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CONSTITUCIONAL
Poder Executivo
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
DIREITO CONSTITUCIONAL
Poder Executivo
Luciano Dutra
Poder Executivo..............................................................................................................3
1. Considerações Iniciais..................................................................................................3
2. Atribuições do Presidente da República.. .....................................................................9
3. Imunidades do Presidente da República.. ................................................................... 18
4. Responsabilidades do Presidente da República. . ........................................................ 21
5. Ministros de Estado. ..................................................................................................29
6. Conselho da República e Conselho de Defesa Nacional............................................. 30
Súmulas e Jurisprudência Aplicáveis.............................................................................33
Resumo.........................................................................................................................42
Questões de Concurso...................................................................................................46
Gabarito....................................................................................................................... 68
Gabarito Comentado. .................................................................................................... 69
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DIREITO CONSTITUCIONAL
Poder Executivo
Luciano Dutra
PODER EXECUTIVO
1. Considerações Iniciais
Olá, meu(minha) aluno(a), tudo bem? Espero que este texto o encontre feliz e saudável.
Vamos estudar agora um tema importantíssimo: o Poder Executivo.
Comecemos lembrando como se dá o exercício do Poder Executivo no âmbito da nossa
federação brasileira. Na União, o Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República,
auxiliado por seu Vice-Presidente da República e seus Ministros de Estado (art. 76). Já nos Es-
tados-membros e no Distrito Federal, exercem o Poder Executivo os Governadores, auxiliados
pelos Vice-Governadores e seus Secretários Estaduais. Nos Municípios, o exercício do Poder
Executivo é realizado pelos Prefeitos, auxiliados pelos Vice-Prefeitos e seus Secretários Muni-
cipais.
Presidente da República,
Vice-Presidente da República
e Ministros de Estado (art. 76)
UNIÃO
Governadores,
EXERCÍCIO NO Vice-Governadores
ÂMBITO DA e Secretários Estaduais
ESTADOS/DF
FEDERAÇÃO
Prefeitos,
Vice-Prefeitos
e Secretários Municipais
MUNICÍPIOS
Agora vamos rememorar as funções típicas e atípicas do Poder Executivo. Como função
típica, compete ao Poder Executivo administrar a coisa pública, realizando políticas públicas.
Atipicamente, legisla, editando medidas provisórias, leis delegadas e decretos autônomos e
julga processos administrativos, como os processos administrativos disciplinares, em que a
autoridade competente decidirá qual pena administrativa será aplicada.
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Poder Executivo
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administrar
TÍPICA
FUNÇÕES
legislar e julgar
ATÍPICAS
DE OLHO NA DIVERGÊNCIA
Quando tratamos dos Princípios Fundamentais, já falei dessa divergência, mas não nos custa
relembrar. Tem uma corrente minoritária que defende a impossibilidade de o Poder Executivo
julgar, amparada na falta de definitividade do julgamento administrativo. Entretanto, a corrente
majoritária afirma que o Poder Executivo exerce, sim, a função atípica de julgar. OK?
Dito isso, vamos tratar das eleições para Presidente e Vice-Presidente da República.
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82). Nesse mesmo dia 1º de janeiro tomam posse os Governadores e Vice-Governadores (art.
28), bem como os Prefeitos e Vice-Prefeitos (art. 29, III).
Se, decorridos 10 dias da data fixada para a posse (1º de janeiro do ano seguinte ao da
eleição), o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o
cargo, este será declarado vago (art. 78, parágrafo único).
Cuidado com o que eu vou dizer agora! Quem substitui e sucede o Presidente da República
em caso de afastamento temporário (impedimento) e afastamento definitivo (vacância)? O Vi-
ce-Presidente da República. Segundo a Constituição Federal, poderá o Vice-Presidente subs-
tituir (no caso de impedimento) ou suceder (no caso de vacância) o Presidente da República
(art. 79). Importante dizer que, no caso de afastamento definitivo (vacância) do Presidente da
República, o Vice-Presidente sucede e cumpre o remanescente do mandato.
O impedimento é o afastamento temporário do Presidente da República (exemplo: licença
para tratamento de saúde). Já a vacância é o afastamento definitivo do exercício do cargo
(exemplo: condenação por crime de responsabilidade).
Substituição Sucessão
Afastamento temporário Afastamento definitivo
Impedimento Vacância
Ex.: tratamento de saúde Ex.: condenação por crime de responsabilidade
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Certo.
Exatamente!
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afastamento temporário
impedimento
SUBSTITUIÇÃO
exemplo: tratamento de saúde
afastamento definitivo
vacância
SUCESSÃO exemplo: condenação por crime
de responsabilidade
SUBSTITUIÇÃO E
SUCESSÃO (ARTS. 79 E 80) substitui e sucede o Presidente
SUCESSIVAMENTE: Presidente
da Câmara, Presidente do Senado
e Presidente do STF
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assume o próximo
na linha sucessória
2 PRIMEIROS ANOS convoca eleições
DIRETAS em 90 dias
assume o próximo
na linha sucessória
DUPLA VACÂNCIA
convoca eleições
(ART. 81) 2 ÚLTIMOS ANOS
INDIRETAS em 30 dias
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Esse inciso IV trata do chamado decreto regulamentar, que possui natureza de ato norma-
tivo secundário, pois se fundamenta diretamente na lei regulamentada e apenas de maneira
indireta na Constituição Federal.
V – vetar projetos de lei, total ou parcialmente;
VI – dispor, mediante decreto sobre;
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento
de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
Esse decreto citado no inciso VI é chamado de decreto autônomo, uma vez que busca seu
fundamento de validade direto da Constituição Federal.
Certo.
De acordo com o art. 84, VI, a, compete privativamente ao Presidente da República dispor,
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Errado.
De acordo com o art. 84, VI, a, compete privativamente ao Presidente da República dispor, me-
diante decreto, sobre extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.
Certo.
De acordo com o art. 84, VI, compete privativamente ao Presidente da República dispor, me-
diante decreto, sobre a organização e funcionamento da Administração federal, quando não
implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos e, também, sobre a
extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.
