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Introdução ao direito II

2º Semestre

Avaliações: 24 e 26 de abril

Aula do dia 22/02/2023

Aula de apresentação.

10 minutos de tolerância.

Duas avaliações que valem 50% cada uma.

Biografia, curso de introdução ao estudo do direito, Castanheira Neves

Noções fundamentais de direito, Fernando de José bronze

Introdução ao direito e ao discurso do legitimador, Batista Machado

Nota mínima para ir ao segundo semestre: 6

Trabalho:

1º parte

Identificam-se de uma justificada perspetiva norma positivista (não positivista), os

pressupostos implicados pela disquisição do sentido do direito num primeiro sentido global, através

do apuramento das intenções que a ordem jurídica terá que assumir para se perfilar como uma

autêntica ordem de direito num segundo sentido, o sentido específico poeticamente (ato de criar)

proposto em virtude da inconcludência, tanto das impostações que visam prescrevê-lo quanto os

implicamente os ignoram.
Da segunda parte esclarece-se o modo como da referida se deve esquematizar as questões

determinantes do sistema jurídico e das fontes do direito e logo apos explicitam-se as coordenadas

básicas do pensamento jurídico, metodologicamente comprometido.

Aula do dia 28/02/2023

Qual é a diferença de ordem jurídica e sistema jurídico?

Existe essas duas grandes diferenças que divide em 3 grandes núcleos, o que é o sistema

jurídico, quais são as fontes do direito e, qual a metodologia para a realização do direito. Sendo certo

que a compreensão desses 3 núcleos temáticos vai ser fundamental para compreensão do direito

como todo. E para resolução de problemas jurídicos concretos.

No 1* núcleo que é o sistema jurídico, iremos abordar a estrutura do direito em termos dos

seus estratos percebendo em aqui, as instituições, os princípios e as normas sendo de tal

fundamento da compreensão do funcionamento do sistema jurídico como todo e do mesmo, em

relação aos subjetivos aqui se propõe.

No 2* núcleo temático, ou seja, as fontes de direito em que se trabalha, as diferentes fontes

do direito nomeadamente a lei, a jurisprudência, doutrina, costume e outras fontes do direito. E tal

será importante para se compreender a origem e a hierarquia das normas jurídicas bem como a

interpretação das mesmas em situações em relevância jurídica concreta.

Quanto ao 3* núcleo a metodologia da realização periodicamente e se irá abordar as diversas

técnicas e métodos utilizados para concretização do direito nomeadamente a interpretação,

integração argumentação jurídica e a consequente resolução de controvérsias legais.


Então e as ramificações do direito civil? Não tanto o direito civil, o direito da família, penal,

sucessões, ou seja, das instituições para formação do sistema jurídico são às várias áreas dogmáticas

do direito.

Prof: Eu não dei esse exemplo: de que o direito se constrói. as vezes não tanto pela suprema

inteligência dos deputados que são 300 na nossa Assembleia da República, mas pelas convivências

sociais relações subjetivas que, quer dizer o direito da família é um direito que vem por base não

tanto daquilo que o senhores deputados se lembram de legislar de origem, mas daquilo que os

deputados lembram de regular o que já está vigente na sociedade. De repente verifica-se que o

casamento já não é algo que da vontade de simplesmente casar, já é algo que deva estar regulado.

Como o casamento é um contrato que celebra entre 2 pessoas de sexo diferente, que era a 10 ou 15

anos atrás seria esse o artigo 577, foi alterado na ação na lei 203. Vai fazer 13 anos que se alterou

esse artigo que de então 1577 dizia o casamento é um contrato celebrado por pessoas do sexo

diferentes que querem contrair família, pessoas do sexo diferentes.

Hoje no ano de 210 o casamento é um contrato celebrado por duas pessoas que pretendem

construir família, sem diferenciar os sexos. E agora não foram os deputados (a vamos alterar o artigo

e, dizer ou dar permissão entre 2 pessoas. Isso foi uma vontade que se verificou as relações

interpessoais da existência de casais do mesmo sexo que sentem tanto o direito dos restaurantes

através do qual pretendem construir família.

Isso é institucionalização da vontade de uma sociedade através das normas. E as áreas dogmáticas

não são, mas do que a concretização das vontades de uma sociedade, por isso é que o direito e o

sistema jurídico diz altera as instituições, não são as instituições tribunais.

São as instituições da área dogmáticas do direito penal é produzido com base dos

comportamentos recorrentes que se vão verificando na sociedade, costumes, sociais, psicologias,

doutrinas e etc…
Aula do dia 28/02/2023

A experiência do sistema jurídico comunitariamente assumida é o grande primeiro capítulo

desta matéria.

A ordem jurídica traduz desde logo aquilo que podemos dizer um esforço de racionalização

na medida em que pretende levar a cabo uma articulação horizontal de vários fatores de acordo com

uma certa coerência para que se possa reconduzir a um sistema ou seja a ordem jurídica traduz ou

impõe uma racionalização. A consequência disto é a institucionalização, ou seja, estabilização. Esta

última passa pela definição de padrões de comportamentos subsistentes imbuídos de valores e

sentidos simbólicos e nessa medida a ordem jurídica como instituição que é, constitui um padrão

estandardizado de comportamentos que por sua vez assimilou valores que diremos simbólicos.

Assim a instituição é uma organização estável dos comportamentos e nesse sentido é permanência

no tempo e percebe-se o porquê de precisarmos de instituições. Sem estas instituições viveríamos

permanentemente a ter de fazer escolhas e é por isso que dizemos que a pessoa acaba por temer a

liberdade, isto porque a liberdade quando tomada em termos absolutos vai implicar

responsabilidade. Se a pessoa não está obrigada a assumir em pleno toda e todas as

responsabilidades, é graças à existência de instituições que a vão desonerar de fazer escolhas

prévias, que a vão desonerar de ter que usufruir a sua liberdade ao extremo. Por outras palavras a

pessoa biologicamente entendida vai ser parcialmente determinada sendo que a dimensão faz dela

pessoa, é o facto de ter uma liberdade ética e que tal motivo se afirma que a existência de

instituições desonera em parte a pessoa de ter de estar a tomar permanentemente decisões,

desonera de estar permanentemente de exercer a sua liberdade, não partindo por isso. Dizendo com

bronze, a institucionalização impede a dispersão decorrente da circunstância de serem sempre várias

as hipóteses de escolha com que nos deparámos. A institucionalização impede a dispersão

provocada pela escolha permanente e evita igualmente as contradições das várias possibilidades

existentes. Com as instituições que cria e que dispõe, a vida da pessoa é um recomeço circular e
contínuo a partir de um esforço já feito. Trata-se de reconstituição analógica da prática do direito.

Mesmo criando as instituições, as pessoas não deixam de ser quem são pois aquele ciclo continua de

forma dinâmica sem cessar e passando de um patamar para o outro e tudo isto vai acontecendo sem

que se esqueça a história, a cultura e criando-se em contínuo uma herança cultural. Mas por outro

lado, também esta herança cultural representa uma restrição à liberdade da pessoa, estamos

perante uma dialética necessária em que a pessoa porque é livre cria instituições, mas instituições

essas que vão limitar a sua liberdade, porque a pessoa tem que se sujeitar à mesma porque as

instituições indicam os comportamentos que devemos adotar. A instituição é limite à liberdade na

medida em que define as opções já adquiridas ou estabilizadas mas ela é simultaneamente uma

condição de liberdade. Ao criá-las, deixamos a nossa marca cultural e histórica e por isso dizemos

que as instituições constituem também elas uma herança cultural. Aquela relação dialética de que

vos falei então tem dois polos que são eles a liberdade enquanto expressão da autonomia da

vontade individual e o polo da comunidade em que as instituições são a expressão dessa mesma

comunidade, o que quer dizer que as instituições em áreas dogmáticas nunca estão fechadas, nunca

estão acabadas e completas vivendo da tensão que existe entre liberdade individual e comunidade,

aceitando as mudanças que se vão vivenciando. Não obstante, a estabilização viabilizada pelas

instituições revela-se importante para a pessoa, seja sincronicamente ou diacronicamente.

Diacronicamente é em tempos diferentes e sincronicamente é ao mesmo tempo. A pessoa varia e

por isso as instituições terão necessariamente de ser abertas para permitirem a assimilação da

novidade e deparámo-nos com outra dialética, a abertura ao novo e institucionalização do já

adquirido, isto para concluirmos que as instituições não estão acabadas pois nelas há uma tensão

entre liberdade e estrutura social, não são rígidas mas sim reflexivas, pois desenvolvem-se e

estruturam-se tendo em atenção as experiências problemáticas da pessoa enquanto elemento da

comunidade, bem como tendo em conta as suas referências axiológicas( valores).

Concluindo, pelo facto de sermos mutáveis e indeterminados revela-se necessária uma

ordem que integre aquelas dialéticas anteriormente referidas, e no fundo será esta a grande função
e missão da ordem jurídica que tem como primeiro grande efeito a racionalização institucionalizada

dos diferentes comportamentos, outros efeitos da ordem jurídica são então a previsibilidade, a

ordem jurídica garante a segurança, pois cada um de nós sabe antecipadamente aquilo com que

pode contar. O direito condiciona-nos e há vários autores e vários ordenamentos jurídicos que

chegam a considerar a segurança como um dos valores mais importantes a assegurar e a realizar

pelo direito. Um outro efeito é então a liberdade, a absoluta liberdade do arbítrio, isto porque só há

liberdade na medida em que a própria pessoa consente na limitação da sua própria liberdade, o que

quer dizer que todos nós temos de aceitar a limitação da liberdade, limitação essa imposta pela

norma numa determinada instituição que simultaneamente é garantia da própria liberdade,

salvaguardando-a. Um outro efeito é a paz, como antecipação regulativa, e isto porque o direito

limita o poder, impede o uso de forças privativas para que se realize e concretizem os direitos de

cada um e nessa medida ele garante a convivência pacífica. A ordem jurídica enquanto se revelar

válida, e sê-lo-á porque é justa, vai resolvendo adequadamente os nossos conflitos, conflitos essas

resultantes da nossa existência e encontros no mundo. E por fim, a ordem jurídica é e representa a

prevenção de conflitos.

