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FACULDADE NOSSA CIDADE

IGOR HENRIQUE HERRERA 74261

HIGOR VITOR DUARTE MARTINS 73975

LEONARDO LAEL DE MATOS 11559

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Carapicuíba

Novembro/2015
IGOR HENRIQUE HERRERA 74261

HIGOR VITOR DUARTE MARTINS 73975

LEONARDO LAEL DE MATOS 11559

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Trabalho de Metodologia da Pesquisa


Científica, professora Juliana Figueiredo, curso
de Direito da Faculdade Nossa Cidade – FNC.

Carapicuíba

Novembro/2015
RESUMO

Podemos dizer que um dos mais importantes direitos que o se humano


possui são os Direitos humanos, pois estes são direitos naturais e que começam a
partir do momento em que há a vida humana, tais direitos englobam um grande
espectro de direitos, protegendo incondicionalmente todos os seres humanos,
porém, no decurso da história da humanidade não é o que se tem visto, reiterados
atos já foram registrados em dissonância com os Direitos Humanos, entre eles os
atos praticados durante a Segunda Guerra Mundial, que como veremos foi o estopim
de um dos documentos mais importante no que tange tal direito, a Declaração
Universal dos Direitos Humanos de 1948.

Palavras-chave: Direitos. Humanos. Universal.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 4
2 A DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS..............................................5
3 CONCLUSÃO...................................................................................................................... 6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................7
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1 INTRODUÇÃO

Este presente artigo visa apresentar de forma clara a importância dos


Direitos Humanos e como ele veio a se materializar no ordenamento jurídico mundial
através da Declaração Universal dos Direitos Humanos e como ela veio a ser criada
no contexto da Segunda Guerra mundial, importante ressaltar que foi somente com
um grande choque de uma guerra que estes direitos puderam ser materializados,
levando em consideração este prisma, a guerra que tanto traz destruição, também
pode trazer avanços, em diversas áreas, desde as áreas jurídicas que é tema deste
trabalho até as áreas tecnológicas, porém à custas de inúmeras vidas inocentes,
vidas essas que os Direitos Humanos visa protegê-las de forma incondicional.
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2 A DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Nos anos 30, uma tendência começa a surgir na Europa, os governos


totalitários, através de uma retórica envolvente com discursos cheio de emoção
começam a se tornar populares, aproveitando a insatisfação do desemprego e crise,
fazendo com que a população rapidamente os apóie com uma promessa de
retomada de um Estado forte e progressivo no crescimento econômico, os governos
que nos referimos são o nazismo na Alemanha e o fascismo na Itália.

Na Alemanha este governo toma a frente e começa a invadir territórios


expandindo o seu império, ferindo o tratado de Versalhes, juntos com a Itália e
Japão formam um eixo com características e fins militares de cooperação, trazendo
rapidamente um resultado vitorioso nas primeiras batalhas com consecutivas
vitorias, ate que o Japão ataca a base militar de Pearl Harbor no Havaí, fazendo os
estados unidos entrarem para o conflito ao lado das forças aliadas, a entrada dos
Estados Unidos fez com que os rumos da guerra fossem alterados, juntamente com
a União Soviética combatendo no fronte leste e os Estados Unidos no fronte oeste e
assim começa a ruir o império do eixo com severas derrotas.

Com isso a guerra chega ao seu fim, terminando no ano de 1945, o Japão,
levando a questão da honra até as ultimas consequências com a cultura de nunca
se renderem acaba tomando um severo golpe das forças aliadas, a bomba atômica
que atingiu as cidades de Hiroshima Nagazaki levando milhares ao óbito
instantaneamente e com serias consequências aos que sobreviveram, e essa
certamente foi uma ação desnecessária apenas para mostrar o pode imperialista
dos EUA

O saldo final foi milhões de mortos e feridos, deixando uma ferida no


coração da Europa, com o fim da guerra a ONU foi criada com o objetivo de manter
a paz entre nações e a resposta quanto a barbárie perpetrada por estes governos
totalitários foi a Declaração Universal dos Direito Humanos;

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, tratado o qual o Brasil


chancelou é tão importante que na visão de alguns doutrinadores trata-se de matéria
supra-legal, ou seja, vincula toda a constituição do país a segui-la, porém para isso
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necessita-se que seja assinada pelo autoridade executiva em conferência ou seu


representante que pode ser qualquer um designado pelo poder executivo, após essa
assinatura leva-se o tratado para outorga do congresso nacional, passando por um
processo de aprovação igual a uma emenda constitucional, por este motivo há uma
corrente doutrinaria que entende que como a constituição recepciona, fazendo parte
do sistema jurídico por intermédio de um processo tão rigoroso igual de uma
emenda constitucional tal norma não seria supra legal e sim infra-constitucional,
ficando logo abaixo da CF/88 na pirâmide de Kelsen. Porem tal discussão trata-se
inútil para o caso em tela, o que precisamos entender é a importância das leis sobre
direitos humanos e como elas interferem na nossa vida, sendo um freio do Estado
coercitivo, entendo que a melhor forma de exemplificar uma sociedade sem direitos
humanos é observar a sociedade na Idade Média e até mesmo durante a Segunda
Guerra mundial, que foi o maior motivo para que causas humanitárias sejam vistas e
propostos princípios fundamentais que abrangem a humanidade, sendo um direito
intrínseco do ser humano.

