O documento apresenta três questões sobre: 1) a interação entre direito internacional e direito interno e as categorias de soft law e hard law; 2) as determinações da ONU sobre violência contra a mulher e sua vinculação ao Brasil; 3) a correlação entre direitos humanos e meio ambiente na perspectiva internacional.
O documento apresenta três questões sobre: 1) a interação entre direito internacional e direito interno e as categorias de soft law e hard law; 2) as determinações da ONU sobre violência contra a mulher e sua vinculação ao Brasil; 3) a correlação entre direitos humanos e meio ambiente na perspectiva internacional.
O documento apresenta três questões sobre: 1) a interação entre direito internacional e direito interno e as categorias de soft law e hard law; 2) as determinações da ONU sobre violência contra a mulher e sua vinculação ao Brasil; 3) a correlação entre direitos humanos e meio ambiente na perspectiva internacional.
1. Sabe-se que no atual cenário contemporâneo vivemos um momento de
pluralismo jurídico, sobretudo no aspecto de interação e fusão dos direitos nacionais e internacionais. Sabe-se, ademais, que a sociedade globalizada não vislumbra somente aquilo que existe dentro de suas fronteiras, mas estando, constantemente, exposta e interagindo com outros Estados e seus sistemas, acaba por influenciar os comportamentos e o posicionamento dos demais Estados. Assim, cada vez mais há a produção de instrumentos jurídicos internacionais, acordos bilaterais ou multilaterais, tanto de soft law como de hard law.
De modo justificado disserte sobre a interação existente entre o
Direito Internacional (Externo Transnacional) e o Direito Interno dos Estado apontando também o que vem a ser as categorias de soft e hard law.
2. A condição das mulheres no mundo sempre foi motivo de preocupação
para a sociedade internacional. Isto porque mulheres, em todos os lugares do mundo, são expostas a múltiplas formas de violência. O Brasil, inclusive, é notoriamente um país que enfrenta dificuldades quando o assunto é enfrentamento da violência contra a mulher. Não obstante a criação da Lei Maria da Penha, não obstante estar vinculado à CEDAW e à Convenção Belém do Pará, a violência contra a mulher no Brasil é alarmante. Nos últimos 12 meses, 1,6 milhão de mulheres foram espancadas ou sofreram tentativa de estrangulamento no Brasil, enquanto 22 milhões (37,1%) de brasileiras passaram por algum tipo de assédio. Dentro de casa, a situação não foi necessariamente melhor. Entre os casos de violência, 42% ocorreram no ambiente doméstico.
Com 90 países em confinamento, quatro bilhões de pessoas agora
estão se abrigando em casa contra o contágio global do novo coronavírus (Covid-19). É uma medida protetora, mas traz outro perigo mortal. Vemos uma pandemia de sombra crescente, a da violência contra as mulheres.
O secretário-geral da ONU apelou a todos governos a fazer da
prevenção e reparação da violência contra as mulheres uma parte essencial de seus planos nacionais de resposta à Covid-19. Abrigos e linhas de ajuda para mulheres devem ser considerados um serviço essencial para todos os países, com financiamento específico e amplos esforços para aumentar a conscientização sobre sua disponibilidade. Há uma série de determinações da ONU para o enfrentamento da questão. Diante dessa realidade responda de modo justificado:
a. As determinações da ONU são vinculantes ao Brasil? Em caso
positivo, quais as possíveis sanções em caso de descumprimento? b. Sabe-se que a lei Maria da Penha surgiu a partir de recomendações internacionais em razão do caso de litígio internacional da Sra. Maria da Penha. Pode-se afirmar que a solução da demanda por meio de Corte Internacional fere a legitimidade e competência das Cortes brasileiras para o enfrentamento da questão? Por quê?
3. O século XX veio comprovar os efeitos nocivos ao meio ambiente,
causados pela ação antrópica e a constante busca por um crescimento e desenvolvimento divorciado dos elementos ambientais. Não obstante a preocupação internacional, materializada por meio de Protocolos e recomendações, percebe-se que os efeitos nocivos ao meio ambiente vêm crescendo e despertando a urgência por medidas de responsabilização aos infratores do meio ambiente.
O professor, jurista e doutrinador Antônio Cançado Trindade, em suas
obras e palestras sempre afirma pela necessidade de salvaguardar o Meio Ambiente como forma de salvaguardar a nós mesmos. Veja, nesse sentido, que o doutrinador em sua obra “Direitos Humanos e Meio Ambiente: Paralelo de proteção internacional”, 1993, p.155, afirma que "o direito a um meio ambiente sadio salvaguarda a própria vida humana sob dois aspectos, a saber, a existência física e saúde dos seres humanos, e a dignidade dessa existência, a qualidade de vida que faz com que valha a pena viver".
Sabe-se que uma das preocupações centrais da sociedade internacional
é com a promoção de Direitos Humanos. Disserte sobre a correlação existente entre Direitos Humanos (abordando sua construção histórica, suas dimensões) e o Meio Ambiente em sua perspectiva internacional.
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