Como por exemplo: o casamento entre duas pessoas independentemente do género, como

podemos observar no artigo 1577 do código civil que foi mudado em 2011 no dia 31 de maio devido

a comportamentos sociais.

Pontos importantes que não devemos esquecer quando falamos de ordem jurídica:

 A ordem jurídica retrata a evolução da sociedade;

 Temos liberdade de escolha, mas nem tudo nos é permitido;

 Temos uma ordem jurídica estável e não estática muda de acordo aos comportamentos

da sociedade.
O sistema jurídico como um sistema pluridimensional

A ideia de sistema jurídico é uma ideia que foi introduzida pelos positivistas, ou seja, esta

compreensão do direito como um sistema jurídico é uma herança do positivismo legalista do séc.

XIX, o direito era entendido como um sistema lógico, pleno e concluso de leis.

Corrente que vai criar um amplo antagónico naquele regime, apresentando-se pela primeira

vez, o princípio da separação de poderes. O ser humano é um ser social com uma forte dimensão

histórica que ao mesmo tempo promove alterações e ao fazê-lo vivencia-as, o tipo de juridicidade

que a cada momento encontramos vai refletir as opções políticas, económicas e sociais desses

mesmos momentos, opções essas adotadas pela pessoa. Por outro lado, a pessoa condiciona a

sociedade sendo que também esta é o resultado de vivências históricas que por seu lado vão

contribuir e condicionando o modo como a pessoa gere as suas opções. Opções políticas,

económicas e sociais influenciam opções jurídicas. É inquestionável que o positivismo legalista

enquanto corrente filosófico-político-jurídica teve um papel fundamental e preponderante na

evolução do sistema jurídico, a noção de lei e o seu valor advém do positivismo que ao mesmo

tempo é inquestionavelmente aquele acrescento essencial à ciência jurídica. Podemos concluir que a

corrente positivista não foi adequada ao princípio do valor de justiça. Relembremos que a lei nos

inícios do séc. XIX, elemento essencial, vai se impor num esquema de silogismo subsuntivo aplicando

aquele agente do direito a lei sem atender a aplicações de lei concreta, tendo por isso um papel nulo

na aplicação e concretização do direito, o que quer dizer que o positivismo enquanto corrente

filosófico-político-jurídica instruiu um sistema jurídico. O sistema era só e apenas baseado na letra da

lei sendo que o único elemento vivo é a lei. Esta ideia de sistema jurídico foi trabalhada e repensada

e hoje existe um sistema jurídico enriquecido, já não é a dimensão única da lei que, não obstante ao

seu núcleo duro, é efetivamente a lei, mas joga com outros componentes o que faz com que nos

nossos dias enquanto agentes multidisciplinares do direito trabalhemos com um sistema jurídico

pluridimensional. A teoria de um sistema jurídico pluridimensional revela-nos que o mesmo é


dinâmico e condicionado pelo fator tempo, fator esse que se vai revelar em vários elementos que

constituem o sistema jurídico. A história é conjugação de vivências das pessoas. Todos nós vivemos

numa dimensão histórica, sendo nós por isso mesmo resultado das evoluções históricas e a pessoa

evolui com a carga da vivência que vem de trás e traz necessariamente consigo consciente ou

inconscientemente aquela dimensão do sistema jurídico em que se insere. As relações jurídicas que

se vão estabelecendo vão influenciar relações futuras e o sistema visa através da realização das suas

componentes concretizar um desígnio que é maior do que a simples soma desses componentes,

concretizar a ideia de uma sistema que é fundamental para perceber o modo dialético de como

funciona toda uma sociedade organizada de forma a perceber a relação daquilo que é valorado pela

sociedade e de forma a resolver de acordo com essas várias valorações e interações dos múltiplos

componentes resolver então a controvérsia jurídica a decidenda.

Esta correlação está então sempre presente na dinâmica do sistema jurídico para que este se

vá construindo e refazendo, observando as relações entre o que acontece e os valores considerados

pela sociedade como relevantes para a resolução da controvérsia em apreço, os prossupostos de

aplicação são as intenções práticas da comunidade, os valores essenciais que a comunidade reputa

como prioritários na orientação da vida em sociedade terão então o sentido orientador na resolução

da controvérsia, que surge na vida prática e que vai oferecer a resolução de todas as controvérsias

que surjam na sociedade. Non liquet- o juiz não se pode abster de apreciar uma controvérsia. Por

isso, não se aceita hoje, ainda que haja positivistas, que o direito se reconduza simplesmente à lei

positivada. Os princípios fundamentais, os valores essenciais presentes nomeadamente na nossa

constituição e a sua aplicação à controvérsia prática constroem a experimentação do sistema

jurídico. Ao longo dos tempos as realidades vão se movimentando e condicionando. Deste modo, no

futuro consolidam-se novas dogmáticas para auxiliar aquele que tem em mãos a resolução de litígios

o que quer dizer que estes domínios dogmáticos não são necessariamente permanentes e eternos

implicando o trabalho de um mediador da controvérsia, implicando também o exercício de uma

função numa enquadrante que é o da tercialidade. Isto é, um terceiro imparcial que vai resolver na
medida em que lhe for permitido pelo sistema jurídico a controvérsia jurídica em apreço,

concretizando a justiça. Este vai comparar as posições juridicamente relevantes dos sujeitos da

controvérsia jurídica e vai atribuir a cada um juridicamente o que é seu, reconhecendo direitos e

deveres, reconhecendo a bilateralidade atributiva mas não à custa de uma mera decisão que nos

remeta para convicções pessoais mas através de uma decisão articulada com um juízo julgamento

que se constrói pressupondo os fundamentos e os critérios do sistema jurídico e na sua

experimentação, tendo em conta a perspetiva o caso-problema o que quer dizer que sempre

podemos afirmar que o elemento terceiro não pode decidir com base na sua convicção pessoal,

contudo terá que se servir de outros elementos, apresentando um juízo integrado no próprio sistema

jurídico, decidirá o diferendo dentro das normas da juridicidade, valores da sociedade, princípios a

que todos se submetem e a decisão judicativa é a concretização plena do sistema jurídico. A decisão

judicial não pode resultar de exercícios de mera invenctio, isto é, de um exercício pelo qual o juiz

decide com base nas suas convicções pessoais ou de grupo, devendo antes construir-se convocando

o sistema jurídico na sua pluridimensionalidade e esta reflete-se na construção de um sistema

jurídico com vários estratos, sendo os principais fundamentos e os critérios.

Aula do dia 07/03/2023

Pluridimensionalidade do sistema jurídico, o que isso representa na concretização e


realização do direito, perceber os estratos do sistema jurídico.

O sistema jurídico é então uma ideia introduzida pelos positivistas apresentando notas e
características as importantes para uma noção preceptiva do sentido do direito é aquilo que ele
promoniza, ou seja, essa compreensão do direito enquanto o sistema jurídico é uma herança do
positivismo do século 19, em que o direito é então entendido como um sistema ,lógico ,pleno e
concluso.

A pessoa enquanto um ser social com uma forte e vinculada dimensão histórica promove nas
suas mundividências alterações e ao fazê-lo vai vivenciando-as, ora, o tipo de juridicidade que
encontramos a cada momento reflete então opções políticas e outras feitas pelas pessoas, mas por
outro lado, essas pessoas condicionam a sociedade e ao fazê-lo condiciona o modo como ela própria
vai conduzindo as suas opções.
As opções políticas acabam por condicionar a juridicidade de cada momento histórico, e isso,
faz-nos perceber o porquê da queda de um sistema jurídico criado pelo positivismo legalista, de facto
o que aconteceu foi que a experiência positivista que segue ao um regime absolutista não foi
completamente adequada a realização positivista.

A lei no início do século 19 sendo o elemento nuclear vai se impondo ao juiz sem ter em
conta as condições de aplicação concreta da própria lei. O juiz nada mais era do que a boca que dizia
as palavras da lei, tendo um papel nulo na concretização do direito pois promovia apenas a
realização de uma justiça de intenção formal, mais uma vez é o positivismo que introduz a ideia de
um sistema jurídico. Ao contrário dos dias de hoje era um sistema jurídico unidimensional pois
apenas contém uma vertente legal, isso é, o sistema jurídico era só e apenas baseado na palavra da
lei, o único elemento vivo era apenas a lei, hoje já não é assim, não transparece essa vertente única
da lei antes joga com outros elementos que o tornam pluridimensional.

O sistema jurídico à posterior é essencial para a construção da decisão judicial, a pois se vai
construir, convocando aquele sistema jurídico na sua pluridimensionalidade e sempre na prospetiva
de casos a resolver.

