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FACULDADE CATÓLICA DOM ORIONE

NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

CURSO DE DIREITO PÚBLICO E DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA

EZEQUIEL SILVA ALVES

RECURSOS NO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL FEDERAL DE


DETERMINAÇÃO E EXIGÊNCIA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

ARAGUAÍNA
2019
EZEQUIEL SILVA ALVES

RECURSOS NO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL FEDERAL DE


DETERMINAÇÃO E EXIGÊNCIA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Trabalho de Conclusão de Curso de Pós-Graduação Lato


Sensu, apresentado a Faculdade Católica Dom Orione,
como requisito parcial para a obtenção de título de
especialista em Direito Público e Docência Universitária.

Orientador: Me. Marcondes da Silveira Figueiredo Júnior.

ARAGUAINA
2019
EZEQUIEL SILVA ALVES

RECURSOS NO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL FEDERAL DE


DETERMINAÇÃO E EXIGÊNCIA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para obtenção do


Título de Especialista em Direito Público e Docência Universitária do Curso de Pós-
Graduação Lato Sensu Direito Público e Docência Universitária da Faculdade Católica
Dom Orione e aprovado em sua forma final: 03 de setembro de 2019.

Apresentado à Banca Examinadora composta pelos professores:

Profº Me. Marcondes da Silveira Figueiredo Júnior

Orientador

Profº Me. Josean Pereira de Sousa

Examinador

Profª Ma. Lillian Fonseca Fernandes

Examinadora
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RECURSOS NO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL FEDERAL DE


DETERMINAÇÃO E EXIGÊNCIA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

RESOURCES IN THE FEDERAL ADMINISTRATIVE PROCESS OF


DETERMINATION AND DEMAND OF TAX CREDIT

Ezequiel Silva Alves1


Marcondes da Silveira Figueiredo Júnior (Or.)2

RESUMO

O presente trabalho de conclusão de curso tem por objeto traçar uma sucinta
abordagem acerca do processo administrativo fiscal (PAF) em âmbito federal, com
enfoque nos recursos e reclamações disponíveis ao sujeito passivo como instrumento
de contestação à determinação e exigência de créditos tributários. Assim, pretende-
se discorrer sobre a fase contenciosa, quando o contribuinte discorda do lançamento
do crédito tributário e o contesta. Para tanto, far-se-á necessária a análise de alguns
dispositivos do Decreto 70.235, de 6 de março de 1972 e de outros atos normativos
que tratam do tema, a exemplo do Decreto 7.574, de 29 de setembro de 2011, que
regulamenta o processo fiscal de créditos tributários na esfera da união. O objetivo é
traçarmos uma visão geral da impugnação, do recurso voluntário e recurso especial,
bem como da composição dos órgãos julgadores em suas respectivas instâncias, tudo
à luz das melhores doutrinas e da legislação e jurisprudência pátria.

Palavras-chave: Crédito Tributário. Processo administrativo fiscal. Impugnação.


Recurso voluntário. Recurso especial.

1 Graduado em Direito e Pós -graduando em Direito Público e Docência Universitária pela Faculdade Católica
Dom Orione. Email: ezequielsilvaalves87@gmail.com
2 Graduado em Direito pela Faculdade Paulista. Especialista em Direito Tributário lato sensu pela Universidade

Federal do Tocantins. Mestre pelo Programa de Pós -Graduação Stricto Sensu Interdisciplinar em Estudos de
Cultura e Território da Universidade Federal do Tocantins – UFT. Professor do curso de Direito da Faculdade
Católica Dom Orione. Email: marcondes@catolicaorione.edu.br
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ABSTRACT

The purpose of this paper is to outline a succinct approach to the federal tax
administrative process (PAF), focusing on the resources and claims available to the
taxpayer as an instrument to challenge the determination and demand of tax credits.
Thus, it is intended to discuss the contentious phase, when the taxpayer disagrees
with the launch of the tax credit and contests it. To do so, it will be necessary to analyze
some provisions of Decree 70.235, dated March 6, 1972 and other normative acts that
deal with the subject, such as Decree 7,574, dated September 29, 2011, which
regulates the fiscal process of tax credits in the sphere of the union. The objective is
to give an overview of the impugnation, the voluntary appeal and special appeal, as
well as the composition of the judging organs in their respective instances, all in the
light of the best doctrines and the legislation and jurisprudence of the country.

Key Words: Tax Credit. Tax administrative process. Challenging. Voluntary resource.
Special resource.

