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DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS PARA OS

DIREITOS HUMANOS NO BRASIL

Afonso Rodrigues
Andrews de Freitas
Cintia Ibernom
Dayse Machado
Professora-Kelly Almeida
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Processo Gerenciais (EMD0299) – Prática do Módulo III
19/05/2014

RESUMO

O Brasil como um todo, ainda tem sérios desafios pela frente para garantir o respeito
aos Direitos Humanos da sociedade em geral. Abordaremos o conceito de Dignidade
Humana, assim como diversas temáticas como Segurança, Educação e Meio Ambiente.
Nosso objetivo é enfatizar o que se refere á justiciabilidade dos Direitos Humanos,
assim como os seus desafios na realidade do mundo atual, para que assim, exista
igualdade, sendo necessário respeito. Concluímos que a população como um todo
precisa se conscientizar, e assim exercer seus direitos com a cidadania, no sentido não
só de mudanças sociais, assim como de conquistas de direitos iguais para todos, e o
pedido de socorro também pelo meio ambiente, para amenizar e otimizar o uso dos
recursos naturais.

Palavras-chave: Direitos Humanos, Dignidade Humana, Cidadania.

1.0 INTRODUÇÃO

Diante de muitos fatos acorrendo diariamente no Brasil, o país tem muitos


desafios a vencer para assim, garantir o respeito aos direitos humanos, visto que o índice
de violência é cresce diariamente no país, e a segurança publica é caótica, e ainda
ressaltando ainda a falta de respeito com o meio ambiente.

Com o objetivo Geral de compreender a evolução e as lutas pela consolidação


dos Direitos Humanos na esfera Mundial e interna brasileira, neste paper falaremos não
somente do meio ambiente, enfatizaremos também os direitos humanos e as ações
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políticas relacionadas a esse tema, que nos últimos anos tem mobilizado a mídia
nacional, e de certa forma com isso tem elevado a consciência da sociedade brasileira
sobre os assuntos que são extremamente importantes para o bem estar da sociedade,
assim como a promoção da cidadania e o respeito dos direitos humanos como um todo.

Expor que o Brasil está em uma posição caótica, sendo que a Educação que é um
elemento de superação, não está sendo valorizado da forma que devia, tendo em vista
uma plataforma de enfrentamento das mazelas do cotidiano, e legitima catalizadora dos
demais direitos humanos, os prejuízos de uma educação deficitária podem reverberar
em muitos outros aspectos da dignidade humana.

2.0 DIGNIDADE HUMANA

A dignidade é essencialmente um atributo e um direito do ser humano,


onde pelo simples fato de "ser" humana tem esse direito. Entretanto, até mesmo o ser
humano que praticar qualquer tipo de crime, o mesmo deve ser punido, porém a
pessoa do criminoso deve ser tratada com dignidade e respeito, até o cumprimento
da pena a que terá que pagar.

Todo ser humano tem uma dignidade que lhe é inerente, sendo
incondicionada, não dependendo de qualquer outro critério, senão ser
humano. O valor da dignidade humana se projeta, assim, por todo o
sistema internacional de proteção. Todos os tratados internacionais, ainda
que assumam a roupagem do Positivismo Jurídico, incorporam o valor da
dignidade humana. (Malheiros, 2003, p. 188)

A dignidade do ser humano está na base do reconhecimento dos direitos


humanos fundamentais como um todo, visto que todos os direitos humanos são
fundamentais para se ter uma vida digna. Por isso, Tomás de Aquino, ao falar da
situação da imutabilidade do direito natural, reconhecia ser ele mutável, mas apenas
por adição, mediante o reconhecimento de novos direitos fundamentais. Não é
diferente para com aqueles que defendem o sacrifício de vidas inocentes, que em
nome da cura de doenças graves, quer do bem-estar psicológico da mulher.
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3.0 BRASIL DIREITOS HUMANOS STATUS QUO:


SEGURANÇA, EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE.

O Brasil, provavelmente mais que qualquer outra potência emergente, tem


uma combinação perfeita de estabilidade e poder econômico para ganhar
credibilidade no cenário internacional, porém o país deveria usar esta combinação
para apresentar um desafio muito mais substancial ao status quo global de direitos
humanos.

