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Art. 6
Garantia da Vida segurança e saúde.
Alimentos, equipamentos, veículos
Direito a educação. O consumidor tem direito a ser educado a respeito dos seus direitos.
Art. 7
O CDC traz um rol exemplificativo de direitos. Alguns direitos podem ser garantidos não pelo código, mas por outros
dispositivos.
Direitos garantidos na CF
Ex.: Direito a gratuidade nos transportes públicos urbanos para maiores de 65 anos
Resolução da ANAC
EX.: Crianças de colo com menos de 2 anos de idade a empresa de aviação só pode cobrar 10% do valor da passagem
1. Qual o prazo máximo para que as informações sobre o consumidor fique em banco de dados?
5 anos
“Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a
qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.
Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao
dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano
justificável”.
4. Prazo de reflexão
R: O art. 49, do CDC retrata:
“O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do
produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do
estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o
direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo
de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados”.
“A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa ou dolo”.
R: Todo e qualquer produto ou serviço tem a garantia com vistas a preservar a qualidade, a segurança, o
desempenho e a durabilidade (art. 4°, letra “D”, do CDC), descrita de forma contratual ou não contratual. Não
havendo garantia contratual, nada precisa ser colocado, a não ser que o fornecedor queira dizer que a garantia legal
para o produto ou serviço é de 90 ou 30 dias (conforme se trate de produto ou serviço durável, respectivamente).
Assim, neste caso, terá que ser explica a garantia por lei.
R: O consumidor tem direito a pedir reparação do dano ao fabricante, produtor, construtor, seja nacional ou
estrangeiro e importador, todos estes tem responsabilidade, independente se existir culpa, deve reparar os danos
causados aos consumidores por defeitos decorrentes de protejo, fabricação, construção, montagem, formulas,
manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, como também por informações insuficientes ou
inadequadas quanto a utilização e dos riscos (cf. art. 12, CDC).
No art. 18 do CDC, temos a chamada responsabilidade solidária, “in verbis”:
“Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de
qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes
diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente,
da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo
o consumidor exigir a substituição das partes viciadas”.
“Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua
escolha:
I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;
II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;
III - o abatimento proporcional do preço”.
Portanto, os fornecedores terão trinta dias, período máximo, o consumidor poderá escolher pela substituição do
produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; restituição pecuniária daquilo que foi pago,
corrigido monetariamente e não havendo prejuízo a eventuais perdas e danos; ou que o consumidor escolha pelo
abatimento proporcional do preço devido seu vício.
R: por si só, não gera dano moral o descumprimento contratual, devido, primeiramente, em caso de descumprimento
as clausulas do próprio contrato servem para resolver a questão, como no caso de aplicação de juros, multa, etc. Em
segundo lugar, deve-se analisar o caso concreto, pois, para ser aplicado o dano moral devem-se constatar tais
requisitos, como: Natureza especifica da ofensa sofrida; Intensidade real, concreta, efetiva do sofrimento do
consumidor ofendido; Repercussão da ofensa no meio social em que vive o consumidor ofendido; Existência de dolo
(má-fé) por parte do ofensor, ou seja, ato danoso e o grau de sua culpa; Situação econômica do ofensor; Capacidade
e possibilidade real e efetiva do ofensor voltar a praticar e/ou vir a ser responsabilizado pelo mesmo fato danoso;
Prática anterior da ofensa relativa ao mesmo fato danoso, portanto, se ele cometeu a mesma falta; As práticas
atenuantes realizadas pelo ofensor visando diminuir a dor do ofendido; Necessidade de punição (cf. Rizzato Nunes,
são tidos os critérios de fixação do dano moral).
R: Conforme define o art. 54, do CDC, o contrato de adesão é aquele cujas clausulas tenham sido aprovadas pela
autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o
consumidor possa discutir ou modificar o seu conteúdo. No contrato o fornecedor decide, sem participação do
consumidor tudo o que pretende fazer, como escolher ou criar os produtos que quer fabricar ou o serviço que
pretende oferecer, distribuir e comercializar, tudo de forma unilateralmente, sem que o consumidor palpite ou
participe, pois cabe apenas ao consumidor aderir ao contrato.
Ex. nos planos de saúde, empréstimo bancário, financiamento da casa própria, contrato de seguro, assinatura de TV a
cabo, etc.
Normalmente, o contrato de adesão é elaborado pelo departamento jurídico do fornecedor e reproduzido centenas
de vezes, assim, cada consumidor adquire o produto ou serviço conforme ao modelo impresso.
