos de contratos.
Assim, no âmbito penal as duas expressões são amplamente utilizadas como Ex: José foi contratado como segurança e foi acompanhar Pedro num passeio
sinônimos pela doutrina majoritária, significando uma relação de contrariedade de barco. Determinado momento o barco afunda e somente existe um salva-
entre a conduta praticada pelo agente e o ordenamento jurídico. vidas. O segurança com a intenção de se salvar mata Pedro. Segundo posição
Causas excludentes da ilicitude majoritária José poderá alegar estado de necessidade.
Também denominadas de causas de justificação, descriminantes ou Inevitabilidade do comportamento lesivo
justificantes, encontradas genericamente no artigo 23 do CP. A excludente somente se configura quando não era possível ao agente repelir o
Estado de Necessidade; perigo ao bem jurídico próprio ou de terceiro sem praticar a conduta lesiva.
Legítima Defesa; A doutrina costuma dizer que esta situação deve ser colocada de duas
Estrito cumprimento do dever legal; maneiras:
Exercício regular de direito. O agente tinha como evitar o dano, deixando de praticar a conduta;
Veremos que o legislador somente conceituou duas causas excludentes, Entre duas opções danosas, o agente podia ter escolhido a menos gravosa para
deixando a cargo da doutrina as demais formas. Todavia, devemos entender vítima.
que além dos elementos objetivos, descritos na norma, o agente tem de ter a
ciência que atua com uma causa de exclusão, elemento subjetivo, para ter a Razoabilidade do sacrifício do bem
ilicitude excluída. Essa razoabilidade vem disposta na expressão “cujo sacrifício, nas
Todavia, na parte especial também podemos encontrar outras descriminante circunstâncias, não era razoável exigir-se”.
como as previstas nos artigos 128 e 142 do CP. Ciente de que nosso código Penal adotou a teoria unitária que não faz distinção
A doutrina também aponta o consentimento do ofendido como causa de entre estado justificante e exculpante não poderá alegar estado de necessidade
justificação, mas de forma supralegal com os requisitos estudados mais à frente.quanto o bem sacrificado for de valor maior que o bem preservado.
Ex: Se para salvar a vida causou prejuízo no patrimônio de alguém poderemos
alegar estado de necessidade. Todavia, se para salvarmos o patrimônio
Estado de Necessidade ceifamos a vida de outra pessoa não podemos alegar estado de necessidade.
Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para Conhecimento da situação justificante
salvar de perigo atual, (IMINENTE) que não provocou por sua vontade, nem A doutrina aponta que deve estar presente o requisito subjetivo, ou seja, o
podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas agente deve saber que está agindo com a excludente.
circunstâncias, não era razoável exigir-se. Estado de necessidade agressivo e defensivo
3.1 Requisitos do Estado de Necessidade
Perigo Atual Defensivo: quando a conduta do agente atinge diretamente o produtor da
É aquele perigo atual e iminente, ou seja, a probabilidade de dano ao bem situação de perigo, com o objetivo de eliminá-lo.
jurídico tutelado pela norma penal. Ex: Um cão raivoso parte para cima do agente que dispara sua arma em direção
A doutrina aponta que a situação de perigo não necessita ser derivada de uma ao animal, cessando a situação de perigo.
conduta humana, pois pode ser provocada por animais ou ser decorrente de um Agressivo: A conduta do necessitado vem a atingir e sacrificar bens de
fato natural. inocentes, não provocador da situação de perigo.
Ameaça de direito Próprio ou alheio
Sendo direito próprio denominamos de estado de necessidade próprio e sendo Estado de necessidade Putativo – Art. 20, §1º CP.
direito de terceiro denomina-se estada de necessidade alheio.
Todavia, em relação ao estado de necessidade alheio a doutrina aponta que se Legítima Defesa
o direito for disponível, devemos ter a autorização do titular do bem jurídico. Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos
Ex: Uma rua está enchendo por causa da intensidade da chuva. João que tem meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu
seu carro no meio da rua, que irá ser inundado, percebe que existe uma vaga ou de outrem.
segura onde está estacionado o carro de Felipe. João, então, quebra os vidros 4.1 Requisitos da Legítima Defesa
do carro de Felipe a fim de soltar o freio de mão tirando o carro da vaga para Injusta Agressão
colocar e salvar o seu. Pedro vendo aquela situação impede João de completar A legítima defesa somente pode ser alegada se estivermos diante de uma
seu intento, salvando, então, o carro de Felipe. agressão humana e injusta, ou seja, um ato de violência humana.
