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Nesta data tão importante que é o dia do consumidor, resolvemos trazer alguns pontos
importantes presentes no Código do Consumidor para lembrá-los dos nossos direitos quando
clientes e também dos nossos deveres como empresa.
O século XX foi marcado pela Era da Industrialização no Brasil, e como não poderia ser
diferente, surgiu um novo segmento chamado de “a sociedade do consumo” que tinha as
seguintes características: produção em série, distribuição em massa de produtos e de serviços,
publicidade em larga escala, oferecimento exagerado de crédito e a formalização de aquisições
por contratos de adesão. Essa situação acarretou na desigualdade entre fornecedores e
consumidores, sendo necessária a criação de uma legislação que protegesse o consumidor.
O Código do Consumidor
Os princípios do Código do Consumidor incidem não apenas nas regras do próprio código, mas
também em relação a regras previstas em leis especiais, que possuam alguma relação de
consumo. Existe uma hierarquia material, onde princípios prevalecem às regras. Como
exemplo usamos a Lei do Plano de Saúde, onde caso existam conflitos entre uma regra do CDC
e uma regra da Lei do Plano de Saúde, a regra que prevalecerá será a do Plano de Saúde. Em
contrapartida, se houver um conflito entre um regra da Lei do Plano de Saúde e um princípio
do CDC, prevalecerá o princípio do CDC.
1- Princípio da Vulnerabilidade
O reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor faz com que a lei trate o consumidor de
modo diferenciado. Podem ser considerados aspectos econômicos, físicos, informativos,
técnicos e científicos. Veja os casos abaixo:
Esse princípio pode ser traduzido como aquele que se dispõe ser o Código do Consumidor,
uma lei que estabelece normas de ordem pública e de interesse social.
b) Consta no artigo nº 51, que não há preclusão para alegação de uma nulidade
de pleno direito, que pode ser suscitada em qualquer grau de jurisdição.
Pelo CDC ser uma norma de interesse social, o Ministério Público também pode defender
certos interesses individuais do consumidor. Assim, o MP pode defender interesses individuais
homogêneos quando houver interesse social envolvido, como nos casos de educação e saúde.
Esse princípio leva em conta que o fornecedor tem o dever de informar as características, o
uso, o risco e o preço dos produtos ou serviços, de modo adequado e claro.
O contrato não gera obrigação ao consumidor, nos caso em que ele não tenha tomado
conhecimento prévio do risco do produto. Esse caso também se aplica nos casos em que o
contrato é redigido de forma inadequada.
O princípio da informação não impõe apenas informações, mas também explicações
necessárias. Como, por exemplo, na venda de alimentos, “não é suficiente apenas informar
que contém glúten”, “é preciso apresentar as consequências da ingestão do glúten”.
4- Princípio da Prevenção
Esse princípio que determina as precauções que o fornecedor precisa tomar para evitar
quaisquer tipo de dano ao consumidor, como por exemplo:
Esse princípio que determina que o fornecedor precisa reparar todos os danos causados ao
consumidor, e isso gera algumas consequências:
a) O artigo nº 6 prevê que o fornecedor terá que que reparar danos patrimoniais
e morais (art. 6º);
b) Também consta no artigo nº 6, que o fornecedor terá que que reparar danos
individuais, coletivos e difusos.
E além disso o STF compreende que não pode haver tabelamento para a fixação de danos
materiais e morais, assim eles variam dependendo do caso. Por consequência, não
prevalecerão em face do CDC as leis que limitam a indenização em favor do consumidor, como
o caso da Convenção de Varsóvia, que é aplicável para os casos de atrasos de voos e também
extravio de bagagem. Essa lei vem a estabelecer limites, que não estão de acordo com o
princípio dito neste presente item, conforme o entendimento do STJ.
6- Princípio da Responsabilidade Objetiva
7- Princípio da Solidariedade
Princípio que estabelece que na existência de mais de um autor a ofensa, todos irão responder
solidariamente, independente da existência da culpa, conforme artigo nº 7. Isso impõe que:
d) A empresa aérea irá responder junto a fabricante de um avião caso esse venha
a cair por problema de fabricação;
Princípio que estabelece que a defesa do consumidor será facilitada por meio de normas de
direito material e processual, bem como por atuação específica do Estado. Algumas das
consequências são:
Esse direito a modificação incide sobre aquelas cláusulas que já nascem de forma
desproporcional e abusivas, onde diz que somente o fornecedor pode rescindir o contrato, por
exemplo. O direito de revisão incide sobre cláusulas que eram proporcionais, mas que ao longo
do tempo se tornaram onerosas devido a algum fato superveniente.
Após elencar alguns dos princípios do Código do Consumidor, incluímos também nesse
material, uma importante atualização que aconteceu recentemente, que é a Lei de Preços para
E-commerce. Mais uma importante garantia aos consumidores, ainda mais por se tratar um
mercado que tanto cresce, que é o consumo através de compras virtuais.
Para tal, surgiu uma nova garantia, a Lei 13.543/17, que foi sancionada em dezembro,
objetivando mais clareza nesses tipos de transações. Ela explora fatos como a forma que os
preços precisam aparecer em lojas virtuais, estabelecendo um tamanho mínimo da fonte, que
precisa ser sempre 12 e estar próximo ao produto. As empresas que não cumprirem essa
regra, estão sujeitas a multas e a sanções previstas no CDC.
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