1 INTRODUÇÃO

No Brasil, em linhas gerais, tem-se um sistema de arrecadação onde o


Estado, como sujeito ativo, tributa o sujeito passivo que é chamado nessa relação, de
contribuinte, por meio de fatos previamente definidos em lei e, aplica sanções pelo
descumprimento das chamadas obrigações tributárias.
Um olhar menos apurado acerca do sistema de arrecadação que vige em
nosso país, pode dá a impressão de que se trata de um sistema absolutamente
autoritário, onde o sujeito passivo (contribuinte) está condicionado a sempre levar
“desvantagens”. No entanto, sabemos que, ao menos do ponto de vista formal,
vivemos no Brasil sob a égide da Constituição Federal de 1988 e a ela devemos total
obediência.
Nossa carta magna, no seu artigo 5° inciso LIV, consagra o supra princípio do
devido processo legal, que tem como um de seus corolários os princípios do
contraditório e da ampla defesa, preceituados logo no inciso LV do mesmo artigo 5°.
Por óbvio, o processo administrativo fiscal não poderia estar despido destes princípios
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constitucionais. Logo, se de um lado temos o direito constitucional de a Fazenda


Pública efetuar o lançamento de créditos tributários, de mesma sorte temos o direito
também constitucional de o sujeito passivo resistir e contestar essa exigência fiscal.
Em âmbito federal, os meios de defesa do contribuinte no que diz respeito à
contestação de exigências fiscais, estão disciplinados principalmente no Decreto
70.235, de 6 de março de 1972. Recepcionado pela Constituição Federal de 1988 com
status de lei ordinária, o Decreto 70.235, de 6 de março de 1972, rege o processo
administrativo de determinação e exigência dos créditos tributários da União e dá
outras providências.
O objetivo principal deste trabalho, é apresentar os instrumentos processuais
dos quais o contribuinte pode-se valer na esfera administrativa federal, para contestar
o lançamento e a cobrança do crédito tributário. Faremos uma análise concisa, porém,
dando o devido respeito que a matéria merece, da impugnação, que é o meio
preambular para que o contribuinte apresente sua discordância com o lançamento
efetuado pela administração tributária, até os recursos finais que são principalmente,
o recurso voluntário e o especial. Buscaremos trazer à baila, os principais aspectos e
elementos característicos de cada um desses recursos, para um melhor entendimento
do liame processual.

2 CRÉDITO TRIBUTÁRIO, BREVES CONSIDERAÇÕES

2.1 Lançamento do crédito tributário, conceituação

A melhor conceituação para o termo lançamento do crédito tributário, de


acordo com a maioria da doutrina, é a trazida pelo Código Tributário Nacional, Lei n°
5.172, de 5 de outubro de 1966, que, ao tratar do crédito tributário no seu título III logo
no capítulo II, mais precisamente no artigo 142, conceitua o lançamento do crédito
tributário como sendo:
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o
crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento
administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da
obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o
montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso,
propor a aplicação da penalidade cabível. (BRASIL, 1966, grifo nosso).

Apesar de majoritariamente aceita, essa definição vez ou outra tem sido alvo
de críticas de alguns doutrinadores. A celeuma gira em torno de dois pontos principais,
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primeiro, o fato de existirem alguns tributos que não necessitam de nenhum cálculo
para apurar o montante devido e, mesmo assim, ocorre o lançamento do crédito, como
por exemplo, no caso das taxas que são cobradas em valores fixos. Outro ponto seria
a utilização do termo procedimento para se referir ao lançamento do crédito tributário,
pois, segundo alguns doutrinadores, trata-se na verdade de um ato administrativo.
O Código Tributário Nacional classifica o lançamento de acordo com o
procedimento que o antecede, o grau de participação do contribuinte nesse
procedimento, entre outros aspectos. Classifica-o, então, em três espécies, que são:
a) lançamento por declaração, b) lançamento por homologação e c) lançamento de
ofício.

2.2 Espécies de lançamento tributário

2.2.1 Lançamento por declaração

O lançamento por declaração, de acordo com o artigo 147 do CTN, ocorre


quando as informações sobre a matéria de fato, indispensáveis à efetivação deste,
chegam à autoridade administrativa por meio de declaração do sujeito passivo ou
ainda, por um terceiro. A partir das informações prestadas, a autoridade efetua o
lançamento e o contribuinte é notificado a pagá-lo ou a impugná-lo dentro de um
determinado prazo.

2.2.2 Lançamento por homologação

Disciplinado no artigo 150 do CTN, lançamento por homologação é a


modalidade na qual o próprio contribuinte é o responsável pela realização de toda a
atividade de apuração dos dados necessários à constituição do crédito tributário.
Nesta espécie de lançamento, diferentemente do lançamento por declaração,
o pagamento do montante do tributo devido deverá ser realizado antecipadamente,
ou seja, antes de qualquer notificação da autoridade administrativa. Cabe ao fisco,
apenas a homologação do lançamento efetuado pelo contribuinte caso haja
concordância com a atividade por ele desenvolvida, ou ainda, efetuar o lançamento
de ofício caso haja discordância.
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2.2.3 Lançamento de ofício


Matéria regulada no artigo 149 do CTN, o lançamento de ofício é conceituado
por Machado Segundo (2014, p. 61) como sendo “[...] aquele lançamento efetuado
pela autoridade administrativa sem que se faça necessária qualquer iniciativa ou
participação do sujeito passivo, [...]”. É importante destacar que, todo e qualquer
tributo pode ser objeto de lançamento de ofício, mesmo àqueles que ordinariamente
são mais afeitos ao lançamento por declaração ou homologação.

