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CONSTITUCIONAL
Defesa do Estado e das Instituições
Democráticas
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
DIREITO CONSTITUCIONAL
Defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Luciano Dutra
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Defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Luciano Dutra
1. Introdução
Olá, meu(minha) aluno(a), como está? Espero que este texto o(a) encontre saudável e feliz!
Vamos tratar, agora, do Título V, que apresenta as normas constitucionais ligadas à defesa
do Estado e das instituições democráticas, regulamentando as medidas excepcionais para
manter ou restabelecer a ordem constitucional em momentos de anormalidade da vida política
do Estado brasileiro, compostas pelo estado de defesa (art. 136) e pelo estado de sítio (arts.
137 a 139), conhecidos como sistema constitucional das crises.
Durante os estados de defesa e de sítio, existirá um período de legalidade extraordinária,
uma vez que há a possibilidade de suspensão ou diminuição de certos direitos fundamentais.
Ainda, o Título V nos empresta o perfil constitucional das Forças Armadas (arts. 142 e 143)
e dos órgãos de segurança pública (art. 144).
SEGURANÇA PÚBLICA
Portanto, aperte o cinto que o avião do Gran Cursos Online voltará a decolar. Venha comigo!
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2. Estado de Defesa
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Certo.
Conforme o art. 136, “caput”, e § 2º.
E quais as medidas coercitivas poderão ser adotadas no estado de defesa? Quem respon-
de é o art. 136, § 1º. Segundo ele, podem ser adotadas as seguintes medidas coercitivas:
I - restrições aos direitos de:
a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;
b) sigilo de correspondência;
c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;
II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade
pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.
Ademais, de acordo com o § 3º do art. 136, na vigência do estado de defesa:
I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este
comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao
preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial;
II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e
mental do detido no momento de sua autuação;
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III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, sal-
vo quando autorizada pelo Poder Judiciário. Como se nota, é uma excepcional possibilidade
de cerceamento de liberdade, independentemente de ordem judicial, por prazo máximo de 10
dias, o que relativiza o art. 5º, LXI;
IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.
Durante o estado de defesa, bem como no estado de sítio, conforme veremos mais à frente,
haverá controles político e jurídico dessas medidas excepcionais de legalidade extraordinária.
Acompanhe-me.
1) Controle político imediato: realizado logo após o início da medida excepcional. Determi-
na os §§ 4º ao 7º do art. 136 que, decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o
Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respec-
tiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta. Portanto, o
controle político imediato é a aprovação da medida pelo Congresso Nacional. Se o Con-
gresso Nacional estiver em recesso, será convocado, extraordinariamente, no prazo de
cinco dias. O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez dias contados de
seu recebimento, devendo continuar funcionando enquanto vigorar o estado de defesa.
Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de defesa.
DICA DO LD
No estado de defesa, o Congresso Nacional aprova. No esta-
do de sítio, o Congresso autoriza. É o que está, inclusive, no
art. 49, inc. IV, segundo o qual é da competência exclusiva do
Congresso Nacional aprovar o estado de defesa e a interven-
ção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer
uma dessas medidas.
2) Controle político concomitante: realizado nos termos do art. 140, segundo o qual a
Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão com-
posta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas
referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio.
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3) Controle político sucessivo: realizado conforme o art. 141, parágrafo único, de acordo
com o qual logo que cesse o estado de defesa ou o estado de sítio, as medidas aplica-
das em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da República, em mensagem ao
Congresso Nacional, com especificação e justificação das providências adotadas, com
relação nominal dos atingidos e indicação das restrições aplicadas.
4) Controle jurisdicional concomitante: exercido pelo Poder Judiciário, nos termos do art.
5º, XXXV, para o qual a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou
ameaça a direito. Trata-se do controle da legalidade da medida excepcional pelo Poder
Judiciário.
5) Controle jurisdicional sucessivo: realizado conforme o caput do art. 141, segundo o
qual cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus efei-
tos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores ou
agentes. Isso significa que o Poder Judiciário poderá responsabilizar posteriormente
aqueles que cometeram atos ilícitos durante a medida excepcional.
DICAS DO LD
1) O controle político fica a cargo do Congresso Nacional.
2) O controle jurisdicional (ou judicial) é de responsabilidade
do Poder Judiciário.
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defesa da legalidade (inafastabilidade da CONCOMITANTE instabilidade institucional
jurisdição) (ART. 5° , XXXV) HIPÓTESES DE
calamidade natural (em
CABIMENTO (art.
CONTROLE local restrito e determinado)
136, “caput”)
possibilidade de responsabilização SUCESSIVO JURISDICIONAL
posterior (ART. 141, “CAPUT”)
neste caso, o executor do estado de defesa deverá comunicar a prisão restrição ao sigilo de correspondência
MEDIDAS
imediatamente ao juiz Art. 136, § 3° COERCITIVAS restrição ao sigilo das comunicações
é VEDADA a incomunicabilidade do preso (art.136, § 1º )
ocupação temporária
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Essas são as informações que precisamos saber sobre o estado de defesa. Estudaremos,
agora, a outra medida excepcional que pode ser tomada em momento de anormalidade da
vida política nacional, em que se adotará um sistema de legalidade extraordinária chamado de
estado de sítio. Vamos lá!
