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IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS
Fernandópolis
2020
UNIVERSIDADE BRASIL
IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
ao Curso de Direito da Universidade Brasil,
como complementação dos créditos
necessários para obtenção do título de
Bacharel em Direito.
Orientador: Prof. Me. Gustavo Antônio Nelson
Baldan e Prof. Me. Érica Cristina Molina dos
Santos.
Fernandópolis, SP
2020
Leite, Lucas Miguel;
L554i Imunidades Tributárias/ Lucas Miguel Leite;
Fernandópolis / SP: [s.n.], 2019.
20p.; 29,5cm.
CDD 343.81043
Assinatura do aluno:
Data:
LUCAS MIGUEL LEITE
IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS
____________________________________________________
Orientador: Prof. Me. Gustavo Antônio Baldan
____________________________________________________
Examinadora: Profa. Dra. Janaina Guimarães Mansilha
____________________________________________________
Examinador: Prof. Ms. Rodrigo Freschi Bertolo
Fernandópolis, SP
2020
RESUMO
Tax immunities, in their basic concept, their historical formation up to the conception
given today in the Brazilian judiciary, as all their understanding is of paramount
importance to our society, as they form an economic basis for the country to manage,
in this article it will be It is reported how this is approached by the jurists who today
form this whole community and how these immunities transit in our lives, controlling
the federative entities in how they should tax society, supporting all the most
personal values granted to people, norms that are contained in However, there are
rules contained in the National Tax Code, which instead of preventing certain
constitutional values from being achieved, they diminish the scope of the power to
tax, thus giving a legal waiver to the payment of tax due, thus creating the exemption,
which is often confused with immunity , but which will be more comprehensible in this
manuscript.
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................8
2.1. Conceito...................................................................................................8
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................19
REFERÊNCIAS..................................................................................................20
1. INTRODUÇÃO
Neste presente artigo pretende-se esclarecer sobre as variadas imunidades
tributárias contidas no artigo, 150, VI, alíneas a, b, c, d, e, aos quais existem
diversos entendimentos sobre suas abrangências, cujo algumas estarão elucidadas
neste escrito.
A imunidade surge de eras atrás desde que a monarquia surgiu no mundo e
impeliu que para que a sociedade funcionasse precisaria que fosse instituído os
impostos, desde então a ideia de que certas áreas da sociedade não são tributáveis
urge nesse meio. No Brasil essa ideia vem desde as primeiras constituições
formuladas e hoje abrange todos os aspectos que o constituinte achou necessário,
especificamente estas que serão transmitidas no referido artigo, imunidade
recíproca, de templos de qualquer culto, de entidades públicas e partidos políticos,
de livros, jornais e periódicos ou de imprensa e imunidade musical, que é instituída
sobre fonogramas e vídeo fonogramas.
Cada qual tem sua peculiaridade e suas exceções, contendo
importantíssima finalidade para o gerenciamento do país, funcionando como
controladora do poder de tributar de cada ente político. A constituição é detentora
desse equilíbrio, para que se respeite os valores fundamentais inseridos nela, se faz
necessário que essas imunidades façam parte do sistema jurídico vigente no Brasil.
Também será abordado a dissimetria entre imunidade e isenção que se
trata de normas reguladoras de origens diferentes, mas que se confundem na sua
abrangência, portanto é indispensável que se discorra sobre o tema, que com
grande importância faz parte dessa esfera do direito.
Com este artigo pretende-se enfim pormenorizar cada segmento de tal
princípio tributário, demonstrando assim o que cada imunidade busca e
retransmitindo as doutrinas e jurisprudências consonantes a matéria.
2.1. Conceito
A Constituição define a competência tributária, distribuindo entre seus entes
federativos, União, Distrito Federal, Estados Membros e Municípios o poder de
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tributação relativo a cada um, assim como distribui, também é retentora desses
poderes.
A luz do Direito Contemporâneo a Imunidade Tributária é um dos princípios
que dão limite ao poder de tributar, ela está fundada na Carta Magna, nossa lei
maior, onde o constituinte homenageou no nosso ordenamento jurídico
determinados valores inalienáveis da pessoa, para não serem onerados pois
atingiriam valores constitucionais como a liberdade religiosa, a liberdade política, a
liberdade sindical, a liberdade de expressão, os direitos sociais, o acesso à cultura, o
incentivo a assistência social etc.
Para (Sabbag, Eduardo; 2019) imunidade é
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Desde a era Feudal foram criados os tributos e assim também as
imunidades, mas diferente de hoje elas beneficiavam a classe nobre e o clero,
deixando assim aos pobres, ou plebe como dito na época, o pagamento de
exorbitantes tributos.
