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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO NELSON MANDELA

CURSO DE DIREITO

A CARTA INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

Luanda 2024
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO NELSON MANDELA

Autores:

1. Josefa Zonga
2. Luísa André
3. Vânia Ginga

A CARTA INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

Trabalho apresentado ao 1º ano do curso


de Direito, do instituto superior
politécnico Nelson Mandela, da disciplina
de Direito Romano, ministrada pela prof.
Dulce Tchivole
Índice
Introdução .................................................................................................................................. 4

1.2 Objetivos Específicos........................................................................................................... 5

1.3 Justificativa da escolha do tema ........................................................................................... 5

2. Carta Internacional dos Direitos Humanos ............................................................................ 6

2.1 Origem E Evolução Histórica .............................................................................................. 6

2.2 Princípios Fundamentais ...................................................................................................... 6

2.3 Abrangência e aplicabilidade ............................................................................................... 7

2.4 Tratados internacionais e sua relação com a Carta Internacional do Direito Humano ........ 7

2.5 Importância Dos Tratados Para A Proteção Dos Direitos Humanos ................................... 8

2.6 Exemplos De Tratados Relevantes ...................................................................................... 8

2.7 Comités E Sua Contribuição Para A Efetivação Dos Direitos Humanos ............................ 9

2.8 Análise comparativa entre tratados internacionais e comités ............................................ 10

Conclusão................................................................................................................................. 11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................... 12
Introdução
A Carta Internacional dos Direitos Humanos é um conjunto de documentos que
estabelece os direitos fundamentais de todos os seres humanos. Composta pela Declaração
Universal dos Direitos Humanos, o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos e o
Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, a Carta Internacional dos
Direitos Humanos foi adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro
de 1948. Esses documentos representam um marco na história da proteção dos direitos
humanos, estabelecendo padrões internacionais que devem ser respeitados por todos os países
signatários.

No decorrer deste trabalho, serão abordados os principais aspectos da Carta


Internacional dos Direitos Humanos, incluindo a sua origem e importância para a comunidade
internacional. Além disso, serão discutidos os principais direitos e liberdades garantidos por
essa carta, assim como os mecanismos de proteção e promoção desses direitos a nível
internacional. Serão também analisados os desafios e as críticas enfrentadas pela Carta
Internacional dos Direitos Humanos, bem como as perspectivas futuras para a efetivação desses
direitos em todo o mundo.

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1.1 Objetivo Geral

 O objetivo deste trabalho é compreender a importância e o impacto da Carta


Internacional dos Direitos Humanos na garantia dos direitos fundamentais das
pessoas em escala global.

1.2 Objetivos Específicos


 Analisar os principais documentos que compõem a Carta Internacional dos
Direitos Humanos.
 Identificar os mecanismos de proteção e promoção dos direitos humanos
estabelecidos pela Carta Internacional.
 Avaliar o cumprimento e a eficácia da aplicação da Carta Internacional dos
Direitos Humanos em diferentes contextos e países.

1.3 Justificativa da escolha do tema


A escolha do tema se justifica pela relevância e atualidade da questão dos direitos
humanos no cenário global. A Carta Internacional dos Direitos Humanos representa um marco
na história da proteção dos direitos fundamentais e seu estudo se faz essencial para a
compreensão da garantia da dignidade humana em âmbito internacional. Além disso, a
discussão sobre a eficácia e aplicação desses direitos em diferentes contextos contribui para a
reflexão sobre desafios e avanços na promoção da justiça social e igualdade de direitos.

1.4 Contextualização

A Carta Internacional dos Direitos Humanos é um conjunto de documentos que


estabelecem os direitos fundamentais de todas as pessoas, independentemente de raça, sexo,
nacionalidade, religião ou qualquer outra condição. Composta pela Declaração Universal dos
Direitos Humanos, o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos e o Pacto
Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, a Carta Internacional dos
Direitos Humanos visa garantir a proteção e promoção dos direitos humanos em todo o mundo.