3. Estado de Sítio
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a duração do estado de sítio não poderá ser superior a 30 dias, podendo ser prorrogada
sucessivas vezes e sem limites, enquanto durar a situação de anormalidade constitucional,
sendo que cada prorrogação não poderá ser superior a 30 dias (30 + 30 + 30...);
• Hipóteses previstas no art. 137, II (declaração de estado de guerra ou resposta a agres-
são armada estrangeira): o estado de sítio poderá ser decretado por todo o tempo que
perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.
1
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 15ª Edição. São Paulo: Saraiva, 2011. Página 1066.
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art. 137, II, qual seja, no caso de declaração de estado de guerra ou resposta a agressão arma-
da estrangeira, em tese, qualquer garantia constitucional poderá ser suspensa, desde que: a)
tenham sido observados os princípios da necessidade e da temporariedade (enquanto durar
a guerra ou resposta a agressão armada estrangeira); b) tenha havido prévia autorização por
parte do Congresso Nacional; c) nos termos do art. 138, caput, tenha sido indicada, no decreto
do estado de sítio, a sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias cons-
titucionais que ficarão suspensas”.
Agora vamos tratar dos controles político e jurídico do estado de sítio, que se assemelham
aos controles do estado de defesa já estudados.
1) Controle político prévio: o Presidente da República deve solicitar ao Congresso Nacio-
nal autorização para a decretação do estado de sítio. Conforme os arts. 137, “caput”,
e 138, §§ 2º e 3º, o Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República
e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para
decretar o estado de sítio. Solicitada autorização para decretar o estado de sítio du-
rante o recesso parlamentar, o Presidente do Senado Federal, de imediato, convocará
extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco dias, a fim de
apreciar o ato. O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término
das medidas coercitivas.
2) Controle político concomitante: exatamente o mesmo estudado no estado de defesa.
Ou seja, de acordo com o art. 140, a Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes
partidários, designará Comissão composta de cinco de seus membros para acompa-
nhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado
de sítio.
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Errado.
De acordo com o art. 140, a competência é da Mesa do Congresso Nacional.
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defesa da legalidade (inafastabilidade da CONCOMITANTE I – comoção grave de
jurisdição) (ART. 5° , XXXV) repercussão NACIONAL ou
ineficácia do estado de defesa
CONTROLE HIPÓTESES DE CABIMENTO
possibilidade de responsabilização SUCESSIVO JURISDICIONAL II – guerra externa
(art. 137, “caput”)
posterior (ART. 141, “CAPUT”)
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4. Forças Armadas
O conceito de Forças Armadas é especificado no art. 142, nos seguintes termos: “As For-
ças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições
nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a
autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia
dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.
Cabe à lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na organiza-
ção, no preparo e no emprego das Forças Armadas.
DICAS DO LD
1) Dizer que as Forças Armadas são instituições permanentes
significa que não pode o Congresso Nacional abolir a Marinha,
o Exército e a Aeronáutica por meio de emenda à Constituição.
2) Os pilares básicos das Forças Armadas são a hierarquia e
a disciplina.
3) Segundo o art. 84, inc. XIII, compete privativamente ao Pre-
sidente da República exercer o comando supremo das Forças
Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e
da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los
para os cargos que lhes são privativos.
4) As missões constitucionais das Forças Armadas são a de-
fesa da Pátria, a garantia dos poderes constitucionais e a ga-
rantia da lei e da ordem.
É importantíssimo dizer que o art. 142, § 2º, prevê que “não caberá habeas corpus em rela-
ção a punições disciplinares militares”. No entanto, à luz do entendimento do STF, é possível a
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VIII – aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV, e
no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e com prevalência da atividade
militar, no art. 37, inciso XVI, alínea “c”;
IX – (Revogado pela Emenda Constitucional n. 41, de 19/12/2003)
X – a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilida-
de e outras condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres,
a remuneração, as prerrogativas e outras situações especiais dos militares, consideradas as
peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos
internacionais e de guerra.
DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
1) Segundo o STF, o exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é
vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na
área de segurança pública.
2) De acordo com o TSE, o registro da candidatura do militar da ativa apresentada por
partido político supre a exigência de prévia filiação partidária.
Por fim, o art. 143 determina que o serviço militar é obrigatório, a ser exercido nos termos
da lei, ficando isentos, em tempo de paz, as mulheres e os eclesiásticos, sujeitando-se, porém,
a outros encargos que a lei lhes atribuir. Além disso, às Forças Armadas compete, na forma da
lei, atribuir serviço alternativo aos que, em tempo de paz, após alistados, alegarem imperativo
de consciência, entendendo-se como tal o decorrente de crença religiosa e de convicção filo-
sófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter essencialmente militar.
DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
Súmula Vinculante 6: não viola a Constituição Federal o estabelecimento de remuneração
inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial.
Vejamos um mapa mental com os aspectos mais importantes acerca das Forças Armadas.
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SV 6: não viola a CF o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial
STF: o exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos
que atuem diretamente na área de segurança pública
TSE: o registro da candidatura do militar da ativa apresentada por partido político supre a exigência de prévia filiação partidária
OK? Alguma dúvida até aqui? Não se esqueça de nos procurar no nosso fórum de dúvidas
para esclarecer algum ponto. Fechado?
Prosseguindo, para terminar o Título V, vamos agora falar dos órgãos de segurança públi-
ca. Venha comigo!
5. Segurança Pública
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DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
Segundo recentíssima decisão do STF na ADI 6621, é possível os entes federativos cria-
rem polícias científicas autônomas, não vinculadas à polícia civil, o que demonstra que o
rol do art. 144 é exemplificativo.
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Certo.
Art. 144, caput.
DICA DO LD
1) A Polícia Federal não investiga infrações penais em face de
sociedades de economia mista federais. Essa competência
recai sobre a Polícia Civil do Estado onde ocorrer o crime. Por-
tanto, se o crime for em face do Banco do Brasil (sociedade
de economia mista federal), por exemplo, a competência é da
Polícia Civil. Mas, se a infração penal for em face da Caixa Eco-
nômica Federal, a competência será da Polícia Federal, por se
tratar de uma empresa pública federal.
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Errado.
De acordo com o art. 144, § 1º, I, compete à polícia federal apurar infrações penais cuja prática
tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme.
Errado.
Conforme o art. 144, § 1º, I, compete à polícia federal apurar infrações penais em detrimento de
bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas.
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Certo.
Conforme o art. 144, § 1º, IV.
Errado.
É uma competência da Polícia Federal, à luz do art. 144, § 1º, I.
Errado.
É competência da Polícia Federal, à luz do art. 144, § 1º, III.
2) Polícia Rodoviária Federal: segundo o art. 144, § 2º, a polícia rodoviária federal, órgão
permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na
forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.
3) Polícia Ferroviária Federal: por sua vez, o art. 144, § 3º, prevê que a polícia ferroviária
federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira,
destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais.
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não se aplica as sociedades de economia mista infrações penais contra a ordem política e social ou em
detrimento de bens, serviços e interesses da União ou
suas entidades autárquicas E empresas públicas
infrações penais cuja prática tenha repercussão
interestadual ou internacional e exija repressão
possibilidade de o MPF investigar uniforme
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins,
contrabando e descaminho, SEM PREJUÍZO da ação
PF (ART. 144, §1º)
fazendária e de outros órgãos
exercer a política marítima, aeroportuário e de
fronteiras
exercer, com exclusividade,as funções de polícia
judiciária da união
ÓRGÃO DE PRF (ART. 144, §2º) patrulhamento ostensivo das rodovias federais
SEGURANÇA
PÚBLICA DA
PFF (ART. 144, §3º) patrulhamento ostensivo das ferrovias federais
UNIÃO
DICA DO LD
As polícias civis não investigam crimes militares. Essa compe-
tência recai sobre as próprias corporações militares estaduais
(Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militares).
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polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos
Segundo o art. 4º, da EC 104, o preenchimento do quadro de servidores das polícias pe-
nais será feito, exclusivamente, por meio de concurso público e por meio da transfor-
mação dos cargos isolados, dos cargos de carreira dos atuais agentes penitenciários e
ções democráticas é exercida por meio da segurança pública, da qual os corpos de bombeiros
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Certo.
beiros militares e as polícias civis subordinam-se aos governadores dos estados, do Distrito
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Ainda, o art. 144, § 8º, estabelece que os municípios poderão constituir guardas munici-
pais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
DICA DO LD
A Constituição Federal não estipula nenhuma exigência de
número mínimo de habitantes para que o Município crie sua
guarda municipal.
Importante dizer que a remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos rela-
cionados acima será fixada na forma de subsídio.
Por fim, a segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumi-
dade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas:
I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades
previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; e
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos
órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na for-
ma da lei.
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e
EXERCIDA PARA do patrimônio nas vias públicas
SEGURANÇA
educação, engenharia e fiscalização de trânsito que assegurem
VIÁRIA COMPREENDE ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente
(ART. 144, §10)
no âmbito dos Estados, do DF e dos Municípios, aos respectivos
COMPETE órgãos ou entidades executivos de trânsito
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preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judi-
ciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar,
definidos em lei”. Nova amostragem está no preceito de que “não caberá habeas corpus
em relação a punições disciplinares militares” (§ 2º do art. 142). Isso sem contar que são
proibidas a sindicalização e a greve por parte do militar em serviço ativo, bem como a
filiação partidária (incisos IV e V do § 3º do art. 142). De se ver que esse tratamento par-
ticularizado decorre do fato de que as Forças Armadas são instituições nacionais regula-
res e permanentes, organizadas com base na hierarquia e disciplina, destinadas à defesa
da Pátria, garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da
lei e da ordem (cabeça do art. 142). Regramento singular, esse, que toma em linha de
conta as “peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de
compromissos internacionais e de guerra”(inciso X do art. 142). É de se entender, desse
modo, contrária ao texto constitucional a exigência do cumprimento de pena privativa de
liberdade sob regime integralmente fechado em estabelecimento militar, seja pelo invo-
cado fundamento da falta de previsão legal na lei especial, seja pela necessidade do
resguardo da segurança ou do respeito à hierarquia e à disciplina no âmbito castrense.
