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ALUNO: Aclerson Estevão Dias da Silva

CURSO: Segurança Pública e Cidadania


DISCIPLINA: Tópicos Especiais em Segurança Pública

A EXERÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS E SUAS INTERFERÊNCIAS


ENVOLVENDO QUESTÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA

O princípio da dignidade da pessoa humana por meio dos tratados


internacionais que trouxeram importantes prerrogativas para resguardar os direitos
humanos, são direitos universais mais que ganharam maior atenção no cenário
mundial após episódios desagradáveis ao submeter o ser humano, notadamente na
aplicação de penas em ambiente carcerário.
Por conseguinte, que a Declaração Universal dos Direitos Humanos
conquistou aceitação em cenário mundial, e no Brasil não poderia ser diferente,
ganhando destaque no ordenamento jurídico brasileiro após Constituição Federal de
1988. Onde a constituinte escrita veio positivar conquistas da humanidade, tendo
previsto direitos e deveres, para os cidadãos e ao poder público, sem que
esqueçamos que os direitos humanos estão elencados, mas que não foi introduzido
e aceito tão rapidamente, são conquistas históricas e gradativas que foram sendo
definidas, tendo garantias diferentes em cada período, passando por períodos e
fases diversas, suportando momentos de intensa supressão de tais direitos, e o
legislador contemplou as necessidades da sociedade na garantia dos direitos
inerentes a pessoa humana.
A conceituação do que é Direitos Humanos são os mais diversos, mas
devemos entender que se trata de garantias aos direitos e liberdades fundamentais,
para que cada pessoa, em qualquer lugar do mundo que estiver, possa ter garantida
por a legislação pátria o direito à vida, liberdade, propriedade, liberdade de
pensamento, expressão, crença enfim direitos que devem ser assegurados no
ambiente de segurança pública
Por outro lado, o surgimento remonta aos tempos de intolerância que a
humanidade passou, que por sua vez necessitou de uma reformulação dos ideais.
Onde se propôs convivência harmoniosa entre pessoas e sociedade, pois são
incontáveis as atrocidades e tragédias que os seres humanos foram sujeitados no
decorrer do tempo, com aplicação de punições severas e desumanas. Sendo
necessário, um acordo entre nações, para que de forma ampla, igualitária, universal
que viesse assegurar os direitos fundamentais das pessoas.
E pode até parecer um absurdo, mas na atual sociedade da informação
ainda nos deparamos com violações aos direitos humanos, sendo recorrente
acontecimentos e casos diversos com situações de abusos, descriminação,
intolerância e opressão, e quando o Estado busca assegurar estes direitos
percebemos que o exercício da democracia está sendo perseguido, pois são direitos
que devem ser garantidas a todas e quaisquer pessoas, pois são universais e sem
distinção de nações, povos, independe ainda de gênero, etnia, classe social,
posicionamento político e nacionalidade.
Bem sabemos que os direitos humanos são conquistas de um processo
histórico, de um longo período de injustiças, marcadas por lutas, sofrimentos e
violações humanas, se trata de um esforço conjunto da humanidade ao longo de
vários séculos, indo de encontro por vezes contra o interesse do próprio governo de
alguns países, denota portanto, um processo gradativo de diferentes épocas, sendo
que em cada momento da história se alcançou um determinado direito, chegando ao
que temos propostos atualmente.
Na caminhada das afirmações dos direitos humanos é interessante lembrar
que não se admite suprimir conquistas já alcançadas, no melhor entendimento é
proibido o retrocesso, configurando, portanto, um retroceder na afirmação da
dignidade humana de direitos já incorporados ao patrimônio jurídico daquela nação.
Conforme foi exposto anteriormente sob prisma evolutivo os direitos humanos é
evolução político-mundial, por não ter sido alcançados simultaneamente conforme já
mencionado, está dividido por gerações. E a positivação dos direitos internacionais
nos textos veio positivar a dignidade humana com sua inserção num plano interno,
de modo que se não houvesse instrumentos eficazes de proteção aos direitos
fundamentais o ser humano ainda enfrentaria opressões dado a vulnerabilidade que
alguns se encontram na segurança pública.

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