11. O que são clausulas abusivas?
R: Conforme o art. 51, IV, do CDC, clausulas abusivas são as que estabeleçam obrigações consideradas iníquas (que
ofende a equidade), abusivas, colocando o consumidor em desvantagem exagerada, ou seja, incompatível com a
boa-fé e a equidade (equilíbrio) nas relações de consumo. Assim, tidas clausulas são nulas de pelo direito, relativas
ao fornecimento de produtos e serviços (art.51, CDC).
R: Ocorrerá a inversão do ônus da prova, quando o consumidor alega o fato e quem deverá provar o contrário é o
fornecedor do produto ou serviço.
R: A diferença é a seguinte: na propaganda enganosa, o efeito é induzir o consumidor a acreditar em alguma coisa
que não corresponda à realidade do produto ou serviço em si, ou relativamente a seu preço e forma de pagamento,
ou, ainda, a sua garantia etc. O consumidor é enganado, leva “gato por lebre”, pois que as formas de enganar são das
mais variadas, pois que o fornecedor utiliza-se do impacto visual par iludir, como exemplo, frases para esconder, de
afirmações parcialmente verdadeiras para enganar. O induzimento ao erro é em relação a uma qualidade essencia l
do produto ou serviço, p. ex. mentir a capacidade do motor do carro não configura propaganda enganosa, mas sim, o
exagero retórico. Já na propaganda abusiva, é toda e qualquer publicidade que discrimine de qualquer natureza
(sexo, cor, raça, religião, etc.), incite à violência, explore o medo ou a superstição, aproveite da deficiência de
julgamento e experiência da criança, desrespeite valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se
comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua saúde ou segurança. Não tem relação direta com o produto, mas
sim aos efeitos que possam produzir da propaganda, causando algum mal ou constrangimento ao consumidor. P. ex.
comercial dos chocolates Garoto em que crianças pegam armas e roubam a fabrica de chocolates. Há determinadas
hipóteses que além de a propaganda enganar, também poderá ser abusiva.
R: A devolução em dobro decorre quando o consumidor foi cobrado em quantia indevida e terá a repetição do
indébito, por valor igual ou dobro do que pagou em excesso, devendo acrescer de correção monetária e juros legais,
mas não se aplica em caso de engano justificável (art. 42, parágrafo único do CDC).
R: A venda casada é um meio do qual o fornecedor pretende obrigar o consumidor a adquirir um produto ou serviço
apenas pelo fato de ele estar interessado em adquirir outro produto ou serviço (art. 39, I, CDC). Um exemplo muito
usado pelos bancos, que para abrir a conta corrente do consumidor, impõe a manutenção de saldo médio ou, para
conceder empréstimo, exige a feitura do seguro de vida; também temos o caso do bar, que o garçom somente serve
a bebida ou permite que o cliente continue na mesa bebendo se pedir acompanhamento para comer. Aquelas
promoções como “compre 3 e pague 2, são válidas desde que o consumidor possa também adquirir uma peça
apenas, mesmo que tenha que pagar mais caro pelo produto único no cálculo da oferta composta.
R: O direito a quitação é assegurado ao consumidor, a liquidação antecipada do débito, total ou parcial, mediante
redução proporcional dos juros e demais acréscimos (art. 52, §2° do CDC). O consumidor que pagar o financiamento
antes do prazo previsto terá redução proporcional dos e juros e demais encargos.
2. Se um produto é comprado em uma loja de uma grande rede, a troca pode ser efetuada em outra unidade?
Como não há previsão legal sobre essa matéria, esta opção fica a critério do fornecedor por meio da
conhecida“LIBERALIDADE DA EMPRESA”.Todavia, se o estabelecimento disponibilizar tal opção ao consumidor, ele
passa a ser detentor de obrigações e responsabilidades diante da oferta proposta, ou seja, efetivará a troca em
outra unidade.
ATENÇÃO!!! Caso o produto apresente vício tanto no prazo de troca como “durante a garantia”, a troca poderá ser
realizada em qualquer unidade!
3. Um produto pode ser trocado, mesmo que não tenha problemas, apenas em caso de insatisfação ou repetição
de presente?
O estabelecimento só será obrigado a trocar produtos não viciados (sem problemas) se essa opção for
disponibilizada ao consumidor. O Código de Defesa do Consumidor não obriga as lojas a trocarem os produtos por
motivos de cor, tamanho ou gosto. Nesses casos, o fornecedor pode colocar condições para efetuar a troca, mas estas
condições devem ser informadas previamente e de maneira clara (Art.6°,III CDC).
7. Para efetuar trocas de presentes, que não possuem nota fiscal o que é preciso fazer e qual é o prazo?
Geralmente os noivos de uma maneira geral, previamente ao casamento, disponibilizam listas de presentes em alguma
rede logística (supermercados, magazines, etc), em casos como esse é que o consumidor beneficiado tem algumas
dúvidas.