2.3 Auto de infração

O auto de infração é um procedimento administrativo que resulta num


lançamento de ofício, no caso de constatação de infração à legislação tributária.
No âmbito federal, lavrado o auto de infração na forma preceituada no artigo
10 do Decreto 70.235, de 1972, assim como no artigo 39 do Decreto 7.574, de 2011,
o contribuinte será intimado para cumprir a obrigação tributária exigida ou impugná-la
no prazo de trinta dias.

2.4 Notificação de lançamento

De acordo com a doutrina majoritária, a notificação é o ato administrativo pelo


qual se dá eficácia ao lançamento tributário. O próprio CTN no seu artigo 145
evidencia a importância desse ato como requisito de validade do lançamento tributário
ao trazer logo no caput a expressão “lançamento regularmente notificado”.
O Decreto 70.235, de 1972, no seu artigo 11, prescreve a forma de expedição
da notificação de lançamento no que concerne às obrigações tributárias federais. O
Decreto 7.574, de 2011, especifica os requisitos da notificação nos atos de
lançamento praticados pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil.
Depois de efetuado o lançamento do crédito tributário e o contribuinte ter sido
regularmente notificado na forma da lei, caso este venha a demonstrar interesse em
exercer o seu direito ao contraditório e a ampla defesa, por meio dos recursos
passíveis de utilização na esfera administrativa, instaurar-se-á a fase litigiosa do
Processo Administrativo Fiscal que é o objeto do presente trabalho.
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3 RECURSOS NO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL

Em razão de seu caráter expropriatório do patrimônio dos particulares, o


Processo Administrativo Fiscal deve atentar-se para o fato de que é preciso a maior
cautela possível na sua condução, haja vista uma maior possibilidade de violação
de direitos fundamentais, dentre eles o direito à propriedade privada.
Segundo o doutrinador Rodrigo Francisco de Paula:
[...] o ato de lançamento é despido do atributo, normal a outros atos
administrativos, da auto-executoriedade [sic], fazendo-se necessário, para a
possibilidade de sua efetivação, a prévia finalização de um proce sso
administrativo, em que tenham sido ofertados ao administrado o
contraditório e a ampla defesa , nos termos do art. 5º, LV da Cart a
Constitucional[...]. (PAULA, 2006, p.235 grifo nosso).

No presente trabalho, trataremos dos recursos passíveis de utilização na


esfera administrativa, previstos no Decreto 70.235, de 1972, no Decreto 7.574, de
2011 e no Regimento Interno do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – CARF
(Portaria MF n° 343, de 09 de junho de 2015).
Por questões óbvias, até porque não é o intento deste trabalho exaurir a
matéria ou ainda, estudar pormenorizadamente todos os recursos passíveis de
utilização no Processo Administrativo Fiscal, trataremos com mais afinco apenas da
impugnação, do recurso voluntário e do recurso especial, bem como do papel e da
composição dos órgãos julgadores em suas respectivas instâncias, no que diz
respeito aos tributos administrados pela Secretaria Especial da Receita Federal do
Brasil.

3.1 Impugnação

Impugnar, de acordo com o dicionário Aurélio, significa pugnar contra,


combater (com razões), fazer oposição a algo ou a alguém. No contexto do Processo
Administrativo Fiscal, o significado de impugnação não é diferente, serve exatamente
para que o contribuinte manifeste sua discordância com o ato administrativo de
lançamento do crédito tributário realizado pela autoridade fiscal.
A impugnação é um ato de grande relevância no Processo Administrativo
Fiscal. No momento da sua apresentação por parte do contribuinte ou do seu
representante legalmente constituído, encerra-se a fase oficiosa e inicia-se a fase
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litigiosa, também chamada de contencioso fiscal. O efeito imediato da impugnação


apresentada tempestivamente, é a suspensão da exigibilidade do crédito tributário nos
termos do art. 151, III do CTN.
Esse meio de defesa do contribuinte está regulamentado no processo
administrativo de determinação e exigência dos créditos tributários da União, pelo
Decreto 70.235, 1972, e pelo Decreto 7.574, de 2011, com aplicação subsidiária
evidentemente, de outras legislações que regulam a matéria, como por exemplo a Lei
n° 9.784, de 29 de janeiro de 1999.