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2. Carta Internacional dos Direitos Humanos
2.1 Origem E Evolução Histórica
A carta Internacional dos Direitos Humanos tem sua origem no pós-Segunda Guerra
Mundial, com o objetivo de estabelecer padrões internacionais de direitos humanos. Segundo
a Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU, “a Carta das Nações Unidas reafirmou
a fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor do ser humano e na igualdade
de direitos entre homens e mulheres”. (UN, 1948)

A evolução histórica da carta Internacional dos Direitos Humanos pode ser observada
a partir da adoção da Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948, seguida pela
Convenção Europeia dos Direitos Humanos em 1950 e do Pacto Internacional sobre Direitos
Civis e Políticos e o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais em
1966. Esses instrumentos internacionais representam marcos importantes na evolução dos
direitos humanos a nível global. (OHCHR, 2021)

Além disso, a evolução histórica da carta Internacional dos Direitos Humanos também
inclui a criação de mecanismos de monitoramento e implementação, como os comitês de
monitoramento dos tratados e os procedimentos especiais do Conselho de Direitos Humanos
da ONU. Esses mecanismos têm desempenhado um papel crucial na promoção e proteção dos
direitos humanos em todo o mundo. (OHCHR, 2021)

2.2 Princípios Fundamentais


A Carta Internacional dos Direitos Humanos é composta por três documentos
principais: a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Pacto Internacional sobre Direitos
Civis e Políticos e o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais.
Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, todos os seres humanos nascem livres
e iguais em dignidade e direitos. Este princípio fundamental está consagrado no artigo 1º da
Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) adotada pela Assembleia Geral das
Nações Unidas em 1948.

Além disso, o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (PIDCP) estabelece
que “todos os povos têm o direito à autodeterminação. Em virtude deste direito, determinam
livremente o seu estatuto político e asseguram livremente o seu desenvolvimento económico,
social e cultural”. Este princípio fundamental está consagrado no artigo 1º do PIDCP, que
reforça a importância do respeito pelos direitos humanos e liberdades fundamentais de todos,

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sem distinção de qualquer espécie, como raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou
outra, origem nacional ou social, propriedade, nascimento ou outro estatuto.

Por fim, o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais


(PIDESC) estabelece que “cada um dos Estados Partes no presente Pacto compromete-se a
adotar medidas, tanto por esforço próprio como pela assistência e cooperação internacionais,
especialmente econômicas e técnicas, até o máximo dos recursos de que disponha, para
assegurar progressivamente, por todos os meios apropriados, o pleno exercício dos direitos
reconhecidos no presente Pacto”. Este princípio fundamental está consagrado no artigo 2º do
PIDESC, que destaca a importância de garantir progressivamente o pleno exercício dos direitos
econômicos, sociais e culturais de todos os indivíduos.

2.3 Abrangência e aplicabilidade


Como mencionado anteriormente, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU),
a Carta Internacional dos Direitos Humanos é universal e se aplica a todas as pessoas,
independentemente de raça, sexo, religião, nacionalidade, origem étnica, orientação sexual ou
qualquer outra condição. Ela estabelece os direitos e liberdades fundamentais que devem ser
respeitados por todos os Estados membros da ONU, garantindo a proteção e promoção dos
direitos humanos em todo o mundo (Organização das Nações Unidas, 2015).

Além disso, a abrangência da Carta Internacional dos Direitos Humanos também se


estende aos órgãos governamentais e à sociedade civil. Os Estados que ratificaram os
documentos da Carta têm a responsabilidade de garantir que suas leis e políticas estejam em
conformidade com os princípios estabelecidos nos tratados internacionais de direitos humanos.
A sociedade civil também desempenha um papel fundamental na promoção e proteção dos
direitos humanos, monitorando o cumprimento das obrigações dos Estados e defendendo os
direitos das pessoas em situações de violação (Comissão Internacional de Juristas, 2018).

2.4 Tratados internacionais e sua relação com a Carta Internacional do Direito Humano
Os tratados internacionais são acordos formais entre Estados soberanos ou entre
organizações internacionais, regidos pelo direito internacional. Segundo o professor Celso D.
de Albuquerque Mello, “os tratados internacionais são acordos de vontades, celebrados por
escrito entre sujeitos de direito internacional público, e destinados a produzir efeitos jurídicos”.
A definição de tratados internacionais também pode ser encontrada na Convenção de Viena
sobre o Direito dos Tratados, que é o principal instrumento que regula a formação, aplicação e
interpretação dos tratados internacionais. De acordo com o artigo 2º da Convenção, um tratado

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é definido como “um acordo internacional concluído por escrito entre Estados e regido pelo
direito internacional, quer conste de um instrumento único ou de dois ou mais instrumentos
conexos, qualquer que seja sua denominação específica”.

Além disso, os tratados internacionais podem abranger uma ampla gama de assuntos,
desde questões comerciais e econômicas até direitos humanos e proteção ambiental. Segundo
o professor Antônio Augusto Cançado Trindade, “os tratados podem ser bilaterais, quando
celebrados entre dois sujeitos de direito internacional, ou multilaterais, quando celebrados entre
mais de dois sujeitos”.

