Agrupamento de escolas de Almodôvar

ONG e Organizações
multilaterais

Trabalho realizado no âmbito da disciplina de geografia

a pedido do professor Paulo Guerreiro
Alunos: Gonçalo Santos nº8
Mariana Guerreiro nº15
9ºB
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Introdução
Neste trabalho iremos abordar o tema ONG (organização não-governamental) e
organizações multilaterais e temos como objetivo distinguir os conceitos de ajuda ao
desenvolvimento e de cooperação multilateral, compreender a importância da ajuda e da
cooperação para o desenvolvimento.

Foi nos solicitado para selecionarmos uma organização não-governamental para o

desenvolvimento (ONGD) e um organismo multilateral da ONU ou política da UE.

Acabamos por escolher como organização não-governamental para o desenvolvimento a

UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e como política da UE o
desenvolvimento Humano. Ao longo do trabalho iremos abordando os temas anteriores
mais detalhadamente.
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Ajuda ao desenvolvimento
É uma ajuda financeira atribuída pelos governos e por outras agências para apoiar o
desenvolvimento econômico, ambiental, social e político dos países em
desenvolvimento.

Tipos de ajuda ao desenvolvimento

Existem dois tipos de ajuda ao desenvolvimento, distinguidos pela Ajuda Publica ao
Desenvolvimento (PVD) e pela Ajuda Privada ao Desenvolvimento.

Ajuda Pública ao Desenvolvimento (PVD)

 Bem-estar social;
 Promoção da Solidariedade;
 Consolidação da Democracia;
 Procura da Paz / Respeito pelos direitos do Homem.

Canalização da Ajuda Pública ao Desenvolvimento

A Ajuda Bilateral é baseada pelas correntes de capitais públicos derivados dos governos
dos países desenvolvidos para os países em desenvolvimento. A mesma pode tomar
forma de empréstimos ou doações.

Canalização multilateral da ajuda ao desenvolvimento

A Ajuda Multilateral é atribuída a um estado através de organismos internacionais tais
como o Banco Mundial ou FMI.
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Fontes de Financiamento da Ajuda Privada

 Financiamento de capitais em condições de mercado, tais como os créditos à
exportação e empréstimos bancários;

 Investimentos privados em empresas e bancos multinacionais;

 Doações das Organizações não governamentais (ONG).

Cooperação multilateral
A cooperação multilateral é aquela em que os doadores remetem os fundos para
organizações internacionais para que estas os utilizem no financiamento das suas
atividades e do seu funcionamento.

UNICEF- Comité Português para a UNICEF

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) foi criado em 11 de dezembro
de 1946, pela Organização das Nações Unidas (ONU), tornou-se parte do mesmo em
1953.

Trabalha em mais de 190 países e territórios e tem 34 Comitês Nacionais. Existem sete
escritórios regionais e 126 escritórios de país.

O UNICEF atua na Europa e na China, e tem como objetivo atender as necessidades das
crianças durante o período pós-guerra, garantindo a proteção de crianças menos
beneficiadas, vítimas de guerra, desastres, pobreza extrema e de todas as formas de
violência e exploração, como também àquelas com deficiências.
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Desenvolvimento humano
O desenvolvimento humano tem como elementos-chave a saúde, educação e um padrão
de vida decente. A União Europeia trabalha com países parceiros para apoiar sistemas e
infraestruturas de saúde, políticas de educação, proteção social e reduzir desigualdades.

Acesso a água e saneamento

A água é fundamental para o desenvolvimento e desempenha uma função importante
para a diminuição da pobreza. É essencial para a nutrição e para a saúde humana e
crucial para gestão dos ecossistemas, agricultura, energia e segurança global do planeta.

Causas como a migração podem estar relacionadas com a água levando a graves custos
humanos e económicos.

Desde 2010 que o acesso à água e o saneamento é reconhecido como um direito

humano. Porém, milhões de pessoas que vivem em áreas onde a água é pouca e onde as
desigualdades ainda existem, o direito à agua ainda é limitado ou negado sendo
confrontado com o crescimento populacional e as mudanças climáticas.