Se o produto não apresentar vício, é preciso verificar se o estabelecimento aceita efetuar a troca, em caso
afirmativo, é importante que o presenteado mantenha a etiqueta do produto, ou outro comprovante
disponibilizado pela loja para efetuar a troca, respeitando sempre os prazos disponibilizados pelo fornecedor. Se o
produto apresentar algum problema, o consumidor tem 90 dias para reclamar, nos casos de produtos duráveis e 30
dias para produtos não duráveis.
8. Qual o direito consumidor quando for lesado em shows, peças de teatro ou eventos em geral?
Shows e outros eventos de cultura e lazer são serviços, que devem ser prestados de maneira adequada. Sendo assim, se
o consumidor paga, por exemplo, para assistir o show de Roberto Carlos e o mesmo não comparece ou por motivos de
força maior, gera descumprimento na prestação do serviço e responsabilidade por parte da produção do show (Art.35,
III CDC).
Situação como essa geram constrangimento e insatisfação ao consumidor, que terá direito não só a restituição do valor
devidamente corrigido, mas à Danos Morais, dependendo do caso em concreto.
BANCOS
9. O que fazer em relação a problemas causados por serviços bancários, como taxas abusivas e cobranças indevidas?
O consumidor pode procurar o SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) do banco e
relatar o problema, caso não seja resolvido, deve procurar o gerente de sua agência bancária, solicitando a resolução
do exposto. Se insistentemente o banco não solucionar o problema do consumidor, o mesmo pode formalizar uma
reclamação em um órgão de defesa do consumidor. Lembre-se é de fundamental importância anotar o número do
protocolo, dia e horário da ligação.
INTERNET
Nestes casos entendemos que é direito do consumidor desistir da compra e obter o ressarcimento integral do que
pagou.
MATERIAL ESCOLAR
O ano vira e, junto com as contas de janeiro, os pais começam a planejar também a compra do material escolar dos
filhos. Hoje, a lista desses materiais é extensa e composta por tantos livros, apostilas e objetos diversos que, não raro,
os adultos optam por parcelar a despesa ao longo de todo o ano.
É preciso, no entanto, estar atento aos itens que costumam ser exigidos pelas escolas. Afinal, apenas artigos de uso
pedagógico do aluno podem constar na relação do material escolar. Materiais de uso coletivo, por exemplo, não podem
ser solicitados. Além disso, a cobrança de taxas por serviços também é proibida.
Assim, abordaremos quais são os materiais proibidos nas listas de material escolar e o que deve ser feito quando eles
forem solicitados. Também vamos abordar os itens permitidos e o que deve ocorrer com o uso de materiais reutilizados
e a compra de uniformes, por exemplo.
Muita gente não sabe, mas os itens cobrados pelas listas de material escolar de uso coletivo estão regulados pelas leis
federais 9.870/99 e 12.886/13. Assim, de acordo com tais normas, os estudantes não são obrigados a pagar adicional ou
fornecer qualquer material administrativo ou escolar de uso coletivo.
Portanto, as listas com os itens para serem comprados pelos pais devem se restringir apenas a artigos de uso
pedagógico do aluno.
Além disso, a escola também não pode exigir que os produtos sejam adquiridos no próprio estabelecimento de
ensino. No caso de instituições particulares, os materiais de uso coletivo já devem ser incluídos no valor da
mensalidade.
será nula a cláusula contratual que obrigue o contratante ao pagamento adicional ou ao fornecimento de qualquer
material escolar de uso coletivo dos estudantes ou da instituição, necessário à prestação dos serviços educacionais
contratados, devendo os custos correspondentes ser sempre considerados nos cálculos do valor das anuidades ou
semestralidades escolares.
Cartolinas e papel ofício estão permitidos de constarem na lista de material escolar, desde que em pequenas
quantidades. No caso do papel, a escola só pode pedir uma resma de papel por aluno. Mais do que isso, por exemplo, já
pode ser considerado exagero.