3.1.1 Forma e prazo

O artigo 15 do Decreto 70.235, de 1972, assim como o artigo 56 do Decreto


7.574, de 2011, estabelecem o prazo e a forma de apresentação da impugnação de
lançamento do crédito tributário.
De acordo com o disposto nos artigos supracitados, o contribuinte deverá, no
prazo máximo de trinta dias, contados da data da ciência da intimação da exigência,
apresentar sua impugnação formalizada por escrito e instruída com os documentos
em que se fundamentar.
É oportuno mencionar que, ao redigir sua impugnação, o contribuinte deverá
contestar expressamente toda a matéria que ele deseja manifestar sua discordância,
sob pena de ser considerada não impugnada qualquer matéria que não houver sido
mencionada expressamente na impugnação. Isto decorre do comando normativo
exarado no artigo 58 do Decreto 7.574, de 2011.

3.1.2 Requisitos

A impugnação contém requisitos indispensáveis que a caracterizam. Esses


requisitos estão descritos no artigo 16 do Decreto 70.235, de 1972 e no artigo 57 do
Decreto 7.574, de 2011, a seguir transcrito:

Art. 57. A impugnação mencionará (Decreto nº 70.235, de 1972, art. 16, com
a redação dada pela Lei nº 8.748, de 1993, art. 1º, e pela Lei nº 11.196, de
2005, art. 113):

I - a autoridade julgadora a quem é dirigida;


II - a qualificação do impugnante;
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III - os motivos de fato e de direito em que se fundamenta, os pontos de


discordância e as razões e provas que possuir;

IV - as diligências ou perícias que o impugnante pretenda sejam efetuadas ,


expostos os motivos que as justifiquem, com a formulação de quesitos
referentes aos exames desejados, bem como, no caso de perícia, o nome, o
endereço e a qualificação profissional de seu perito; e
[...]
§ 1º Considera-se não formulado o pedido de diligência ou perícia que deixar
de atender aos requisitos previstos no inciso IV.
[...] (BRASIL, 2011)

Em resumo, os requisitos principais da impugnação são o endereçamento a


autoridade julgadora competente; a qualificação do impugnante; os motivos de fato e
de direito em que se fundamenta e as diligências ou perícias que o impugnante
pretenda sejam efetuadas. As expressões injuriosas nos escritos apresentados são
vedadas, sob pena de o julgador mandar riscá-las de ofício ou a requerimento do
ofendido.

3.1.3 Pluralidade de sujeitos passivos

Reza o Decreto 7.574, de 2011, no seu artigo 56, § 3º que em se tratando de


pluralidade de sujeitos passivos caracterizados na formalização da exigência, a
ciência deverá ser dada a todos com abertura de prazo para que cada um apresente
sua impugnação. Nessas hipóteses, o prazo para apresentar a impugnação inicia-se
a partir da data em que cada um deles tiver sido notificado do lançamento, conforme
dispõe o § 4° do mesmo artigo 56.

3.1.4 Intempestividade

Conforme mencionado anteriormente neste trabalho, o prazo para


apresentação da impugnação é de 30 (trinta) dias, contados da data da efetiva ciência
da intimação da exigência. Logo, considerar-se-á intempestiva, qualquer petição
apresentada após esse prazo que tenha por objetivo contestar o lançamento.
De acordo com o § 2º do artigo 56 do Decreto 7.574, de 2011, a petição
apresentada fora do prazo não caracteriza impugnação, não instaura a fase litigiosa
do procedimento, além de não suspender a exigibilidade do crédito tributário nem
comportar julgamento de primeira instância, salvo se restar caracterizada ou for
suscitada a tempestividade em sede de preliminar.
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3.1.5 Renúncia ou desistência

É facultado ao contribuinte, a qualquer momento antes de ocorrer o


julgamento da impugnação, apresentar pedido de desistência do recurso
administrativo. Existem ainda situações onde mesmo se não houver pedido de
desistência será considerada a renúncia ou a desistência ao litígio nas instâncias
administrativas.
São exemplos de renúncia ou desistência, a existência ou propositura, pelo
sujeito passivo, de ação judicial com o mesmo objeto do lançamento, de acordo com
o disposto no art. 38, parágrafo único, da Lei 6.830 de 22 de setembro de 1980,
reproduzido no art. 87 do Decreto 7.574, de 2011. São ainda hipóteses de desistência
do processo administrativo, o pedido de parcelamento, a confissão irretratável da
dívida e a extinção dos débitos, por qualquer de suas modalidades.