Ordem parcialmente concedida para determinar ao juízo da execução penal que promova
a avaliação das condições objetivas e subjetivas para progressão de regime prisional, na
concreta situação do paciente, e que aplique, para tanto, o CP e a Lei 7.210/1984 naquilo
que for omissa a lei castrense.
[HC 104.174, rel. min. Ayres Britto, j. 29-3-2011, 2ª T, DJE de 18-5-2011.]
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4) ADI 1.626: Ação direta de inconstitucionalidade. Parte final do art. 117 da Lei 6.880/1980
(Estatuto dos Militares da União), na redação dada pela Lei 9.297/1996. Dever do oficial
militar com menos de cinco anos de corporação de indenizar os custos decorrentes de
sua formação, no caso de assunção de cargo ou emprego civil. (...) Ação que se julga
improcedente. O desembolso pelo erário de custos adicionais, destinados à preparação
e à manutenção de seus servidores, em especial dos militares, com a finalidade de apri-
moramento do Corpo das Forças Armadas, não pode ser negligenciado, em razão da pró-
pria configuração constitucional da supremacia do interesse público e da integridade do
erário. A norma questionada é similar a outras previstas na legislação do servidor civil,
que preveem a necessidade de devolução pelo servidor dos valores gastos pela União
com sua formação profissional. Ausente ainda ofensa ao princípio da proporcionalidade,
na medida em que a norma é adequada para o fim a que se destina, sem agressão ou
nulificação do direito de liberdade profissional.
[ADI 1.626, rel. min. Dias Toffoli, j. 15-12-2016, P, DJE de 3-3-2017.]
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6) Rcl 11.246: Os servidores públicos são, seguramente, titulares do direito de greve. Essa
é a regra. Ocorre, contudo, que entre os serviços públicos há alguns que a coesão social
impõe sejam prestados plenamente, em sua totalidade. Atividades das quais dependam
a manutenção da ordem pública e a segurança pública, a administração da Justiça –
onde as carreiras de Estado, cujos membros exercem atividades indelegáveis, inclusive
as de exação tributária – e a saúde pública não estão inseridos no elenco dos servidores
alcançados por esse direito. Serviços públicos desenvolvidos por grupos armados: as ati-
vidades desenvolvidas pela polícia civil são análogas, para esse efeito, às dos militares,
em relação aos quais a Constituição expressamente proíbe a greve (art. 142, § 3º, IV).
[Rcl 6.568, rel. min. Eros Grau, j. 21-5-2009, P, DJE de 25-9-2009.]
= Rcl 11.246 AgR, rel. min. Dias Toffoli, j. 27-2-2014, P, DJE de 2-4-2014
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9) STA 795: Ação civil pública. Decisão do juízo de origem que afasta normas para inspe-
ção de saúde dos candidatos a ingresso nas organizações militares estabelecidas pelas
portarias do Departamento de Ensino e Pesquisa do Comando do Exército. (...) O Estatuto
dos Militares (Lei 6880/80) estipula em seu art. 10 que ‘o ingresso nas Forças Armadas
é facultado, mediante incorporação, matrícula ou nomeação, a todos os brasileiros que
preencham os requisitos estabelecidos em lei e nos regulamentos da Marinha, do Exér-
cito e da Aeronáutica’. Observa-se que o fundamento usado para a edição da portaria
combatida na ação civil pública diz respeito às peculiaridades da atividade castrense,
que exigiriam critérios de admissão mais rigorosos relativamente à saúde e às condições
físicas dos candidatos. O afastamento das normas de ingresso no serviço militar teria
potencial de causar grave lesão à ordem pública pelo risco de ser admitido o ingresso na
corporação de candidatos que não cumprem as exigências de saúde necessárias para
o desempenho das atividades castrenses. A manutenção da decisão atacada geraria,
ainda, situação danosa ao erário, ante a pacífica orientação do Superior Tribunal de Jus-
tiça de que o servidor militar portador do HIV tem direito à reforma ex officio, por inca-
pacidade definitiva, com a remuneração calculada com base no posto hierarquicamente
imediato, independentemente do grau de desenvolvimento do HIV.
[STA 795-AgR, rel. min. Dias Toffoli, j. 5-4-2019, P, DJcE de 23-4-2019.]