Assim, temos de ver que Pedro não age em estado de necessidade porque o A doutrina aponta que se o ataque for de um animal temos de saber se o ataque
bem era disponível e ele não tinha autorização do proprietário. foi direto ou o animal está sendo usado por um terceiro. Se um terceiro provoca
o animal para que ataque determinada pessoa, podemos alegar legítima defesa.
Todavia, se a agressão for espontânea do animal poderemos estar diante de um
Situação de Perigo não causada pela vontade de sujeito estado de necessidade.
Um primeiro ponto a ser discutido é o fato de a expressão “se não provocou por Em relação ao ataque praticado por um menor a doutrina entende que permite
sua vontade” contida no artigo 24 tratar somente da conduta dolosa ou também alegar legítima defesa.
inclui a culposa. Observação: A injusta agressão possibilita ao agredido utilizar-se da legítima
Para a doutrina majoritária esta expressão traduz tão somente a conduta dolosa defesa, ao passo que a injusta provocação funciona somente como causa
do agente na provocação do perigo, seja dolo direito ou indireto. atenuante do crime praticado pelo provocado (art. 65, III, c). Isso significa que o
Ex: Pedro querendo cometer suicídio ateia fogo na casa, arrependendo-se logo injusto provocador pode alegar legítima defesa em face da injusta agressão
depois. Ao tentar sair da casa, percebe que Maria, sua empregada, também promovida pelo seu provocado. EX: beijos jocosos.
estava na casa sem que ele soubesse. A fim de sair primeiro do local ele Agressão atual ou iminente
empurra Maria causando-lhe queimaduras. Neste caso, como o perigo foi Somente permite a legítima defesa quando a agressão foi atual ou prestes a
causado dolosamente ele não poderá alegar estado de necessidade, devendo acontecer. Isso significa que a agressão passada ou mesmo uma futura
responder pelo resultado em face de Maria. agressão, ainda que certa, não permite usar essa excludente de ilicitude.
EX: Pedro está dentro do cinema fumando e ao perceber a aproximação do Em relação à agressão futura e certa parte da doutrina aponta que poderíamos
lanterninha joga o cigarro longe ainda acesso. Em virtude da sua conduta alegar a excludente de ilicitude, inexigibilidade de conduta diversa.
imprudente causa um incêndio no cinema. Durante a fuga causa lesões Proteção de direito próprio ou alheio
corporais em outros clientes. Aqui temos de saber que a situação de perigo foi Qualquer bem jurídico penalmente tutelado pode ser resguardado pela legítima
causada de forma culposa, eis que ao jogar o cigarro não tinha a intenção de defesa, mas devemos sempre exigir a moderação. Assim, não seria permitido
causar incêndio. Então, poderá alegar o estado de necessidade. ao cônjuge traído matar a esposa traidora sob alegação de estar defendendo a
Ausência do dever legal de enfrentar o perigo honra de sua família.
O dispositivo nos mostra que quem tem a obrigação legal de enfrentar o perigo Uso moderado dos meios necessários
não pode alegar estado de necessidade, pois é conhecedor dos riscos de sua Parte da doutrina sustenta que meio necessário seria aquele que o agente
profissão. dispõe no momento em que rechaça a agressão, ainda que desproporcional.
A doutrina costuma dizer que aqui devemos usar a razoabilidade. Greco não admite, pois tem que ser moderado, ou seja, suficiente para fazer
Ex1: Num incêndio um cidadão comum disputa com o bombeiro, que estava ali cessar a agressão injusta.
para salvar as vítimas, a única e última vaga no helicóptero de resgate. Caso o Conhecimento da situação justificante
bombeiro mate o homem e entre no helicóptero não poderá alegar estado de O agente deve agir com o animus defendendi.
necessidade.
b) exclusivamente em situação de calamidade pública, pratica o fato para
Espécies salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro
A doutrina costuma elencar algumas espécies de legítima defesa. modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era
Legítima Defesa Putativa ou Imaginária – Art. 20, §1º do CP. razoável exigir-se.