As mulheres e as meninas são as umas das principais afetadas com esta situação, pois
são as responsáveis por coletar água, administrar a casa e lidar com circunstâncias
higiénicas, como a menstruação ou o parto. Os idosos, pessoas com deficiências,
vítimas de desastres naturais, refugiados, migrantes e deslocados internos também são
bastante afetados, pois com as dificuldades de acesso físico à agua e saneamento.
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Trabalho infantil
O trabalho infantil é consequência de uma série de fatores socioeconômicos, tais como a
pobreza e as desigualdades. A falta de sistemas de proteção civil que ajudam a enfrentar
choques e vulnerabilidades estão muitas vezes ligadas as principais causas do trabalho
infantil. Caso não haja educação gratuita de qualidade acessível ou um trabalho bom
para os adultos e salários justos, as famílias não podem pagar as mensalidades escolares
de seus filhos e são obrigadas a recorrer ao trabalho infantil barato ou gratuito.

A EU esforça-se para cada vez mais combater as causas do trabalho infantil,

combatendo a pobreza e as desigualdades, aumentando o acesso à educação de
qualidade e à proteção social, assim promove o cuidado para as cadeias de
abastecimento sustentáveis e apoiando governos parceiros, atores locais e empresas,
especialmente nas áreas mais afetadas países.

71% do trabalho infantil está na agricultura. O projeto “CLEAR Cotton” está retirando
milhares de crianças do trabalho infantil para serem reintegradas na escola, crianças
mais velhas em treinamento profissional exigido pelo mercado de trabalho, e a UE está
trabalhando com a OIT e a FAO para eliminar o trabalho infantil em todas as suas
formas nas cadeias de valor do algodão.

São muitas as crianças que em situação de trabalho infantil saem da escola, aquelas que
andam, e é muito difícil para conciliar o aprendizado com o trabalho, acabando por em
maioria dos casos abandonarem a escola permanentemente.

Para manter as crianças na escola e fora do trabalho infantil, é importante registar as

crianças ao nascer, reforçar o sistema de proteção social dos países, facilitar a transição
da escola para o trabalho e aumentar as campanhas da volta à escola.

A UE está empenhada em dedicar 10% da ajuda a países parceiros no setor da educação,

o que contribuirá para a redução do trabalho infantil.

Trabalhos infantis e perigosos são menos prováveis de acontecer caso as mulheres

sejam educadas. Ao melhorar as habilidades de alfabetização e numeramento das
mulheres, a pobreza, os trabalhos infantis são reduzidos. O empoderamento econômico
das mulheres é outro meio poderoso de reduzir o trabalho infantil.
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Educação
Apesar da educação e a paridade de género tenham melhorado nas últimas décadas,
ainda existem falhas quando se trata de garantir o direito à educação para todos.

Mesmo antes da pandemia do COVID-19, havia uma crise global de aprendizagem.

A pandemia do COVID-19 causou uma interrupção sem precedentes no aprendizado,

com o fechamento de escolas afetando mais de 1,5 bilhão de alunos em 190 países. As
crianças mais vulneráveis são também bastante afetadas com as desigualdades
existentes na educação.

Desde o início da crise, a UE tem trabalhado com os países parceiros para minimizar o
impacto da pandemia na aprendizagem e no bem-estar das crianças e facilitar o regresso
seguro à escola. Tem também trabalhado a nível nacional, através de grupos locais de
educação para desenvolver planos de resposta à COVID-19. Os programas de
cooperação educativa da EU foram adaptados para ajudar a forte pressão financeira da
crise da COVID-19 e a garantir a prestação de serviços educativos, ensino à distância,
adaptação curricular e apoio aos professores.

Saúde e demografia
Atualmente, pelo menos metade da população mundial não tem acesso aos serviços de
saúde que são precisos, cerca de 100 milhões de pessoas acabam na pobreza extrema a
cada ano por causa de gastos excessivos com a saúde e mais de 800 milhões de pessoas
gastam pelo menos 10% de sua renda familiar em cuidados de saúde.

