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https://jus.com.br/artigos/97896
Publicado em 05/2022.
ARTIGO 1
ARTIGO 2
A capital do estado é Al-Douha. Pode ser substituído por qualquer outro local por
lei. O Estado exerce sua soberania em seu território. Não renunciará à sua
soberania nem cederá parte do seu território.
ARTIGO 3
ARTIGO 4
ARTIGO 5
ARTIGO 6
O Estado respeita as cartas e tratados internacionais e trabalha na execução de
todos os acordos, cartas e tratados internacionais de que seja parte.
ARTIGO 7
ARTIGO 8
Se não houver filho, a regra passa para o familiar designado pelo Príncipe como
Herdeiro Aparente e, neste caso, a herança da regra vai para seus descendentes
masculinos.
ARTIGO 9
O príncipe nomeia o herdeiro aparente por uma ordem principesca após consulta
com a família governante e os notáveis do país. O herdeiro aparente deve ser
muçulmano, de mãe muçulmana do Catar.
ARTIGO 10
"Juro por Deus, o Grande, respeitar a Lei Islâmica, a Constituição e a Lei, e manter
a independência do País, salvaguardar sua integridade territorial, proteger as
liberdades e interesses do Povo, e ser leal à Pátria e ao Príncipe."
ARTIGO 11
ARTIGO 12
O Príncipe pode, por Ordem principesca, atribuir o exercício de alguns dos seus
poderes e a assunção de algumas das suas funções ao Herdeiro Aparente. O
Herdeiro Aparente preside às sessões do Conselho de Ministros a que assiste.
ARTIGO 13
Tendo em conta o disposto nos dois artigos anteriores, quando seja impossível ao
Herdeiro Aparente representar o Príncipe, o Príncipe pode designar, por Ordem
principesca, o seu Adjunto da Família Regente para exercer algumas das suas
competências e funções. Se o nomeado ocupa um cargo ou desempenha um cargo
em qualquer instituição, deixa de exercer as suas funções durante a sua delegação
do Príncipe.
ARTIGO 14
ARTIGO 15
ARTIGO 16
ARTIGO 17
ARTIGO 18
A sociedade do Catar é baseada nos pilares da justiça, caridade, liberdade,
igualdade e boa moral.
ARTIGO 19
ARTIGO 20
ARTIGO 21
ARTIGO 22
ARTIGO 23
ARTIGO 24
ARTIGO 25
ARTIGO 26
A propriedade privada é inviolável. Ninguém pode ser privado dos seus bens, salvo
por utilidade pública e nos casos previstos na lei e na forma nela prevista, desde
que seja devidamente indemnizado.
ARTIGO 28
O Estado garante a liberdade das atividades econômicas com base na justiça social
e na cooperação equilibrada entre atividade pública e privada, para alcançar o
desenvolvimento econômico e social, aumentar a produção, realizar a
prosperidade dos cidadãos, elevar seu padrão de vida, oferecer oportunidades de
trabalho para eles, de acordo com as disposições da lei.
ARTIGO 29
ARTIGO 30
ARTIGO 31
ARTIGO 32
ARTIGO 33
O Estado se esforça para proteger o meio ambiente e seu equilíbrio natural, para
alcançar um desenvolvimento integral e sustentável para todas as gerações.
ARTIGO 34
ARTIGO 35
As pessoas são iguais perante a lei. Não haverá discriminação contra eles por
causa de sexo, raça, idioma ou religião.
ARTIGO 36
ARTIGO 37
ARTIGO 38
Nenhum cidadão pode ser deportado do País, nem ser impedido de retornar a ele.
ARTIGO 39
O acusado é inocente até que se prove a sua culpa em um tribunal de justiça, onde
os devidos processos da lei são providenciados e assegurados para a prática da
defesa.
ARTIGO 40
As leis não são aplicáveis, exceto no que acontece após a data de sua entrada em
vigor, e não têm impacto sobre o que ocorre retroativamente. No entanto, em
artigos não criminais, poderá ser especificado de outra forma pela maioria de dois
terços (2/3) dos membros do Conselho Consultivo.
ARTIGO 41
ARTIGO 42
O Estado garante ao cidadão o direito de eleger e concorrer a cargos públicos, nos
termos da lei.
ARTIGO 43
Os impostos são baseados na justiça social e não podem ser impostos exceto por
uma lei.
ARTIGO 44
ARTIGO 45
ARTIGO 46
ARTIGO 47
ARTIGO 48
ARTIGO 49
ARTIGO 50
ARTIGO 51
ARTIGO 52
Toda pessoa que resida legalmente no Estado goza de proteção de sua pessoa e de
seus bens, de acordo com as disposições da lei.
ARTIGO 53
ARTIGO 54
ARTIGO 55
Os fundos públicos são invioláveis, e sua proteção é dever de todos, conforme a lei.