São princípio básicos que vão formar a plenitude do sentido de orientação de uma
determinada comunidade, e esses princípios básicos chamaremos enquanto estratos do sistema
jurídico FUDAMENTOS, no entanto, esses fundamentos não têm a capacidade nem a validade de
resolver as controversas práticas e daí que se propõem os elementos os critérios, que vão orientar os
fundamentos.

Conclui-se que o sistema jurídico resulta da articulação desses dos estratos, o fundamento e
os critérios, sendo esse último esquema atuante para levar os primeiros a resolver os esquemas do
caso concreto.

2 elementos do sistema jurídico:

 Fundamentos, os princípios e valores essenciais;

 Critério, encontramos a lei, a dogmática, a jurisprudência.

No meio, vamos encontrar um terceiro imparcial e a finalidade é a solução da controvérsia


jurídica. O que quer dizer que a solução vai passar a fazer parte do sistema jurídico, canalizando
assim modos de entendimento de regulação de determinadas situações e por isso também assim se
explica em cada momento histórico que o sistema jurídico tenha diversas e diferentes imagens.
Por tanto, aos dias de hoje o sistema jurídico não é unidimensional porque é constituído por
vários elementos não sendo apenas a lei, sendo pluridimensional com os diversos modos de
vinculação com diferentes presunções de vivências. Nomeadamente a presunção de validade, a
presunção de autoridade, presunção de justeza e presunção de validade. Por tanto, o modo como o
sistema jurídico nos vincula é entendido em sentido amplo e não exclusivamente prescrevo unitário.

Na perspetiva de uma ordem jurídica, visto ela então de uma forma sistémica o conjunto de
diversos fatores, orientado para o mesmo fim, articula uma série de componentes em permanente
dialética, dialética essa transformadora numa visão abrangente o sistema jurídico vai traduzir a
interação entre dois polos fundamentais:

1- Compromissos e interesses práticos comunitário

2- As questões concretas com que nos deparamos no encontro social uns com os outros

Questões da controvérsia jurídica para depois analisar os estratos e os comportamentos do


sistema jurídico

A controvérsia jurídica representa uma interação dialética dos dois polos anteriores, e, que
se condicionam mutuamente, aquelas relações tem de ser reguladas pelo direito, para que os
direitos de cada um sejam devidamente acautelados tal indica que o direito seja tratado de forma
igual o que implica consequentemente a compossibilidade de uma bilateralidade atributiva (relação
de comultivudade entre direito e deveres, em que ambas ou mais tem direitos e deveres uma com as
outras, e nessa relação atribuem-se direito e deveres)

Tal controvérsia jurídica, traz consigo a questão da decisão judicativa (a decisão judicial) o
sistema jurídico funcionando numa dialética entre controvérsia e compromissos comunitários bem
como interesses práticos, vai ser regulada pelos critérios que a sociedade define através de
fundamentos, algo que entenda esses fundamentos, algo que não se perde nem se esgota no tempo,
aliás o fator tempo é altamente construtivo pelo sistema jurídico, a própria dimensão da pessoa é
temporal e essa controvérsia jurídica e controlada pelo fator tempo.

Ora, a medida em que o tempo passa o modo como a sociedade encara as questões vai se
alterando, funcionando através de conjugação de várias pesas (critérios e fundamentos).

Para que o sistema jurídico nesses esquema pluridimensional funcione, prossupõem-se a


intervenção de um terceiro imparcial, esse elemento de um sistema pluridimensional como o nosso
concretiza o direito, aplica a lei, com um espírito crítico ao contrário de um sistema jurídico
unidimensional. O juiz vai fazer um percurso através de uma “luz que o orienta”, mas que não lhe
apresenta um caminho exato e concreto para a solução. Para tal, terão de ser invocados os critérios
que lhe vão funcionar como mapas. Por tanto, os fundamentos “são a luz emana pelo farol”, os
critérios são os mapas, iluminado pela luz, o juiz chega a uma conclusão justa através desses dois
critérios.

Por tanto, os fundamentos são as chamadas garantia argumentativas, o fundamento justifica


uma conclusão mas não os da à solução, e, por tanto, os princípios e os valores enquanto
fundamento vão ser a validade do sistema jurídico(a presunção do sistema jurídico são encontrado
nos fundamentos)

Já os critérios são então as normas os precedentes ou os prejuízos juridimensionais ou os


modelos dogmáticos (doutrina, lei, jurisprudência). E os critérios é o operador técnico que irá ser
convocado para resolver a controversa jurídica.

 A norma ou lei, traduz a condição de autoridade


 A jurisprudência, vai beneficiar da presunção de justeza
 A doutrina, beneficia da presunção de racionalidade.

Quando o juiz se encontra a decidir a controvérsia jurídica deve ele interpretar os critérios e
sendo os fundamentos uma espécie de farol ou de baliza que determinam a sua atividade e escolha,
em especial os princípios normativos são como “a luz projetada pelo farol” ou a orientação que uma
bússola dá ao a gente aplicador dos critérios “.

Concluindo, O juiz para decidir com justeza, para fazer a sua travessia até encontrar a sua
posição correta e concreta para o problema certo é concreto vai necessitar de dois apoios guias:

1- aquele que não lhe resolve o problema mas que não lhe dá solução mas que funciona
como uma orientação constitutivas e fundamental (os fundamentos);

2- Aquele que oferece os protonotários (caderno).

E nessa travessia o juiz deve submeter-se a suas exigências fundamental:

1- Não pode tratar os fundamentos como critérios mas também não se pode bastar da sua
atividade com a convocação apenas de critérios, os fundamentos são intencionalmente abertos a
várias soluções possíveis, ao passo que os critérios, principalmente a norma é intencionalmente
fechado.

Os estratos:
Dentro do sistema jurídico encontramos o próprio sentido do direito presente em todo os
corpos iures (o sistema jurídico) ao mesmo tempo, esse próprio sentido do direito encontra nos
fundamentos, nos princípios normativos, a tradução da sua identidade e nas normas jurisprudência e
doutrina a expressão da sua dogmática operatividade, o que quer dizer então que os princípios
normativos, correspondem ao sentido próprio do direito. Eles representam os fundamentos do
direito, representam as objetivações de compromissos práticos comunitários, traduzindo o horizonte
de validade que esses compromissos passando a relevância traduzem ou realizam. Ora, essas
objetivações (princípios normativos) não são alvos que estejam sempre a sofrer alterações pelo
contrário, essas objetivações encontram-se estabilizadas e é dadas essas estabilizações que
convertem os princípios normativos em fundamentos do direito. Eles vão se situar numa zona de
fronteira entre a dimensão axiológica e de uma dimensão dogmática desorientadora ou
estabilizadora eles são absorvidos pelo sistema normativo, como sendo o seu primeiro estrato, mas
ao mesmo tempo vão garantir o dinamismo do outro estrato, ou seja, o dinamismo dos critérios,
sendo fechados e acabados e não obstante são dinâmicos.

Os princípios são intenções de orientação possuem uma emergência estabilizadora


fortemente estabilizada mas são intenção de realização porque se submetem a um processo
constitutivos permanentes. Um princípio normativo é uma intenção prática e ao mesmo tempo um
elemento construtivo do direito, os princípios normativos não são fechados não nos dão soluções,
Soares caminhos,( ideia de justiça) os valores principais e essenciais para a realização social de todos,
e está realização social de todos, é o produto da correlação entre o individual e o social, conjugar
essa vertente vai implicar um mecanismo de força e mecanismo que é obtido pela invocação dos
princípios. A solução da controvérsia jurídica tem de estar de acordo com esses princípios normativos
e o sistema jurídico como conhecemos hoje, senão respeitar esses princípios não será considerado
legítimos. Os critérios terão e deverão respeitar o que acima deles está, isto é, aplicar as orientações
propostas pelos fundamentos.

Os princípios enquanto técnica podem ser vistos em três dimensões:

1-Ratrio, são os princípios gerais do direito, ora na dimensão positivista do século 19 os


princípios eram efetivamente vistos como ratrio, porque eram princípios geral do direito e
considerados normas do direito jurídica, gerais e abstratas do que a própria norma geral jurídica,
sendo obtidos por generalizações abstratas positivadas. Esses princípios, seriam imanentes a própria
norma.

2- Intentio, Soares intenções, ou seja, os princípios constituem uma intencionalidade, utilizando


as normas jurídicas para terem expressão, o que quer dizer que terão de ser positivados em normas
para assim se tornarem direito vigente e adquirirem juridicidade. Está é uma compreensão neo-
Kantiana pela qual se pretende a superação do positivismo legalista e essa visão e dimensão jurídica
enquanto intentrio é proposta por Starmel. Essas intenções dos princípios, exigências terão de se
manifestar em critérios positivos, critérios esses positivados e deles recebendo as suas forças
jurídicas, surgindo 2 hipótese:
-> A possibilidade de ver nos princípios intenções orieantivas capaz de orientar os critérios jurídico,
especialmente normativos. Intenções regulativas…. Visto e só na busca de soluções orientada

-> Ver nos princípios intenções orientavas, mas com um carácter meteorológico, não construindo
por isso direito vigente, seriam convocados como apoio guia, como canoo ou regras secundárias de
juízos quando temos de interpretar uma norma legal ou um critério jurisprudencial. Especialmente
quando temos pela frente um caso omisso (um caso que não se encontra na lei). Superação do
positivismo legalista, que nos ajudará a resolver uma lacuna legal, para se atingir uma solução mais
justa para determinado caso.

3- ius, são os princípios considerados autênticos direito vigente, esse é o entendimento seguido pelo
Pinto Bronze.

