Você está na página 1de 10

Universidade: Rovuma

Faculdade: Educação e Psicologia


Estudante : Mubene Amade
Código : 06.1668.2022
Docente : MA. Nazir Ibrahimo
Introdução

O presente trabalho destinado a cadeira de Temas Transversais II, consiste na observação e


análise de diversos conteúdos subjacentes nos seguintes documentos: A carta Africana dos
Direitos Humanos e dos Povos, Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Constituição
da República de Moçambique, de onde absorveu-se vários conhecimentos, como :Todos
povos têm o direito à existência. Todos povos têm um direito imprescindível e inalienável a
autodeterminação. Os povos determinam livremente o seu estatuto político e asseguram o seu
desenvolvimento económico e social segundo as políticas livremente
escolheram:respectivamente carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos. (Artigo: 20°),
Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão ; este direito inclui a
liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e
ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras: respectivamente Declaração
Universal dos Direitos Humanos. (Artigo : 19°) e A soberania reside no povo: A
interpretação desse princípio significa que o poder do Estado em Moçambique emana do
povo e é exercido em seu nome. Isso significa que o povo detém a autoridade final sobre os
assuntos públicos do país, incluindo a escolha de seus representantes políticos e a
participação na tomada de decisões políticas.

Objetivos:

Objetivos geral:

 Compreender primeiramente os documentos, segundo os tópicos neles subjacentes.

Objectivos Específicos:

 Definir e analisar diferentes tópicos extraídos nos três diferentes documentos.

Análise da carta Africana dos direitos humanos e dos povos, Declaração universal dos
direitos humanos e constituição da República de Moçambique

Carta Africana dos Direitos Humanos e dos povos :


A Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos (CADHP) é o principal instrumento
regional de direitos humanos para o continente africano. Foi adoptada em 1981 pela
Organização da Unidade Africana, que mais tarde se tornou a União Africana.

A CADHP é o seu carácter inovador : A Carta Africana dos direitos humanos e dos povos
(CADHP) apresenta um carácter inovador ao combinar os direitos humanos individuais com
os direitos colectivos dos povos. A partir dessa perspectiva, a CADHP reconhece não apenas
os direitos civis e políticos dos indivíduos, mas também os direitos económicos, sociais e
culturais dos povos africanos.

A ênfase da CADHP: Ela enfatiza a importância do desenvolvimento sustentável e do


respeito pelos direitos humanos para alcançar a paz, a segurança e o progresso social no
continente africano. Ela reconhece que a realização integral dos direitos humanos é essencial
para o desenvolvimento integral das nações africanas. Outro aspecto relevante da CADHP é a
sua preocupação com os grupos historicamente marginalizados e vulneráveis na África, como
mulheres, crianças, refugiados, migrantes, pessoas com deficiência e povos indígenas. A carta
estipula a necessidade de protecção, promoção e garantia dos direitos desses grupos, visando
a superação das desigualdades e discriminações que enfrentam.

Ela (CADHP) também estabelece um sistema regional de monitoramento e execução dos


direitos humanos, por meio da Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos. Essa
comissão tem a autoridade de receber queixas individuais e colectivas de violações dos
direitos humanos, bem como de conduzir investigações e emitir relatórios sobre a situação
dos direitos humanos nos países africanos.

Em suma, a CADHP é uma carta ampla e abrangente que reflecte os desafios e as aspirações
do continente africano no campo dos direitos humanos. Ela reconhece tanto os direitos
individuais como os direitos colectivos , aborda questões de desenvolvimento sustentável e
justiça social, e busca garantir a protecção e promoção dos direitos de todos os povos e
pessoas na África, de forma inclusiva e equitativa.

Declaração Universal dos Direitos Humanos :

A declaração universal dos direitos humanos(DUDH) é um documento fundamental que


estabelece os direitos e liberdades básicas de todas as pessoas, sem distinção de raça, cor,
sexo, religião, origem social ou qualquer outro critério. Foi adoptada pela Assembleia Geral
das Nações Unidas em 10 de Dezembro de 1948.