Errado.
Na verdade, é mediante decreto autônomo e não medida provisória.
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Certo.
Art. 84, VI.
VII – manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomá-
ticos;
VIII – celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congres-
so Nacional;
IX – decretar o estado de defesa e o estado de sítio;
X – decretar e executar a intervenção federal;
XI – remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião da aber-
tura da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as providências que julgar
necessárias;
XII – conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituí-
dos em lei;
Certo.
Art. 84, XII.
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XIII – exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Mari-
nha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos
que lhes são privativos;
XIV – nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal
Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da Re-
pública, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado
em lei;
XV – nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União;
XVI – nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o Advogado-Geral
da União;
XVII – nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII;
XVIII – convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional;
XIX – declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacio-
nal ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mes-
mas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;
XX – celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional;
XXI – conferir condecorações e distinções honoríficas;
XXII – permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transi-
tem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;
XXIII – enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orça-
mentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição;
XXIV – prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a aber-
tura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;
XXV – prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;
XXVI – editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62;
XXVII – exercer outras atribuições previstas nesta Constituição.
Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas
nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da Re-
pública ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas
delegações.
Ler com atenção todos os incisos do art. 84 é muito importante para a prova.
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Tenha especial cuidado com relação aos incisos delegáveis citados no parágrafo único
deste art. 84. Estes incisos VI, XII e XXV, primeira parte, podem ser delegados para os Ministros
de Estado, para o Procurador-Geral da República e para o Advogado-Geral da União.
DICAS DO LD
1) quando o parágrafo único do art. 84 menciona o inciso XXV,
primeira parte, entende-se que é delegável a competência para
prover os cargos públicos federais.
2) o Brasil adota o sistema presidencialista de governo. Assim,
o Presidente da República exerce, a um só tempo, a função de
chefe de governo (como se percebe dos incisos I, III, IV, V, IX,
X, XI e XIII, do art. 84) e de chefe de Estado (à luz dos incisos
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Certo.
Art. 84, XII, c/c art. 84, parágrafo único.
Errado.
Somente são delegáveis os incisos VI, XII e XXV, primeira parte.
Certo.
Art. 84, XII, c/c art. 84, parágrafo único.
conceder indulto e comutar penas, com audiência dos órgãos instituídos em lei, se necessário.
Certo.
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tivo, prover os cargos públicos federais, na forma da lei, podendo essa atribuição ser delegada
Certo.
Certo.
Art. 84 e seu parágrafo único.
Errado.
Somente são delegáveis os incisos VI, XII e XXV, primeira parte.
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Errado.
Art. 84, XII, c/c art. 84, parágrafo único.
Errado.
Somente são delegáveis os incisos VI, XII e XXV, primeira parte, e, mesmo assim, para os Minis-
tros de Estado, para o Procurador-Geral da República e para o Advogado-Geral da União.
gos públicos de sua pasta, desde que o Presidente da República delegue a competência para
tanto.
Certo.
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Errado.
admite delegação
(parágrafo único)
incs. VI. XII e XXV,
primeira parte
PRIVATIVAS
para Ministros,
PGR e AGU
ATRIBUIÇÕES
DO PRESIDENTE
(ART. 84) Chefe de Governo
Dito isso, vamos para outro tema de suma importância no estudo do Poder Executivo: as
De início, importante fixar que o Presidente da República não possui imunidade material,
apenas imunidades formais.
De acordo com o art. 86, § 3º, o Presidente não poderá ser preso durante o mandato, sal-
vo em razão de uma sentença penal condenatória com trânsito em julgado, isto é, nenhum
tipo de prisão cautelar é aplicável ao Presidente da República. Mesmo que o Presidente seja
flagrado cometendo um crime ligado às funções presidenciais, não poderá receber ordem de
prisão em flagrante delito.
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Poder Executivo
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Certo.
Art. 86, § 3º.
Certo.
Art. 86, § 3º.
Além disso, o Presidente, durante o mandato, não poderá ser processado criminalmente
por atos estranhos ao exercício da função, vale dizer, só poderá ser processado pela prática
de crimes cometidos em razão do exercício da função presidencial (art. 86, § 4º). Caso cometa
um crime que não tenha relação com a atividade presidencial, não poderá ser responsabilizado
na vigência do seu mandato, ocasião em que haverá a suspensão do prazo prescricional do
crime cometido.
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Errado.
Imunidade formal.
Errado.
As infrações penais praticadas pelo Presidente da República durante a vigência do mandato
sem relação alguma com a função presidencial não serão objeto de imediato processo penal,
somente após o término do mandato.
Certo.
Como vimos, o Presidente da República possui algumas imunidades processuais (ou formais).
É importante salientar que, segundo entendimento do STF, essas imunidades formais não
são extensíveis aos Governadores e Prefeitos, uma vez que são exclusivas do Presidente da
República, por se ligarem à condição de Chefe de Estado.
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SÓ FORMAL
IMUNIDADES DO
PRESIDENTE (ART. 86) na vigência do mandato, não pode ser res-
ponsabilizado por atos estranhos ao exercí-
cios de suas funções (art. 86, § 40)
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Certo.
Art. 86, caput.
É importante dizer que o art. 52, parágrafo único, determina que, nos casos de julgamento
do Presidente da República pelo Senado Federal por crime de responsabilidade, funcionará
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DE OLHO NA DOUTRINA
Conforme leciona Alexandre de Moraes, “a inabilitação, por oito anos, para o exercício de função
pública, compreende todas as funções públicas, sejam derivadas de concursos públicos, sejam
as de confiança, ou mesmo os mandatos eletivos. Desta forma, o Presidente da República con-
denado por crime de responsabilidade, além de perder o mandato, não poderá candidatar-se ou
exercer nenhum outro cargo político eletivo nos oito anos seguintes”. (MORAES, Alexandre de.
Direito Constitucional. 33. ed. rev. e atual. – São Paulo: Atlas, 2017. Página 513)
Errado.