Os princípios normativos, são direitos vigentes em ação, são constitutivos da validade


jurídica, validade material está que a lei não pode contrariar, e não sendo norma, vão ter uma
vigência própria (d perci) constituíram uma normatividade própria. São princípios informadores que
podem ser convocados para expressão concreta das decisões normatividade não agora sobre a forma
de lei escrita, normatividade que não necessita da intervenção de uma norma vigente para que
tenha validade e para que possam ser invocados e aplicados. Os princípios não são vistos apenas
como ratrio, como intentrio mas também como ius, assim é porque nos socorremos deles não só
quando as normas não oferecem as soluções necessárias mas também quando estamos aplicar as
soluções de critérios concretos. Os princípios contribuem então, para a realização do direito sem
uma necessária mediação de uma norma e dentro dessa medida possuem uma intenção prática, e,
por assim ser possuem uma bivalência normativa, isto é, não apenas contribuem para a realização do
direito sem a mediação da norma jurídica como também participam do direito pois impõem-se o
intenções regulativas e intenções de validade.

Princípio normativo do direito vigente:

- Princípio da dignidade humana

- Princípio da boa-fé

- Princípio da liberdade

- Princípio da soberania

Classificação dos princípios enquanto direito vigente:

Os princípios normativos são então vetores fundamentais do sistema jurídico, a perspetiva


atual é de que a norma, a lei é um importante e nuclear critério pois é aquele que juiz primeiramente
recorre para a resolução da controvérsia jurídica mas não é o único. O juiz pode recorrer a princípios,
jurisprudência e a dogmática, o tribunal pode convocar todo o sistema da ordem jurídica, o juízo
judicativo consagra a concretização do direito no seu todo, o elemento mais estável do sistema
jurídico são os fundamentos os princípios normativos, não são estáticos apesar de tudo, são eles o
espírito informador do direito e daí que se possa dizer que a lei, beneficiasse de uma autoridade se
estiverem conformidade com os princípios, pois estes, vão beneficiar de um presunção de validade,
eles são os elementos de validação do sistema jurídico e por isso, Soares fundamentais para
obtenção de paz, segurança jurídica e social. São princípios, reflexo das opções de uma determinada
comunidade é que a mesma recruta como essenciais e em bom rigor os princípios têm todos eles os
mesmo valores, ainda que possam ser classificados de forma diferente, consoante a posição que
ocupem na consciência jurídica, geral ou no próprio sistema jurídico. Segundo então, essa posição
que ocupam na consciência geral, temos os princípios mais contingentes ou vulneráveis, os princípios
que exprimem as intenções axiologicamente última do direito e os princípios jurídicos fundamentais.
Podemos classificá-los segundos as posições que ocupam no próprio sistema jurídico, sendo os
princípios positivos, supra-positivos e trans-positivos.

Consciência geral: pós contingentes ou vulnerais

Pós: expressão axiológica / última do direito

Aula do dia 08/03/2023


Aula prática.

Assim se atendermos ao modo de objetivação do conteúdo da normatividade jurídica


veremos que este conteúdo se manifesta como um sistema, entendemos então que o sistema
jurídico uma unitária e congruente pluralidade( os elementos são coerentes entre si e criam um todo
com um objetivo único, que é responder com justeza ), ou seja, deve entender-se por sistema
jurídico uma unidade composta por uma multiplicidade de elementos articulados com uma certa
ideia tendo então como notas caraterizadoras deste sistema a unidade, o sistema jurídico não é mais
que a expressão no plano intencional no relevo que conhecemos sobre uma perspetiva institucional
a ordem jurídica, então possível concebe-lo sobre diversas modalidades que ao rumo da historia
foram varias as conceções contruídas sobre… e no entanto talvez as mais importantes, temos aquela
que o considera por uma unidade por identidade formal e de conceitualização abstrata ou ainda
aquela que o considera como uma unidade por redução a um único fundamento puramente formal
aquela conceção vê como um sistema de fundamentação onde já relevam princípios de carater
material e depois podemos entender que o sistema jurídico através de dicotomias( oposição entre
duas coisas) e assim doutrinas que o concebiam como um sistema regulamentar( regras) encontra
posição ou outras que conseguiam um sistema axiológico( valores)

Por sistemas regulamentar devemos entender aquele que se traduz num sistema regular
programaticamente planificador constituído então por normas pré objetivadas quer dizer que tem
um carater formal em contra posição temos então aqueles que veem o sistema axiológico tem a ver
com valores, será um sistema composto por princípios jurisprudencialmente constituídos e
explicitados, isto é, desenvolve-se a partir de juízos jurisprudenciais, tem portanto uma base
material, depois há aquela vertente que apresenta o sistema jurídico como um sistema normativo
em contra posição há um que apresenta um sistema decisionista , por sistema….. se formos emitidos
para uma decisão … radicadas em normas pré escritas e submetido a uma racionalidade ……… de
carater a uma ……. Já o sistema decisionista remete nos para uma conceção casuística do direito (o
direito vai se realizando, caso a caso), este sistema decisionista constitui um conjunto de princípios
que vai ser constituído pela pratica cumprindo-se assim numa racionalidade jurisprudencial, quer
dizer que o direito se objetiva a quando da sua realização concreta revista essas conceções temos
que perceber que o direito enquanto o sistema é a assimilação do resultado da dialética que existe
entre esses dois polos o que quer dizer que o direito é ordem e é problema podemos ler para o ….
Bronze “que o sistema jurídico se perfila como uma permanente superação da dialética ordem
problema que são dois polos ou categorias de juridicidade”, assim, ordem entendemos como, ao
classificarmos o direito tendo em conta este polo estamos a afirmar a sua sistematicidade e dai a sua
unidade, igualdade, integração e justeza, elementos que o vão conformado, ser ordem é também
uma condição de pudermos pensar no direito como um sentido, traduzindo-se esta ideia numa
…..mas se dizermos que o direito é ordem ele não é menos problema porque o direito não se esgota
na prescrição de infrações ou de critérios da ação ele ajuíza igualmente em termos de valor ou
mérito da própria ação, concluindo, o direito é necessariamente ordem mas não é menos
necessariamente problema e a sua imposição com o sistema visa em ultima analise com possibilitar
amonicamente aqueles polos categoriais irredutíveis através dessa dialética vai se ativar o primeiro
polo que é a ordem e ao mesmo tempo estabilizar os problemas.

ordem é unidade, estabilidade, segurança e estematicidade…

Problema, mérito do caso dinâmicos, justiça

Compreensão atual do sistema jurídico enquanto morre de objetivação da normatividade


jurídica

O sistema jurídico não é autossuficiente

O sistema jurídico é material

Características do sistema jurídico.

-Não é autossuficiente ou seja os elementos que contém não basta para a resolução concreta
para os casos controvérsias jurídicas tendo por isso que se servir por outros conhecimentos que
permitam a …. Apreciação…. no sentido de ser a realidade é a redução histórica, …..

No sentindo que não contém uma resposta para todos os …. Juridicamente relevantes.

-Material na medida em que a interligação dos Deus vários elementos vai contribuir para
uma unidade intencional de obtenção de justiça com q concretização do direito constituendo(em
permanente constituição, vai se fazendo)

Redencifica se pela constante mediação do problema que o desafiam e têm de dar uma
solução permanente

-dinâmica regressiva quer dizer que sendo constituendo vai resolver problemas que já
tinham resolução, já tinham sido abordados e já tinham uma decisão explicativa portanto, sujeito a
….. o caso do contrato de casamento

- Composição atual do sistema jurídico

- Pluridimensional porque apresenta dois elementos fundamentais e critérios


Aula do dia 14/03/2023
Consciência jurídica geral:

Princípios mais contingentes ou valor- são aqueles princípios q se consideram mais sensíveis
as intervenções políticas, sociais, ou jurídicas e nesse sentido aquelas exigências e compromissos
práticos são traduzíveis em princípios, princípios estes q estarão comprometidos com um nível não
imediatamente jurídico, mas mais cm uma assimilação do costume ético social, e também com uma
rede de poderes e de resistências q os mobilizam ou estão autorizados a mobilizar ou estabilizar.

Princípios q exprimem a expressão axi – aqueles q refletem um determinado momento


histórico e um determinado lugar, isto é, valores q são tidos cm preponderantes no seio de um
determinado ordenamento juridico estabilizado, poderemos apresentar cm princípios exemplares ,
aqueles q modelam o princípio do estado de direito e o princípios de legalidade, por ex o principio do
induo pro reu (princípio da inocência), princípio do acesso ao direito, principio da independência
judicial, principio da não retroatividade da lei penal, principio da proibição do abuso de direito. Estes
princípios vão lhes acrescer exigências normativas próprias de certas instituições jurídicas , cm é o
caso no direito da família, o valor ou ideia família e o valou ou ideia casamento, duas figuras q tem
valores específicos e deveres atribuíveis próprios e q nesse sentido va vincular os membros desses
mesmos pequenos institutos, pois por ex, o grande instituto j da nação q implica a mobilização de
valores, cm a ordem publica a fidelidade e isto para se concluir q estes princípios hj tem a sua
consagração em vários monumentos j, cm é o caso da declaração dos direitos do homem, cm é o
caso das varias constituições nacionais, em q encontramos um capitulo cuja epigrafe será direitos
liberdades e garantias dos cidadãos.

