Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RECURSO ESPECIAL
em razão dos vv. acórdão de fls. 197/205 do recurso em espécie, no qual, para
tanto, apresenta as Razões acostadas.
15
Anote-se que a parte Recorrente, diante deste quadrante
específico (debate único acerca da gratuidade da justiça ), máxime em sendo autos
digitais, deixara de recolher o porte de remessa e retorno (CPC, art. 1.007, § 3º).
15
Arruda Alvim Wambier ... [et al.], coordenadores. Breves comentários
ao Novo Código de Processo Civil. – São Paulo: RT, 2015, p. 2.219)
II - REQUERIMENTOS
15
Outrossim, ex vi legis, solicita que Vossa Excelência
determine que o Recorrido responda, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias,
sobre os termos do presente. (CPC, art. 1.030, caput).
Beltrano de Tal
Advogado – OAB 112233
15
RAZÕES DO RECURSO ESPECIAL
15
Certo é que inexiste, no caso, presunção legal quanto à
hipossuficiência financeira do Recorrente (CPC, art. 99, § 3º). Todavia, indiscutível
que os aludidos documentos eram suficientes a comprovarem a impossibilidade de
pagamentos de despesas processuais.
15
assim também restou consignado no acórdão testilhado, que o Recorrente
percebia tão somente dois (2) salários-mínimos mensais. (fls. 77/79)
15
Por outro ângulo, a questão federal foi devida
prequestionada, quando essa foi expressamente ventilada, enfrentada e dirimida
pelo Tribunal de origem (STF, Súmula 282/356 e STJ, Súmula 211).
15
ao âmago das provas debatidas, uma qualificação jurídica desacertada. Desse
modo, os fatos e provas em espécie, a seguir explicitado, verdadeiramente
ocorreram, nos moldes do que constam da decisão hostilizada. Dessarte, trata-se
de exame de fatos, não reexame.
15
princípio, que servirá à solução controvérsia. “ (MEDINA, José Miguel
Garcia. Novo Código de Processo Civil comentado [livro eletrônico]. 2ª
Ed. São Paulo: RT, 2016. Epub. ISBN 978-85-203-6754-4)
15
que permite, a revaloração da prova pelas instâncias superiores. “ (Didier
Jr, Fredie, [et al] coordenadores. Grandes temas do Novo CPC, v. 5:
Direito Probatório. – Salvador: Juspodivm, 2015, pp. 716-717)
15
pelo Enunciado n. 7 da Súmula do STJ (STJ, AgRg no REsp 1.036.178/SP,
rel. Min. Marco Buzzi, 4ª T., j. 13.12.2011; a respeito, cf. o que
escrevemos em O prequestionamento ...cit., 1. Ed.,... “(MEDINA, José
Miguel Garcia. Novo Código de Processo Civil comentado [livro
eletrônico]. 2ª Ed. São Paulo: RT, 2016. Epub. ISBN 978-85-203-6754-4)
15
coatora "promova o ressarcimento à Impetrante dos créditos presumidos
de PIS e COFINS acumulados" no período. Denegada a segurança, pelo
Juízo de 1º Grau, o Tribunal de origem negou provimento à Apelação da
impetrante. No Recurso Especial a impetrante apontou contrariedade aos
arts. 8º, caput, § 1º, I, e § 4º, I, e 9º, I, da Lei nº 10.925/2004, 56-A da Lei
nº 12.350/2010, incluído pela Lei nº 12.431/2011, 30 e 31 da Lei nº
12.865/2013, e ao art. 8º, § 1º, I, da Lei nº 10.925/2004, com a alteração
da Lei nº 11.196/2005. Na decisão agravada o Recurso Especial foi
improvido, ensejando a interposição do presente Agravo interno, pela
impetrante. III. Inaplicabilidade do óbice da Súmula nº 7/STJ, no caso,
pois a solução da controvérsia requer simples revaloração jurídica dos
fatos incontroversos, Superior Tribunal de Justiça delineados pelas
instâncias ordinárias, que foram categóricas ao afirmar que as atividades
exercidas pela impetrante, objeto de análise, para fins do creditamento
em questão, consistem apenas em limpeza, secagem, classificação e
armazenagem de grãos in natura de origem vegetal. lV. A Segunda Turma
do STJ, ao julgar o RESP 1.667.214/PR e o RESP 1.670.777/RS, por
maioria, concluiu que, da leitura do art. 8º, § 1º, I, e § 4º, I, da Lei nº
10.925/2004, depreende-se que "(a) têm direito ao crédito presumido de
PIS/PASEP e COFINS as pessoas jurídicas, inclusive cooperativas, que
produzam mercadorias a partir de grãos de soja, milho e trigo adquiridos
de pessoa física, cooperado pessoa física ou cerealista, e que (b) os
cerealistas não têm direito ao crédito presumido". Assentou, ainda, que,
"para fazer jus ao benefício fiscal, a sociedade interessada deve produzir
mercadorias, ou seja, deve realizar processo de industrialização a partir
de grãos de soja, milho e trigo adquiridos de pessoa física, cooperado
pessoa física ou cerealista, transformando-os em outros" (STJ, RESP
1.667.214/PR e RESP 1.670.777/RS, Rel. Ministro OG FERNANDES,
SEGUNDA TURMA, DJe de 03/02/2020). Em igual sentido: STJ, AREsp
15
1.459.621/PR, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA,
DJe de 25/05/2020; AgInt no RESP 1.817.703/PR, Rel. Ministro HERMAN
BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe de 09/09/2020; AgInt nos EDCL no
RESP 1.691.639/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES,
SEGUNDA TURMA, DJe de 24/09/2020; AgInt no RESP 1.715.644/RS, Rel.