Admitida a acusação, por 2/3 da Câmara dos Deputados, o Presidente da República será sub-
metido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou
perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.
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Certo.
Exatamente isso!!!
Errado.
Compete privativamente à Câmara dos Deputados autorizar, por dois terços de seus membros,
a instauração de processo contra o Presidente da República.
Certo.
De acordo com o art. 86, caput.
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Certo.
À luz do art. 86, caput.
Certo.
Art. 86, caput.
Errado.
Se o Presidente da República atentar contra decisões judiciais (crime de responsabilidade), po-
derá ser julgado pelo Senado Federal, exigida a prévia autorização de dois terços dos membros
da Câmara dos Deputados.
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Segundo o art. 86, § 1º, I e II, o Presidente ficará suspenso por 180 dias de suas funções:
a) nos crimes de responsabilidade: após a instauração do processo pelo Senado Federal;
b) nas infrações penais comuns: após o recebimento da denúncia ou da queixa-crime pelo
STF.
Destaque-se que o STF entende que a autorização dada pela Câmara dos Deputados por
2/3 dos seus membros não vincula o Senado Federal, que terá a liberdade para decidir se ins-
taura ou não o processo por crime de responsabilidade.
Certo.
Art. 86, § 1º, II.
Errado.
O Presidente da República ficará suspenso de suas funções, nas infrações penais comuns, se
recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal.
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Errado.
Nos casos de infrações penais comuns, se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julga-
mento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular
prosseguimento do processo.
Certo.
De acordo com o art. 86, § 1º, II.
Certo.
Art. 86, § 1º, II.
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Se, decorrido o prazo de 180 dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afasta-
mento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo (art. 86, § 2º).
Importante dizer que o Governador de Estado e do Distrito Federal submete-se à chamada
tripla imputação. Responderá criminalmente perante o STJ, à luz do art. 105, I, a. Ademais, po-
derá ser responsabilizado politicamente por crime de responsabilidade (impeachment), desde
que ainda titular do mandato, conforme o art. 78, § 3º, da Lei n. 1.079, de 1950. Nesse caso,
o julgamento será proferido por um tribunal especial composto de cinco membros do Poder
Legislativo local e de cinco Desembargadores, sob a presidência do Presidente do Tribunal de
Justiça local, que terá direito de voto no caso de empate. Os Deputados serão escolhidos me-
diante eleição pela respectiva Casa Legislativa (Assembleia Legislativa do Estado ou Câmara
Legislativa do Distrito Federal), e os Desembargadores serão definidos mediante sorteio. Por
fim, poderá responder civilmente por improbidade administrativa (Lei n. 8.429, de 1992), cuja
competência recairá no juízo de primeiro grau.
DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
O STF fixou que a licença prévia a ser dada pela Câmara dos Deputados para proces-
sar e julgar o Presidente da República não se aplica no âmbito dos Estados-membros e
no Distrito Federal. Vale dizer, não há necessidade de prévia autorização da Assembleia
Legislativa estadual (ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal) para o recebimento de
denúncia ou queixa e instauração de ação penal contra o Governador perante o Superior
Tribunal de Justiça (STJ), por crime comum, cabendo, ademais, ao STJ, no ato de recebi-
mento ou no curso do processo, dispor, fundamentadamente, sobre a aplicação de medi-
das cautelares penais, inclusive o afastamento do cargo do Governador.
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OK? Compreendeu? Vejamos, então, o que a Constituição Federal trata acerca dos Minis-
tros de Estado.
5. Ministros de Estado
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natos ou naturalizados
exceto: Ministro de Estado da
brasileiros
Defesa (nato)
maiores de 21 anos
no exercício dos
MINISTROS DE
direitos políticos
ESTADOS (ART. 87)
art. 88
CRIAÇÃO E EXTINÇÃO DE
por lei (reserva legal)
MINISTÉRIOS
Querido(a) aluno(a), aqui, mais do que nunca, o examinador quer de você o pleno conhe-
cimento da Constituição Federal e apenas isso. Não há aspectos doutrinários ou jurispruden-
ciais relevantes, basta ler com atenção a Constituição Federal. Para tanto, vou transcrever os
artigos pertinentes, coroando com mapas mentais para facilitar a assimilação. Vamos lá!
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Presidente da Câmara dos Deputados
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imediato de tal posição funcional em seu órgão de origem. A ratio subjacente a esse
entendimento (exigência de preservação da respeitabilidade das instituições republica-
nas) apoia-se no fato de que não teria sentido que os substitutos eventuais a que alude
o art. 80 da Carta Política, ostentando a condição formal de acusados em juízo penal,
viessem a dispor, para efeito de desempenho transitório do ofício presidencial, de maior
aptidão jurídica que o próprio chefe do Poder Executivo da União, titular do mandato, a
quem a Constituição impõe, presente o mesmo contexto (CF, art. 86, § 1º), o necessário
afastamento cautelar do cargo para o qual foi eleito.
[ADPF 402 MC-REF, rel. p/ o ac. min. Celso de Mello, j. 7-12-2016, P, DJE de 29-8-2018.]
6) ADI 5.525: O legislador ordinário federal pode prever hipóteses de vacância de cargos
eletivos fora das situações expressamente contempladas na Constituição, com vistas a
assegurar a higidez do processo eleitoral e a preservar o princípio majoritário. Não pode,
todavia, disciplinar o modo de eleição para o cargo vago diferentemente do que estabe-
lece a Constituição Federal. Inconstitucionalidade do § 4º do art. 224 do Código Eleitoral,
na redação dada pela Lei 13.165/2015, na parte em que incide sobre a eleição para Pre-
sidente, Vice-Presidente e Senador da República, em caso de vacância, por estar em con-
traste com os arts. 81, § 1º e 56, § 2º do texto constitucional, respectivamente. É constitu-
cional, por outro lado, o tratamento dado pela lei impugnada à hipótese de dupla vacância
dos cargos de Governador e Prefeito. É que, para esses casos, a Constituição não prevê
solução única. Assim, tratando-se de causas eleitorais de extinção do mandato, a com-
petência para legislar a respeito pertence à União, por força do disposto no art. 22, I, da
Constituição Federal, e não aos entes da Federação, aos quais compete dispor sobre a
solução de vacância por causas não eleitorais de extinção de mandato, na linha da juris-
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10) RE 582.487: (...) o STF assentou que é vedado ao chefe do Poder Executivo expedir
decreto a fim de suspender a eficácia de ato normativo hierarquicamente superior.