3.1.6 Decisão da impugnação

O julgamento da impugnação será formalizado por meio de acórdão proferido


pela instância julgadora, que, nos casos de créditos tributários administrados pela
Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, são as Delegacias Regionais de
Julgamento (DRJ), órgão responsável pelo julgamento em primeira instância, que será
estudado em tópico específico neste trabalho.
O acórdão proferido pelas DRJs não comporta pedido de reconsideração,
porém, o contribuinte poderá requerer a correção de eventuais inexatidões materiais
e eventuais erros de escrita e de cálculo porventura existentes da decisão. Contra o
acórdão é cabível recurso voluntário ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais
(CARF) órgão responsável pelo julgamento em segunda instância que também será
estudado em tópico dedicado ao estudo da composição dos órgãos julgadores em
suas respectivas instâncias.

3.2 Recurso Voluntário

Ao tratar do tema, o ilustre doutrinador Rodrigo Francisco de Paula, conceitua


o recurso voluntário nos seguintes termos:
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O recurso voluntário consiste no principal instrumento de revisão posto à


disposição do contribuinte no processo administrativo fiscal. Isso porque, ao
contrário dos demais recursos passíveis de utilização, não há a necessidade
de se demonstrar qualquer vício intrínseco à decisão administrativa para seu
cabimento. (PAULA, 2006, p.235).

O recurso voluntário está previsto no art. 33 do Decreto 70.235, de 1972 e no


art. 73 do Decreto 7.574, de 2011. É o recurso cabível contra a decisão de primeira
instância que seja contrária ao sujeito passivo. O recurso pode referir-se à totalidade
do julgamento, que é chamado de recurso total, ou apenas a uma determinada parte
da decisão, nesse caso o recurso será parcial.

3.2.1 Forma e prazo

O recurso será apresentado por escrito, no prazo de 30 (trinta) dias contados


da data da ciência da decisão de primeira instância, contrária ao sujeito passivo.
Sendo apresentado tempestivamente, o recurso terá efeito suspensivo da
exigibilidade do crédito tributário.
É importante salientar que, a apresentação do recurso, suspende a fluência
do prazo prescricional para propositura, pela Fazenda Pública, da ação de Execução
Fiscal.

3.2.2 Requisitos

A petição apresentada deverá conter a identificação da autoridade julgadora


a quem é dirigida – CARF; a qualificação do sujeito passivo; os motivos de fato e de
direito em que se fundamenta; todos os pontos dos quais o contribuinte pretenda
discordar e as razões e toda matéria de prova da qual o contribuinte pretenda se valer.
Além das alegações já apresentadas no recurso que foi improvido, o
contribuinte poderá trazer novas alegações relacionadas ao mérito da decisão
atacada.
A parte da decisão que não for mencionada no recurso, será considerada não
recorrida e a decisão torna-se definitiva em relação ao ponto não mencionado, isso
ocorre por força da aplicação do art. 17 do Decreto 70.235, de 1972, que assim dispõe:
“Considerar-se-á não impugnada a matéria que não tenha sido expressamente
contestada pelo impugnante”.
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3.2.3 Arrolamento de bens como condição para seguimento do recurso


voluntário

Durante muito tempo o processo administrativo fiscal esteve no centro dos


debates mais acalorados no que diz respeito à violação da garantia constitucional da
ampla defesa (art. 5°, LV). Primeiro em razão da exigência do depósito em dinheiro
do valor equivalente a trinta por cento da exigência fiscal definida na decisão, trazida
por meio da Medida Provisória n° 1.621-30, de 12 de dezembro de 1997, que
acrescentou um § 2° ao art. 33 do Decreto 70.235, de 1972.
Após um período de muitos protestos advindo do meio jurídico, foi editada a
Medida Provisória n° 1.973-63, de 29 de junho de 2000, que trazia como alternativa
ao depósito, a prestação de garantias ou o arrolamento de bens e direitos de valor
igual ou superior à exigência fiscal definida na decisão. A medida provisória foi
reeditada algumas vezes até ser convertida na Lei n° 10.522, de 19 de julho de 2002.
A Lei n° 10.522, de 19 de julho de 2002, excluiu o depósito e a garantia como
possíveis requisitos de admissibilidade recursal, exigindo, tão somente, o arrolamento
de bens ou direitos e somente em montante equivalente a trinta por cento do valor
fixado na exigência fiscal. Essa alteração trazida pela lei, não esfriou de maneira
alguma a discussão sobre as afrontas à Constituição de 1988 mesmo com a nova
redação dada ao um § 2° ao art. 33 do Decreto 70.235, de 1972.
Toda a celeuma só teve fim, em março de 2007, quando o Supremo Tribunal
Federal, no julgamento da Adin n° 1.976, julgou inconstitucional o § 2° ao art. 33 do
Decreto 70.235, de 1972, desse modo, o seguimento do recurso voluntário não mais
pode ser condicionado a qualquer tipo de depósito prévio ou ainda, a prestação de
garantias ou arrolamento de bens e direitos, o que se apresenta mais adequado ao
estado democrático de direito.