A DUDH e o seu carácter universal e indivisível : A declaração universal dos direitos


humanos caracteriza-se por esta buscar dar apreço ao ser humano sem colocar fronteiras, isto
é, cinge-se numa perspectiva universal e indivisível. Ela reconhece que os direitos humanos
são inerentes a todos os seres humanos, independentemente de sua nacionalidade, e que todos
os direitos são igualmente importantes e interdependentes. Isso significa que não se pode
desconsiderar ou priorizar certos direitos em detrimento de outros.

A DUDH e sua composição : A declaração universal dos direitos humanos é composta por
30 artigos que abrangem uma ampla gama de áreas, incluindo direitos civis e políticos,
direitos econômicos, sociais e culturais, e direitos colectivos . Esses artigos estabelecem
princípios essenciais, como o direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança, à
privacidade, à propriedade, à liberdade de expressão, à educação e à participação política.

DUDH busca também proteger os indivíduos contra violações graves dos direitos humanos,
como a tortura, a escravidão, o genocídio e a discriminação. Ela também enfatiza a
importância da cooperação internacional para promover e proteger os direitos humanos,
assim como a obrigação dos Estados de assegurarem a realização dos direitos nela
consagrados.

É importante salientar que a declaração universal dos direitos humanos tem uma influência
significativa no âmbito internacional. Ela serviu de base para o desenvolvimento de tratados
internacionais de direitos humanos, como o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos
e o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Além disso, os
princípios da Declaração foram incorporados em muitas constituições nacionais e leis
internas em todo o mundo.

Em suma, a declaração universal dos direitos humanos é um marco na história dos direitos
humanos. Ela estabelece um conjunto de princípios e normas básicas para garantir a
dignidade e os direitos de todas as pessoas. Sua abrangência e universalidade a tornam uma
referência importante para a promoção e defesa dos direitos humanos em todo o mundo.

Constituição da República de Moçambique

A actual constituição de Moçambique foi adoptada em 2004 e é considerada um marco


importante na história do país, pois trouxe uma série de alterações em relação à Constituição
anterior, de 1990. A nova Constituição reflecte a busca por uma sociedade mais democrática,
garantindo a participação popular, a protecção dos direitos fundamentais e a separação de
poderes.

A composição da Constituição da República de Moçambique :

A Constituição de Moçambique é composta por um preâmbulo e nove títulos, que abrangem


desde os princípios fundamentais do Estado até a organização e funcionamento dos diferentes
órgãos e instituições.
No título I : são estabelecidos os princípios fundamentais do Estado, destacando-se a
soberania popular, o Estado de direito democrático, o pluralismo político, a igualdade de
todos perante a lei e a não discriminação. Além disso, são ressalvados os valores tradicionais
moçambicanos, como a unidade nacional, a paz e a solidariedade.

O título II : trata dos direitos fundamentais e liberdades individuais. Neste capítulo, são
estabelecidos os direitos e garantias fundamentais dos cidadãos, tais como o direito à vida, à
liberdade, à igualdade perante a lei, à segurança, à inviolabilidade da privacidade, à liberdade
de expressão, de associação e de reunião pacífica. Também são assegurados direitos
específicos, como a protecção ao trabalho, à educação, à saúde, à cultura, à moradia e ao
ambiente saudável.

O título III : estabelece a estrutura e a organização do Estado. Moçambique é uma república


multipartidária, com um sistema de governo presidencialista. O poder é exercido pelo
Presidente da República, que é eleito por voto popular, e pelo Parlamento. Também são
previstas as assembleias provinciais e os governos locais.

No título IV : são definidas as competências do Estado em relação à economia e ao


desenvolvimento social. A Constituição reconhece a economia mista, que combina a
iniciativa privada, a economia de mercado e a ação estatal para garantir a justiça e o bem-
estar social. Também são estipuladas diretrizes para o desenvolvimento rural, a proteção do
meio ambiente, a promoção do emprego, a segurança social e a igualdade de oportunidades.