Princípios juridico fundamentais – considerados cm aquisições históricas e universais, e aqui


vamos subdividi-los em duas categorias, podem ser entendidos cm uma implicação axiológico
normativa negativa, q se vais cumprir ou constituir determinando e realizando limites ou proibições
dirigidas aos outros e a comunidade cm um todo, cm é o caso daquele valor q nos impõem o respeito
incondicional da dignidade da pessoa humana, a dignidade aqui vista cm um valor indispensável e ao
mesmo tempo indisponível para o poder e para a prepotência dos outros. Dentro destas aplicação
axiológica negativa encontramos ainda outros princípios, cm o nemineme laidele, q nos transmite o
valor da coexistência, ainda o principio do mínimo (limite dos limites no plano material), isto é em
nome de uma autonomia, só se irão impor os limites indispensáveis a realização de cada um, e ainda
o principio da formalização , isto é , o limite dos limites no plano de uma institucionalização formal,
ou seja, associada a esta ideia de formalização, estão os valores da segurança e certezas jurídicas.

Princípio jurídico fundamentais:

Visão axiológica – normativa negativa

Neminem laedene – coexistência

Quoad substantia – limites materiais (princípio do mínimo)


Quoad modum – limites formais (p da formalização)

Princípios através dos quais se estabelecem limites.........

Positiva – principio da pactum sub sunsmana (cumprimento do contrato) (principio da


convivência, reserva j da pessoa humana, todo um conjunto de direitos subjetivos e ainda os direitos
fundamentais, entende se então aqui, tendo em conta esta visão, a possibilidade de realização da
pessoas enquanto mobilização dinâmica da sua reserva de direitos subjetivos e direitos
fundamentais q se vão traduzir em dois compromissos práticos que depois veremos serão
suprapositivos e são eles o principio da autonomia privada e o principio da participação. Aqui
encontramos p q consagram questões de responsabilidade j ou de corresponsabilidade em latu
sensu. E ainda princípios cm aqueles q refletem a responsabilidade perante as condições gerais fa
existência comunitária traduzindo se aqui no princípio da responsabilidade stritio sentenso q se
traduz no p básico do onest vive, ainda dentro deste p geral da responsabilidade, encontramos o sum
cuique atribuire (atribuir a cada um aquilo q é seu), q nos traduz aquele principio de solidariedade, a
exigência de um p de estado social, ideia de justiça distributiva; principio da responsabilidade por
reciprocidade, justiça comutativa , consagrando se uma exigência de autorresponsabilidade e impor
uma normatividade mais extensa e profunda do q aquela q vemos traduzida no princípio da pactu
sub rabda (pontualmente), principio da excutio iestui (obrigatoriedade de cumprir o acordo, q é
agora imposto pelo direito), este tem haver com o principio da autonomia. Responsabilidade pelo
equilíbrio da integração, aqui temos consagrado o ominis omune poportio, ou seja, feito o mal
repare o dano de uma forma equitativa, reparação do dano, responsabilidade pelo equilíbrio e
integração.

Eles podem ser entendidos como, uma implicação axiológica normativa negativa que se vai
cumprir ou constituir determinando e realizando limites ou proibições dirigidas aos outros e a
comunidade como um todo como é o caso daquele valor que nos impõe o respeito incondicional da
dignidade da pessoa humana a dignidade aqui vista como um valor indispensável e ao mesmo tempo
indisponível, para o poder e prepotência dos outros.

Encontramos outros princípios como neminem laidere- coexistência que nos transmite o
valor da coexistência, o limite dos limites no plano material, isto é, em nome de uma autonomia só
se irão impor os limites indispensáveis a realização de cada um e ainda o princípio da formalização,
isto é, o limite dos limites no plano de uma institucionalização formal, ou seja, associada a esta ideia
de formalização estão os valores de segurança e certezas jurídicas.

Princípios jurídicos fundamentais, visão axiológica-normativa positiva, aqui encontramos o


principio da pacta sum servanta ( cumprimento voluntario das relações estabelecidas), espaço da
reserva jurídica da pessoa humana, ou seja, todo um conjunto de direitos, e ainda fundamentais,
entende-se então aqui a possibilidade de realização da pessoa enquanto mobilização dinâmica da
sua reserva de direitos subjetivos e direitos fundamentais que se vão traduzir em dois compromissos
práticos e depois veremos serem supra positivos e são eles o principio da autonomia privada e o
principio da participação , encontramos principio que consagram questões de responsabilidade
jurídica ou de corresponsabilidade em lato senso e ainda princípios como aqueles que … a
responsabilidade perante as considerações gerais da existência comunitária traduzindo-se num
principio da responsabilidade estrato sento que se traduz na responsabilidade oneste vibrere, ainda
dentro deste principio geral da responsabilidade, encontramos o sum cuique cuibere (atribuir a cada
um o que é seu), que nos traduz aquele principio de solidariedade a exigência de um principio …
aquela ideia de justiça.

Principio da responsabilidade por reciprocidade, temos uma ideia de justiça comutativa


consagrando-se uma exigência de autorresponsabilidade e impor uma normatividade mais extensa e
profunda do que aquela que vemos traduzida no principio da pacta sum servanta encontramos o
principio de esecutiusqui (obrigatoriedade exigida pelo direito de cumprir aquilo que foi acordado).

Responsabilidade pelo equilíbrio da …. ominis….( feito o mal, reparação do dano ou prejuízo


causado) ou seja, princípio da responsabilidade da integração.

Classificação dos princípios segundo a ocupação que ocupa nos sistemas jurídicos:

 Princípios escritos na lei positivados: Há normas jurídicas que vão expressar esses
princípios com o objetivo de afastar os mesmos, são então aqueles que estão
expressamente ou implicitamente consagrados pelo sistema jurídico pré-positivado, ou
seja, aqueles que o direito vigente se vê obrigado a objetivar de modo de um jeito
implícito ou …. Por forma a afastar orientação alternativas estando assim contidos numa
norma e resultado diretamente da vontade do legislador como exemplo do direito civil
como por exemplo no artigo 219.
 Principio da autonomia privada: se desdobra em liberdade contratual, que vai ravicar
numa ideia de autodeterminação humana e ao mesmo tempo esta liberdade contratual
que vem expressa na lei vai ser limitado por outros princípios como é o caso do principio
da taxatividade ou dos números clausulas onde há uma clara cedência a favor dessa
taxatividade associada a uma tipicidade para permitir uma relação de compossibilidade
entre os sujeitos da relação jurídica, daí a tipificação( ato de especificar) para evitar a
desvirtuação ( adulteração das caraterísticas de algo) do próprio principio da autonomia
privada, exemplo da área dogmática dos direitos das coisas, artigo 405º liberdade
contratual.

Direito civil, princípio da livre apreciação da prova, exemplo de princípios positivados

É o caso do principio da, se a data que eu pratiquei o ato…esse ato não será ilícito.

Direito penal, princípio da livre apreciação da prova.

Área do direito constitucional, temos o princípio da não discriminação dos filhos nascidos
fora do casamento

 Princípios transpositivos: consideram-se então que são queles que vão traduzir o
equilíbrio do sistema jurídico asseguram as próprias condições normativamente
transcendais do sistema positivo do direito vigente iluminado o sentimento especifico de
cada um dos domínios da juridicidade, e conforme os vários domínios dogmáticos
encontraremos diferentes tipos de princípios transpositivos no direito constitucional
encontramos o principio da legalidade, no direito privado de novo o principio da
autonomia privada que é um principio transversal a todo sistema jurídico e que por isso
vai conferir unidade ao sistema jurídico, se usarmos o sentido amplo da formulação dos
princípios positivos( são os escritos na lei), teremos afinal que classificar todos os
compromissos que os mesmos manifestam simultaneamente em princípios positivos e
transpositivos, agora o sentido relevante dos princípios ou da designação dos princípios
transpositivos é o de mostrar que a vigência desses não depende da sua consagração
positiva.

 Suprapositivos: são os fundamentos de todo o sistema jurídico e por isso a ele se impõe,
são aqueles que podemos chamar, princípios fundamente constitutivos com sentido do
direito e vamos encontra-los quando percebermos a dialética, a igualdade e
autorresponsabilidade, assim diremos que os princípios suprapositivos são aqueles que
constituem a expressão imediata das exigência de igualdade ligados as ideias de
autonomia negativa e positiva e a ideia de responsabilidade quando se pretende a … de
igualdade com responsabilidade, ideia de bilateralidade atributiva, ligada então… vamos
conseguir coordena-los com a ideia ou implicação axiológica ou normativa negativa do
principio do mínimo e do principio da formalização, ou seja, o principio da
corresponsabilidade constituindo o conhecimento da pessoa humana, isto é, a
preocupação em todo sistema jurídico, uma preocupação com a garantia do mínimo da
realização da pessoa humana, por outro lado o ideal de formalização encontra-se ligado
a todas as limitações impostas a liberdade dessa pessoa e que tem de estar enquadradas
com uma intenção ultima que salvaguarda da segurança jurídica, isto é, a pessoa
humana tem de ter conhecimento dos seus limites para que se possa permitir a
compossibilidade dos direitos entre todos, estes princípios suprapositivos constituem e
dão sentido ao direito como por exemplo o principio da dignidade da pessoa humana,
principio este existente em qualquer ordem de direito devendo considerar-se
juridicamente vinculante mesmo que …. São exemplos de um fundamento de sistema
jurídico enquanto estrato do mesmo, são orientadores do caminho que prementemente
se vai construindo e concretizando do direito.

Certos princípios podem incluir-se em uma ou outra categoria, vê-se no caso do princípio da
legalidade penal que pode ser considerado como o princípio transpositivo (é transversal a toda
área do direito penal), artigo 1º do código penal.