[RE 582.487 AgR, voto da rel. min. Cármen Lúcia, j. 25-9-2012, 2ª T, DJE de 25-9-2012.]
11) ADI 6.121: Competência normativa. Administração pública. Órgãos colegiados. Pre-
visão legal. Extinção. Chancela parlamentar. Considerado o princípio da separação dos
poderes, conflita com a Constituição Federal a extinção, por ato unilateralmente editado
pelo Chefe do Executivo, de órgãos colegiados que, contando com menção em lei em
sentido formal, viabilizem a participação popular na condução das políticas públicas –
mesmo quando ausente expressa ‘indicação de suas competências ou dos membros que
o compõem’.
[ADI 6.121 MC, rel. min. Marco Aurélio, j. 13-6-2019, P, DJE de 28-11-2019.]
12) ADI 5.874: Em conclusão de julgamento, o Plenário, por maioria, não referendou
medida cautelar concedida em ação direta de inconstitucionalidade e julgou improce-
dente o pedido nesta formulado contra os arts. 1º, I; 2º, § 1º, I; 8º; 10 e 11 do Decreto
9.246/2017. A norma impugnada dispõe sobre a concessão de indulto natalino e a comu-
tação de penas (Informativos 924 e 925). Prevaleceu o voto do ministro Alexandre de
Moraes, que sublinhou existir complexo mecanismo de freios e contrapesos, de contro-
les recíprocos, ao lado das funções preponderantes de cada um dos Poderes. Dentro
desse mecanismo, a Constituição Federal (CF) estabelece a possibilidade da outorga, por
parte do Presidente da República, de graça, indulto ou comutação de penas [art. 84, XII].
Segundo o ministro, o indulto não faz parte da doutrina penal, não é instrumento consen-
tâneo à política criminal. É legítimo mecanismo de freios e contrapesos para coibir exces-
sos e permitir maior equilíbrio na Justiça criminal. O exercício do poder de indultar não
fere a separação de Poderes por, supostamente, esvaziar a política criminal definida pelo
legislador e aplicada pelo Judiciário. Está contido na cláusula de separação de Poderes.
O ato de clemência privativo do presidente pode ser total, independentemente de parâ-
metros. Asseverou que, ainda que não se concorde com esse instituto, ele existe e é ato
discricionário, trata-se de prerrogativa presidencial, portanto. O ministro relembrou que o
decreto genérico de indulto é tradição no Brasil. Citou, no ponto, o Decreto 20.082/1945,
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16) ADPF 378: A aplicação subsidiária do Regimento Interno da Câmara dos Deputados
e do Senado ao processamento e julgamento do impeachment não viola a reserva de lei
especial imposta pelo art. 85, parágrafo único, da Constituição, desde que as normas
regimentais sejam compatíveis com os preceitos legais e constitucionais pertinentes,
limitando-se a disciplinar questões interna corporis.
[ADPF 378 MC, rel. p/ o ac. min. Roberto Barroso, j. 16-12-2015, P, DJE de 8-3-2016.]
17) Inq. 4.483: A imunidade formal prevista nos arts. 86, caput e 51, I, da Constituição
Federal tem por finalidade tutelar o regular exercício dos cargos de Presidente da Repú-
blica e de Ministro de Estado, razão pela qual não é extensível a codenunciados que não
se encontram investidos em tais funções. Incidência da Súmula 245 do Supremo Tribunal
Federal.
[Inq 4.483 AgR e Inq 4.327 AgR-segundo, rel. min. Edson Fachin, j. 19-12-2017, P, DJE de
9-8-2018.]
18) AP 595: O art. 86, caput, da CF, na sua exegese, impõe não seja exigida a admissão,
pelo Legislativo, da acusação criminal contra o chefe do Executivo, quando já encerrado
o mandato do acusado.
[AP 595, rel. min. Luiz Fux, j. 25-11-2014, 1ª T, DJE de 10-2-2015.]
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não teria sentido que os substitutos eventuais a que alude o art. 80 da Carta Política,
ostentando a condição formal de acusados em juízo penal, viessem a dispor, para efeito
de desempenho transitório do ofício presidencial, de maior aptidão jurídica que o próprio
chefe do Poder Executivo da União, titular do mandato, a quem a Constituição impõe, pre-
sente o mesmo contexto (CF, art. 86, § 1º), o necessário afastamento cautelar do cargo
para o qual foi eleito.
[ADPF 402 MC-REF, rel. p/ o ac. min. Celso de Mello, j. 7-12-2016, P, DJE de 29-8-2018.]
20) Inq. 4.483: O juízo político de admissibilidade por dois terços da Câmara dos Deputa-
dos em face de acusação contra o Presidente da República, nos termos da norma consti-
tucional aplicável (CRFB, art. 86, caput), precede a análise jurídica pelo Supremo Tribunal
Federal, se assim autorizado for a examinar o recebimento da denúncia, para conhecer e
julgar qualquer questão ou matéria defensiva suscitada pelo denunciado.
[Inq 4.483 QO, rel. min. Edson Fachin, j. 21-9-2017, P, DJE de 13-6-2018.]
21) Inq. 3.983: A previsão constitucional do art. 86, § 4º, da Constituição da República se
destina expressamente ao chefe do Poder Executivo da União, não autorizando, por sua
natureza restritiva, qualquer interpretação que amplie sua incidência a outras autorida-
des, nomeadamente do Poder Legislativo.
[Inq 3.983, rel. min. Teori Zavascki, j. 3-3-2016, P, DJE de 12-5-2016.]