3.2.4 Intempestividade – Perempção

Mesmo havendo a constatação da perempção por parte do órgão preparador


do recurso, este não poderá deixar de encaminhá-lo ao órgão de segunda instância,
que será o responsável pelo julgamento da perempção. Isso decorre do comando
normativo exarado no Art. 35 do Decreto 70.235, de 1972, reproduzido no Art. 74 do
Decreto 7.574, de 2011.
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3.2.5 Renúncia ou desistência

As hipóteses de renúncia do recurso voluntário são as mesmas da


impugnação. A desistência deverá ser manifestada expressamente em petição ou em
termo juntado ao processo. No caso de desistência parcial, o contribuinte deverá
indicar detalhadamente os débitos do processo objeto de sua desistência.

3.2.6 Decisão do recurso voluntário

O julgamento do recurso voluntário será formalizado também em acórdão, a


exemplo do que ocorre no julgamento da impugnação. O órgão responsável pela
prolação da decisão é o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF).
Da decisão proferida em julgamento de recurso voluntário, não caberá pedido
de reconsideração, porém, caberá embargos de declaração ao próprio órgão prolator
do acórdão, no prazo de 05 (cinco) dias contados da ciência do acórdão, quando este
contiver obscuridade, omissão ou contradição entre a decisão e os seus fundamentos,
ou for omitido ponto sobre o qual o Órgão Julgador deveria ter se pronunciado.
Outro recurso cabível contra o acórdão prolatado em julgamento de recurso
voluntário, é o recurso especial, dirigido à Câmara Superior de Recursos Fiscais
(CSRF), recurso tratado no tópico seguinte.

3.3 Recurso Especial

O recurso especial, nos termos do inciso II do § 2° do artigo 37 do Decreto


70.235, do inciso II do artigo 3°, do Decreto n° 83.304 de 1979, e do artigo 79 do
Decreto 7.574, de 2011, será cabível contra a decisão que der a lei tributária
interpretação divergente da que lhe tenha dado outra Câmara, turma de Câmara,
turma especial ou a própria Câmara Superior de Recursos Fiscais. O manejo do
recurso especial é prerrogativa tanto do contribuinte quanto do Procurador da
Fazenda Nacional.

3.3.1 Forma e prazo


Sempre na forma escrita, o recurso especial será interposto no prazo
máximo de 15 (quinze) dias, contados da data da ciência do acórdão pelo interessado.
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A interposição tem como efeito imediato a suspensão da eficácia da decisão recorrida,


mantendo suspensa a exigibilidade do crédito tributário, além de suspender também,
a fluência do prazo prescricional para propositura da ação de execução fiscal pela
Fazenda Pública.

3.3.2 Requisitos

A petição apresentada deverá conter obrigatoriamente, a identificação da


autoridade julgadora a quem é dirigida, a qualificação do recorrente, o número do
processo administrativo objeto do litígio e o número da decisão atacada, a descrição
precisa da divergência arguida com a indicação de até duas decisões divergentes por
matéria, além da cópia do inteiro teor dos acórdãos indicados como paradigmas ou a
cópia da publicação destes ou, ainda, cópia da publicação de até duas ementas.

3.3.3 Intempestividade

O órgão responsável pelo preparo do recurso especial não pode negar o seu
recebimento sob alegação de intempestividade, o recurso será encaminhado à
Câmara Superior de Recursos Fiscais (CSRF) que irá julgar a admissibilidade do
recurso.
No caso de admissão do recurso especial, será dado ciência ao contribuinte
ou ao Procurador da Fazenda Nacional, conforme o caso, que deverá apresentar suas
contrarrazões também no prazo de 15 (quinze) dias. Em havendo rejeição total ou
parcial da admissibilidade do recurso especial, o despacho que o rejeitou deverá ser
submetido à apreciação do presidente da CSRF.

3.3.4 Renúncia ou desistência

As hipóteses de renúncia ou desistência previstas para o recurso especial


são as mesmas aplicáveis aos demais recursos passíveis de utilização no Processo
Administrativo Fiscal. Para o caso de renúncia ou desistência voluntária, o contribuinte
deverá manifestar-se por escrito e, em caso de desistência parcial, deverá especificar
detalhadamente os débitos para os quais o pedido se aplica.
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3.3.5 Decisão do recurso especial

Ao final do julgamento do recurso especial, será proferido acórdão pela


Câmara Superior de Recursos Fiscais (CSRF). A decisão do recurso especial é
definitiva, não cabendo pedido de reconsideração.
Proferido o acórdão, em sendo desfavorável ao contribuinte o mesmo será
cientificado nas formas previstas em lei, para efetuar amigavelmente o pagamento ou
o parcelamento do débito no prazo de 30 dias. Decorrido o prazo sem que haja
pagamento, o processo será encaminhado para cobrança executiva dos créditos
tributários que o compõem.