Qualidade intrínseca e distintiva de cada ser humano que faz merecedor


do mesmo respeito e consideração por parte do Estado e da comunidade,
sempre implicando nesse sentido, um complexo de direitos e deveres
fundamentais que de sertã forma assegurem a pessoa tanto contra todo e
qualquer ato de cunho degradante desumano, como venham lhe assegurar
as condições existenciais mínimas para ter uma vida saudável, além de
propiciar e promover sua participação ativa e responsável nos destinos da
própria existência e da vida em comunhão com os demais seres humanos.
(Sarlet, 2002, p. 62)

A política externa no Brasil, freqüentemente questiona o status do quo


internacional, visto que o mesmo é caracterizado pela relação desigual entre norte e
sul. Um dos princípios orientadores de sua atuação externa, é como o não
intervencionismo e a solução pacífica dos conflitos, onde distanciam o Brasil da
frequente da abordagem intervencionista de potências ocidentais estabelecidas.

O Brasil por ser um país que reúne condições para assumir o importante
papel de questionar o status quo no âmbito internacional, sempre considerando
aspectos nacionais, o nosso país, Brasil é uma democracia ainda em consolidação
como as demais democracias, mas com sólidas bases institucionais e sociais.
Embora haja as graves violações que persistem, tais como um sistema prisional
medieval e uma tendência de favorecer os projetos de infraestrutura perante os
direitos sociais da população, o Brasil é um país que tem sido capaz de manter uma
imagem positiva na esfera mundial apesar de todos os aspectos negativos.

3.1 MEIO AMBIENTE:


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Nosso país é conhecido, entretanto por proporções continentais, uma enorme


variedade climática, um patrimônio gigantesco ambiental e a maior diversidade
biológica do planeta terra. E a medida que se consolidam demandas da enorme
dívida social existente em nosso país, cresce também proporcionalmente a pressão
sobre a utilização dos recursos naturais disponíveis, visto que se deve garantir que a
utilização dos recursos naturais seja feita de forma adequada, sempre de acordo com
os desafios fundamentais do desenvolvimento sustentável, e essa é uma missão de
todos os brasileiros.

Assim, baseados em uma educação ambiental consistente, os


membros desta sociedade devem entender que o Direito do amanhã deve
ser ético e legalmente protegido sendo um direito fundamental para as
próximas gerações. Destarte os Direitos Humanos começam a se aliar
com a ecologia (WARAT, 2000, p. 08)

O Brasil, por ser um um país que se destaca pela marcada interação com o
meio ambiente e mais de 16% do território correspondem a áreas de proteção
ambiental, o Ministério do Meio Ambiente continuamente luta para garantir que o
uso desta herança natural seja feito de forma racional por todos, em atenção às
gerações atual e futura, sempre visando à completa realização das potencialidades do
homem, seu bem-estar e harmonia com a natureza.

É nesse clima de amadurecimento institucional e participação da sociedade civil


que o MMA vem buscando novas alternativas para a conservação ambiental aliada ao
ideal de desenvolvimento sustentável, onde de particular importância, destacam-se as
recentes modificações na estrutura regimental do Ministério e de entidades a ele
vinculadas.

4.0 CIDADANIA AMBIENTAL:

A Cidadania Ambiental ou Cidadania Ecológica se refere ao conjunto de


condições que possibilita ao ser humano atuar na defesa da vida. Trata-se da
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participação de cada cidadão, ou de qualquer lugar do mundo, para a promoção do


equilíbrio ambiental do planeta, onde segue os requisitos:

Os países em desenvolvimento acusaram os países industrializados


de quererem limitar seu programa de desenvolvimento, usando a desculpa da
poluição, como um meio de inibir a capacidade de competição dos países
pobres. Para espanto do mundo, representantes do Brasil pedem poluição,
dizendo que o país não se importaria em pagar o preço da degradação
ambiental desde que o resultado fosse o aumento do Plano Nacional Bruto
(PNB, 2009).

4.1 DIREITOS:

Como um todo, o direito ao meio ambiente por toda a coletividade (bem de uso
comum do povo. Com fundamento neste direito essencial, desdobram-se as demais
normas pertencentes ao ramo do chamado direito ambienta. Portanto é inegável a
interdisciplinaridade que este ramo do direito mantém com os demais, mas, a conexão
desta matéria não para por aí, amplia-se de maneira estreita com outras ciências
auxiliares, ganhando assim foros multidisciplinares, pois necessita, para sua exata
compreensão e aplicação do assessoramento da 34 biologia, administração, economia,
engenharias florestais, civis, sanitárias, agronômica, sociologia, história, pedagogia,
entre outras.