Ministro Francisco FALCÃO, SEGUNDA TURMA, DJe de 17/11/2020. V.
Para fins de aplicação dos aludidos precedentes, é desimportante o fato
de serem os grãos destinados à exportação. Com efeito, se, de um lado,
as operações de saída para o mercado interno beneficiam-se da
suspensão da incidência da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS,
prevista no art. 9º da Lei nº 10.925/2004, por outro, as operações de
saída para o mercado externo gozam de imunidade, nos termos do art.
149, § 2º, I, da Constituição Federal. É dizer, em ambas as hipóteses, as
operações de saída, realizadas pelo cerealista, não serão tributadas. VI. A
análise dos fatos delineados pelo Tribunal a quo denota que as atividades
desenvolvidas pela recorrente - limpeza, secagem, classificação e
armazenagem de grãos in natura de origem vegetal - não ocasionam
transformação do produto, enquadrando a impetrante, no que respeita a
tais atividades, na qualidade de mera cerealista e atraindo a vedação de
aproveitamento de crédito a que se refere o inciso I do § 4º do art. 8º da
Lei nº 10.925/2004.VI. Agravo interno improvido. Superior Tribunal de
Justiça (STJ; AgInt-EDcl-REsp 1.772.536; Proc. 2018/0263993-2; RS;
Segunda Turma; Relª Min. Assusete Magalhães; Julg. 08/02/2021; DJE
11/02/2021)
15
1. Inicialmente, cumpre destacar que o exame da controvérsia prescinde
do reexame de provas, sendo suficiente a mera revaloração de fatos
incontroversos, expressamente descritos na sentença e no acórdão
recorrido. Portanto, não há falar em contrariedade ao que dispõe o
enunciado da Súmula nº 7 desta Corte. 2. Com efeito, a partir da mera
leitura dos elementos expressamente delineados no acórdão objurgado,
é possível aferir o equívoco cometido pelo Tribunal de origem, que
reformou a sentença de primeiro grau de jurisdição, para aplicar o
percentual mínimo de aumento da reprimenda, prevista no art. 71 do
Código Penal. 3. Sobre o tema, o entendimento pacificado neste Superior
Tribunal de Justiça é firme no sentido de que, "aplica-se a fração de
aumento de 1/6 pela prática de 2 infrações; 1/5, para 3 infrações; 1/4
para 4 infrações; 1/3 para 5 infrações; 1/2 para 6 infrações e 2/3 para 7
ou mais infrações" (RESP 1.699.051/RS, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI
CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 24/10/2017, DJe 6/11/2017). 4.
Ressalte-se, ainda, que nos crimes sexuais envolvendo vulneráveis, torna-
se bastante complexa a prova do exato número de crimes cometidos.
Todavia, o contexto apresentado nos presentes autos, evidencia que o
acusado manteve relações sexuais com a vulnerável, por incontáveis
vezes, por um período de 2 (dois) anos, sendo impossível precisar a
quantidade de conjunções carnais e atos libidinosos praticados,
imprecisão esta que não deve levar o aumento da pena ao patamar
mínimo, diante da patente desproporcionalidade e vulneração da
individualização da pena. Por conseguinte, nesse contexto, a exasperação
da pena na fração máxima de 2/3 pela continuidade delitiva é de rigor. 5.
Agravo regimental não provido. (STJ; AgRg-REsp 1.880.036; Proc.
2020/0147004-7; PR; Quinta Turma; Rel. Min. Ribeiro Dantas; Julg.
09/12/2020; DJE 14/12/2020)
15
3.3.1. Estado de hipossuficiência comprovado – Valoração equivocada da prova
15
protestos e, mais, 3 (três) anotações junto ao Serviço de Proteção ao Crédito.
Outrossim, vê-se que a remuneração mensal do Recorrente é, tão só, o
equivalente 2(dois) salários-mínimos. Ademais, os extratos bancários, todos
acostados, também demonstram saldo negativo há mais de 6(seis) meses e, além
do mais, revelam que ele se utilizou do cheque especial e crédito direto ao
consumidor (CDC).
15
benefício da mesma (CPC, art. 99, § 3°). Nesse passo, sem dúvidas a decisão
guerreada buscara inverter esse gozo, previsto em lei processual. É dizer, o
julgador, seguramente, com a devida vênia, não fizera distinção entre a
miserabilidade jurídica e a insuficiência material ou indigência.
15
a) o Tribunal a quo não valorara com acerto a prova documental em
discussão;
5. PEDIDOS e REQUERIMENTOS
Beltrano de Tal
Advogado – OAB 112233
15