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Elaboração;
Aprovação;
Promulgação;
Publicação; e
Entrada em vigor
I. Elaboração
O processo legislativo só pode ser iniciado pelo órgão com competência legal para o efeito,
nomeadamente (art.º 182º da C.R.M.): Deputados; as Bancadas Parlamentares; as comissões
da Assembleia da Republica; ao Presidente da Republica; e governo.
II. Aprovação
O acto legislativo, ou seja, o texto da lei seguidamente tem que ser aprovado por maioria da
Assembleia da República quando se trate de Lei, ou pelo Conselho de Ministros quando for
decreto-lei.
III. Promulgação
A promulgação é o acto pelo qual se “atesta solenemente a existência da norma e intima à sua
observância”, isto é, se atesta a existência da Lei e se obriga ao seu cumprimento.
Este acto é competência do Presidente da República (art.º 162º, nº1 da C.R.M.), as leis são
promulgada ate 30 dias a contar do recebimento da Assembleia da República (art.º 162º, n.º2
da C.R.M.).
IV. Publicação
A publicação das leis é determinada pela necessidade de as leis serem conhecidas, pois
apenas dessa forma podem as mesmas ser aplicadas.
Com efeito, é a publicação que confere publicidade aos actos legislativos, dado que a sua
ignorância não aproveita a ninguém, os mesmos são Publicado no BOLETIM DA
REPUBLICA.
V. Entrada em Vigor
Porém, “entre a publicação e a vigência da lei decorrerá o tempo que a própria lei fixar ou, na
falta de fixação, o que for determinado em legislação especial” (art.º 5º, n.º 2 do C. Civil).
Nunca se conta o dia da publicação do diploma – “os prazos contam-se a partir do dia
imediato ao da publicação do diploma, ou da sua efectiva distribuição se esta tiver sido
posterior”.
O período de tempo que medeia entre a publicação e a entrada em vigor da lei designa-se
vacatio legis.
Se, eventualmente, um diploma legal for publicado com erros, deve o mesmo ser rectificado.
Contudo, as correcções apenas são admitidas para corrigir erros materiais decorrentes
de divergências entre o texto original e o texto impresso, devendo ser publicadas até
60 dias após a publicação do texto rectificando, sob pena de nulidade do acto de
rectificação.