Assim enquanto princípios suprapositivos o principio da formalização( principio jurídico


fundamental) visa cumprir um objetivo de segurança, todavia, esta exigência de segurança não é
única, que os princípios suprapositivos têm em mente, pois também devemos considerar as
exigências de justiça, a segurança do direito passa, não apenas pela formalização mas também
pela estabilização de tal forma que deste modo se irá cumprir a ideia de justiça, este principio da
formalização situa-se no … e exige que a institucionalização …. Comunitária seja também ela alvo
daquela limitação mas agora uma limitação quanto a substancia e ai se fara a referencia ao principio
mínimo, enquanto principio suprapositivo o principio do mínimo visa cumprir o objetivo de
segurança e simultaneamente considerar a exigências de justiça, exigências então de segurança e
justiça não podem ser consideradas, … contraditórias por outras palavras a segurança do direito,
passa não apenas pela formalização mas também pela estabilização de tal forma que se cumpre o
ideal de justiça é pois possível… uma dialética estabilização superação entre segurança e justiça em
alguns institutos jurídicos que vamos passar agora a analisar e são eles: os institutos prescrição da
caducidade e da uso capião,artigo 298 e 300 ( que fala sobre o regime da inderegulabilidade do
regime da prescrição do código civil, define de uma forma do direito, direito este que existe mas que
não foi exercido durante um certo lapso de tempo, temos aqui a chamada prescrição distintiva
negativa sendo necessário …. Do direito ou não seja dado o conhecimento a parte contraria, não
obstante sendo um regime geral a que éter em conta a existência de alguns direitos imprescritíveis
como são os direitos de carater pessoal, direitos de personalidade pelo não exercício do mesmo não
vão levar…..é o seu não uso, são faculdades atribuídas a pessoa que a pessoa usara, o facto de não
exercer não leva a que perca esses deveres, todos e cada um de nós tem o direito de constituir
família, mas não vem na lei um prazo para o fazermos, é um direito imprescritível um direito que
posso exercer quando quiser.

 Caducidade, artigo nº 2,298º, quando um direito deve ser exercido dentro de um certo
prazo são aplicados as leis da caducidade a menos que … a prescrição, 308 fala do regime
da caducidade, é aquele que se aplica quando se verifica a extinção do direito… cujo o
exercício vai associado construtivamente um certo prazo legal ou convencional, isto é,
um determinado direito tem um período determinado de tempo…., aqui define-se o
tempo para ser exercido, basta apenas… não tendo dado conhecimento a outra parte
como na prescrição.

 Uso capião, passa se a poder exercer um direito, prescrição constitutiva, enquanto que a
aquisição de um direito sendo certo que a uso capião, só invocado e permitido na área
dogmática direitos reais de gozo, só esses é que podem ser adquiridos pela invocação do
uso capião

Aula do dia 15/03/2023


Aula pratica.
- Um resumo da aula semana passada

- O sistema jurídico é compreendido como pluridimensional é constituído por diversos


estratos vinculantes.

- Quais os estratos vinculantes? Dentro dos fundamentos temos …

- A autoridade esta ligado a norma, racionalidade a doutrina e a dogmática, autoridade


norma, justeza jurisprudência, racionalidade doutrina.

- A presunção de autoridade política constitucional.

- Como se distinguem os fundamentos dos critérios? Os fundamentos são a luz do farol, e


os critérios são mapas dominantes iluminados pelo farol.

O fundamento são: princípio ou valores, justifica uma conclusão racionalmente plausível,


mas não propõe uma solução ou tipo de solução por

outras palavras os fundamentos comprometem o julgador com determinadas intensões


axiológicas e valores dos quais ele não se poderá desviar na -
introdução ao direito II Página 8

outras palavras os fundamentos comprometem o julgador com determinadas intensões


axiológicas e valores dos quais ele não se poderá desviar na

construção da decisão, ou seja, os fundamentos contribuem para a decisão judicial já o


critério é um operador técnico que pode ser imediatamente

convocado pelo juiz para resolver um determinado tipo de problema isto porque prevê um
tipo de situação /problema, qual o critério?

 A norma, a estatuição, exemplifica em concreto estas situações/problema que


são as decisões judiciais são exemplos e reconstrói reflexivamente estas

situações/problema, qual o critério restante?

 A dogmática, assim sempre que tem de se resolver ou solucionar um problema


controvérsia juridicamente relevante o juiz é como que um caminhante viajante
que ira iniciar uma travessia por um território desconhecido, isto porque cada
caso tem de ser tratado pelo juiz como verdadeiramente o é, ou seja, é um caso
novo, não obstante pertencem a um conjunto de casos tipo por exemplo
divorcio, incumprimentos contratuais (o juiz tem de encarar como caso novo tem
de analisar devid?...) resolver solucionar um problema/controvérsia corresponde
a travessia pelo território desconhecido com as especificidades e novidades que
só se descobrem ao caminhar por esse território, travesseia esta que o juiz não
conseguira cumprir cabalmente se não beneficiar de apoios e orientações
vinculantes, que tipo de apoios são estes? aqueles que sem prevê os problemas
proporcionam ao decisor judicativo uma orientação fundamental
comprometendo o seu

percurso com a realização de certas exigências e mostrando-lhe que não devera seguir um
percurso que se afaste de tais exigências, trata-se aqui

de comprar fundamentos especialmente os princípios normativos a luz projetada por um


farol ou a orientação determinada por uma certa bussola

outro tipo de apoio são aquele que lhe serve ao decisor judiocatio já com, mas mais
pormenorizados porque estes sim antecipam determinadas

soluções ao preverem situações/problema na mesma medica em que propõe soluções ou


tipo de soluções plausíveis para tais problemas e este são

os critérios que se encontram quer nas leis quer nas decisões judiciais enquanto pré-juízos
quer nos modelos da dogmática.

Caso pratico (vai distinguir fundamento de critério):

No ano de 2013, A falece entestado (deixado testamento) deixando como herdeiro B o seu
conjugue C e D filhos de ambos (filhos de A e B) e ainda

é nascido de uma relação extraconjugal E que A teve, imagine que aberta a sucessão B se
opõe a que a e sejam reconhecidos quaisquer direitos na
sucessão de A (quid iuris- quem de direito).

Para ajudar na resposta - artigos 2024, 2027,2157 conjugados com 2131,2132,2133 e 2139
código civil. -

- Como ira ser construída a decisão judicial para decidir da procedência ou não do
peticionado(pedido) por B?

LIVRO V - DIREITO DAS SUCESSÕES

TÍTULO I - Das sucessões em geral CAPÍTULO I - Disposições gerais

---------- Artigo 2024.º - (Noção)

Diz-se sucessão o chamamento de uma ou mais pessoas à titularidade das relações jurídicas
patrimoniais de uma pessoa falecida e a

consequente devolução dos bens que a esta pertenciam.

LIVRO V - DIREITO DAS SUCESSÕES

TÍTULO I - Das sucessões em geral CAPÍTULO I - Disposições gerais

---------- Artigo 2027.º - (Espécies de sucessão legal)

A sucessão legal é legítima ou legitimária, conforme possa ou não ser afastada pela vontade
do seu autor.

LIVRO V - DIREITO DAS SUCESSÕES

TÍTULO III - Da sucessão legitimária CAPÍTULO I - Disposições gerais

---------- Artigo 2157.º - (Herdeiros legitimários)

São herdeiros legitimários o cônjuge, os descendentes e os ascendentes, pela ordem e


segundo as regras estabelecidas para a

sucessão legítima. TÍTULO II - Da sucessão legítima CAPÍTULO I - Disposições gerais

---------- Artigo 2131.º - (Abertura da sucessão legítima)

Se o falecido não tiver disposto válida e eficazmente, no todo ou em parte, dos bens de que
podia dispor para depois da morte, são

chamados à sucessão desses bens os seus herdeiros legítimos. TÍTULO II - Da sucessão


legítima CAPÍTULO I - Disposições gerais

---------- Artigo 2132.º - (Categorias de herdeiros legítimos)

São herdeiros legítimos o cônjuge, os parentes e o Estado, pela ordem e segundo as regras
constantes do presente título. TÍTULO II - Da sucessão legítima CAPÍTULO I - Disposições gerais

---------- Artigo 2133.º - (Classes de sucessíveis)

1. A ordem por que são chamados os herdeiros, sem prejuízo do disposto no título da
adoção, é a seguinte:

a) Cônjuge e descendentes;
b) Cônjuge e ascendentes;

c) Irmãos e seus descendentes;

d) Outros colaterais até ao quarto grau;

e) Estado.

2. O cônjuge sobrevivo integra a primeira classe de sucessíveis, salvo se o autor da sucessão


falecer sem descendentes e deixar

ascendentes, caso em que integra a segunda classe.

3. O cônjuge não é chamado à herança se à data da morte do autor da sucessão se encontrar


divorciado ou separado judicialmente de

pessoas e bens, por sentença que já tenha transitado ou venha a transitar em julgado, ou
ainda se a sentença de divórcio ou separação vier

introdução ao direito II Página 9

pessoas e bens, por sentença que já tenha transitado ou venha a transitar em julgado, ou
ainda se a sentença de divórcio ou separação vier

a ser proferida posteriormente àquela data, nos termos do n.º 3 do artigo 1785.º

TÍTULO II - Da sucessão legítima CAPÍTULO II - Sucessão do cônjuge e dos descendentes

---------- Artigo 2139.º - (Regras gerais)

1. A partilha entre o cônjuge e os filhos faz-se por cabeça, dividindo-se a herança em tantas
partes quantos forem os herdeiros; a quota

do cônjuge, porém, não pode ser inferior a uma quarta parte da herança.