Segundo os órgãos de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), são considerados exemplos de material escolar de
uso coletivo:
1. Álcool hidrogenado;
2. Água mineral;
3. Agência escolar específica da escola;
4. Algodão;
5. Baldinhos de praia;
6. Balões;
7. Barbante;
8. Bastão de cola quente;
9. Bolas de sopro;
10. Botões;
11. Canetas para lousa;
12. Carimbo;
13. CDs, DVDs e outras mídias;
14. Clipes;
15. Cola para isopor;
16. Copos descartáveis;
17. Cotonetes;
18. Elastex;
19. Esponja para pratos;
20. Estêncil a álcool e óleo;
21. Fantoche;
22. Fita, cartucho ou tonner para impressora;
23. Fitas adesivas;
24. Fitas decorativas;
25. Fitas dupla face;
26. Fitilhos;
27. Flanela;
28. Feltro;
29. Garrafa para água;
30. Gibi;
31. Giz branco ou colorido;
32. Grampeador;
33. Grampos para grampeador;
34. Guardanapos;
35. Isopor;
36. Jogos em geral;
37. Lenços descartáveis;
38. Livro de plástico para banho;
39. Lixa;
40. Maquiagem;
41. Marcador para retroprojetor;
42. Material de escritório;
43. Material de limpeza;
44. Medicamentos;
45. Palito de dente;
46. Palito para churrasco;
47. Papel higiênico;
48. Pasta suspensa;
49. Piloto para quadro branco;
50. Pinceis para quadro;
51. Pincel atômico;
52. Plástico para classificador;
53. Pratos descartáveis;
54. Pregador de roupas;
55. Produtos para construção civil (tinta, pincel, argamassa, cimento, dentre outros);
56. Sacos de plástico;
57. Talheres descartáveis;
58. TNT.
Portanto, o material escolar solicitado pela escola só pode ser aquele que será efetivamente utilizado para as atividades
pedagógicas diárias do aluno. Além disso, as quantidades exigidas devem ser coerentes com o que for praticado. É o
caso, por exemplo, de:
lápis;
caneta;
borracha;
papel sulfite;
cola;
tinta guache;
folha de isopor;
rolos de fita adesiva;
folha de cartolina;
pinceis de pintura;
massa de modelar.
Tais materiais, no entanto, devem ser utilizados no corrente ano letivo no qual foi solicitado. Além disso, a lista de
material escolar não pode apresentar restrição de marca a nenhum dos itens solicitados.
Algumas escolas também costumam solicitar produtos como papel higiênico e algodão em suas listas de material
escolar, por exemplo. Esse tipo de item, de higiene e limpeza, no entanto, não podem ser solicitados ao aluno
simplesmente por não serem considerados materiais escolares.
A legislação prevê que os pais devem ter liberdade para escolher a marca dos produtos e os locais onde preferem
comprá-los. Assim, em outras palavras: a escola não pode exigir nada disso para o material escolar que solicita, por
exemplo.
Contudo, é permitida a venda de materiais desenvolvidos e produzidos pela própria instituição. Essa metodologia, no
entanto, deve ser devidamente informada no ato da matrícula. Além disso, como o Código de Defesa do Consumidor
(CDC) proíbe a prática de “venda casada”, a compra feita diretamente na escola deve ser uma opção e não uma
exigência. Importante ressaltar que essa regra não vale para artigos que não são vendidos no comércio, como é o caso
de apostilas pedagógicas próprias do colégio, por exemplo.
O uniforme, por sua vez, só pode ser obrigatoriamente comprado na própria escola ou em estabelecimentos pré-
determinados quando possuir uma marca devidamente registrada. Além disso, o modelo da roupa não pode ser
alterado antes de transcorrido cinco anos de sua adoção.
E A Cobrança De Taxas?
Segundo a legislação, a cobrança de taxas extras para realizar pagamentos de luz, telefone e salários de professores,
fazer a compra de materiais administrativos e de escritório ou executar serviços de limpeza e conservação da escola não
são permitidos. Isso porque presume-se que a mensalidade já abrange a cobertura de tais gastos Todos eles, portanto,
devem ser acoplados à mensalidade anual.
Os pais têm a devida liberdade para escolher se compram material escolar novo aos filhos, ou se os reaproveitam de um
irmão mais velho, por exemplo. As instituições de ensino não têm autonomia para exigir que sejam novos.
Além disso, as escolas também não podem questionar a característica do material, já que editoras costumam mudar a
capa ou o nome do livro com regularidade. Os pais só precisam, no entanto, ter um cuidado antecipado em relação ao
conteúdo: se é o mesmo ou não, já que pode prejudicar o aprendizado do aluno.
Muitos pais costumam ficar constrangidos em reclamar da lista de material escolar dos filhos. No entanto, eles têm o
direito de não concordar com elas, especialmente quando há exigências exageradas. Assim, nestes casos, eles devem
pedir explicações sobre os itens que considerarem abusivos.
Por outro lado, as escolas devem informar os pais com antecedência quando houver atividades festivas ou específicas
em determinado ano letivo, por exemplo, de forma a justificar a exigência de alguns itens fora do normal.
Além disso, as escolas também têm obrigação de apresentar o plano pedagógico vinculado com a lista de itens do
material escolar. Tal documento traz informações detalhadas das atividades que utilizarão cada item, como o objetivo
do uso e quando será usado, por exemplo. Por isso, o plano pedagógico deve ser afixado em local público e de fácil
acesso na área da instituição de ensino.
No entanto, se ainda assim existir alguma irregularidade, os pais devem procurar o Procon da sua cidade para registrar a
reclamação.