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11) ADI 2.819: Os Estados-membros, assim como o Distrito Federal, devem seguir o
modelo federal. O art. 144 da Constituição aponta os órgãos incumbidos do exercício da
segurança pública. Entre eles não está o Departamento de Trânsito. Resta pois vedada
aos Estados-membros a possibilidade de estender o rol, que esta Corte já firmou ser
numerus clausus, para alcançar o Departamento de Trânsito.
[ADI 1.182, voto do rel. min. Eros Grau, j. 24-11-2005, P, DJ de 10-3-2006.]
Vide ADI 2.827, rel. min. Gilmar Mendes, j. 16-9-2010, P, DJE de 6-4-2011
12) ARE 654.432: O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é
vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na
área de segurança pública. 2 – É obrigatória a participação do poder público em media-
ção instaurada pelos órgãos classistas das carreiras de segurança pública, nos termos
do art. 165 do CPC, para vocalização dos interesses da categoria.
[ARE 654.432, rel. p/ o ac. min. Alexandre de Moraes, j. 5-4-2017, P, DJE de 11-6-2018,
Tema 541.]
14) HC 101.300: O conceito jurídico de ordem pública não se confunde com incolumi-
dade das pessoas e do patrimônio (art. 144 da CF/1988). Sem embargo, ordem pública
se constitui em bem jurídico que pode resultar mais ou menos fragilizado pelo modo per-
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15) RHC 116.002: Cabe salientar que a mútua cooperação entre organismos policiais, o
intercâmbio de informações, o fornecimento recíproco de dados investigatórios e a assis-
tência técnica entre a polícia federal e as polícias estaduais, com o propósito comum
de viabilizar a mais completa apuração de fatos delituosos gravíssimos, notadamente
naqueles casos em que se alega o envolvimento de policiais militares na formação de
grupos de extermínio, encontram fundamento, segundo penso, no próprio modelo cons-
titucional de federalismo cooperativo (RHC 116.000/GO, rel. min. Celso de Mello), cuja
institucionalização surge, em caráter inovador, no plano de nosso ordenamento cons-
titucional positivo, na CF de 1934, que se afastou da fórmula do federalismo dualista
inaugurada pela Constituição republicana de 1891, que impunha, por efeito da outorga
de competências estanques, rígida separação entre as atribuições federais e estaduais.
[RHC 116.002, rel. min. Celso de Mello, j. 12-3-2014, dec. monocrática, DJE de 17-3-2014.]
16) HC 89.837: A cláusula de exclusividade inscrita no art. 144, § 1º, IV, da Constituição
da República – que não inibe a atividade de investigação criminal do Ministério Público –
tem por única finalidade conferir à polícia federal, dentre os diversos organismos policiais
que compõem o aparato repressivo da União Federal (polícia federal, polícia rodoviária
federal e polícia ferroviária federal), primazia investigatória na apuração dos crimes pre-
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vistos no próprio texto da Lei Fundamental ou, ainda, em tratados ou convenções inter-
nacionais.
[HC 89.837, rel. min. Celso de Mello, j. 20-10-2009, 2ª T, DJE de 20-11-2009.]
17) RE 593.727: O Ministério Público dispõe de competência para promover, por autori-
dade própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal, desde que respeita-
dos os direitos e garantias que assistem a qualquer indiciado ou a qualquer pessoa sob
investigação do Estado, observadas, sempre, por seus agentes, as hipóteses de reserva
constitucional de jurisdição e, também, as prerrogativas profissionais de que se acham
investidos, em nosso país, os advogados (Lei 8.906/1994, art. 7º, notadamente os inci-
sos I, II, III, XI, XIII, XIV e XIX), sem prejuízo da possibilidade – sempre presente no Estado
Democrático de Direito – do permanente controle jurisdicional dos atos, necessariamente
documentados (Súmula Vinculante 14), praticados pelos membros dessa instituição
[RE 593.727, rel. p/ o ac. min. Gilmar Mendes, j. 14-5-2015, P, DJE de 8-9-2015, Tema 184.]
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que “peças de informação” embasem a denúncia. Cabe ressaltar que, no presente caso,
os delitos descritos na denúncia teriam sido praticados por policiais, o que, também, jus-
tifica a colheita dos depoimentos das vítimas pelo Ministério Público.
[HC 91.661, rel. min. Ellen Gracie, j. 10-3-2009, 2ª T, DJE de 3-4-2009.]
= HC 93.930, rel. min. Gilmar Mendes, j. 7-12-2010, 2ª T, DJE de 3-2-2011
19) ADI 4.173: A Lei Federal 10.029/2000, que estabeleceu os parâmetros de organiza-
ção de serviços voluntários nas Polícias Militares e nos Corpos de Bombeiros Militares,
possui caráter nacional e foi editada dentro dos limites da competência da União (arts.
22, XXI, e 144, § 7º, da CF).
[ADI 4.173, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 19-12-2018, P, DJE de 25-2-2019.]