No decorrer dos tempos e dos constantes avanços de todos os povos
concebidos por todo o Mundo, a discussão das imunidades foi se manifestando e
criando diversos caminhos.
Em dado momento, quando o Estado atual de Direito se iniciou em diversos
países de todo o globo, as imunidades começaram a se desenvolver e criar o
aspecto que juridicamente conhecemos. Neste período os preceitos dessas normas,
começaram a vislumbrar não somente a finalidade de cada tributo, mas enfim se
valeram quanto aos anseios da sociedade que não tolerava os demasiados
encargos.
No Brasil, as primeiras normas imunizantes consistiam inteiramente em não
incidência de tributos sobre o senhorio e a Igreja.
A Constituição de 1824 extinguiu expressamente a imunidade da nobreza,
mas foi somente com a promulgação da Constituição de 1891 que vieram
referências explícitas às imunidades.
Já os textos constitucionais de 1934, 1937 e 1945, 1946 e 1967, apesar de
tratarem da imunidade, acabaram levando em consideração as convicções políticas
e econômicas de suas épocas.
Foi, por conseguinte, com o desenvolvimento histórico que se verificou a
necessidade de garantir o afastamento tributário de algumas atividades e de alguns
bens e serviços. A atual constituição prevê diversos casos de imunidades e, em
relação aos outros institutos, é a Constituição que mais levou em consideração e
previu sobre o assunto.
Estes são os princípios que até atualmente norteiam as operações taxativas
existentes, de maneira que a criação delas passou a ser destinada de forma justa,
preservando sempre o ser.
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Antes de tudo, no que faz respeito às imunidades tributárias, estas abriram
seu espaço na Carta Magna, e tal colocação não poderia ter se apresentado de
outro modo, ao passo que elas são consequência explícita dos direitos indeclináveis.
A isenção ou norma imunizante, entretanto, se dá em virtude de legislação
ordinária, e sua dinâmica pressupõe um encontro normativo, em que ela, regra de
isenção, reduz o campo abrangente dos tributos a apenas alguns casos específicos.
Dessa forma, não existe qualquer paralelo ou semelhança entre os dois
institutos, uma vez que agem em momentos diversos, são provenientes de
instruções normativas distintas e tem características diversas.
A imunidade é um pressuposto de não incidência tributária
constitucionalmente qualificada, é uma limitação constitucional ao poder de tributar.
Já a isenção pode ser considerada uma hipótese de não incidência legalmente
qualificada ou a dispensa legal do pagamento de determinado tributo devido.
Conforme o Código Tributário Nacional, trata-se de uma exclusão do crédito
tributário, pois, embora tenha acontecido o fato gerador do tributo, o ente tributante
está impedido de constituir e cobrar o crédito tributário, não dispensando, todavia, o
cumprimento das obrigações acessórias, dependentes da obrigação principal.
O Supremo Tribunal Federal considera que a isenção inibe o lançamento do
tributo, tendo ocorrido o fato gerador e nascido o liame jurídico-obrigacional, não se
fala em relação jurídico-tributária quando se estuda a imunidade, pois a norma
imunizadora está fora da seara de existência do tributo, constituindo um obstáculo à
incidência de tributos sobre os fatos, situações e pessoas que a Constituição assim
estabeleceu.
A imunidade só poderá deixar de existir através de uma Emenda
Constitucional, enquanto a isenção desaparecerá se a lei que a criou seja revogada
ou se tratar de uma isenção temporária. Outra diferença é que, ao contrário do que
ocorre com as isenções, a interpretação das imunidades pode ser feita por base nos
princípios, conforme os precedentes do STF.
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Primeiramente há o instituto que não permite a nenhuma das pessoas
políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) “instituir impostos que
implique sob o patrimônio, a renda ou serviços das demais” (150, VI, ‘a’) de onde se
deriva a denominação imunidade recíproca, ressalta-se que é permitida a cobrança
das demais espécies tributárias, mas nunca de impostos. Determinada Imunidade
Recíproca é cláusula pétrea, pois defende o pacto federativo.
Esta imunidade segundo o § 2º do referido artigo se estende as “autarquias e às
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio,
à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas
decorrentes”.
Podemos perceber que somente serão estendidas as essas instituições se
cumprirem com seus deveres fundamentais se exercer alguma função ligada ao
poder público. Com esse entendimento foi beneficiada a OAB (Ordem dos
Advogados do Brasil) conforme aclarou-se a Suprema Corte “[...] a OAB
desempenha atividade própria de Estado (defesa da Constituição, da ordem jurídica
do Estado democrático de direito, dos direitos humanos, da justiça social, bem como
a seleção e controle disciplinar dos advogados) ”. (STF, AgR-RE nº 259.976/RS,
Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJe 30.04.2010.)
