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O respeito aos direitos humanos é essencial para o progresso e o

desenvolvimento social e econômico. Certamente no mundo de hoje,


os direitos fundamentais como a vida, a liberdade e a segurança física
de uma pessoa se encontram sob constante ameaça das forças da
repressão, do ódio e da exploração. A essa ameaça devemos
acrescentar outras como a deterioração do meio ambiente, a escassez
de alimentos, os desastres naturais, o problema demográfico, a
debilidade dos Estados, os conflitos étnicos e religiosos, o desemprego,
a criminalidade internacional e a desintegração social.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos (aprovada pelas
Nações Unidas em 1948) é o primeiro pronunciamento internacional
de importância sobre os direitos fundamentais de todos os seres
humanos. Ao definir os direitos humanos como inerentes à natureza
humana e essenciais para a existência autenticamente humana, a
Declaração reafirma que todos os seres humanos nascem livres e iguais
em dignidade e direitos e se propõe a servir como “ideal comum pelo
qual todos os povos e nações devem se esforçar...”, ao expressar a
autoridade moral da comunidade internacional.
A Declaração sobre o Direito ao Desenvolvimento, aprovada pela
Assembleia Geral em 1986, estabeleceu “um direito humano
inalienável em virtude do qual cada pessoa e todos os povos têm o
direito de participar no desenvolvimento econômico, social, cultural e
político, assim como contribuir para tal desenvolvimento e desfrutar
do mesmo, de modo que possam realizar-se plenamente todos os
direitos humanos e as liberdades fundamentais”. Entre outras coisas,
na Declaração se afirma que o ser humano é o sujeito central do
desenvolvimento e deve participar e beneficiar-se dele; todas as
pessoas têm uma responsabilidade para com o desenvolvimento e
sobre os Estados recai a principal responsabilidade de criar as
condições propícias para a realização do direito ao desenvolvimento.
Essa Declaração apresentou o fundamento filosófico da
Conferência Internacional de Cúpula sobre o Desenvolvimento Social,
celebrada na Dinamarca em 1995, que estudou os desafios de um
conceito de desenvolvimento centrado no ser humano.
A Convenção sobre os Direitos da Criança (1989) que protege um amplo leque de direitos civis,
políticos, sociais, econômicos e culturais a favor das crianças.

Três artigos concretos se referem diretamente ao tema do trabalho das crianças e a sua educação;
os três juntos reafirmam o resto do tratado como um todo.

O artigo 32 garante às crianças o direito à proteção contra a exploração econômica e “contra o
desempenho de qualquer trabalho que possa ser perigoso ou atrapalhar sua educação, ou que seja
nocivo a sua saúde ou ao seu desenvolvimento físico, mental, espiritual, moral ou social”. Também
obriga os governos a regular e fazer cumprir a idade mínima para o trabalho, assim como as horas e
as condições de emprego.

O artigo 28 garante o direito da criança à educação primária, gratuita e obrigatória.

O artigo 29 define a educação da criança como um leque amplo de capacidades e de


conhecimentos que vão além da possibilidade de somar e diminuir ou da alfabetização. Entre eles
se encontram o desenvolvimento da personalidade, do talento e das habilidades mentais e físicas
da criança; o desenvolvimento do respeito pelos direitos humanos, por seus pais, por sua
identidade cultural e nacional e seus valores, e pelo meio ambiente; e a preparação para uma vida
responsável numa sociedade livre, baseada na compreensão, na paz, na tolerância e na igualdade.
A Convenção sobre os Direitos da Criança foi adotada
pela Assembleia Geral da ONU em 20 de novembro de 1989.
Entrou em vigor em 2 de setembro de 1990. É o instrumento
de direitos humanos mais aceito na história universal. Foi
ratificado por 196 países.
Entrevista com o Dr. José Tuvilla Rayo

https://www.youtube.com/watch?v=52-dkt4A2Xs

Decreto de ratificação da Declaração dos Direitos da Criança:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d99710.htm

Estatuto da Criança e do Adolescente (Eca):


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm
EDUCAR É...

Informar, formar e transformar...


https://www.facebook.com/watch/?v=23284
4684291166
• Conselho Nacional do Ministério Público
No aniversário de 70 anos da Declaração Universal dos Direitos
Humanos, o CNMP lança "A música que todos deveriam saber a letra",
dando voz aos 30 artigos da declaração. O rap, cantado na voz de
@karolconka e com a participação especial de @danielamercury,
reforça importância dos direitos humanos na
sociedade. #SãoSeusDireitos
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada


pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em Paris, no dia 10
de dezembro de 1948. O documento estabelece, pela
primeira vez, a proteção universal dos direitos humanos,
independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia,
religião ou qualquer outra condição. Desde sua adoção, a
DUDH foi traduzida em mais de 500 idiomas e inspirou as
constituições de muitos Estados.

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