O título V : trata da organização judiciária e dos direitos e garantias de acesso à justiça. A


Constituição estabelece a independência do poder judicial e a igualdade de todos perante a
lei. Além disso, são garantidos direitos como o de defesa, o de recurso, o de assistência
jurídica gratuita e o de justa indemnização.

O título VI : estabelece as Forças de Defesa e Segurança, definindo suas competências e sua


organização. Também são abordados os princípios de direitos humanos que devem ser
respeitados pelas forças de segurança.

No título VII : são ressaltados os princípios de administração pública, como transparência,


imparcialidade, eficiência e participação popular. A Constituição também prevê a existência
de um Provedor de Justiça, que tem como função proteger os direitos e as liberdades dos
cidadãos em relação à administração pública.

O título VIII : regula a descentralização do poder e a organização das autarquias locais. É


estabelecido o princípio da descentralização política e administrativa, visando a participação
efectiva das diferentes regiões do país na tomada de decisões e na gestão dos recursos.
Por fim, o título IX : trata das alterações à Constituição, estabelecendo os procedimentos e
as condições para a sua reforma.

Em suma, a constituição de Moçambique é um documento fundamental que estabelece os


princípios e os direitos fundamentais do país. Ela reflecte a busca por uma sociedade
democrática e justa, garantindo a participação popular, a protecção dos direitos humanos e a
separação de poderes. Através da constituição, são estabelecidas as bases para a organização
e o funcionamento do Estado moçambicano.

Pontos de convergências entre os três documentos supracitados

Existem vários pontos de convergência entre a Carta Africana dos Direitos Humanos e dos
Povos, a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Constituição de Moçambique.
Alguns desses pontos comuns são :

Igualdade e não discriminação: Todas as três referências legais estabelecem o princípio da


igualdade perante a lei e proíbem a discriminação com base em raça, cor, sexo, religião,
origem étnica, entre outros.

Direito à vida: Todas as três legislações reconhecem e protegem o direito fundamental à


vida.

Liberdade de expressão: A protecção à liberdade de expressão é garantida pela Carta


Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, pela Declaração Universal dos Direitos
Humanos e pela Constituição de Moçambique.

Liberdade de associação e reunião pacífica: Todas as três referências legais garantem o


direito à liberdade de associação e reunião pacífica.

Direito à liberdade e segurança pessoal: As três legislações protegem o direito à liberdade


e segurança pessoal, proibindo a detenção arbitrária e a tortura.

Direitos sociais e econômicos: A Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, a
Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Constituição de Moçambique reconhecem e
protegem direitos sociais e econômicos, como o direito ao trabalho, à educação, à saúde, à
moradia, entre outros.

Acesso à justiça: Todas as três legislações garantem o direito ao acesso à justiça e


estabelecem a independência do poder judiciário como um princípio fundamental.

Participação popular: A participação popular na tomada de decisões é enfatizada tanto na


Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos quanto na Constituição de Moçambique.
É de extrema importância salientar que, apesar dessas convergências, cada legislação possui
suas particularidades e especificidades de acordo com o contexto e as necessidades do país
em questão. É necessário também considerar que a Carta Africana dos Direitos Humanos e
dos Povos e a Declaração Universal dos Direitos Humanos são documentos internacionais
que são referenciados pela Constituição de Moçambique, assim como por outras constituições
e leis em todo o mundo.

Escolha aleatória de um ponto em cada um dos documentos/Argumentos sobre tais


pontos :

1° Ponto : Artigo 20° da Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos:

1. Todos povos têm o direito à existência. Todos povos têm um direito imprescindível e
inalienável a autodeterminação. Os povos determinam livremente o seu estatuto político e
asseguram o seu desenvolvimento económico e social segundo as políticas livremente
escolheram.