Ainda no tocante a essas imunidades, a constituição somente faz referência
aos impostos sendo incidente assim as taxas e contribuições, quanto a esse
entendimento, decidiu o Pretório Excelso:
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Há, no entanto, casos em que a imunidade recíproca deixa de ser aplicável
como está no art. 150, § 3º:
Elencada no Art. 150, VI, “b”, esta imunidade retrata o fato de o Estado
ser laico, mas teísta, pois a religião mais predominante no Brasil é o catolicismo,
portanto mesmo que não possua “religião oficial” ou “religião de Estado”, procura
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imunizar os templos religiosos. Em breve conceituação culto é a manifestação
religiosa cuja liturgia adstringe-se a valores consonantes com o arcabouço valorativo
que se estipula, programática e teologicamente, no texto constitucional. (SABBAG,
2019, p. 362)
Para classificar templo há uma dificuldade maior pois é um tema muito
abrangente, existem três teorias que podem elucidar: I) clássico-restritiva, II)
clássico-liberal, III) moderna.
Atualmente com demasiados casos que necessitam de uma orientação mais
profunda a teoria mais qualificada é a moderna pois esta conceitua o templo como
entidade, no entendimento de instituição, organização ou associação, mantenedora
de templos religiosos, consideradas independentemente das coisas e pessoas
categoricamente consideradas. Sendo assim por causa de seu desempenho que
tem direcionado a atividade com indagações jurídicas das mais variadas possíveis,
possui o necessário para granjear o caso concreto e a justiça fiscal.
De acordo ainda com a doutrina e com a jurisprudência do Supremo Tribunal
Federal (STF), com aplicação análoga da Súmula 724, pode-se afirmar que “ainda
quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a
qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, "c", da Constituição, desde que o
valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais de tais entidades”.
Para uma completa compreensão o art. 150, § 4º, esclarece:
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Esse parecer foi firmado em 21 de maio de 2008, no pleno do STF, ao apreciar o RE
578.562 (rel. Min. Eros Grau).
Trata-se imunidade elencada no art. 150, VI, “c”, onde elenca várias
instituições passíveis de não tributação, são elas – os partidos políticos, os
sindicatos de empregados, as instituições de educação e as entidades de
assistência social. Todas elas também respondem ao § 4° onde só não serão
tributadas se suas atividades estiverem ligadas com as finalidades essenciais das
entidades.
Há uma hipótese passível de que não se cobre IPTU de nenhuma dessas
entidades, seria na qual ao disponibilizar imóveis para aluguel esta utilize o valor do
aluguel para fim de uso próprio em sua instituição. Dessa forma prolatou o STF a
súmula n. 724: “Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o
imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, “c”, da
constituição, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais
de tais entidades”.
Estas entidades, para terem a égide da imunização de seu pecúlio, sua
renda e seus serviços, da mesma forma que o tópico anterior, devem preencher
alguns requisitos, os quais estão especificados em Lei Complementar, neste caso, a
LC que estabeleceu esses requisitos foi o Código Tributário Nacional, em seu artigo
14.
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Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à
observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas:
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O artigo 150, VI, “d”, prevê a desoneração sobre os livros, jornais, periódicos
e papéis destinados à sua impressão, porém não há no meio jurídico um conceito
formado pacificamente do que indubitavelmente não irá ser tributado, se trata de
imunidade diferente da anterior, pois esta não necessita de regulação por lei
complementar mas há uma aplicação imediata.
O que a Constituição Federal pretende, através desta norma, é garantir a
liberdade de comunicação e de pensamento, compreendida liberdade de imprensa e
ao mesmo tempo, contribuir com a ampliação da cultura e a própria educação do
povo. Evidentemente, o intuito maior do legislador ao dispor sobre a imunidade
tributária dos livros, jornais, revistas e periódicos foi estabelecido, única e
exclusivamente, para assegurar a proteção e preservação daqueles veículos que
são utilizados para a divulgação de informações, de forma a disseminar a cultura
entre os brasileiros.
Até 2017 não existia um entendimento consolidado sobre livros digitais e e-
books, muitos doutrinadores divergiam se deviam gozar de imunidade, pois não
eram impressos em papel como consta na constituição, esse era o entendimento a
época pois o constituinte não possuía tais tecnologias quando o artigo fora escrito.