É isso! Terminamos o Título V da Constituição Federal. Espero que tenha gostado da abor-
dagem. Fico inteiramente à disposição para tirar as possíveis dúvidas. Para tanto, espero você
no fórum de dúvidas. Gostaria de receber sua avaliação acerca da nossa aula. Isso é muito
importante para nós.
Fique com Deus, fortíssimo abraço e bons estudos.
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RESUMO
Estado de defesa: o Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o
Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente res-
tabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por
grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes propor-
ções na natureza.
Tempo de duração: o tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias,
podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram
a sua decretação.
Medidas coercitivas: I – restrições aos direitos de: a) reunião, ainda que exercida no seio
das associações; b) sigilo de correspondência; c) sigilo de comunicação telegráfica e telefô-
nica; II – ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade
pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes. Na vigência do estado de
defesa: I – a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por
este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, faculta-
do ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial; II – a comunicação será
acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no momento
de sua autuação; III – a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez
dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário; IV – é vedada a incomunicabilidade do
preso.
Controle político imediato: decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente
da República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao
Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta. Se o Congresso Nacional estiver em
recesso, será convocado, extraordinariamente, no prazo de cinco dias. O Congresso Nacional
apreciará o decreto dentro de dez dias contados de seu recebimento, devendo continuar fun-
cionando enquanto vigorar o estado de defesa. Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o
estado de defesa.
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lei e da ordem. Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na organi-
zação, no preparo e no emprego das Forças Armadas.
Habeas corpus: não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares”.
No entanto, à luz do entendimento do STF, é possível a impetração de habeas corpus para se
verificar os pressupostos de legalidade da aplicação da punição administrativa militar, o que se
veda é a irresignação acerca do mérito da sanção administrativa (motivo e objeto). Vale dizer, é
possível a impetração do HC para combater o vício de competência, de forma e de finalidade.
Serviço militar obrigatório: o serviço militar é obrigatório, a ser exercido nos termos da
lei, ficando isentos, em tempo de paz, as mulheres e os eclesiásticos, sujeitando-se, porém, a
outros encargos que a lei lhes atribuir.
Segurança pública: a segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de
todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do
patrimônio.
Órgãos: I - polícia federal; II - polícia rodoviária federal; III - polícia ferroviária federal; IV -
polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares; VI - polícias penais federal,
estaduais e distrital.
Polícia Federal: instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União
e estruturado em carreira, destina-se a: I - apurar infrações penais contra a ordem política e
social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autár-
quicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão inte-
restadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; II - prevenir
e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem
prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competên-
cia; III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; IV - exercer, com
exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
Polícia Rodoviária Federal: órgão permanente, organizado e mantido pela União e estru-
turado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias fe-
derais.
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Polícia Ferroviária Federal: órgão permanente, organizado e mantido pela União e estru-
turado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias fe-
derais.
Polícias Civis: dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a com-
petência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as
militares.
Polícias Militares: cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos
de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de ativida-
des de defesa civil.
Polícias Penais: vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federati-
va a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.
Subordinação: as polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e
reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais esta-
duais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
Guardas Municipais: os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à
proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
Subsídio: a remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados aci-
ma será fixada na forma de subsídio.
Segurança Viária: exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das
pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas: I - compreende a educação, engenharia e fis-
calização de trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o
direito à mobilidade urbana eficiente; e II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito,
estruturados em Carreira, na forma da lei.
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (POLÍCIA CIVIL-ES/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/2019) A respeito do Estado de De-
fesa e do Estado de Sítio, com base no que dispõe a Constituição da República Federativa do
Brasil, é correto afirmar que
a) a declaração de estado de guerra é um dos motivos que justificam a decretação do Estado
de Defesa.
b) preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública
ou a paz social ameaçadas por calamidades de grandes proporções na natureza são motivos
que justificam a decretação do Estado de Sítio.
c) a ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o Estado de
Sítio justifica a decretação do Estado de Defesa.
d) tanto no Estado de Sítio quanto no Estado de Defesa o Congresso continuará em funciona-
mento até o término das medidas coercitivas.
e) não há o que se falar em responsabilização por ilícitos cometidos pelos executores ou agen-
tes do Estados de Sítio e de Defesa praticados durante a sua vigência.
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Assinale
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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d) À Polícia Federal cabe apurar as infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento
de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas.
e) Às Polícias Civis incumbe, ressalvada a competência da União, a apuração de infrações pe-
nais, incluindo as militares.
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Questão 15 (EXAME DA OAB/2009.3) Assinale a opção correta com base no que dispõe a
CF acerca do estado de defesa.
a) Quando cessar o estado de defesa, cessarão também seus efeitos, não sendo os seus exe-
cutores responsabilizados pelos ilícitos cometidos.
b) Haverá supressão do direito de reunião durante a vigência do estado de defesa.
c) O preso ficará incomunicável durante a vigência do estado de defesa.
d) O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser pror-
rogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.
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c) apurar as infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, ser-
viços e interesses da União.
d) exercer as funções de polícia judiciária e apurar as infrações penais, excetuadas as de na-
tureza militar.
e) responder pelo policiamento ostensivo, pela preservação da ordem pública e pela defesa
civil.
