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SEMINÁRIO II
RESPOSTAS
1. O lançamento tributário trata-se de procedimento administrativo, porque pretende
materializar a cobrança de tributo, verificando a ocorrência do fato gerador, do
sujeito passivo da obrigação tributária, além de especificar a matéria tributável,
apontando o total do crédito e aplicando penalidade, quando cabível. O
autolançamento é quando o contribuinte declara o seu débito, ou seja, o próprio
Campus Consolação – Unidade COGEAE - Rua da Consolação, 881 - São Paulo/SP – CEP 01301-000
Fone: (11) 3124-9600 – http://www.pucsp.br
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Pró-Reitoria de Educação Continuada
Coordenadoria Geral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão
Reconhecida pelo Decreto-Lei nº 9632 em 22 de agosto de 1946.
Recredenciada pela Portaria do MEC nº 622 de 17 de maio de 2012, DOU de 18/05/2012.
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o caráter declaratório ocorre tão somente com o fato jurídico tributário que
discorre sobre o evento. Todavia, a eficácia constitutiva compactua com o
lançamento uma vez que com este nasce a relação jurídica estabelecida no
consequente da norma tributária. A adoção de uma teoria ou outra, traz reflexos
práticos para aplicação do direito, como no caso da decadência.
4. Homologar é confirmar, legitimar ou aprovar por uma autoridade judicial ou
administrativa, certos atos particulares, a fim de que produzam o efeito jurídico
que lhes são próprios. Homologar é admitir oficialmente. Se homologa, o
pagamento efetuado antecipadamente e a norma individual e concreta posta pelo
contribuinte. Homologação expressa: ato administrativo, inerente ao exercício do
controle administrativo, que atesta a extinção do crédito tributário realizada pelo
pagamento “antecipado” do contribuinte. Homologação tácita: fato jurídico do
silêncio, ou seja, a decadência do direito de lançar de ofício, contada da data do
fato gerador. É um ato de formalização do sujeito passivo.
5. Entendo que não, pela possibilidade da exigência do montante devido a título de
tributo, pois no caso do ICMS, quando o contribuinte declara o seu débito, está
realizado o chamado autolançamento. Ou seja, o próprio contribuinte apura o
tributo devido e o constitui. Todavia, para a execução das penalidades cabíveis é
necessário que a Fazenda proceda com o lançamento do respectivo crédito,
oportunizando-se o direito ao contraditório, para posterior cobrança em execução.
O contribuinte constitui o crédito principal, mas tão somente este, sendo que as
penalidades cabíveis e juros de mora são de responsabilidade da Administração
Pública proceder com o lançamento, nos termos do artigo 142, do CTN. No mais,
o autolançamento está sujeito à homologação do Fisco, devendo este, portanto,
discordando do ato praticado pelo contribuinte, constituir o respectivo crédito
tributário.
6. O crédito tributário decorre de uma obrigação tributária e tem a mesma natureza.
Neste contexto, a ocorrência do fato gerador faz surgir a obrigação tributária, e,
portanto, a existência da obrigação, por si só, não permite à Fazenda Pública
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