É isso! Espero que você tenha assimilado todos os conhecimentos necessários sobre o Po-
der Executivo. Havendo dúvidas, não deixe de me procurar no fórum de dúvidas. Aguardo você
lá. Gostaria de receber sua avaliação acerca da nossa aula. Isso é muito importante para nós.
Fique com Deus, fortíssimo abraço e bons estudos.
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RESUMO
Exercício no Âmbito da Federação: na União, o Poder Executivo é exercido pelo Presidente
da República, auxiliado por seu Vice-Presidente da República e seus Ministros de Estado. Já
nos Estados-membros e no Distrito Federal, exercem o Poder Executivo os Governadores, au-
xiliados pelos Vice-Governadores e seus Secretários Estaduais. Já nos Municípios, o exercício
do Poder Executivo é realizado pelos Prefeitos, auxiliados pelos Vice-Prefeitos e seus Secretá-
rios Municipais.
Funções: como função típica, compete ao Poder Executivo administrar a coisa pública,
realizando políticas públicas pela aplicação das verbas orçamentárias. Atipicamente, legisla,
editando medidas provisórias, leis delegadas e decretos autônomos e julga processos admi-
nistrativos, como os processos administrativos disciplinares, em que a autoridade competente
decidirá qual pena administrativa será aplicada.
Eleições do Presidente e do Vice-Presidente: no 1º domingo de outubro (1º turno) e no
último domingo de outubro (2º turno, se houver) do ano anterior ao do término do mandato. A
eleição do Presidente da República importará a do Vice-Presidente da República. Será eleito
Presidente da República o candidato que obtiver a maioria absoluta dos votos válidos (não
computados os brancos e os nulos). Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta, haverá
nova eleição, concorrendo os 2 mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a
maioria dos votos válidos. Se antes do 2º turno ocorrer morte, desistência ou impedimento
legal de candidato, convocar-se-á o de maior votação. Se houver empate no segundo lugar,
qualificar-se-á o mais idoso.
Governadores e Prefeitos: estas regras acima aplicam-se aos Governadores e Vice-Gover-
nadores e, ainda, aos Prefeitos e Vice-Prefeitos de Municípios com mais de 200 mil eleitores.
Posse: o Presidente da República e o seu Vice-Presidente tomam posse em sessão con-
junta do Congresso Nacional, comprometendo-se a manter, defender e cumprir a Constituição,
observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e
a independência do Brasil. Essa posse ocorrerá no dia 1º de janeiro do ano seguinte ao das
eleições para um mandato de 4 anos. Se, decorridos 10 dias da data fixada para a posse, o
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Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este
será declarado vago.
Substituição e Sucessão: substituirá o Presidente, no caso de impedimento, e suceder-
-lhe-á, no de vaga, o Vice-Presidente. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Pre-
sidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício
da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo
Tribunal Federal. Se os cargos de Presidente e Vice-Presidente forem declarados vagos nos 2
primeiros anos de governo, assume o Presidente da Câmara dos Deputados (ou o próximo na
linha sucessória), que convocará eleições diretas em 90 dias. Entretanto, se os cargos forem
declarados vagos nos 2 últimos anos do mandato presidencial, assume o Presidente da Câ-
mara dos Deputados (ou o próximo na linha sucessória), que convoca eleições indiretas em 30
dias (única hipótese de eleição indireta no Brasil). Os sucessores do Presidente e do Vice-Pre-
sidente apenas completam o mandato dos antecessores, aquilo que a doutrina denomina de
“mandato tampão”.
Afastamento do País: o Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem
licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob
pena de perda do cargo.
Atribuições do Presidente da República: art. 84.
Possibilidade de Delegação: o Presidente da República poderá delegar as atribuições men-
cionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral
da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respec-
tivas delegações.
Imunidades do Presidente da República: o Presidente não poderá ser preso durante o man-
dato, salvo em razão de uma sentença penal condenatória com trânsito em julgado, isto é, ne-
nhum tipo de prisão cautelar é aplicável ao Presidente da República. Além disso, o Presidente,
durante o mandato, não poderá ser processado criminalmente por atos estranhos ao exercício
da função, vale dizer, só poderá ser processado pela prática de crimes praticados em razão do
exercício da função presidencial. É importante salientar que essas imunidades não são exten-
síveis aos Governadores e Prefeitos, uma vez que são exclusivas do Presidente da República,
por se ligarem à condição de Chefe de Estado.
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (TRT 19ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2014) No sistema de separação de poderes
adotado pelo Brasil, a regra é a indelegabilidade das atribuições de cada poder. Todavia, há
casos em que a Constituição federal atenua essa regra. Assim, o Presidente da República pode
delegar a atribuição de
a) vetar parcialmente projetos de lei.
b) dispor, mediante decreto, sobre extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.
c) conferir condecorações e distinções honoríficas.
d) decretar e executar a intervenção federal.
e) promover os oficiais-generais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
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a) anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de noventa dias após abertura da sessão legis-
lativa, as contas referentes ao exercício anterior.
b) trimestralmente, ao Congresso Nacional, as contas referentes ao seu mandato.
c) anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de até trinta dias após a abertura da sessão
legislativa, as contas referentes ao exercício anterior.
d) semestralmente, ao Congresso Nacional, as contas referentes ao seu mandato.
e) anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão
legislativa, as contas referentes ao exercício anterior.
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dente da República para o mandato compreendido entre janeiro de 2018 e dezembro de 2021,
a) deverão ser convocadas eleições gerais, no prazo de 90 dias contados da última vacância,
sendo certo que os eleitos permanecerão no exercício dos cargos de Presidente e de Vice-Pre-
c) deverão ser convocadas eleições gerais, no prazo de 30 dias contados da última vacância,
sendo certo que os eleitos iniciarão, a partir da posse, mandato de quatro anos.
verá ser realizada no prazo de 30 dias contados da última vacância, sendo certo que o eleito
a) Se, decorridos 10 dias da data fixada para a posse presidencial, o presidente ou o vice-pre-
sidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, deverá ser convocado, para
últimos dois anos do mandato presidencial, deverá ser realizada eleição direta após 90 dias
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c) Se, antes do segundo turno da votação, houver morte, desistência ou impedimento de can-
didato à chefia do Poder Executivo federal, deverá ser convocado, entre os remanescentes, o
de maior votação.
d) Será considerado eleito presidente da República, em primeiro turno, o candidato que obtiver
a maioria absoluta de votos, computados os votos em branco e os nulos.