Própria ou de terceiro c) pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade,
A reação à injusta agressão atual ou iminente pode ser feita pela própria pessoa nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas
titular do bem jurídico agredido (própria) ou por terceiro (terceira). circunstâncias, não era razoável exigir-se
Legítima defesa Subjetiva d) exclusivamente em situação de calamidade pública, pratica o fato para
Ocorre quando o agente por erro plenamente justificado, prossegue em sua salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro
reação mesmo após cessada a agressão injusta que a autoriza. É a hipótese de modo evitar, direito próprio (excluído direito alheio), cujo sacrifício, nas
excesso exculpante, tratado como causa supralegal de exclusão da circunstâncias, não era razoável exigir-se
culpabilidade, por inexigibilidade de conduta diversa. e) pratica o fato para salvar de perigo iminente ou atual, que não provocou por
Legítima defesa Sucessiva sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, ainda
Ocorre quando o agente inicialmente acorbertado pela legítima defesa se que nas circunstâncias seja exigível sacrifício.
excede na utilização dos meios necessários disponíveis, autorizando o outro Questão 2 Ano:Banca: VUNESp Órgão: PC-SP Prova: Atendente de Necrotério
sujeito envolvido a repelir a agressão, que deixou de ser permitida pelo direito. De acordo com o art. 23 do CP, não comete crime, por exclusão da ilicitude,
Pelo que se percebe, nessa hipótese tem-se duas legítimas defesa, uma após a aquele que pratica fato típico em
outra. a) idade inferior a 18 (dezoito) anos.
Legítima defesa Recíproca ou simultânea b) circunstância de completa embriaguez, causada por força maior.
Não é possível legítima defesa real versus legítima defesa real. Todavia, é c) situação de extrema emoção.
possível Legitima defesa putativa versus legítima defesa real. d) situação de extrema paixão.
Excesso na legítima defesa e) estado de necessidade, para salvaguardar direito alheio.
O excesso pode ser Doloso: Questão 3 Banca: NUCEPE Órgão: PC-PI Prova: Delegado de Polícia
a) Quando o agente pratica a conduta excessiva dolosamente, respondendo Considerando os elementos que, segundo a doutrina majoritária, compõem o
pelo seu dolo na segunda conduta; conceito analítico de crime, é CORRETO afirmar que o erro de proibição
b) quando pratica a conduta excessiva agindo em erro de proibição indireto, ou inevitável, o erro de tipo inevitável, os movimentos reflexos, a coação moral
seja, erra sobre os limites de uma causa de justificação (art. 21 do CP, ou seja, irresistível e o estado de necessidade configuram, respectivamente, causas de
se for inevitável, escusável, ficará isento de pena e se for inescusável, evitável, exclusão:
terá a pena reduzida de um sexto a um terço). a) Tipicidade, culpabilidade, tipicidade, conduta e antijuridicidade.
Excesso Culposo: b) Culpabilidade, tipicidade, conduta, culpabilidade e antijuridicidade.
a) quando o agente avalia mal a situação, acreditando que ainda está ou será c) Tipicidade, tipicidade, conduta, antijuridicidade e antijuridicidade.
agredido, continuando, assim, sua “defesa”. Deve o agente responder nos d) Culpabilidade, antijuridicidade, conduta, culpabilidade e antijuridicidade.
moldes do art. 20, §1º, onde devemos saber se este erro foi inevitável, ficando e) Antijuridicidade, tipicidade, conduta, conduta e culpabilidade.
isento de pena, ou evitável, onde responderá a título de culpa (culpa Imprópria); Questão 4 Ano: 2013Banca: IBFc Órgão: PC-RJ Prova: Oficial de Cartório
b) o excesso se dá em virtude de uma má avaliação dos fatos e de sua Os chamados tipos penais permissivos autorizam a prática de determinadas
negligência, em relação à gravidade do perigo ou quanto ao modo de reação. condutas que, a princípio, seriam classificadas como antijurídicas. As
EX: reação é desmedida desde seu início. Da mesma forma, aplicaremos o art. excludentes de ilicitude penalmente positivadas são exemplos claros dessa
20, §1º do CP. espécie de permissão legal. Levando em conta o que ora se expõe, podemos
Ofendículos afirmar corretamente que:
São aparelhos predispostos para a defesa da propriedade, da vida, da
integridade e todos os bens juridicamente protegidos, visíveis e a que estão a) A violência sexual praticada por um dos cônjuges contra o outro constitui
equiparados aos meios mecânicos. Há uma discussão se seriam legítima defesa exercício regular de direito, já que o débito conjugal inclui-se dentre os deveres
preordenada ou exercício regular de direito. do casamento.