4.2 DEVERES:

Como já destacado alhures, no âmbito do direito interno brasileiro, a


Constituição Federal de 1988 reconheceu taxativamente, no seu artigo, o direito
fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, impondo tanto ao Estado
brasileiro quanto à coletividade, o dever de defendê-lo e preservá-lo. Com efeito,
mesmo que seja possível, a partir de uma atividade interpretativa, extrair do referido
dispositivo constitucional, deveres intrageracionais, intergeracionais e interespécies,
correlatos ao direito fundamental de proteção ambiental positivado pela Constituição
Brasileira, a questão não é tão simples quanto parece.
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Contudo, a posição doutrinária majoritária é pela impossibilidade de tal abertura


material a deveres mesmo quando vinculados à tutela do ambiente, questiona se uma
cláusula geral seria capaz de suportar tanto os deveres constitucionais como os deveres
extra constitucionais. No seu entendimento, o fundamento de cada dever não se baseia
numa cláusula de diversidade social, a que se poderia denominar de um supra dever,
donde emanariam os demais deveres fundamentais, muito menos se basearia apenas em
deveres pré-estatais ou em deveres morais.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante disso, percebemos que atualmente não é fácil lidar com a violência no
Brasil, e a degradação vivenciada todos os dias. Nos jornais, catálogos, e revitas em
todo o tempo anunciam o muito desrespeito do homem para com ele próprio, que dirá
para com seus semelhantes.

São muitos os casos, onde os jovens resolvem "brincar" ateando fogo em um


pacato índio que dorme ao relento; de policiais que ao invés de proteger o cidadão,
batem e matam menores, na verdade hoje em dia, tudo isso é uma verdadeira chacina
física e moral. São muitas as discriminações e preconceitos contra a mulher, os negros,
homossexuais, e etc,.

As chamadas minorias sociais, assim como o pais que se esquecem do dever


natural de proteger seus filhos e os espancam, ou até mesmo estupram e matam; enfim,
uma enorme e variada quantidade de atrocidades cometidas, as vezes até mesmo em
nome da lei. Para que isso ocorra, é extremamente necessário o redirecionamento dos
estudos no sentido de libertar o direito das "amarras" criadas pelo Positivismo.

No entanto, no sentido de "abrir os olhos" da população, em busca do justo, e


não do que encontra-se estipulada no texto de lei, que na maioria das vezes é injusto e
não condiz com a realidade social, além de ser hipócrita, por não atingir todas as
camadas da população, deixando "de fora" uma grande parte, já tão massacrada e
perseguida. Cabe aos mestres e educadores, a tarefa de desvincular o Direito da Lei, de
mostrar a diferença entre eles e de ensinar que o Direito é, sobretudo justiça.
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Diante disso, percebemos que os direitos humanos são vários, entretando isso
requer a prática do direito á vida, direito de um mundo limpo, um mundo sem poluição,
sem desmatamento. Se matarmos o mundo, matamos nós mesmos, o Brasil, você ainda
tem muitos desafios pela frente.

REFERÊNCIAS

LINDGREN, Alves.J.A; Direitos Humanos Como Tema Global. São Paulo:


Pespectiva, 1994.

MAYBURRY, Bion; RANINCHESKI, Sonia. Desafios aos Direitos Humanos no


Brasil Contemporâneo. Brasilia: Ed. Verbenor, 2011.

TAFNER, Elisabeth Penzlien; SILVA, Everaldo da. Metodologia do Trabalho


Acadêmico. Indaial: Ed. Grupo UNIASSELVI, 2008.

TORRES, Francielle Stano; FLOHR, Leila Carla. Sociedade e Meio Ambiente.


Indaial: Ed. Grupo UNIASSELVI, 2013.

PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e Princípio da Dignidade da Pessoa


Humana. Considerações em torno das normas principiológicas da Constituição. São
Paulo: Malheiros, 2003, p. 188.

SARLET, Wolfgang Ingo. Dignidade da pessoa humana e direitos fundamentais na


Constituição da República de 1988. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2002, p. 62.

WARAT, L. A. Por quem cantam as sereias. Porto Alegre: Síntese, 2000.

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