Quando fortalecemos os sistemas de saúde nos países parceiros, esforçamo-nos para

contribuir para a cobertura universal de saúde de todas as formas possíveis. Como por
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exemplo, apoiamos os países parceiros na identificação e serviços de saúde qualitativos

e necessários, melhorando o acesso a esses serviços e tomando as medidas necessárias
para garantir que a busca por cuidados de saúde de qualidade não resulte em mais
empobrecimento.

As políticas de financiamento da saúde exercem uma função do caminho para alcançar a

cobertura universal de saúde, na verdade, essas políticas provam como os recursos
disponíveis, nacionais e internacionais, são utilizados para financiar um determinado
conjunto de serviços de saúde e como o pagamento desses serviços é compartilhado
entre o Estado e a população.

Reduzindo desigualdades
Um dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável é combater as desigualdades. A
desigualdade é um grande obstáculo ao crescimento económico sustentável.

Diferente da pobreza a desigualdade é relacionada às diferenças entre indivíduos ou

grupos de várias dimensões:

 desigualdade econômica (renda, consumo ou riqueza);

 desigualdade social (acesso à educação ou ao emprego);
 desigualdade política (decisões, participação, recursos políticos);
 desigualdade ambiental (por exemplo, poluição do ar ou da água) e desigualdade
aos recursos naturais e outros serviços ecossistémicos (por exemplo, terra,
parques e água doce).

Devemos entender as causas e as consequências da desigualdade, para assim

conseguirmos que a mesma diminua, por isso mesmo, reduzir a desigualdade é uma das
prioridades da EU.

Proteção social
A proteção social é preparada para proteger os indivíduos e suas famílias e garantir que
eles possam responder às suas necessidades básicas ao longo de suas vidas.
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Um grande obstáculo à construção de sistemas eficientes de proteção social é a falta de

recursos dedicados. A UE apoia, portanto, a transformação económica e as políticas que
mobilizam recursos, principalmente de fontes internas, para gerar receitas estáveis e
suficientes para a proteção social.

Têm muitos objetivos de desenvolvimento sustentável como por exemplo:

 Acabar com a fome;

 Garantir boa saúde e bem-estar;
 Alcançar a igualdade de género;
 Redução das desigualdades…

Fortalecimento dos sistemas de saúde

O fortalecimento dos sistemas de saúde é um conceito que foi definido pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) como o método de identificação e
implementação das mudanças nas políticas e práticas no sistema de saúde de um país,
para que o país possa responder melhor aos seus desafios de saúde e sistema de saúde

qualquer conjunto de iniciativas e estratégias que corrija uma ou mais funções do

sistema de saúde e que leve a uma saúde melhor por meio de melhorias no acesso,
cobertura, qualidade ou eficiência”.

Habilidades e formação profissional

Quando há uma educação e formação profissional (EFP) importantes e de qualidade as
mesmas podem permitir às pessoas, e especialmente aos jovens, os conhecimentos, as
aptidões e as competências necessárias para os empregos atuais. Oferecer habilidades
profissionais importantes pode ser um forte meio para as pessoas aproveitarem as
oportunidades de emprego ou prepararem-se para o autoemprego.

Ao estabelecer uma formação de habilidades, a mesma, poderá ajudar o trabalho digno,

um crescimento mais justo e amplo e também será uma ponte entre a educação e o
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mercado de trabalho, como consequência apoiará a transição da juventude para a idade

adulta.

Atualmente, a população mundial está com 1,2 bilhão de pessoas entre os 16 e 24 anos,
ou seja, maioritariamente população jovem. Por esse motivo, abrir caminho para o
mundo do trabalho para os jovens é um dos maiores desafios de desenvolvimento no
presente.

A EU nos dias que decorrem apoia a mudança dos sistemas de EFP em muitos países
parceiros em todo o mundo, oferecendo conhecimentos, capacidade técnica e apoio
financeiro.