Estrito cumprimento do dever legal b) O trote acadêmico praticado com violência não constitui ilícito penal, pois
Trata-se de uma excludente de ilicitude que o legislador não trouxe uma configura exercício regular de direito.
definição, ficando a cargo de a doutrina definir o que seria. c) As lesões corporais geradas em decorrência da prática de esportes não
Esta excludente está vinculada a uma obrigação legal. Assim, se o agente age constituem crime, mesmo quando forem inobservadas as normas de regência
por determinação do próprio direito, não poderá sue conduta ser dotada de da atividade.
ilicitude, que pressupõe uma contrariedade entre a ação praticada e o d) O castigo físico ou moral infringido a aluno por professor, desde que
ordenamento jurídico. moderado e com a finalidade de educação, constitui estrito cumprimento do
A jurisprudência não aceita o tiro no preso, que está fugindo do policial, com a
dever legal.
alegação de cumprimento do dever de não deixá-lo fugir. e) O castigo moderado aplicado pelos pais aos filhos menores, com objetivo de
A correção dos pais sobre seus filhos, com critério de razoabilidade, com a correção, constitui regular exercício do poder familiar e ato penalmente lícito.
finalidade de corrigi-los, por força do disposto no artigo 1.634 do CC/02: há Questão 5 Banca: CESPE Órgão: PC-DF Prova: Escrivão de Polícia
quem admita ser cumprimento do dever legar (Assis Toledo), mas corrente Acerca do direito penal, julgue os itens subsecutivos.
majoritária entende ser exercício regular de um direito (Rogério Greco). Considere a seguinte situação hipotética.
Adotando-se o conceito jurídico analítico tripartido de crime, tem-se um Henrique é dono de um feroz cão de guarda, puro de origem e premiado em
esvaziamento das causas extintivas da ilicitude, sobretudo o estrito vários concursos, que vive trancado dentro de casa. Em determinado dia, esse
cumprimento, em face da teoria conglobante. cão escapou da coleira, pulou a cerca do jardim da casa de Henrique e atacou
Exercício Regular de Direito Lucas, um menino que brincava na calçada. Ato contínuo, José, tio de Lucas,
Esta excludente abrange as condutas fomentadas e as permitidas, pois a norma como única forma de salvar a criança, matou o cão.
penal não pode punir comportamentos que constituem um exercício regular do Nessa situação hipotética, José agiu em legítima defesa de terceiro.
direito. Questão 6 Banca: ACAFE Órgão: PC-SC Prova: Agente de Polícia
Também é necessário que o agente tenha o elemento subjetivo, ou seja, saiba De acordo com o Código Penal, assinale a alternativa correta.
que está agindo com a situação justificante. a) Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato criminoso para
EX: A doutrina costuma apontar as lesões praticadas nas práticas desportivas, salvar de perigo atual, que tenha provocado por sua vontade, direito próprio ou
desde que os atletas permaneçam nas regras previstas para aquela alheio.
modalidade. E o artigo 1283 CC/02, que preconiza o direito de cortar as raízes eb) É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento
ramos de árvores do vizinho que invadam seu terreno. mental incompleto ou embriaguez voluntária, era, ao tempo da ação ou da
Causas Supralegais da exclusão da ilicitude omissão, incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de
O consentimento do ofendido é apontado pela doutrina como uma causa acordo com esse entendimento.
supralegal de excludente da ilicitude, eis que não veio estipulada pelo legislador.
c) A pena cumprida no estrangeiro é computada à pena imposta no Brasil pelo
Todavia, temos de apontar algumas condições. mesmo crime, quan- do diversas.
7.1 Condições para o consentimento d) O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se
Direito Disponível: Em relação à integridade física há discussão, pois Fragosoinevitável, isenta de pena e, se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um
não admite, mas Rogério Greco admite desde que seja lesão leve. terço.
Capacidade para dispor – Somente o imputável, ou seja, o maior de 18 anos. e) Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência à
Consentimento anterior ou concomitante; ordem manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da
Expresso e sem dúvida coação ou da ordem.