2.5 Importância Dos Tratados Para A Proteção Dos Direitos Humanos


Os tratados internacionais desempenham um papel fundamental na proteção dos
direitos humanos. De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações
Unidas, “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos” (Artigo 1º).
Além disso, o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos estipula que “cada Estado
Parte compromete-se a respeitar e garantir a todos os indivíduos dentro do seu território e
sujeitos à sua jurisdição os direitos reconhecidos no presente Pacto, sem distinção alguma”
(Artigo 2º). Esses tratados estabelecem padrões internacionais que os Estados devem seguir
para garantir a proteção dos direitos humanos. A importância dos tratados para a proteção dos
direitos humanos também é destacada por Donnelly, que afirma que “os tratados de direitos
humanos têm sido fundamentais para a criação de um sistema global de proteção dos direitos
humanos”. Ele argumenta que os tratados internacionais estabelecem normas e princípios que
orientam as práticas dos Estados e ajudam a promover a universalidade dos direitos humanos.

Além disso, os tratados internacionais desempenham um papel crucial na


responsabilização dos Estados em relação aos direitos humanos. Segundo Alston, “os tratados
de direitos humanos criam obrigações legais para os Estados Partes e fornecem mecanismos de
monitoramento e responsabilização”. Isso significa que os Estados que ratificam esses tratados
estão sujeitos a avaliações periódicas por parte de comitês de especialistas e podem ser
responsabilizados por violações dos direitos humanos.

2.6 Exemplos De Tratados Relevantes


Um exemplo relevante de tratado internacional é a Convenção das Nações Unidas sobre
o Direito do Mar (CNUDM), adotada em 1982. Esta convenção estabelece os princípios gerais
para a gestão dos recursos marinhos, incluindo a exploração sustentável dos mesmos e a
resolução de disputas relacionadas com as fronteiras marítimas. Outro exemplo significativo

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de tratado internacional é o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), assinado em 1968.
Este tratado tem como objetivo prevenir a disseminação de armas nucleares e promover a
cooperação no uso pacífico da energia nuclear. O TNP é um dos pilares do regime de não
proliferação nuclear e é considerado um instrumento fundamental para a segurança
internacional.

No contexto de Angola, um exemplo relevante de tratado internacional é o Acordo de


Paz de Bicesse, assinado em 1991. Este acordo pôs fim à guerra civil angolana e estabeleceu
as bases para a reconciliação nacional e a transição para um regime democrático. O Acordo de
Paz de Bicesse é um marco importante na história de Angola e demonstra o papel crucial dos
tratados internacionais na promoção da paz e da estabilidade.

2.7 Comités E Sua Contribuição Para A Efetivação Dos Direitos Humanos


Os comités desempenham um papel crucial na promoção e proteção dos direitos
humanos. Segundo o artigo “The Contribution of Treaty Bodies to the Development of Human
Rights Law” de Christof Heyns, os comités de direitos humanos têm contribuído
significativamente para a efetivação dos direitos humanos através da interpretação e aplicação
dos tratados internacionais de direitos humanos. Eles desempenham um papel fundamental na
supervisão da implementação dos tratados e na emissão de recomendações aos Estados para
garantir o cumprimento dos direitos humanos.

De acordo com o relatório “Strengthening the United Nations Human Rights Treaty
Body System” publicado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos
Humanos, os comités têm desempenhado um papel crucial na promoção da igualdade, não
discriminação e justiça social. Eles têm contribuído para a efetivação dos direitos humanos ao
monitorar a situação dos direitos humanos nos Estados partes, identificar desafios e lacunas na
implementação dos tratados e fornecer orientações e recomendações para superar tais desafios.

Segundo o artigo “The Impact of United Nations Human Rights Treaty Bodies” de
Michael O'Flaherty, os comités têm contribuído para a efetivação dos direitos humanos ao
estabelecer padrões internacionais de direitos humanos e ao fornecer orientações interpretativas
sobre as disposições dos tratados. Eles têm desempenhado um papel crucial na promoção da
coerência e consistência na interpretação e aplicação dos direitos humanos em nível
internacional, o que é fundamental para garantir a efetivação desses direitos.