Argumentação: O direito à autodeterminação dos povos é um princípio fundamental no


direito internacional e visa garantir que os povos tenham o poder de determinar livremente
seu status político, económico, social e cultural, sem interferência externa. Essa disposição da
Carta Africana é especialmente relevante em um contexto africano, marcado por um legado
de colonialismo e exploração.

A autodeterminação, referida neste artigo vai além do mero direito à independência política.
Compreende-se que o direito à autodeterminação dos povos também abrange o direito à
autogoverno, à cultura e identidade próprias, à protecção dos recursos naturais e à
participação activa nas decisões que afectam suas vidas.

Essa interpretação leva em consideração a diversidade presente no continente africano,


reconhecendo que existem povos indígenas, grupos minoritários étnicos e culturais, bem
como comunidades locais que são detentoras de conhecimentos tradicionais e ancestrais. O
direito à autodeterminação desses povos implica em proteger sua identidade cultural, seu
modo de vida e seu direito ao desenvolvimento sustentável.

Portanto, o direito à autodeterminação dos povos na Carta Africana dos Direitos Humanos e
dos Povos engloba um olhar sensível para as realidades históricas, culturais e políticas do
continente africano, ao mesmo tempo buscando promover a inclusão, a igualdade e o respeito
pela diversidade.

2° Ponto : Artigo 19° da Declaração Universal dos Direitos Humanos :


Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão ; este direito inclui a
liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e
ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.

Argumentação : O direito à liberdade de expressão é fundamental para a democracia e para


o desenvolvimento das sociedades. Esse direito garante que todas as pessoas tenham o direito
de expressar suas opiniões, ideias e informações, independentemente de fronteiras e
limitações.

Este direito leva em consideração tanto a dimensão individual quanto a dimensão colectiva.
No nível individual, o direito à liberdade de expressão busca proteger a liberdade de
pensamento, de expressão verbal, escrita ou artística, e o acesso à informação. Essa
interpretação reconhece a importância de garantir a expressão de opiniões impopulares ou
controversas, bem como a protecção contra censura e repressão.

Fora disso, este artigo também compreende a dimensão colectiva do direito à liberdade de
expressão. Isso implica em criar espaços para a participação activa dos cidadãos na tomada
de decisões públicas, no monitoramento e prestação de contas dos governos e na livre
articulação de grupos e movimentos sociais. Essa interpretação reconhece que a liberdade de
expressão não se limita apenas ao indivíduo, mas também inclui o direito de manifestar-se
colectivamente em busca de mudanças sociais e políticas.

No entanto, é importante ressaltar que a liberdade de expressão não é absoluta e pode ser
limitada em determinadas circunstâncias. Essas limitações devem estar de acordo com a lei,
ser necessárias e proporcionais para a protecção de outros direitos, como a segurança
nacional, a ordem pública, a saúde ou os direitos e reputação de terceiros. O equilíbrio entre a
liberdade de expressão e outros direitos fundamentais é essencial para garantir a harmonia e a
coexistência pacífica em uma sociedade democrática.

3° Ponto : Artigo 2° da Constituição da República de Moçambique:

1.A soberania reside no povo.

Argumentação : .A interpretação desse princípio significa que o poder do Estado em


Moçambique emana do povo e é exercido em seu nome. Isso significa que o povo detém a
autoridade final sobre os assuntos públicos do país, incluindo a escolha de seus representantes
políticos e a participação na tomada de decisões políticas.

Princípio da soberania popular implica uma concepção democrática do Estado, que


reconhece o direito dos cidadãos de governar a si mesmos através de processos participativos
e representativos. Isso implica na protecção e garantia dos direitos fundamentais dos
cidadãos, como a liberdade de expressão, a liberdade de associação, o direito de voto e o
acesso à informação.