Questão 7 Ano: 2018Banca: VUNES PÓrgão: PC-BAProva: Investigador
EXERCÍCIOS O Código Penal, no art. 23, elenca as causas gerais ou genéricas de exclusão
QUESTÃO 1 Banca: VUNES PÓrgão: PC-CE Prova: Delegado de Polícia Civil da ilicitude. Sobre tais excludentes, assinale a alternativa correta.
de 1a Classe a)Morador não aceita que funcionário público, cumprindo ordem de juiz
Considera-se em estado de necessidade quem competente, adentre em sua residência para realizar busca e apreensão. Se o
a) pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua funcionário autorizar o arrombamento da porta e a entrada forçada, responderá
vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, ainda que pelo crime de violação de domicílio.
nas circunstâncias seja exigível sacrifício. b)O estrito cumprimento do dever legal é perfeitamente compatível com os
crimes dolosos e culposos.
2
c)Para a configuração do estado de necessidade, o bem jurídico deve ser
exposto a perigo atual ou iminente, não provocado voluntariamente pelo agente.
d)O reconhecimento da legítima defesa pressupõe que seja demonstrado que
o agente agiu contra agressão injusta atual ou iminente nos limites necessários
para fazer cessar tal agressão.
e)Deve responder pelo crime de constrangimento ilegal aquele que não sendo
autoridade policial prender agente em flagrante delito.
Questão 8 Ano: 2018Banca: CESPE Órgão: PC-MA Prova: Escrivão de Polícia
Determinado policial, ao cumprir um mandado de prisão, teve de usar a força
física para conter o acusado. Após a concretização do ato, o policial continuou a
ser fisicamente agressivo, mesmo não havendo a necessidade.
Nessa situação hipotética, o policial
a) excedeu o estrito cumprimento do dever legal.
b) abusou do exercício regular de direito.
c) prevaleceu-se de condição excludente de ilicitude.
d) agiu sob o estado de necessidade.
e) manifestou conduta típica de legítima defesa.
Questão 9 Ano: 2018Banca: CESPE Órgão: PC-MAProva: Investigador
Durante o cumprimento de um mandado de prisão a determinado indivíduo, este
atirou em um investigador policial, o qual, revidando, atingiu fatalmente o
agressor.
Nessa situação hipotética, a conduta do investigador configura
a) legítima defesa própria.
b) exercício regular de direito.
c) estrito cumprimento do dever legal.
d) homicídio doloso.
e) homicídio culposo.
Questão 10 Banca: CESPE Órgão: PC-BA Prova: Escrivão de Polícia
Acerca do concurso de crimes, do concurso de pessoas e das causas de
exclusão da ilicitude, julgue o item que se segue.
O agente policial, ao submeter o preso aos procedimentos estabelecidos na lei,
como, por exemplo, à identificação datiloscópica, quando autorizada, e ao
reconhecimento de pessoas e de coisas, no curso do inquérito policial, encontra-
se amparado pelo exercício regular de direito, respondendo criminalmente nos
casos de excesso doloso ou culposo.
Questão 11 Banca: CESPE Órgão: TJ-AC Prova: Técnico Judiciário -
A execução de pena de morte feita pelo carrasco, em um sistema jurídico que
admita essa modalidade de pena, é exemplo clássico de estrito cumprimento de
dever legal.
Questão 12 Ano: 2018Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: Analista Judiciário -
A respeito da culpabilidade, da ilicitude e de suas excludentes, julgue o item que
se segue.
Situação hipotética: Um policial, ao cumprir um mandado de condução coercitiva
expedido pela autoridade judiciária competente, submeteu, embora
temporariamente, um cidadão a situação de privação de liberdade. Assertiva:
Nessa circunstância, a conduta do policial está abarcada por uma excludente de
ilicitude representada pelo exercício regular de direito.
Questão 13 Ano: 2018Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: Técnico Judiciário
Considerando que crime é fato típico, ilícito e culpável, julgue o item a seguir.
São causas excludentes de culpabilidade o estado de necessidade, a legítima
defesa e o estrito cumprimento do dever legal.
Questão 14 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova:
Haverá isenção de pena se o agente praticar o fato em estrito cumprimento de
dever legal.

NENHUM OBSTÁCULO É GRANDE DEMAIS QUANDO CONFIAMOS EM


DEUS!

BONS ESTUDOS !

Você também pode gostar