4 DOS ÓRGÃOS JULGADORES DO PROCESSO DE DETERMINAÇÃO E


EXIGÊNCIA DE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS DA UNIÃO

Conforme mencionado na parte introdutória do presente trabalho de


conclusão de curso, faremos uma breve exposição acerca dos órgãos julgadores do
processo de determinação e exigência de créditos tributários da União. O objetivo é
conhecermos a composição estrutural das Delegacias da Receita Federal de
Julgamento (DRJ); do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) e da
Câmara Superior de Recursos Fiscais (CSRF).

4.1 Delegacias da Receita Federal de Julgamento (DRJs)

Responsável pelo julgamento em primeira instância, do processo de exigência


de tributos ou contribuições administradas pela Secretaria da Receita Federa, as
DRJs são órgãos de deliberação interna e natureza colegiada.
Atualmente, a constituição das turmas e o funcionamento das DRJs são
disciplinadas pela Portaria MF n° 341, de 12 de julho de 2011 e suas alterações
posteriores. As DRJs são formadas por turmas ordinárias e especiais de julgamento
e cada uma dessas turmas são integradas por cinco julgadores, podendo funcionar
ainda com até sete julgadores, titulares ou pro tempore.
Cada turma ordinária pode ter até duas turmas especiais vinculadas a elas.
Essas turmas especiais são instaladas pelo Secretário da Receita Federal já no ato
de designação dos respectivos julgadores e elas terão as mesmas competências
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atribuídas às turmas ordinárias no que diz respeito ao julgamento de processos de


competência das DRJs.
O mandato dos julgadores é de 24 (vinte e quatro) meses, podendo haver
reconduções. O término de cada mandato se dará sempre no dia 31 de dezembro do
ano subsequente ao ano de designação do julgador. Havendo designação para novo
mandato em turma diversa da que o julgador fazia parte e se esta nova turma tiver
competência sobre a mesma matéria, todos os processos a ele já distribuídos, com
exceção dos que foram objeto de deliberação colegiada, permanecerão sob sua
atribuição e serão remanejados para esta nova turma da qual ela fará parte.
Importante salientar que, os julgadores componentes das turmas das DRJs,
incorrem nos mesmos casos de impedimentos e suspeição incidentes sobre os
julgadores no âmbito do judiciário, ou seja, caso um julgador tenha amizade íntima ou
inimizade notória com o sujeito passivo ou ainda, com pessoa interessada no
resultado do processo, ou com parentes e afins até o terceiro grau, este não poderá
participar do julgamento, devendo declarar-se suspeito ou impedido.

4.2 Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF)

O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), é um órgão


colegiado, responsável pelo julgamento em segunda instância, dos processos de
determinação e exigência dos créditos tributários da União, em especial dos que
dizem respeito aos tributos administrados pela Secretaria Especial da Receita Federal
do Brasil.
Toda a estruturação do CARF, atualmente está disciplinada pela Portaria MF
n° 343, de 09 de junho de 2015 com suas alterações posteriores, que aprova o
regimento interno do CARF e dá outras providências. O CARF é composto por seções,
câmaras e turmas.
As seções são compostas por 4 (quatro) câmaras cada uma. Por sua vez,
cada câmara pode ser dividida em até 2 (duas) turmas de julgamento. Integram as
turmas de julgamento, até 8 (oito) conselheiros, sendo que, 4 (quatro) deles são
representantes da Fazenda Nacional e os outros 4 (quatro) são representantes dos
contribuintes.
A escolha de conselheiros representantes da Fazenda Nacional será feita a
partir de candidatos indicados em lista tríplice pela Secretaria Especial da Receita
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Federal do Brasil, dentre auditores fiscais com pelo menos 5 (cinco) anos de exercício
no cargo.
Já a escolha dos conselheiros representantes dos contribuintes será feita a
partir de lista tríplice elaborada pelas confederações representativas de categorias
econômicas e pelas centrais sindicais. Os candidatos deverão serem brasileiros natos
ou naturalizados, com formação superior completa, devidamente registrado no órgão
de classe há no mínimo 3 (três) anos e deve possuir notório conhecimento técnico
além de efetivo e comprovado exercício de atividades que demandem profundo
conhecimento nas áreas do direito tributário e do processo administrativo fiscal.
A nomeação dos conselheiros do CARF é feita pelo Ministro de Estado da
Fazenda (atualmente esse ministério passou a integrar o Ministério da Economia),
para um mandato de 2 (dois) anos admitidas reconduções. No da primeira
designação, o mandato do conselheiro se encerra no 24° (vigésimo quarto) mês
subsequente, contado a partir do próprio mês onde ocorreu a designação e, no caso
de reconduções, o mandato se encerra no último dia do 24° (vigésimo quarto) mês
subsequente, contado a partir do mês seguinte ao do vencimento do mandato.