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d) O estado de defesa vigorará pelo prazo máximo de trinta dias, podendo ser prorrogado por
novos períodos de até trinta dias, quantas vezes forem necessárias.
e) O estado de defesa visa preservar a localidade em caso de resposta a agressão armada
estrangeira.
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b) A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estrutura-
do em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais
e estaduais.
c) Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a com-
petência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, inclusive
as militares.
d) Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens,
serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
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d) a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Ferroviária Federal são forças auxi-
liares e reserva da Marinha e da Aeronáutica.
e) as polícias civis são dirigidas por delegados de polícia de carreira e exercem funções de
polícia judiciária da União e dos estados.
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c) O tempo de duração do Estado de Defesa não será superior a vinte dias, podendo ser pror-
rogado por quantas vezes forem necessárias, se persistirem as razões que justificaram a sua
decretação.
d) O Presidente da República, ao solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou sua
prorrogação, relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional de-
cidir por maioria simples.
e) O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa
Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio, dentre
outras hipóteses, no caso de declaração de estado de guerra ou resposta à agressão armada
estrangeira.
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GABARITO
1. d 28. E
2. d 29. E
3. d 30. c
4. e 31. C
5. c 32. E
6. e 33. E
7. d 34. E
8. d 35. C
9. b 36. C
10. a 37. C
11. c 38. E
12. c 39. E
13. d 40. c
14. d 41. e
15. d 42. c
16. c 43. d
17. b 44. b
18. E 45. c
19. C 46. d
20. C 47. e
21. C 48. b
22. C
23. E
24. c
25. b
26. d
27. b
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (POLÍCIA CIVIL-ES/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/2019) A respeito do Estado de De-
fesa e do Estado de Sítio, com base no que dispõe a Constituição da República Federativa do
Brasil, é correto afirmar que
a) a declaração de estado de guerra é um dos motivos que justificam a decretação do Estado
de Defesa.
b) preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública
ou a paz social ameaçadas por calamidades de grandes proporções na natureza são motivos
que justificam a decretação do Estado de Sítio.
c) a ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o Estado de
Sítio justifica a decretação do Estado de Defesa.
d) tanto no Estado de Sítio quanto no Estado de Defesa o Congresso continuará em funciona-
mento até o término das medidas coercitivas.
e) não há o que se falar em responsabilização por ilícitos cometidos pelos executores ou agen-
tes do Estados de Sítio e de Defesa praticados durante a sua vigência.
Letra d.
É o que determinam os arts. 136, § 6º, e 138, § 3º.
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c) Às polícias civis é atribuído o poder para apurar condutas cuja prática tenha repercussão
interestadual ou internacional e exija repressão uniforme de acordo com as disposições da lei.
d) As polícias civis que funcionam sob direção de delegados de polícia integrantes de carreira
têm incumbência de apurar infrações penais.
Letra d.
Reza o art. 144, § 4º que “às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, in-
cumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de
infrações penais, exceto as militares”.
Letra d.
Os órgãos citados no art. 144 são I - polícia federal; II - polícia rodoviária federal; III - polícia
ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
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Assinale
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Letra e.
I – Certa. Segundo o art. 144, § 8º, “Os Municípios poderão constituir guardas municipais des-
tinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei”.
II – Certa. À luz do art. 144, § 4º, “Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carrei-
ra, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apura-
ção de infrações penais, exceto as militares”.
III – Certa. Determina o art. 144, § 1º, que “A polícia federal, instituída por lei como órgão per-
manente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: I - apurar in-
frações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses
da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações
cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, se-
gundo se dispuser em lei; II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins,
o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos
nas respectivas áreas de competência; III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportu-
ária e de fronteiras; IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União”.
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Letra c.
Função repressiva entende-se a apuração da infração penal após o seu cometimento. Essa
atividade é própria das Polícias Civis no âmbito dos Estados/DF e da Polícia Federal no âmbito
da União.
Letra e.
Art. 142, § 3º, IV, da CF/1988.
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Polícia Federal e por outros órgãos, com base na Constituição Federal, para a preservação da
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Acerca desse tema, assinale a
alternativa correta.
a) Juntamente com a Polícia Civil, cabe à Polícia Federal exercer funções de Polícia Judiciária
da União.
b) A Polícia Federal é um órgão permanente, organizado e mantido pela União, e estruturado
em carreira que se destina, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.
c) As Polícias Federais, Militares e os Corpos de Bombeiros Militares, as forças auxiliares e a
reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as Polícias Civis, aos governadores dos
estados, do Distrito Federal e dos territórios.
d) À Polícia Federal cabe apurar as infrações penais contra a ordem política e social ou em de-
trimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas
públicas.
e) Às Polícias Civis incumbe, ressalvada a competência da União, a apuração de infrações pe-
nais, incluindo as militares.
Letra d.
Art. 144, § 1º, I, da CF/1988.