Desta forma devemos relativizar o ser humano, se colocar no lugar do


próximo, a visão de Direitos Humanos até então era vista com muito repúdio pelas
sociedades arcaicas, exemplos podemos utilizar o tratamento dos índios pelo
homem branco europeu, o tratamento sofrido pela população judaica durante o III
Reich, onde somente alguns sujeitos eram detentores de direitos, tal fato ainda era
notado no berço acadêmico e do pensamento ocidental, a Grécia antiga, onde só
eram considerados cidadãos detentores de direitos os homens nascidos na cidade.

Isto no faz pensar como uma forma de pensar pode perdurar por tanto
tempo, se colocarmos em uma linha do tempo, veremos que os direitos humanos
ainda são muito novos e em algumas sociedades ainda o resistem em aceita-lo,
caso dos países de posição extremista islâmica, onde ainda seguem se dogmas da
Sharia a lei islâmica, fazendo com que todos sejam atingidos, mesmo os que não
professam tal fé, muitos sofrendo torturas, falta de liberdade religiosa e até mesmo
mortes.

Por ser um direito tão novo muitos ainda não vêem a necessidade de
respeitá-los, porém, quando estamos falando em relação aos nossos direitos, os
queremos íntegros, e diversos ramos frágeis da sociedade sofrem muito com a
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violência estatal, sendo muitas vezes oprimidos e não tem nenhuma voz para
representá-los, a partir do momento que achamos tais agressões são normais e
válidas, estamos dando crédito a tais atitudes e consequentemente autorizando que
aconteça conosco também caso assim o estado decidir.

Tirem os direitos humanos de uma sociedade e instalara-se um estado


caótico, de anomia, onde a auto-tutela será a forma que alguns grupos se
defenderem da força do estado, transformando o homem em um animal primitivo
agindo com instintos de violência.

Os Direitos Humanos são nada menos do que um freio ao estado,


mostrando que todos somos iguais e merecemos o mesmo respeito e direitos e
garantias básicas, lembrando também que esse conceito é bastante antigo, sendo
difundido pela doutrina cristã, a séculos atrás e só após quase dois mil anos torna-se
relevante.

O maior problema em se fazer um pais belicoso a aceitar os direitos


humanos é a cultura do povo que foi doutrinado a acreditar que esse comportamento
como normal e comum, o governo nazista foi severamente cruel com diversos
grupos minoritários e os judeus que relativamente representavam em media 20 por
cento da população da Europa antes do conflito, a doutrinação feita pelo governo
levou aos cidadãos a acreditarem que existia uma raça superior e que a causa da
crise e desemprego eram causados pelos judeus, neste caso, somente essa raça
superior era sujeito ativo de direitos e garantias fundamentais, e o restante da
população que não se encaixavam neste perfil era considerado um cidadão de
segunda classe e que deveria ser extirpado do seio da sociedade.

Avanços que podem ser notados na sociedade contemporânea, onde estes


direitos são reconhecidos em âmbito mundial, onde a ONU por meio de suas
entidades que fiscalizam a aplicação das garantias e direitos humanos coletivos e
pressionando os Estados a cumpri-los sob pena de sanção da ONU.
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3 CONCLUSÃO

O atos praticados durante a Segunda Guerra mundial foram tão hediondos


que a humanidade não poderia deixar que tais atos voltem á acontecer, a resposta
foi a DUDH, trazendo a forca de uma liga de nações para fazer valer o valor humano
e seus direitos.

Ainda não estamos na sociedade ideal no que tange aos direitos humanos,
mas o mais importante no tocante a isso é que o primeiro passo já foi dado em
direção ao humanismo e não podemos mais deixar o homem como meio e sim como
a finalidade, onde todo aparato Estatal deve se mover em benefício do homem, esta
corrente doutrinária apresentada tem como objeto o neoconstitucialismo sendo
altamente influenciado pelos direitos humanos que em tese os materializa no caso
do Brasil pela CF/88.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LEITE, Carlos Henrique de Bezerra, 2.2 A Declaração Universal dos Direito


Humanos de 1948, in Manual dos Diretos Humanos / Carlos Henrique Bezerra Leite.
São Paulo: Ed. Atlas, 2014.

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