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A África, antes da ocupação árabe e da colonização europeia, teve sistemas jurídicos de fonte
basicamente consuetudinária e tradição oral. As suas regras subsistem até ao presente momento.
Essas regras fazem parte dos Direitos africanos. Com este sistema coexistem outras ordens
normativas. Os Direitos africanos distinguem-se pela fonte costumeira e pela ausência de
redução à escrita: provêm fundamentalmente das ordens rurais. Distinguem-se também pelo
modo de viver dos povos africanos, que pode se craterizar por com um sentimento religioso e
valorização da autoridade no seio da família, da comunidade e da política, bem como do fator
diferenciador em razão do sexo e da idade, por exemplo.
1.1.Direito Muçulmano
Nos séculos VII e VIII, os povos árabes ocuparam o Norte de África, então o Direito
muçulmano passou a vigorar em paises que a ele aderiram, como Senegal, Guiné, Somália,
Sudão e Quénia. Actualmente, O direito muçulmano vigora em amis de dez paises africanos.
O Direito posterior à independência dos países africanos não erradicou o Direito das potências
coloniais, desde que não fosse contrária à Constituição e às leis dos países ora independentes, por
exemplo,Moçambique e outros “Paises de Língua Ofiial Portuguesa (PALOP)”, neste contexto,
mantém o Código Civil Português de 1966.
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A criaçao de nvas normas jurídicas, as quais incidiram sobre o Direito Constitucional e
Organização Judiciária. As reformas, paulatinamente, atingiram o Direito de Família, o Direito
da Terra, o Direito Económico e o Direito Comercial.
II Direito Moçambicano
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moçambicana. Neste âmbito, de 1978 a 1992 fez a organização judiciária de Mombique (Lei
12/78).
Posteriormente, criou-se o Tribunal Popular Supremo, os Tribunais Populares Provincias e os
Tribunais Populares Distritais e os de Localidade. As audiências, nos tribunais incluiam os juizes
eleitos que exerciam as suas funções ao lado dos juizes profissionais.