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2.8 Análise comparativa entre tratados internacionais e comités
A análise comparativa entre tratados internacionais e comités revela diferenças
significativas em termos de estrutura, aplicação e eficácia. Segundo o professor de direito
internacional, Malcolm N. Shaw, tratados internacionais são acordos formais entre Estados
soberanos, regidos pelo direito internacional consuetudinário e convencional. Por outro lado,
os comités são órgãos criados por tratados ou convenções internacionais para supervisionar a
implementação e cumprimento das obrigações estabelecidas.

A aplicação dos tratados internacionais é vinculativa para os Estados partes, sendo que
estes devem adotar legislação nacional em conformidade com as disposições estabelecidas nos
tratados. Por sua vez, os comités desempenham um papel de monitorização e supervisão,
emitindo recomendações e pareceres sobre a implementação das obrigações estabelecidas nos
tratados. De acordo com a professora de direito internacional, Vera Gowlland-Debbas, os
comités têm um papel crucial na interpretação e aplicação das disposições dos tratados,
contribuindo para a sua efetiva implementação.

Em termos de eficácia, os tratados internacionais são instrumentos jurídicos


vinculativos que estabelecem direitos e obrigações entre os Estados partes, sendo que a sua
violação pode resultar em responsabilidade internacional. Por outro lado, os comités
desempenham um papel de supervisão e monitorização, contribuindo para a implementação
efetiva das disposições dos tratados. Conforme apontado por Dinah Shelton, professora de
direito internacional, os comités desempenham um papel fundamental na promoção da
coerência e consistência na aplicação das disposições dos tratados, contribuindo assim para a
eficácia do sistema de proteção internacional dos direitos humanos.

Perspectivas futuras apontam para a necessidade de fortalecer a interação e cooperação


entre tratados internacionais e comités, visando garantir uma implementação mais eficaz das
disposições dos tratados. Além disso, a evolução do direito internacional tem levado a uma
maior ênfase na participação da sociedade civil e na promoção da transparência e prestação de
contas, o que pode influenciar o papel e funcionamento dos comités no futuro. Nesse sentido,
é crucial promover o diálogo e a cooperação entre os Estados partes, os comités e outros atores
relevantes, visando assegurar uma implementação mais eficaz e coerente das disposições dos
tratados internacionais.

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Conclusão
Em conclusão, a Carta Internacional dos Direitos Humanos é um marco fundamental
na proteção e promoção dos direitos fundamentais de todas as pessoas. Através da Declaração
Universal dos Direitos Humanos, do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos e do
Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, os países se
comprometeram a garantir que todos os indivíduos desfrutem de direitos inalienáveis,
independentemente de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou de outra natureza,
origem nacional ou social, propriedade, nascimento ou outra condição.

Esses documentos estabelecem os princípios básicos que devem ser respeitados e


protegidos pelos Estados, e servem como um guia para a criação de legislação nacional e
políticas públicas que assegurem a dignidade e o bem-estar de todos. Além disso, a Carta
Internacional dos Direitos Humanos proporciona um quadro para a responsabilização dos
Estados perante a comunidade internacional, incentivando a prestação de contas e a busca por
medidas corretivas em caso de violações.

Portanto, é crucial que os Estados continuem a cumprir com seus compromissos sob a
Carta Internacional dos Direitos Humanos e que a sociedade civil e as organizações
internacionais estejam vigilantes na defesa e promoção desses direitos. A implementação
efetiva desses princípios contribui não apenas para a proteção dos direitos individuais, mas
também para o fortalecimento da democracia, da justiça e da paz em todo o mundo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MELLO, Celso D. de Albuquerque. Curso de direito internacional público. 15. ed. Rio
de Janeiro: Renovar, 2003.

CONVENÇÃO DE VIENA sobre o Direito dos Tratados, 1969.

TRINDADE, Antônio Augusto Cançado. Tratado de Direito Internacional dos Direitos


Humanos. Porto Alegre: Fabris, 1997.

Donnelly, J. (2013). Universal Human Rights in Theory and Practice. Cornell


University Press)

Alston, P. (2005). “Shipwrecked on the Shoals of Inalienable Rights: The Concept of


the Inherent Human Rights of Non-Citizens”. Harvard Human Rights Journal

Shaw, M. N. (2017). International Law. Cambridge University Press.

Gowlland-Debbas, V. (2015). The Relationship between Treaties and Subsequent


Practice or Jus Cogens and Erga Omnes Rules. In The Oxford Handbook of the Sources of
International Law.

Simma, B., & Alston, P. (Eds.). (2012). The Sources of International Human Rights
Law: Custom, Jus Cogens, and General Principles.

Shelton, D. (2014). The Oxford Handbook of International Human Rights Law.

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