2. Se o autor da sucessão não deixar cônjuge sobrevivo, a herança divide-se pelos filhos em
partes iguais.

R:

- B herdeiro

- C e D filhos do casal - E filho de relação extraconjugal - Os filhos oriundos de uma relação


extraconjugal tem os mesmos direitos que C e D. - A sucessão é legitimaria.

Parece que o peticionado por B vai ser procedente?

Resposta da professora: trata-se de uma situação concreta pertencente ao direito privado


dada a qualidade dos seus sujeitos dentro deste ramo do

direito encontramos o direito civil e dentro deste o direito das sucessões, o facto que origina
a controvérsia jurídica, é a morte de A e a

consequente abertura da sucessão artigo 2024º do cc, e quanto ao tipo de sucessão na


medida de A morre entestado vai se dizer ser uma sucessão
legal, ou seja, regulamentada pela lei, visto que A deixa como herdeiros o cônjuge sobrevivo
B e 3 tilhos então estamos perante uma sucessão

legitimaria artigos 2027 e 2157 conjugados 2133 ... Construção judicial B vem pedir ao
tribunal que afasta da sucessão de A é pelo facto de se tratar

de um filho nascido fora do casamento, ora o juiz para construir a sua decisão judicial, ira
socorrer-se do sistema jurídico começando pelos princípios

normativos ora neste caso o princípio em causa é o da igualdade manifestado na igualdade


de tratamento a reconhecer os filhos dentro e fora do

matrimonio a consagração deste princípio para alem do artigo 13 da constituição republica


portuguesa encontra-se 36 nº da CRP este principio normativo que o

juiz vão convocar vai iluminar o seu caminho determinando o valor ou valores com os quais
se devera comprometer e aos quais devera vincular-se

para que a sua decisão seja valida, porem não fornecera ao juiz a solução para o caso
concreto assim apos convocar os princípios normativos o juiz

terá que se socorrer de outros apoios que o sistema jurídico lhe proporciona começando
pelas leis, no caso em preço a norma contida 2139 do cc

que se apresenta como um critério fornecerá ao juiz a solução para o caso subjudis e a
solução é a seguinte os 3 filhos de A deverão ser tratados

de forma igual relativamente a herança do pai sendo que uma vez determinados os bens que
compõe essa e herança 1/4 cabeça a B e o restante

património que compõe a cota indisponível será dividido igualmente por C, D e E.

Aula do dia 21/03/2023

Juridicidade dos princípios:

Porquê que se diz que os princípios são princípios de direito, e afirma-se que são princípios de direito
porque há uma ….

Isto é o princípio tem que ser a expressão da exigência regulativa, compatível com o próprio sentido
do direito e também se afirma que o são porque são princípios de direito porque há uma
consonância de função isto é as exigências do principio adequam-se do problema de subjeção…. Do
próprio mundo e nessa medida adequam-se …. Jurídica, ora dito isto a resposta primeiramente
colocada relacionasse pela vigência e assimilação dos princípios pela própria comunidade isto na
verdade os princípios positivos ajudam a reiterar que eles próprios são princípios de direito porque
as mais das vexes estão vertidos em normas, respondemos também aquela questão dizendo que
vemos nos princípios do direito uma concordância pratica com os princípios transpositivos do mesmo
modo que afirmamos a função fundamentante da juridicidade dirigida aos princípios suprapositivos
e por isso mais um vez afirmamos que o principio beneficiam numa presunção de validade.
Relação normativa da validade de princípios de normas jurídicas, sempre direitos:

- Primeiro, se os princípios forem mais contingentes ou vulneráveis, isto é mais sensível as


intenções políticas ou jurídicas ou se forem princípios positivos a sua alteração não pode ser
arbitraria devendo respeitar os requisitos atras mencionados.

-Segundo, quando a norma se opõe aos fundamentos normativos de um princípio


transpositivo e estes como sabem são aqueles estruturantes do domínio da normatividade que
integra então a norma terá de ser considerada invalida isto por uma questão da própria coerência do
sistema jurídico.

- Terceiro, quando a norma se opõe e contraria os fundamentos normativos de um principio


supra positivo, aqui o problema é diretamente o de reconhecer a prevalência deste principio como
exigência fundamentante do próprio sistema jurídico e constitutivo da sua própria juridicidade

- vai se concluir destes três critérios que a validade da norma se traduz na concordância da
mesma com os princípios, princípios esses que são ius( verdadeiro direito vigente ou seja as normas
jurídicas têm que estar articuladas e serem coerentes com os princípios informadores , os princípios
são oso escudos que protege o sistema jurídico mas o certo é que variam de sistema para sistema
pois eles representam aquilo que uma determinada comunidade em termos … para a realização
pessoal e social da pessoa humana isto é, eles são parte da consciência coletiva em ultima analise
sempre podemos dizer que de acordo com o tipo de civilização encontramos estes valores a orientar
os sistemas jurídicos que serão diferentes, conforme sejam diferentes esses valores.

Critério norma jurídica:

Comecemos por lembrar a estrutura da norma jurídica é formada por:

 Estatuição:
 Previsão: se adotar este comportamento então será esta a sanção o resultado previsto
pela lei.

Nem todas as normas jurídicas obedecem essa estrutura do se …. Então, umas têm só o se
outras o então isto porque com a entrada do seculo 20 como advento do estado providencia o
direito começa a ser pensado numa dimensão política, social e económica com o objetivo de corrigir
as assimetrias que eram criadas pelo positivismo moralista do seculo 19, agora as normas já não são
somente as estruturas de normas previsionais ou … e dito isto chegamos a distinção de rácio legis e
rácio iuris, segundo a primeira a norma é vista como um programa de fins isto é procuram se
encontrar os motivos, os fins que justificam a existência daquela norma, a rácio legis é o fim para o
qual a norma foi criada, já a rácio iuris tem a ver com a relação de rivalidade entre normas e
princípios isto porque hoje entendemos que a norma é um critério que assimila a relevância pratica
de um caso enquanto objeção dos fundamentos normativos a rácio iuris representa o valor da norma
jurídica, o valor da norma jurídica como direito a sua conformidade com os princípios fundamentais
do sistema jurídico dito isto mais uma vez diremos que as normas beneficiam não só uma
presunção de racionalidade mas principalmente uma presunção de autoridade politica ou
constitucional, a lei injusta é a lei que viola os princípios suprapositivos, é aquela lei que está
desconforme ao reconhecimento do ser enquanto pessoa, a interpretação das leis hoje será em
conformidade com os princípios verificando-se a passagem de uma rácio legis para uma rácio iuris
pronunciando-se os autores no sentido de preferência por uma rácio iuris.
Sempre podemos dizer que a norma é um comando que contem uma previsão das situações
problemáticas da vida problemática, a norma recebe a problemática e transforma em solução
jurídica e dai que determinados conceitos quando integrados numa norma sejam juridicizados
abandonado o seu significado empírico, a norma é então hipotética, porque formula uma hipótese é
abstração( a norma é criada para abranger uma serie de casos ) porque abrange um numero de …
generalidade( aplica-se aos sujeitos num todo) abrange um numero de destinatários e é autoritária
porque o seu cumprimento é exigível mas as normas não cumprem todas a mesma finalidade nem
todas têm a mesma expressão.

Critérios de distinção da norma jurídica:

 Relação com os seus destinatários;


 Carater territorial;
 Âmbito de validade pessoa da norma jurídica;
 Plenitude do seu sentido;
 Critério da sanção.

Normas imperativas: são aquelas que contem um determinado comando positivo ou negativo,
normas permissivas, e essas são aquelas que proferem poderes ou faculdades e subdividem-se em:

- Facultativas: são aquelas que concedem ao seu titular o poder de exercer determinados direitos
como exemplo os artigos 1305º, 405º do código civil, permissivas do tipo interpretativas ou
dispositivas e essas são as que determinam o alcance e o sentido…. a determinadas expressões
funcionam para auxiliar se não se encontrar outro modo de resolução… ou se não se entrar em
acordo para a orientação para a controvérsia caso do artigo 1402º,2226º do código civil;

- Permissivas suculetivas: aquelas que se destinam a suprir a falta de manifestação de vontade das
partes sobre determinados pontos de negócio jurídico que carecem de ser regulamentados por
exemplo os artigos 772 e 878º do código civil;

- Normas universais: são aquelas que se aplicam a todo território nacional, normas locais e estas são
aquelas que se aplicam apenas a determinados locais do território nacional é o caso de normas
municipais;

-Normas regionais: aquelas que são produzidas e se aplicam a região a que se referem, açores e
madeira.

Quanto ao critério de âmbito da validade pessoal da norma: normas gerais são aquelas que
estabelecem um regime regra para o setor de relações que vão regular por exemplo artigo 219 e
287º do código civil, normas especiais estas são aquelas que não consagram um regime diretamente
oposto ao regime regra, no entanto estabelecem uma disciplina nova para círculos mais estritos de
pessoas, coisas ou regulações caso do artigo 125º do código civil.
Normas excecionais, estas consagram um regime oposto ao regime regra, representando um…
singular é o caso do artigo 875 do código civil.

Critério do âmbito plenitude do seu sentido:… as normas podem ser autónomas que são aquelas que
têm um sentido completado, têm uma previsão e estatuição, conseguem transmitir um determinado
sentido de modo completo da norma por exemplo os artigos 432º,130º,690º do código civil.