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b) O presidente da República somente poderá ser processado e julgado, nas infrações penais
comuns, perante o STF, com a prévia anuência do Senado Federal.
c) O presidente e o vice-presidente da República não podem ausentar-se do país, por qualquer
período de tempo, sem licença do Senado Federal, sob pena de perda do cargo.
d) Será considerado eleito presidente da República o candidato que, registrado por partido
político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os votos em branco e os nulos.
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a) a Câmara autoriza a instauração do processo pelo voto da maioria absoluta dos seus mem-
bros.
b) o julgamento ocorre pelo Senado Federal, cuja decisão deverá ocorrer pela maioria simples.
c) condenado o Presidente, cumprirá sua pena privativa de liberdade em regime semiaberto.
d) no julgamento ocorrido no Senado, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Fe-
deral.
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Questão 27 (XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO) Imagine a hipótese na qual o avião pre-
sidencial sofre um acidente, vindo a vitimar o Presidente da República e seu Vice, após a con-
clusão do terceiro ano de mandato. A partir da hipótese apresentada, assinale a afirmativa
correta.
a) O Presidente do Senado Federal assume o cargo e completa o mandato.
b) O Presidente da Câmara dos Deputados assume o cargo e convoca eleições que realizar-se-
-ão noventa dias depois de abertas as vagas.
c) O Presidente do Congresso Nacional assume o cargo e completa o mandato.
d) O Presidente da Câmara dos Deputados assume o cargo e convoca eleições que serão rea-
lizadas trinta dias após a abertura das vagas, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.
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tuições democráticas, assim como acerca de estado de defesa, de estado de sítio e de inter-
venção federal.
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c) Conselho da República.
d) Congresso Nacional.
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Luciano Dutra
c) Governador e Prefeito.
d) Presidente e Prefeito.
e) Presidente e Juiz do Supremo Tribunal Federal.
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a) Compete privativamente à Câmara dos Deputados, entre outras funções, autorizar, por dois
terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice- Presidente
da República e os Ministros de Estado; proceder à tomada de contas do Presidente da Repúbli-
ca, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura
da sessão legislativa; e elaborar seu regimento interno
b) O Presidente ficará suspenso de suas funções nas infrações penais comuns e nos crimes
de responsabilidade, após o recebimento das petições e a respectiva instauração do processo
pelo Senado Federal. Se, decorrido o prazo de noventa dias, o julgamento não estiver concluído,
cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo
c) Compete privativamente ao Senado Federal, entre outras funções, processar e julgar o Pre-
sidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Mi-
nistros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da
mesma natureza conexos com aqueles; bem como processar e julgar os Ministros do Supremo
Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do
Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado- Geral da União nos crimes
de responsabilidade
d) Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser pre-
sos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro
de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros,
resolva sobre a prisão
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GABARITO
1. b 28. a 55. E
2. a 29. C 56. a
3. b 30. C 57. c
4. d 31. C 58. a
5. b 32. E 59. d
6. c 33. C 60. E
7. e 34. C 61. C
8. b 35. C 62. c
9. d 36. b 63. b
10. e 37. d 64. b
11. b 38. C 65. c
12. c 39. E
13. d 40. d
14. b 41. e
15. e 42. C
16. c 43. C
17. b 44. E
18. c 45. C
19. d 46. C
20. a 47. E
21. a 48. E
22. d 49. C
23. d 50. C
24. c 51. d
25. c 52. a
26. d 53. b
27. d 54. d
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (TRT 19ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2014) No sistema de separação de poderes
adotado pelo Brasil, a regra é a indelegabilidade das atribuições de cada poder. Todavia, há
casos em que a Constituição federal atenua essa regra. Assim, o Presidente da República pode
delegar a atribuição de
a) vetar parcialmente projetos de lei.
b) dispor, mediante decreto, sobre extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.
c) conferir condecorações e distinções honoríficas.
d) decretar e executar a intervenção federal.
e) promover os oficiais-generais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
Letra b.
A presente questão nos mostra a importância de se memorizar o comando do art. 84, parágra-
fo único, da CF/1988, que assim estabelece:
O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV,
primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da
União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.
Por seu turno, os incisos citados (competências do Presidente da República delegáveis) tra-
tam das seguintes matérias: […] VI – dispor, mediante decreto, sobre: a) organização e funcio-
namento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou
extinção de órgãos públicos; b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; […]
XII – conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos
em lei; […] XXV – prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei. Cuidado que
o parágrafo único, ao tratar do inciso XXV, permite a delegação apenas da primeira parte, ou
seja, PROVER os cargos públicos federais, na forma da lei. Assim, extinguir os cargos públicos
federais é uma competência indelegável. Por tudo isso, a resposta certa é a letra B, uma vez
que enquadrada no art. 84, inciso VI, letra “b”.
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Letra a.
É o que estabelece o art. 80:
Letra b.
Segundo o art. 86:
Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados,
será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns,
ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.
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Letra d.
Art. 85 da CF/1988.
Letra b.
Art. 84, parágrafo único, da CF/1988.
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d) a União poderá sofrer intervenção federal mediante provimento, pelo Supremo Tribunal Fe-
deral, de representação do Procurador– Geral da República.
e) o Presidente da República poderá ser submetido a julgamento, perante o Supremo Tribunal
Federal, por crime de responsabilidade.
Letra c.
Art. 85 da CF/1988.
Letra e.
Art. 84, XXIV, da CF/1988.
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Letra b.
Art. 85, parágrafo único, da CF/1988.