ARTIGO 56
ARTIGO 57
ARTIGO 58
ARTIGO 59
ARTIGO 60
ARTIGO 62
ARTIGO 63
ARTIGO 64
ARTIGO 65
ARTIGO 66
ARTIGO 67
ARTIGO 68
ARTIGO 69
O Príncipe pode declarar a Lei Marcial no País por decreto, nas circunstâncias
excepcionais previstas na lei. Nesse momento, ele poderá tomar todas as medidas
imediatas necessárias para enfrentar qualquer perigo que ameace a segurança do
Estado, ou a integridade de seu território, ou a segurança e os interesses de seu
Povo, ou impeça as instituições do Estado de exercerem suas funções, desde que o
decreto deve incluir a natureza da circunstância excepcional para a qual a Lei
Marcial foi declarada, e prescrever as medidas tomadas para enfrentá-la. O
Conselho Consultivo é notificado deste decreto na sua primeira sessão.
A Lei Marcial é declarada por um período limitado de tempo e não pode ser
prorrogada, a menos que aprovada pelo Conselho Consultivo.
ARTIGO 70
ARTIGO 71
ARTIGO 72
ARTIGO 73
O príncipe nomeia os ministros por uma ordem principesca com base em uma
recomendação do primeiro-ministro. Ele aceita sua renúncia e os exonera de seus
cargos com o mesmo instrumento. No caso de aceitar a demissão de um Ministro,
pode ser-lhe pedido que proceda a assuntos urgentes até à nomeação do seu
sucessor.
ARTIGO 74
"Juro por Deus, o Grande, respeitar a Lei Islâmica, a Constituição e a Lei, proteger
a independência do País, salvaguardar a integridade de seu território e defender as
liberdades e interesses do Povo."
ARTIGO 75
ARTIGO 76
ARTIGO 77
ARTIGO 78
O Sistema Eleitoral é editado por uma lei na qual são determinadas as condições e
procedimentos de nomeação e eleição.
ARTIGO 79
ARTIGO 80
4. Não deve ter sido condenado por sentença transitada em julgado no crime de
torpeza moral ou desonestidade, salvo se for reabilitado nos termos da lei.
ARTIGO 81
O mandato do Conselho é de quatro (4) anos civis a partir da data de sua primeira
sessão. As eleições do novo Conselho ocorrerão nos 90 (noventa) dias anteriores
ao término daquele mandato. Um membro, cujo mandato expirou, pode ser
reeleito. Se as eleições não puderem ser realizadas no final do mandato do
Conselho, ou forem adiadas por qualquer motivo, o Conselho continuará a existir
até que o novo Conselho seja eleito. A legislatura não pode ser prorrogada, salvo
necessidade e por decreto, desde que essa prorrogação não ultrapasse uma
legislatura.
ARTIGO 82
ARTIGO 83
ARTIGO 84
A sessão do Conselho é por um período de pelo menos 8 (oito) meses por ano. A
sessão não pode ser adiada antes da aprovação do Orçamento do Estado.
ARTIGO 85
ARTIGO 86
ARTIGO 87
ARTIGO 88
O Príncipe convida o Conselho Consultivo para uma reunião extraordinária por
decreto em caso de necessidade ou a pedido da maioria dos membros do
Conselho. Em sessão extraordinária, o Conselho não poderá examinar senão os
assuntos para os quais foi convidado.
ARTIGO 89
ARTIGO 90
ARTIGO 91
ARTIGO 92
"Juro por Deus, o Grande, ser leal à Pátria e ao Príncipe, e respeitar a Lei Islâmica,
a Constituição e a Lei, e atender aos interesses do Povo, e realizar meu trabalho
com honestidade e integridade. ."
ARTIGO 93
O membro mais velho preside a sessão até que o Presidente seja eleito.
ARTIGO 94
O Conselho estabelece, a partir de seus membros, os comitês necessários para o
desempenho de suas funções dentro de duas (2) semanas a partir do início de sua
sessão anual. Esses comitês podem exercer suas funções durante o recesso do
Conselho, para lhe apresentar os resultados de seus trabalhos no início da sessão
seguinte.
ARTIGO 95
ARTIGO 96
ARTIGO 97
ARTIGO 98
ARTIGO 99
Para que haja quórum para validar a convocação do Conselho, deve estar presente
a maioria de seus membros, inclusive o Presidente ou seu Adjunto. Se não houver
quórum, a sessão é adiada para a sessão seguinte.
ARTIGO 100
ARTIGO 101
3. Renúncia.
4. Demissão.
5. Dissolução do Conselho.
ARTIGO 102
ARTIGO 103
ARTIGO 104
ARTIGO 105
1. Cada membro do Conselho tem o direito de iniciar as leis. Todo projeto de lei
é encaminhado à comissão competente do Conselho para estudá-lo e
expressar sua opinião, e submetê-lo ao Conselho posteriormente. Se o
Conselho decidir aceitar o projecto de lei, remete-o ao Governo, após
apresentá-lo sob a forma de proposta de lei para o seu estudo e parecer, e
devolvê-lo ao Conselho na mesma sessão ou na seguinte.