4.3 Câmara Superior de Recursos Fiscais (CSRF)

Trata-se de órgão colegiado responsável pelo julgamento do recurso especial


conforme já explanado neste trabalho, e faz parte da própria estrutura do CARF. As
turmas da Câmara Superior de Recursos Fiscais são constituídas pelo presidente e
vice-presidente do CARF e pelos presidentes e vice-presidentes das câmaras do
CARF.
Todas as normas atinentes aos mandatos e prazos de duração destes,
aplicáveis aos conselheiros do CARF, são igualmente aplicáveis aos julgadores que
integram as CSRFs e não se faz necessário elucidar todas elas outra vez.

5 CONCLUSÃO

Buscando guardar coerência com a proposta inicial deste sucinto trabalho de


conclusão de curso, apresentamos de maneira breve e clara uma visão geral sobre o
Processo Administrativo Fiscal, com enfoque nos meios de contestação disponíveis
ao sujeito passivo, nos processos de determinação e exigência de tributos federais.
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O estudo nos permite concluir que, a imagem inicial construída pelo senso
comum de que o Processo Administrativo Fiscal é absolutamente autoritário e oferece
reduzidos meios de contestação ao sujeito passivo, é totalmente desconstruída a
partir do momento em que trazemos à baila a presença de diversos meios disponíveis
para se opor a um lançamento tributário.
Numa visão mais refinada, podemos perceber que, desde o nascedouro do
Processo Administrativo Fiscal, estarão sempre presentes todos os elementos
caracterizadores dos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, até
porque, se diferente fosse, estaríamos diante de um procedimento flagrantemente
inconstitucional e, portanto, nulo de pleno direito.
Fazendo uma situação cronológica dos recursos disponíveis ao sujeito
passivo, podemos perceber que lhe é garantido o direito de resposta em todos os
graus de jurisdição e, este poderá se valer em quaisquer das esferas, de todos os
meios de prova em direito admitidas, dando ainda mais validade ao procedimento. A
composição dos órgãos julgadores conforme vimos muito rapidamente, é feita de
maneira a considerar sempre um elevado grau de imparcialidade e garantia de
observâncias as normas constitucionais, inclusive com a presença de representantes
dos contribuintes na formação das turmas superiores.
Em síntese, podemos afirmar que, o breve estudo realizado neste sucinto
trabalho, nos permite afirmar que, o Processo Administrativo Fiscal, no que diz
respeito aos processos de determinação e exigência dos créditos tributários da União,
especificamente quanto aos tributos federais administrados pela Secretaria Especial
da Receita Federal do Brasil, é povoado de elementos que evidenciam a presença de
instrumentos que materializam o contraditório e a ampla defesa, em obediência aos
imperativos constitucionais introduzidos pela Constituição da República Federativa do
Brasil de 1988.

REFERÊNCIAS

PAULA, Rodrigo Francisco de (Coord.). Processo Administrativo Fiscal Federal.


Belo Horizonte: Del Rey, 2006.

CASSONE, Vittorio; ROSSI, Júlio César; CASSONE, Maria Eugenia Teixeira.


Processo Tributário Teoria e Prática. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2016.
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MACHADO SEGUNDO, Hugo de Brito. Processo Tributário. 7. ed. São Paulo:


Atlas 2014.

BRASIL. Decreto n° 7.574, de 29 de setembro de 2011. Regulamenta o processo de


determinação e exigência de créditos tributários da União, o processo de consulta
relativo à interpretação da legislação tributária e aduaneira, à classificação fiscal de
mercadorias, à classificação de serviços, intangíveis e de outras operações que
produzam variações no patrimônio e de outros processos que especifica, sobre
matérias administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7574.htm>.
Acesso em: 03 jun. 2019.

BRASIL. Decreto n° 70.235, de 6 de março de 1972. Dispõe sobre o processo


administrativo fiscal, e dá outras providências. Disponível em: <
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/tributario/decreto70235.htm>. Acesso
em: 29 mai. 2019.

BRASIL. Portaria MF n° 341, de 12 de julho de 2011. Disciplina a constituição da


Turmas e o funcionamento das Delegacias da Receita Federal do Brasil de
Julgamento (DRJ). Disponível em:
<normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/imprimir.action?visao=anotado&idAto
=26859&tamHA=21>. Acesso em: 12 jun. 2019.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil:


Promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em: 12
jun. 2019.

PRAZERES, Leonardo. Veja cinco motivos a favor e cinco motivos contra a redução
da maioridade penal. UOL, Brasília, 31 mar. 2015. Disponível em
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/03/31/veja-cinco-motivos-a-
favor-e-cinco-contra-a-reducao-da-maioridade-penal.htm. Acesso em: 10 out. 2015.

MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva 2015.

SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário. 7. ed. São Paulo: Saraiva 2015.

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