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Letra d.
Art. 136, caput, da CF/1988.
Letra b.
Art. 144, § 1º, I, da CF/1988.
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d) Estado de defesa.
e) Atuação das Forças Armadas.
Letra a.
Art. 137, da CF/1988.
Letra c.
No caso de declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira
(art. 137, II), é possível a decretação do estado de sítio com a suspensão de qualquer garantia
constitucional.
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Letra c.
Art. 144, § 4º.
Letra d.
Reza o art. 7º, inciso IX, da CF/1988 que “são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além
de outros que visem à melhoria de sua condição social remuneração do trabalho noturno su-
perior ao do diurno”. Ocorre que, por força do art. 142, § 3º, inciso VIII, da CF/1988, com sua
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redação dada pela emenda constitucional n. 18, de 1998, “aplica-se aos militares o disposto
no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV”. Vejamos
que o supratranscrito inciso IX do Art. 7º não se encontra nos direitos extensíveis aos militares.
Letra d.
É a expressão do art. 136, caput, da CF/1988, segundo o qual “o Presidente da República pode,
ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa
para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem públi-
ca ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por
calamidades de grandes proporções na natureza”.
Questão 15 (EXAME DA OAB/2009.3) Assinale a opção correta com base no que dispõe a
CF acerca do estado de defesa.
a) Quando cessar o estado de defesa, cessarão também seus efeitos, não sendo os seus exe-
cutores responsabilizados pelos ilícitos cometidos.
b) Haverá supressão do direito de reunião durante a vigência do estado de defesa.
c) O preso ficará incomunicável durante a vigência do estado de defesa.
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d) O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser pror-
rogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.
Letra d.
É o que preleciona o art. 136, § 2º, da CF/1988: “o tempo de duração do estado de defesa não
será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem
as razões que justificaram a sua decretação”.
Letra c.
O tempo de duração do estado de defesa não poderá ser superior a 60 dias, conforme se extrai
do § 2º do art. 136, segundo o qual “o tempo de duração do estado de defesa não será superior
a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que
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Letra b.
No caso do estado de defesa, o Presidente da República decreta e submete, dentro de vinte
e quatro horas, o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por
maioria absoluta (art. 136, § 4º). Por sua vez, no caso de estado de sítio, o Presidente da Repú-
blica deve solicitar autorização ao Congresso Nacional (art. 137, caput).
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Certo.
Art. 144, § 10, da CF/1988.
Certo.
Art. 137, I, da CF/1988.
Certo.
Art. 144, § 1º, I, da CF/1988.
Certo.
Art. 144, § 1º, I, da CF/1988.
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Errado.
Necessita de requisição judicial.
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Letra b.
Art. 144, § 4º, da CF/1988.
Letra d.
Art. 144, § 4º, da CF/1988.
Letra b.
Art. 144, § 6º, da CF/1988.
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Errado.
De acordo com o art. 144, § 1º, da CF/1988, é uma competência da Polícia Federal.
Errado.
Art. 136, § 3º, IV, da CF/1988.
Letra c.
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Certo.
O Plenário do Supremo Tribunal Federal reafirmou entendimento no sentido de que é inconsti-
tucional o exercício do direito de greve por parte de policiais civis e demais servidores públicos
que atuem diretamente na área de segurança pública.
Errado.
Art. 144, § 1º, I, da CF/1988.
Errado.
Art. 144, § 1º, I, da CF/1988.
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Errado.
Art. 144, § 5º, da CF/1988.
Certo.
Art. 144, § 6º, da CF/1988.
Certo.
Art. 144, caput, da CF/1988.
Certo.
Art. 144, § 6º, da CF/1988.
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Errado.
Art. 144, § 1º, da CF/1988.
Errado.
O art. 144, § 10, da CF/1988, foi incluído pela EC 82/2014.
Letra c.
Os órgãos citados no art. 144 são: I - polícia federal; II - polícia rodoviária federal; III - polícia
ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
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Letra e.
Segundo o art. 144, § 4º, às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, in-
cumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de
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Letra c.
Os órgãos citados no art. 144 são: I - polícia federal; II - polícia rodoviária federal; III - polícia
ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
Letra d.
Exatamente o que prevê o art. 144, § 8º, da CF.
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Letra b.
Art. 144, da CF/ 1088.
Letra c.
Art. 144, § 6º, da CF/1988.
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Letra d.
Art. 136, § 6º, c/c art. 138, § 3º, da CF/1988.
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Letra e.
Art. 137 da CF/1988.
Letra b.
Art. 142, § 2º, da CF/1988.
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Advogado da União desde 2009, com atuação no Supremo Tribunal Federal. Autor de livros. Professor de
Direito Constitucional com ampla experiência em cursos preparatórios para concursos públicos e Exames
de Ordem presenciais e on-line. Aprovado em diversos concursos públicos. Graduado em Direito pela
Universidade Federal de Juiz de Fora e pós-graduado em Direito Público. Graduado e pós-graduado em
Ciências Militares.
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