A consagração desta imunidade, de acordo com a Suprema Corte, tem
como finalidade a garantia e consumação do pensamento independente, da cultura
e produção de toda uma sociedade, científica e artística, sem possibilidade de
criação de empecilhos econômicos, via tributação, por parte do Estado, capazes de
inibir a produção material e intelectual de livros, jornais e periódicos.
Diante da mudança de paradigmas na difusão de informação – do
Tipográfico (ou impresso) para o eletrônico (ou cibernético) – à qual todos estão
sujeitos, torna-se necessária uma interpretação constitucional evolutiva, ao qual foi
sanado pelo RE. 330.817, Tese de Repercussão Geral n°593, que permitiu que e-
books gozassem de imunidade e não somente a eles, mas também aos suportes
usados para fixá-los.
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Ministro Celso de Mello. Presidiu o julgamento a Ministra Cármen Lúcia.
Plenário, 08.03.2017.
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Com a nova redação, fica vedada a cobrança de impostos – e apenas esta
espécie tributária – sobre os fonogramas (produção de som) e videofonogramas
(produção de imagem e som) musicais produzidos no Brasil, incluindo os suportes
ou arquivos que os contenham.
Os suportes materiais, tais como DVDs, CDs, Blu-Rays, também serão
objeto de desoneração de impostos. Da mesma forma, a desoneração alcançará os
arquivos digitais, v.g., músicas baixadas pela internet ou por meio de aplicativos de
música para celular. Desse modo, a obra intelectual do artista musical, em sua
inteireza, ficou protegida da tributação.
Observa-se que o dispositivo supracitado faz menção tão somente a uma
espécie de tributo – o imposto. A imunidade musical possui característica objetiva,
pois afeta apenas os objetos relacionados à música, a saber, o ICMS, entre outros.
Aqueles tributos incidentes sobre a gravadora (IPTU, IPVA, taxas,
contribuições) continuarão a incidir normalmente, porquanto a norma imunizante é
clara ao desonerar apenas as obras musicais e os objetos afetos a ela.
Na fase preliminar de produção de CDs, DVDs e BDs (ou Blu-rays discs) –
contratação de estúdio, músico, mixagem –, há a normal incidência de dois
impostos: o IR e o ISS (este por força dos subitens 13.02 e 13.03 da lista anexa à
LC 116/2003). Após a elaboração da matriz, deverá ocorrer o processo de
replicação da mídia – etapa que não está abarcada pela imunidade.
No final da etapa, na fase de distribuição e comercialização, é comum a
incidência do IR e do ICMS. Portanto, o CD/DVD/BD, ao deixar a fábrica e seguir
para o lojista, não mais provocará a recolha pelo fabricante do ICMS-ST, uma vez
predominante a imunidade tributária.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Cada imunidade apoia um desses valores, a imunidade recíproca a proibição
dos entes se tributarem, não permitindo assim o desrespeito ao pacto federativo, a
imunidade dos templos de qualquer culto inibe igrejas, templos ou qualquer outro
local onde se pratica cultos e tem por fim somente essa finalidade, respeitando
assim o direito à liberdade religiosa, a imunidade sobre entidades sem fim lucrativos
e partidos políticos possibilita que a primeira consiga prover mantimento e demais
coisas para quem ela auxilia e para o próprio desenvolvimento e para os partidos
permite que estes tenham total autonomia para seu fim. A imunidade de imprensa
representa grande auxilio ao jornalismo e informação no país pois beneficia todos os
jornais e periódicos presentes no mercado e também os papeis para essa finalidade,
conjuntamente com esse modo de imunidade a que ampara os músicos incentiva a
criação de cultura no país.
E todos esses tipos normativos estão amparados pela constituição não se
confundindo com a isenção que é amparada por lei complementar que é o Código
Tributário Nacional, que pode ser desfeita com a simples revogação da lei diferente
da imunidade que somente por emenda. Portanto é perceptível que a imunidade é
imprescindível para o ordenamento jurídico e para toda a sociedade, auxiliando
todos os polos culturais.
REFERÊNCIAS
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 23ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2019.
BRASIL, DF, Constituição Federal, DF: Senado Federal, 1988. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm; Acesso em 22.
Outubro. 2019.
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 21ª Ed. São Paulo:
Saraiva, 2009.
COELHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de Direito Tributário Brasileiro. 16ª Ed.
Rio de Janeiro: Forense, 2018.
20
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 30ª Ed. São Paulo:
Malheiros Editores, 2009.
SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário. 11ª Ed. São Paulo: Saraiva
Educação, 2019.
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