Letra d.
Art. 84, VI, da CF/1988.
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Letra e.
Art. 84 da CF/1988.
Letra b.
Art. 85 da CF/1988.
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Letra c.
Art. 84, X, da CF/1988.
Letra d.
Art. 84 da CF/1988.
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Letra b.
Art. 86, § 1º, II, da CF/1988.
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Letra e.
Art. 81, § 1º, da CF/1988.
Letra c.
É a expressão do art. 77, § 4º, da CF/1988, segundo o qual “se, antes de realizado o segundo
turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os
remanescentes, o de maior votação”.
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Letra b.
É a expressão do art. 85, inciso, VII, da CF/1988: “são crimes de responsabilidade os atos do
Presidente da República que atentem contra a Constituição federal e, especialmente, contra o
cumprimento das leis e das decisões judiciais”.
Letra c.
Oferecida a denúncia ou queixa contra o Presidente da República pelo cometimento de crime
comum, ou recebida a denúncia pelo crime de responsabilidade pelo Senado Federal, o prosse-
guimento do feito dependerá de autorização da Câmara dos Deputados (juízo de admissibilida-
de) por 2/3 de seus membros, conforme determinado pelo art. 86, caput, 1ª parte, da CF/1988.
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Letra d.
É a expressão do art. 77, § 2º, da CF/1988, pelo qual “será considerado eleito Presidente o
candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não compu-
tados os em branco e os nulos”.
Letra a.
De acordo com o parágrafo único, do art. 84, da CF/1988:
O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV,
primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da
União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações”. Por sua vez, diz o inciso VI,
do art. 84: “compete privativamente ao Presidente da República dispor, mediante decreto, sobre: a)
organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa
nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinção de funções ou cargos públicos, quando
vagos.
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a) O ato do Presidente da República que atenta contra o livre exercício do Poder Legislativo, do
Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federa-
ção é considerado crime de responsabilidade.
b) O Presidente ficará suspenso de suas funções nos crimes de responsabilidade somente
após a condenação pelo órgão competente.
c) Compete ao Congresso Nacional processar e julgar o Presidente da República nos crimes
de responsabilidade.
d) Só se admite acusação contra o Presidente da República por três quintos da Câmara dos
Deputados.
Letra a.
É a expressão do art. 85, inciso II, da CF/1988:
São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Consti-
tuição federal e, especialmente, contra o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do
Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação.
Letra d.
Segundo o parágrafo único do art. 52:
Nos casos previstos nos incisos I [art. 52, I: compete privativamente ao Senado Federal processar
e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como
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Ademais, conforme o art. 80, parágrafo único, da Lei n. 1.079, de 1950, o Senado Federal, na
apuração e julgamento dos crimes de responsabilidade, funciona sob a presidência do Presi-
dente do Supremo Tribunal Federal.
Letra d.
É o que determina o art. 86, § 4º, segundo o qual “o Presidente da República, na vigência de
seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas fun-
ções”.
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Letra c.
Segundo o art. 81, § 1º, “ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial,
a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso
Nacional [de forma indireta], na forma da lei”.
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a) o processo será enviado ao Senado Federal para que este, sob a presidência do Presidente
do STF, proceda ao julgamento do Presidente da República.
b) o processo será enviado ao Supremo Tribunal Federal, a fim de que a Corte Maior proceda
ao julgamento do Presidente da República.
c) o processo deverá ser arquivado, tendo em vista o fato de a decisão da Câmara dos Deputa-
dos não ter contado com a manifestação favorável de dois terços dos seus membros.
d) dá-se o impeachment do Presidente da República, que perde o cargo e fica inabilitado para
o exercício de outra função pública por oito anos.
Letra c.
De acordo com o art. 86, caput, o julgamento pelo Senado Federal do Presidente da República
por crime de responsabilidade depende de prévia autorização da Câmara dos Deputados por
2/3 dos votos.
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Letra d.
As competências do Conselho da República estão elencadas no art. 90, segundo o qual “com-
pete ao Conselho da República pronunciar-se sobre: I – intervenção federal, estado de defesa
e estado de sítio; II – as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráti-
cas”. Por sua vez, o art. 91, § 1º, diz que:
Questão 27 (XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO) Imagine a hipótese na qual o avião pre-
sidencial sofre um acidente, vindo a vitimar o Presidente da República e seu Vice, após a con-
clusão do terceiro ano de mandato. A partir da hipótese apresentada, assinale a afirmativa
correta.
a) O Presidente do Senado Federal assume o cargo e completa o mandato.
b) O Presidente da Câmara dos Deputados assume o cargo e convoca eleições que realizar-se-
-ão noventa dias depois de abertas as vagas.
c) O Presidente do Congresso Nacional assume o cargo e completa o mandato.
d) O Presidente da Câmara dos Deputados assume o cargo e convoca eleições que serão rea-
lizadas trinta dias após a abertura das vagas, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.
Letra d.
Pela ordem sucessória do art. 80, o Presidente da Câmara dos Deputados assume o cargo e
convoca eleições, aplicando o art. 81, § 1º: “ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do pe-
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ríodo presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga,
pelo Congresso Nacional, na forma da lei”.
Letra a.
É a expressão do art. 84, parágrafo único, da CF/1988:
O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV,
primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da
União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.
Certo.
Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Na-
cional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.
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Certo.
Art. 86.
§ 4º – O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por
atos estranhos ao exercício de suas funções.
Certo.
Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a
Constituição Federal e, especialmente, contra:
I – a existência da União;
II – o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes
constitucionais das unidades da Federação;
III – o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
IV – a segurança interna do País; V – a probidade na administração;
VI – a lei orçamentária; VII – o cumprimento das leis e das decisões judiciais. Parágrafo único. Es-
ses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.
Errado.
Art. 86.
Caput. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Depu-
tados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais
comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.
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Certo.
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos
Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações
penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.
§ 1º – O Presidente ficará suspenso de suas funções:
I – nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal
Federal;
II – nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.
Certo.
