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INTRODUÇÃO

A descoberta da critica e o universo de valores Deriva do grego ethos


(caráter, modo de ser de uma pessoa). É uma refleção sobre os atos humanos
e as regras morais que os orientam e que permite avaliá-los em termos de bem
e de mal. Crítico é a capacidade de questionar e analisar de forma racional e
inteligente. Através do senso crítico, o homem aprende a buscar a verdade
questionando e refletindo profundamente sobre cada assunto.

Um valor é uma qualidade que confere às pessoas, coisas ou situações


uma estimação. Universal, por outro lado, é um adjetivo que está relacionado
com aquilo que pertence ou que é relativo ao universo. As origens do conceito
de crítica remontam à Antiguidade grega, por volta do século V a.C. Na forma
do grego κριτική (kritikḗ), referente a κρίσις (krísis), que se refere a ‘crise
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A DESCOBERTA DA CRÍTICA O UNIVERSO DOS VALORES

Entendemos por crítica ao julgamento ou opinião sobre algo ou alguém,


geralmente de caráter negativo. No entanto, o termo refere-se de maneira geral
à ação de opinar sobre algo, seja de forma favorável ou desfavorável como, por
exemplo, no caso da crítica profissional na área de artes e entretenimento. O
termo também pode estar vinculado à noção de crise, nesse sentido, fala-se de
situações ou eventos críticos para se referir ao seu caráter decisivo em relação
a determinado fato ou estado de coisas.

Neste sentido, a figura do crítico é, ainda hoje, a de um leitor meticuloso,


que procura situar o texto em questão num contexto de referência —cultural,
académico, social, político, económico, para depois traçar relações entre a
referida obra e outras obras do mesmo autor e a tradição cultural a que
pertence. Ele detém-se nos campos lexicais utilizados pelo autor para
investigar a história das palavras e figuras utilizadas, construindo e explorando
diferentes interpretações. Dessa forma, o crítico cultiva uma certa forma de
erudição, que lhe permite uma análise minuciosa dos materiais intelectuais com
os quais trabalha.

Um valor é uma qualidade que confere às pessoas, coisas ou situações


uma estimação. O termo é usado para mencionar as características morais que
são inerentes a um sujeito (a piedade, a responsabilidade, a laicidade, o
respeito, etc.).

Universal, por outro lado, é um adjetivo que está relacionado com aquilo
que pertence ou que é relativo ao universo. O conceito faz referência ao
conjunto de todas as coisas criadas e àquilo que é comum a todos na sua
espécie.

Estas duas definições permitem-nos abordar a noção de valor universal.


Os valores universais são formados pelas normas de comportamento implícitas
que são necessárias para viver em sociedade de forma harmoniosa e pacífica.
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Trata-se de uma ideia difícil de definir, já que um valor está associado à


moral e à ética, o que acaba por ser complicado transpor para um plano
coletivo (o grupo). Noutros termos, todas as pessoas têm certos valores que
surgem do seu interior e que guiam as suas acções. Como nem todos os seres
humanos pensam da mesma forma, os valores podem ser diferentes de umas
pessoas para as outras. Os valores universais, porém, têm a particularidade de
ser compartilhados a nível social.

Diferenças culturais à parte, pode-se afirmar que a bondade, a


solidariedade e a honestidade são virtudes desejadas em qualquer país ou
região. Trata-se, por conseguinte, de valores universais. Os valores
universais são adquiridos com a educação familiar e na escola,
já que o processo de socialização implica que as novas
gerações interiorizem conceitos atemporais.

Os valores universais englobam também a liberdade, a


paz, a justiça, o respeito, a cooperação, a responsabilidade e o
amor, valores que se encontram em diferentes culturas. Um
exemplo de valores universais é o encontrado na Declaração
Universal dos Direitos Humanos (1948).

E é importante mencionar aqui que os valores universais


são essenciais para que se viva em harmonia com as pessoas
de todo o mundo.

Os valores universais foram definidos na Declaração universal dos

Direitos Humanos (DUDH), mas a sua proclamação aconteceu na Assembleia

das Nações Unidas (ONU) em 10 de dezembro do ano de 1945.

Esses valores, além de garantirem a harmoniosa convivência entre os

cidadãos, objetiva garantir a igualdade entre as pessoas sem que, para isso,
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seja interferida na diversidade cultural. Assim, esses valores ajudam as

pessoas a conviverem de forma igualitária com outras pessoas com culturas e

tradições distintas.