Normas não autónomas, quer dizer que não têm o sentido completo podem se chamar de
remerssiva, para fazer sentido esta norma tem que remeter para outras normas, por si só não têm
sentido completo porque lhe falta no todo ou em parte, a previsão ou a hipótese ou a estatuição …
por exemplo 1484 nº 3 remete para o 1887.

Dentro dessas normas não autónomas podemos classifica-las por:

 Remissão explicitas: classificadas a norma não só remete para outra norma como
também modifica o seu alcance e esta modificação pode ainda ser restritiva ou
ampliativa e será restritiva quando a norma jurídica para que a norma remissiva remete
é restringida artigos, 1485º, 1289 alínea B do código civil.

 Modificativa explicita ampliativa: quando a norma jurídica remete para outra norma e o
seu alcance, por exemplo artigos 1885 º4, 1407 nº 1, a norma limita-se a remeter par a
outra norma que vais… sem modificar o seu alcance e esta pode ser Intra sistemática a
norma jurídica remete para outra norma do mesmo sistema jurídico extra sistemática a
norma jurídica remete para sistema jurídico diferentes a que está integrada por exemplo
para direito canónico.

 Remissões implícitas: podem ser do tipo ficções ou presunções legais.

 Ficções legais: Ocorrem quando o legislador estabelece que um facto ira ter as
consequências jurídicas que a lei já estabelece num outro regime geral, ou seja, o legislador
ficcionado um determinado facto jurídico por exemplo o artigo 405 nº 2 e 205 nº 2 do código
civil.

 Presunções legais: ocorrem quando o legislador prevê determinados factos e atribui-lhes


determinadas soluções legais, as presunções podem ser iuris tantum, são relativas pois
podem ser ilididas mediante apresentação de prova em contrário …. Ou então presunções
iuris etre dé … presunções absolutas são irrefutáveis não são ilidíveis não podem ser
afastadas não admitem provem em contrário caso do 160,223º do código civil.

Critério da sanção: pode ser, perfeita, mais que perfeita, imperfeita e menos perfeita.

Mais do que perfeita legis quos quam perfectai : é aquela que contem uma determinada sanção
para alem de prever, uma invalidade, isto é, são normas cuja violação conduz em simultâneo a
invalidade do ato e a aplicação de uma pena.
Legis perfecta: são aquelas que determinam a invalidade do ato, mas não estabelecem a sanção ou
consequência, são normas cuja a violação conduz somente a invalidade do ato sem prever qualquer
pena.

Menos perfeita Legis menus quam perfecta: estas não definem a invalidade do ato, mas evitam a
produção dos efeitos do ato são normas cuja violação conduz a uma pena mas não a invalidade do
ato

Imperfeita, Legis imperfecta:aquelas normas cuja a violação não conduz a nenhuma sanção seja de
que … for.

Invalidade, inexistência e ineficácia jurídica, as três sanções do código civil.

Regime regra é o 219º do código civil o regime excecional é o 875º vai contra o regime regra, é o
posto.

Regime especial 125º (aplica-se apenas aos menores de idade), não se opondo ao regime regra
diretamente atua para um círculo mais restrito de pessoas, coisas ou relações.

1293º alínea b usucapião(aquisição de propriedade móvel ou imóvel pela posse prolongada e sem
interrupção, durante o prazo legal estabelecido para a prescrição aquisitiva)

Artigo 280º,critério da sanção, mais que perfeita.

Aula do dia 28/03


Restantes critérios do sistema jurídicos.

Além dos principais normativos ou seja dos fundamentos , para resolver a controvérsia jurídica
obtenção são igualmente convocados os critérios , já vimos que os princípios normativos
beneficiam de um presunção de validade.

As normas jurídicas enquanto critério beneficiam de uma presunção de autoridade política


institucional e assinamos vinculam.

Veremos agora então que as jurisprudências beneficiam de uma presunção de valor de justeza isto
porque são adequadas a situação em concreto, beneficiam de uma presunção de adequação a
jurisprudência pode ser assim definida como o conjunto de decisões em que se exprime a orientação
seguida pelos tribunais ao julgarem os casos concretos que lhe dão fornecidos e podem ser então
definidas também como soluções normativas problemático constitutivamente concretizará que
assimilam estabilizam os compromissos táticos comunitários

Quanto estamos diante deste critério estamos a convocar uma solução da controvérsia jurídica
concreta assumindo - a como exemplo um pre juízo um precedente um juízo julgamento anterior
para soluções futuras, mas também se trata simultâneo de reconhecer o contributo privilegiado da
casuística enquanto resultado da realização concreta do direito e enquanto resultado da
experimentação concretizada e conotativa dos fundamentos e dos restantes critérios .
Disto isso a jurisprudência é direito e contribui para a positivação e para expressão do direito
utiliza como mecanismo próprio para contribuir a realização do direito e juízo decisório que se
obtém com bases em casos concretos ou seja parte de um caso concreto e é dirigido a um caso
concreto e o mecanismo dialético na mediada em que a relaxar direito a decisão juridicativa vai
também funcionar como precedente, pois ajuda a resolver situações futuras e por isso se fala da
presunção de adequação ( presunção de aplicação equitativa de princípios e restantes critérios ao
caso concreto subjudece concreto

E assim é porque os indicativos é uma a gente do sistema jurídico que representa a comunidade e vai
analisar o caso que lhe é atribuída analisando fundamentos que lhe é atribuído numa comunidade.

Relembremos que esse juízo é um juízo sistémico baseado num sistema e não em um pessoal, isso é
a decisão judicativa não deve ser baseada num juízo ou decisão pessoal ou seja tendo em conta a
situação em concreto a decisão é o resultado da concretização de várias condicionantes funcionando
como precedente para situações em concreto em tidos semelhantes. .

Nota: que na sua atividade o decidir judicativo não é obrigado a seguir o precedente ( que é o nosso
caso ) .

Sistema do civilon : que é o nosso tem por base a norma geral abstrata a lei .

Comenlon : tem por base o precedente do fato as decisões judiciais .

Em Portugal o sistema do civil low o juiz não é obrigado a decidir do mesmo modo em que os juízos
decidiram em circunstâncias idênticas, se o fizer irá convocar o precedente e aplica -o se o não fizer
decidido em sentido contrário tem o bonos da contra argumentação.

Na jurisprudência é então de colocar a solução de uma mesma controvérsia em concretas


assumindo-as como uma decisão do tribunais e terá o nome de sentença se proferir o juiz ou
acórdão se proferida por um coletivo de juízes …

Uma decisão do tribunais que constitui direito novo, direto novo que será um precedente para casos
futuros e essa sua função de constituir direito novo, será tanto ou mais importante quando em causa
está conceitos indeterminado ou causas gerais que necessita ser indeterminada essas jurisprudência
pode também ser assumida como uma tarefa que sendo casualística no sentido de se aplicar
aqueles determina norma aquele casos em concretos representa a realização concreta do direito não
obstante do que foi dito o precedente não tem de ser necessário confundido com a sentença decisão
o que importa reter é o sentido fundamental do esquema de solução que se propõe ou seja a racio
decidende ( vale como precedente não resolução do caso concreto em si mesmo , que terá adquirido
força do caso julgado isso é força jurídica mas sim a resposta dada pelo tribunal ( isso é o que é
relevante do prejuízo juridicional ( o seu conteúdo isso é que cria o direito )

De acordo com a nossa esse critério está concreto no acórdão ou sentença corresponde a dimensão
do juízo ou da autoridade, um juízo em si mesmo concreto que nós vincula em quanto realização do
sistema, esse sistema beneficiam de um presunção de vinculação que é aquela que determina o seu
sentido prático normativo Que determina a decisão vontade.
Qual é o tipo de presunção???

R: Para uns é uma presunção de prevenção e para outros uma presunção de justeza , no nosso ponto
de vista é uma presunção de justeza ( ilidida ) pode ser aprovada prova do contrário , não é absoluta
o que lhes autoriza a perceber que o juiz, ou convocar esses juízos como modelos ou como matérias
privilegiados através de um confronto analógico de casos concretos sem ter de justificar prático
normativamente essa convocação na medida que os casos são semelhantes e deste modo vão se
cumprir os princípios, deste modo vai se cumprir o princípio da igualdade da segurança jurídica e da
universalidade , da disposta solução é aqui estaremos no cumprimento do princípio da eminência
argumentaria ( que tiver define o recurso como prática estabilizada que não precisa de qualquer
justificação )

…………………………………….

Um outro autor perelman vem dizer que esse princípio da eminência constitui os fundamentos da
estabilidade e permite-nos contar como normal como habitual espectral pelo real valorizando isso
mesmo está estabilidade quer se trate de uma situação existente ou de uma opinião admitida ou
ainda de um estado regular , sendo esta compressão eventualmente aquela que é suportado pela
evidência prática e pela própria legitimidade prático cultural de uma comunidade

Aula do dia 29/03

Classifique os princípios que seguem infra tendo em conta o papel que ocupam na consciência
jurídica geral e no sistema jurídico.

1. 2-Há um momento em que às decisões jurídicas devem tornar-se definitivas.


2. 3-A validade de negociação não depende da observância especial salvo quando a lei o exigir.
3. 4-As exigências limite juridicamente relevantes que à comunidade nos impõe, devem estar
formalmente instituídas.
4. 5-A todos é assegurado o direito ao direito e aos tribunais.
5. 6-Ninguém pode ser sentenciado criminalmente por comportamento que não seja
legalmente punível.

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