Perceba o que diz o parágrafo único do art. 78: “Se, decorridos dez dias da data fixada para a
posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o
cargo, este será declarado vago”. Nesse sentido, a partir do 11º dia da data fixada para a posse,
a ausência injustificada do Presidente e do Vice-Presidente permite a declaração de vacância
do cargo, assumindo o próximo na linha sucessória (o Presidente da Câmara dos Deputados
– art. 80), que deverá convocar eleições diretas em 90 dias (art. 81, caput). Portanto, de fato,
a questão está CERTA por afirmar que “se, decorridos trinta dias da data fixada para a posse,
o presidente da República ou o seu vice-presidente, salvo motivo de força maior, não assumi-
rem o cargo, este deverá ser declarado vago”. É bem verdade que na prática o Presidente da
Câmara dos Deputados não esperaria o transcurso de prazo tão dilatado (30 dias), uma vez
que, conforme afirmado linhas acima, a partir do 11º dia já está autorizado pela Constituição a
declaração de vacância do cargo. Todavia, o candidato deve analisar o fenômeno sob a ótica
jurídica, ou seja, é possível [aliás, é obrigatória] a declaração de vacância do cargo de Presiden-
te da República se este e o seu Vice não tomarem posse depois de 30 dias da data prevista,
salvo motivo de força maior.
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tuições democráticas, assim como acerca de estado de defesa, de estado de sítio e de inter-
venção federal.
Certo.
Art. 90 da CF/1988.
Letra b.
Art. 86, § 1º, II, da CF/1988.
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Certo.
Art. 90 da CF/1988.
Errado.
Art. 77, § 2º, da CF/1988.
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d) O presidente, como chefe de governo, pode dispor sobre tal matéria mediante decreto autô-
nomo, desde que não haja aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.
e) O presidente, como chefe de governo, pode dispor sobre tal matéria mediante decreto autô-
nomo em caso de urgência, mesmo que a proposta implique aumento de despesa.
Letra d.
Art. 84, VI, “a”, da CF/1988.
Letra e.
Art. 84, II, da CF/1988.
Certo.
Art. 81, § 1º, da CF/1988.
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Certo.
Art. 84, VI, “b”, da CF/1988.
Errado.
Art. 84, parágrafo único, da CF/1988.
Certo.
Art. 85, V, da CF/1988.
Certo.
Art. 86 da CF/1988.
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Errado.
Art. 84, XXII, da CF/1988.
Errado.
É uma competência do Presidente da República mediante decreto, à luz do art. 84, VI, “a”, da
CF/1988.
Certo.
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Certo.
Art. 84, XVI, c/c art. 101, da CF/1988.
Letra d.
Conforme o art. 80, da CF/1988, em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente,
ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presi-
dência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal
Federal.
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Poder Executivo
Luciano Dutra
Letra a.
De acordo com o art. 91, “caput”, da CF/1988, o Conselho de Defesa Nacional é órgão de con-
sulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a
defesa do Estado democrático.
Letra b.
Na União, o Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado por seu Vice-
-Presidente da República e seus Ministros de Estado (art. 76). Já nos Estados-membros e no
Distrito Federal, exercem o Poder Executivo os Governadores, auxiliados pelos Vice-Governa-
dores e seus Secretários Estaduais. Nos Municípios, o exercício do Poder Executivo é realizado
pelos Prefeitos, auxiliados pelos Vice-Prefeitos e seus Secretários Municipais.
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Poder Executivo
Luciano Dutra
Letra d.
I. Correto, em razão do que dispõe o art. 79, parágrafo único, da CF/1988. II. Errado. Conforme
o art. 80, da CF/1988, em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacân-
cia dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o
Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.
III. Correto, em razão do que prevê o § 1º do art. 81 da CF/1988.
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Poder Executivo
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Errado.
Como função típica, compete ao Poder Executivo administrar a coisa pública, realizando polí-
ticas públicas. Atipicamente, legisla, editando medidas provisórias, leis delegadas e decretos
autônomos e julga processos administrativos, como os processos administrativos disciplina-
res, em que a autoridade competente decidirá qual pena administrativa será aplicada.
Letra a.
É o que dispõe o art. 84, XI, da CF/1988.
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Letra c.
Nos Estados-membros e no Distrito Federal, exercem o Poder Executivo os Governadores, au-
xiliados pelos Vice-Governadores e seus Secretários Estaduais. Nos Municípios, o exercício do
Poder Executivo é realizado pelos Prefeitos, auxiliados pelos Vice-Prefeitos e seus Secretários
Municipais.
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Letra a.
É o que dispõe o “caput” do art. 86 da CF/1988.
Letra d.
É o que prevê o art. 85, V, da CF/1988.
Errado.
Segundo o art. 84, VI, “a”, da CF/1988, compete privativamente ao Presidente da República dis-
por, mediante decreto, sobre organização e funcionamento da administração federal, quando
não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.
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Certo.
É o que estabelece o art. 86, “caput”, da CF/1988.
Letra c.
É o que prevê o art. 84, X, da CF/1988.
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Letra b.
No caso das infrações penais comuns, o Presidente ficará suspenso de suas funções se rece-
bida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal (art. 86, § 1º, I, da CF/1988).
Ademais, conforme o art. 86, § 2º, da CF/1988, se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o
julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regu-
lar prosseguimento do processo.
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Letra b.
É o que estabelece o “caput” do art. 86 da CF/1988.
Letra c.
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Luciano Dutra
Resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encar-
gos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional é uma competência do Congresso
Nacional (art. 49, I, da CF/1988).
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Luciano Dutra
Advogado da União desde 2009, com atuação no Supremo Tribunal Federal. Autor de livros. Professor de
Direito Constitucional com ampla experiência em cursos preparatórios para concursos públicos e Exames
de Ordem presenciais e on-line. Aprovado em diversos concursos públicos. Graduado em Direito pela
Universidade Federal de Juiz de Fora e pós-graduado em Direito Público. Graduado e pós-graduado em
Ciências Militares.
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