Você está na página 1de 4

DIREITO – 03.

05 – MANHÃ
(Marcelo Almeida)

1 - O que é concurso material?

R: É configurado quando o agente pratica duas ou mais condutas e gera dois ou mais
resultados, sendo neste caso aplicadas as penas para cada crime de forma cumulativa.

2 - Que atitude deve ser tomada quando o preso se recusa a assinar a nota de culpa?

R: Neste caso, deve constar no Inquérito Policial que ele se recusou a assinar e duas
testemunhas instrumentárias devem assinar o documento afirmando que a nota de culpa foi
efetivamente entregue.

3 - Quais são os requisitos do ato administrativo?

R: São eles: finalidade, forma, competência, objeto e motivo (FF.COM).

4 - Quem são os peritos não oficiais?

R: São aqueles que não fazem parte do corpo oficial de peritos mas que acabam exercendo a
função por uma necessidade de serviço. Devem ser pessoas idôneas com diploma de curso
superior cuja nomeação é feita pela autoridade policial ou judiciária.

5 - O que é delito putativo por obra do agente provocador?

R: Trata-se do flagrante preparado ou provocado, quando a pessoa é induzida de forma


ardilosa a praticar um fato típico, inexistindo crime nesses casos.

6 - Em processo penal, o que significa cognição mediata?

R: Ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento de um crime por meio de algum
ato jurídico de comunicação formal, como, por exemplo, a delatio criminis.

7 – Diferencie desistência voluntária de arrependimento eficaz.

R: Na desistência voluntária, o autor do crime não chega a praticar todos os atos executórios
possíveis, desistindo no meio do caminho para socorrer a vítima, sendo necessário que essa
ajuda acabe tendo em um resultado positivo (no caso de uma tentativa de homicídio, o autor
deve ser capaz de impedir a morte da vítima para que se configure a desistência voluntária). Já
no arrependimento eficaz, o autor pratica todos os atos executórios possíveis (se estiver
armado, descarrega todo o pente na vítima, por exemplo), mas se arrepende do ato praticado
e consegue agir para evitar o pior resultado (a morte, no caso). Em ambos os casos, quando os
agentes conseguem evitar o crime mais grave que estavam tentando, respondem apenas pelos
atos já praticados (como lesão corporal no caso de um arrependimento eficaz em tentativa de
homicídio).

8 - O Ministério Público pode promover a ação penal privada?

R: Não, cabe apenas ao particular.

9 - Quais são os poderes da Administração Pública?

R: Poder vinculado, de polícia, discricionário, disciplinar, hierárquico e


normativo/regulamentar.
10 - O que é crime culposo?

R: É o crime no qual o autor não quis, de fato, o resultado, mas acabou agindo de forma
imprudente, negligente ou imperita e provocou algum fato típico por descuido e pela não-
observação dos cuidados exigidos ao homem comum na vida cotidiana.

11 - O que é soberania?

R: Soberania é a característica de um Estado de estabelecer suas próprias leis e exercer o seu


próprio governo sem a interferência de poderes e interesses externos nessas atividades.

12 – Quais as formas de instauração de inquérito policial nos crimes de ação penal pública?

R: De ofício, por provocação do ofendido, por delação de terceiro, por requisição de


autoridade competente e pela lavratura de auto de prisão em flagrante.

13 – É possível extradição de brasileiro?

R: Apenas no caso do brasileiro naturalizado, por crime comum praticado antes da


naturalização ou por comprovado envolvimento no tráfico de entorpecentes.

14 - De acordo com o Código de Processo Penal, a quem cabe o ônus da prova?

R: A quem faz determinada alegação.

15 - O que é delito putativo por erro de proibição?

R: Ocorre quando o agente supõe violar uma norma penal, que na verdade não existe; falta
tipicidade à sua conduta, pois o fato não é considerado crime.

16 – Quando se dá a consumação nos crimes qualificados pelo resultado?

R: Quando da ocorrência do resultado agravador, caso contrário o crime ocorre apenas na sua
modalidade simples.

R: Quando é praticado o núcleo do tipo penal, ou seja, a conduta, uma vez que o Código Penal
adota a teoria da atividade.

R: No momento em que o agente pratica a conduta descrita no núcleo penal ou se omite (caso
seja um crime omissivo).

17 - Quem é o titular na ação penal privada?

R: O particular que teve algum bem jurídico lesionado, como no caso de crimes contra a honra.

18 - Comente sobre o princípio da continuidade dos serviços públicos.

R: Trata-se da proibição da interrupção total do desempenho de atividades do serviço


público aos seus usuários, o que repercute no direito de greve (uma vez que essa só poderá
ocorrer, em tese, de forma parcial).

19 - Existe diferença entre crime e contravenção?

R: Sim, sendo contravenção um delito de menor potencial ofensivo punido com prisão simples
ou multa e crime um delito mais grave que a contravenção punido com multa, detenção e
reclusão.

20 - O que é a ação penal pública condicionada?


R: São as ações penais que têm uma condição de procedibilidade, ou seja, dependem de uma
circunstância para que possam ser impetradas: a representação da vítima do crime ou a
requisição do ministro da Justiça.

21 - Diferencie Direitos Humanos de Direitos Fundamentais.

R: Direitos humanos são o conjunto de direitos de caráter universal que buscam garantir a
dignidade da pessoa humana. Direitos fundamentais são direitos garantidos
constitucionalmente e que dispõem sobre os direitos mais importantes dos indivíduos em um
Estado Democrático de Direito, dizendo respeito à vida, à saúde, ao trabalho, ao lazer, ao
trabalho, dentre outros.

22 - O que se entende por crime tentado?

R: Trata-se de um crime que não foi consumado por circunstâncias alheias à vontade do
agente, mas que teve a sua execução iniciada.

23 - Conceitue Habeas Corpus.

R: Habeas Corpus é um remédio constitucional que tem o objetivo de proteger o direito de


liberdade de locomoção lesado ou ameaçado por ato abusivo de autoridade.

24 - A autoridade policial pode determinar o arquivamento dos autos do inquérito policial?

R: Não, apenas o juiz.

25 – Diferencie “erro de tipo” de “erro de proibição”.

R: Erro de tipo incide sobre as circunstâncias elementares do crime, podendo excluir o dolo e a
culpa se for inevitável (caso de caçador que atinge uma pessoa achando que era um animal). Já
o erro de proibição é quando existe uma potencial exclusão da culpabilidade, seja porque o
autor acha que está agindo acobertado por excludente de ilicitude ou porque realmente
acredita que a conduta que está praticando não é um ilícito penal.

26 - O que é delito putativo por erro de tipo?

R: Ocorre quando o agente acredita na existência de um requisito típico que na verdade não se
verifica, como por exemplo quando atira diversas vezes em uma pessoa que estava morta em
sua cama achando que ela estava dormindo.

27 - O que é confissão extrajudicial?

R: É aquela feita de forma diversa da oficial, ou seja, que não é feita diante da autoridade
judicial. Por não contar com as garantias constitucionais inerentes ao processo, especialmente
o contraditório e a ampla defesa, boa parte da doutrina acredita que se trata apenas um meio
de prova indireto, isto é, de um indício.

28 - O que é crime doloso?

R: É quando o autor quer praticar o ato ilícito ou assume o risco de produzi-lo.

29 – Cite três fundamentos das República Federativa do Brasil.

R: Soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana, valores sociais do trabalho e da livre


iniciativa e pluralismo político.
30 – Cite três características do Inquérito Policial.

R: Dispensável, inquisitivo, escrito, indisponível, oficiosidade e unidirecionalidade.

Você também pode gostar