Além disso, este princípio também pressupõe a obrigação do Estado de ser responsável
perante o povo e prestar contas de suas acções . O Estado deve governar com base nos
interesses e necessidades do povo, agir de forma transparente e tomar decisões de forma justa
e equitativa.

Em suma, princípio da soberania popular na Constituição da República de Moçambique


implica na ideia de que o povo é o soberano do país e tem o direito de governar a si mesmo
através de mecanismos democráticos. Esse princípio implica na participação activa dos
cidadãos na tomada de decisões políticas, na garantia dos direitos fundamentais e na
responsabilidade e prestação de contas do Estado perante o povo.

Ponto de reflexão/Artigo 2° da Constituição da República de Moçambique ponto I :

A efetiva implementação do princípio de soberania popular previsto no artigo 2º da


Constituição da República de Moçambique é um desafio complexo, pois requer uma análise
abrangente da situação política, social e institucional do país.

A soberania popular em Moçambique revê-se na prática ou é uma utopia?

Na prática, é preciso considerar que a implementação completa desse princípio pode envolver
diversos aspectos, tais como:

Participação política: É necessário garantir que haja espaço e mecanismos efectivos para a
participação dos cidadãos nas decisões políticas do país. Isso inclui o respeito à liberdade de
associação, de expressão e de imprensa, bem como a garantia de eleições livres e justas.

Transparência e prestação de contas: É fundamental que o governo seja transparente em


suas acções e decisões, e que existam mecanismos efetivos de prestação de contas. Isso inclui
o acesso à informação pública, auditorias independentes e a responsabilização dos agentes do
Estado por suas ações.

Fortalecimento das instituições: Uma implementação eficaz do princípio da soberania


popular requer a existência de instituições fortes, independentes e capazes de garantir a
governação democrática. Isso inclui o Judiciário, o Parlamento, as instituições de controle e
fiscalização, e os órgãos eleitorais.
Educação cívica: É importante investir em educação e conscientização cívica para que os
cidadãos compreendam seus direitos e responsabilidades, e sejam capazes de participar
activamente do processo político.

Portanto um pouco e mais de todos aspectos destacados nos versos anteriores, não são
observados de forma rigorosa e severa, o que de certa forma acarreta numa soberania popular
deficitária em Moçambique, pese embora a constituição da República preveja todos estes
aspectos, regista-se a violação de forma gritante deste artigo respectiva a sua alínea, a
realidade vivida no país não condiz com o conteúdo subjacente na constituição da República,
concretamente no artigo 2º na alínea primeira, assim sendo faz-se necessário o uso de
procedimentos que garantam a mudanças positivas com vista à criar coerência entre o
plasmado na constituição e a vida prática, sobre tudo diante de eventos relacionados aos
pontos em discussão.

Medidas a tomar com vista à prática da soberania popular

Para mudar a situação actual e promover uma implementação mais efectiva do princípio da
soberania popular, é necessário um esforço conjunto da sociedade civil, das instituições
governamentais, das organizações não governamentais e da comunidade internacional. Esse
esforço pode envolver a promoção de reformas políticas, a demanda por transparência e
prestação de contas, a promoção de um ambiente propício para a participação na cidadania,a
educação e conscientização da população sobre seus direitos e responsabilidades.

No entanto, é importante ressaltar que cada contexto é único e requer abordagens adaptadas
às especificidades locais. O processo de promover a implementação efectiva do princípio da
soberania popular requer tempo, diálogo e comprometimento de todas as partes envolvidas.

Conclusão

Como pode-se notar, os conteúdos apresentados e discutidos durante a execução do trabalho


oferecem um entendimento básico e fundamental para o desenvolvimento de determinadas
competências específicas, mediante a resolução de questões do dia-a-dia, que tem a ver com
O Homem em sociedade com vista à harmonizar as convivências.

Referências bibliográficas

CADHP Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos.


DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, Adoptada e proclamada pela
resolução 217 (III) da assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de Dezembro de 1948.

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE 2004.

Você também pode gostar