Existem algumas controversas envolvendo os valores universais, pois

alguns filósofos acreditam que não se pode tratar alguns valores universais, já

que muitos deles são ideias de uma cultura ocidental e, por tanto, não podem

ser aplicados em todos os países devido as suas tradições culturais, podendo

haver mudanças de uma cultura para outra. Assim, cada tradição cultural terá a

sua visão quanto a cada um dos valores universais.

 O Direito é um conjunto de regras, normas ou leis que regulam a


convivência social dentro do Estado, ou seja, é, em suma, o
ordenamento jurídico do Estado.

 Possui a finalidade de impedir e tentar resolver pacificamente os


conflitos entre os indivíduos e os grupos sociais, e ainda promover o
bem comum da sociedade.

 Numa sociedade existem um conjunto de normas sociais (inspiradas nos


valores) que padronizam o comportamento dos indivíduos e cujo não
cumprimento pode levar á aplicação de uma sanção.

 Sanção:

É um termo com dois significados diferentes, podendo significar tanto a


punição pela violação de uma lei (pena), como também o ato de aprovação de
algo por vias formais.

 Neste sentido, o Direito é um conjunto de normas que regem o


comportamento humano, prescrevendo uma sanção em caso da sua
violação.
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 Deste modo, a lei é a fonte primordial do Direito, ou seja,é a norma


imposta e de cumprimento obrigatório, assumindo, por isso, uma forma
coativa.

 Nas sociedades teocráticas, o Direito era fruto da inspiração divina.

 As teocracias eram ordenamentos jurídicos e políticos cuja base era a


religião, sendo o poder exercido em nome de uma autoridade divina, por
homens que se declaravam representantes de Deus na terra.

 Quando as sociedades passam a estar politicamene organizadas, sob a


forma de Estado, a lei, passa a ser fruto da vontade do rei, legislador,
das decisões judiciais, etc.

 A lei também passara, a estar codificadas, agrupadas em códigos


jurídicos.

 Na sociedade atual, o modelo de um Direito imposto por um Estado


centralizador e hierárquico tem vindo a ser por um 'direito negociado'.

 Com efeito, as transformações da sociedade e os novos atores políticos


tendem para uma simplificação da produção legislativa, para a
flexibilidade da resolução dos conflitos, etc.

Sanção penal

 É a condenação dada à um indivíduo que infringiu alguma norma


estabelecida na legislação da sociedade em que se encontra, ou seja,
cometeu um ato ilícito.

Sanção presidencial

 A sanção presidencial é quando o chefe do Poder Executivo, aprova um


projeto de lei que já foi previamente aprovado pela câmara dos
deputados e senadores.

Sanção jurídica:
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 É o meio competente estabelecido pelas normas jurídicas para forçar os


seus violadores (violadores possíveis ou violadores prováveis) a cumprir
o que elas mandam, ou a reparar o mal causado pela violação, ou a se
submeter às penas legais.

Sanção disciplinar

 As sanções disciplinares, assim como as sanções administrativas,


ocorrem quando há uma infração das normas e leis administrativas, do
serviço público.

Ética e direito

 Deste modo, o direito passou a ser entendido como uma construção


social, o que implica dar maior importância ás dimensões éticas e
morais.

''o direito não se reduz á norma, passa a ser indespensável atender aos
objetivos de política e aos valores éticos e morais subjacentes ás regras e
princípios legais''

A ética pode ser considerada como a arte de construir a nossa própria


vida, por isso, sem ética o nosso dia-a-dia seria um caos axiológico, pois
teríamos em mente o que nos prejudica e o que nos beneficia. De igual modo,
as nossas ações não teriam argumentos nem justificações que as
fundamentassem.

O Direito e o homem influenciam-se mutuamente. Enquanto o Direito faz


parte do processo de adaptação do homem, devendo este se adequar e
obedecer as normas, o homem também influencia na criação do Direito, uma
vez que este deve estar focado e adaptado ao meio para o qual foi produzido,
obedecendo aos valores que a sociedade elege como fundamentais.

A necessidade de manutenção da ordem social levou que o poder


instituído impusesse essas normas coercivamente a todos os homens.
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Neste caso, estas normas deixam de ser normas sociais, passando a ser
normas jurídicas, ou seja, enquadram-se no âmbito do Direito.

CONCLUSÃO

É importante lembrar que os valores morais podem ser variáveis, ou

seja, podem divergir entre sociedades ou grupos sociais diferentes. Isso

porque os valores morais são baseados em diversos fatores, como cultura,

tradição, cotidiano, religião e educação de determinado povo.


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REFERENCIA

https://prezi.com/tj7y3_krljs8/a-descoberta-da-critica-universo-dos-valores/

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