2. Qualquer projeto de lei rejeitado pelo Conselho não poderá ser reintroduzido
na mesma sessão de mandato.
ARTIGO 106
ARTIGO 107
Se o novo Orçamento não for aprovado antes do início do ano fiscal, o Orçamento
anterior permanecerá em vigor até que o novo Orçamento seja aprovado. A lei
define a forma de elaboração do Orçamento, bem como o exercício.
ARTIGO 108
ARTIGO 109
ARTIGO 110
ARTIGO 111
ARTIGO 112
ARTIGO 113
ARTIGO 114
ARTIGO 115
ARTIGO 116
ARTIGO 117
ARTIGO 118
ARTIGO 119
"Juro por Deus, o Grande, ser leal à Pátria e ao Príncipe, respeitar a Lei Islâmica, a
Constituição e a Lei, salvaguardar plenamente os interesses do Povo, cumprir
meus deveres com honestidade, fidelidade e honra. , e preservar plenamente a
entidade do País e sua integridade territorial."
ARTIGO 120
ARTIGO 121
12. Quaisquer outras funções autorizadas por esta Constituição ou pela lei.
ARTIGO 122
ARTIGO 124
ARTIGO 125
ARTIGO 126
ARTIGO 127
ARTIGO 128
ARTIGO 129
ARTIGO 130
ARTIGO 131
Os juízes são independentes. Em seu julgamento, eles não são dominados por
nenhum poder, exceto a lei. Nenhuma instituição pode interferir nos processos ou
no processo de justiça.
ARTIGO 132
A lei regula os tribunais com os seus diferentes tipos e níveis e define as suas
funções e competências. A competência dos Tribunais Militares é restrita, salvo
em caso de lei marcial, aos crimes militares cometidos por membros das Forças
Armadas e Forças de Segurança, dentro dos limites previstos na lei.
ARTIGO 133
As sessões dos Tribunais são públicas, a menos que o Tribunal decida mantê-las à
porta fechada para manutenção da ordem pública ou da moral pública. Em todas
as circunstâncias, a prolação da sentença é em sessão aberta.
ARTIGO 134
Os juízes não são removíveis, exceto nos casos previstos na lei. A lei também
determina as disposições que lhes são pertinentes e regula a sua responsabilidade
disciplinar.
ARTIGO 135
ARTIGO 136
O Parquet assume a ação pública em nome da Sociedade, fiscaliza a execução
judicial e assegura a aplicação das leis penais. A lei organiza este órgão, regula as
suas funções, define as condições e garante a pertinência a quem assume as suas
funções.
ARTIGO 137
ARTIGO 138
ARTIGO 139
ARTIGO 140
ARTIGO 141
O Príncipe promulga esta Constituição, que entra em vigor no dia seguinte à data
da sua publicação no Diário da República.
ARTIGO 142
ARTIGO 143
O que foi decidido pelas leis e regulamentos emitidos antes da entrada em vigor
desta Constituição permanece válido e eficaz, a menos que seja alterado de acordo
com suas disposições. A implementação da Constituição não tem impacto na
violação das disposições dos tratados e acordos internacionais dos quais o Estado
é parte.
ARTIGO 144
O Príncipe e um terço (1/3) dos Membros do Conselho Consultivo têm, cada um, o
direito de solicitar a emenda de um ou mais artigos desta Constituição. Por uma
questão de princípio, se a maioria dos membros do Conselho aprovar a emenda, o
Conselho a debaterá artigo por artigo. Para que a emenda seja aprovada, ela deve
ser aprovada por dois terços (2/3) dos membros do Conselho. A alteração só entra
em vigor após ser ratificada pelo Príncipe e publicada no Diário da República. Por
uma questão de princípio, se a proposta que solicita a alteração for rejeitada, ela
não poderá ser reintroduzida antes de decorrido um ano a partir dessa rejeição.
ARTIGO 145
ARTIGO 146
As disposições relativas aos direitos e liberdades públicas não podem ser objeto de
pedido de alteração, salvo nos limites destinados a conceder mais direitos e
garantias ao interesse do cidadão.
ARTIGO 147
ARTIGO 148
Nenhum dos artigos desta Constituição poderá ser objeto de pedido de alteração
antes de decorridos dez anos a contar da data da sua entrada em vigor.
ARTIGO 149
Nenhuma das disposições desta Constituição pode ser suspensa, exceto durante o
período de aplicação das leis marciais e dentro das limitações prescritas pela lei.
No entanto, a convocação do Conselho Consultivo não poderá ser suspensa, nem
violada a imunidade de seu Membro durante esse período.
ARTIGO 150
Autor
Icaro Aron Paulino Soares de Oliveira
E-mail: icaroaronpaulinosoaresdireito@gmail.com
Site(s):
www.instagram.com/icaroaronsoares/
icaroaronpaulinosoares.jus.com.br