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DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – APOSTILA II-2023-2

1- AUTORIZAÇÃO PARA VIAJAR: Os arts. 83 a 85 do ECA disciplinam


a autorização de viagem para criança e adolescente, para COMBATER
O TRÁFICO DE CRIANÇAS E TAMBÉM O AFASTAMENTO DO
ADOLESCENTE DA CONVIVÊNCIA COM UM DOS PAIS OU
RESPONSÁVEIS.

A LEI 13.812, de 16 de março de 2019, instituiu a política nacional de


busca de pessoas desaparecidas, criou o cadastro nacional de pessoas
desaparecidas e alterou o art. 83 da Lei 8069/90.

Agora o caput do art. 83 estabelece que:

NENHUMA CRIANÇA OU ADOLESCENTE MENOR DE 16 (DEZESSEIS)


ANOS PODERÁ VIAJAR PARA FORA DA COMARCA ONDE RESIDE,
DESACOMPANHADO DOS PAIS OU RESPONSÁVEL, SEM EXPRESSA
AUTORIZAÇÃO JUDICIAL.

O § 1º DISPÕE: A AUTORIZAÇÃO NÃO SERÁ EXIGIDA:

a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do


adolescente menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da
Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;

b) a criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver


acompanhado: 1- de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau,
comprovado documentalmente o parentesco; 2- de pessoa maior,
expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável;

§ 2º: A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável,


conceder autorização válida por dois anos.

O art. 84 estabelece:

QUANDO SE TRATAR DE VIAGEM AO EXTERIOR, A AUTORIZAÇÃO


É DISPENSÁVEL, SE A CRIANÇA OU ADOLESCENTE: I- estiver acompanhada
de ambos os pais ou responsável; II- viajar na companhia de um dos pais,
autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma
reconhecida.

O art. 85: Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança


ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia
de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.

As disposições do ECA constam da RESOLUÇÃO 131/2011 DO CNJ


SOBRE A VIAGEM AO EXTERIOR DE CRIANÇA OU ADOLESCENTE.

2- POLÍTICA DE ATENDIMENTO (arts. 86 a 97)

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O ECA ESTABELECE NO ART. 86 QUE:

“A POLÍTICA DE ATENDIMENTO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO


ADOLESCENTE FAR-SE-Á ATRAVÉS DE UM CONJUNTO ARTICULADO
DE AÇÕES GOVERNAMENTAIS E NÃO-GOVERNAMENTAIS, DA
UNIÃO, DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS
MUNICÍPIOS.”

Dessa forma, a prática de políticas públicas compete primordialmente ao


PODER EXECUTIVO, EM SUAS ESFERAS FEDERAL, ESTADUAL, DISTRITAL
E MUNICIPAL. ALÉM DISSO, AS ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR (ONG’s,
FUNDAÇÕES PRIVADAS ETC) DESEMPENHAM PAPEL IMPORTANTE NA
CONCRETIZAÇÃO DESSAS POLÍTICAS PÚBLICAS, POIS O PODER PÚBLICO
PODE FAZER PARCERIAS PARA MELHORAR E AMPLIAR A PRESTAÇÃO DE
SEUS SERVIÇOS. O ART. 86 DO ECA FAZ EXPRESSA REFERÊNCIA A
POLÍTICAS “NÃO-GOVERNAMENTAIS”.

Finalmente, ao poder legislativo, ao ministério público, à defensoria


pública e à sociedade civil organizada compete a função de fiscalizar essas
atividades, cobrar melhorias, propor soluções. É através dessa junção de
esforços de diversos setores que se torna possível construir uma estrutura de
atendimento adequada para nossas crianças e adolescentes.

3-CONSELHOS DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

A municipalização atendimento à criança e ao adolescente está previsto


no art. 88, I, do ECA. No inciso do art. 88, o ECA também determina, como
diretriz da política de atendimento à criança e ao adolescente, a criação de
CONSELHOS DE DIREITOS, NO ÂMBITO NACIONAL, ESTADUAL E
MUNICIPAL. O CONSELHO DE DIREITOS NÃO POSSUI PERSONALIDADE
JURÍDICA PRÓPRIA.

CONCEITO – trata-se de um conselho político de natureza deliberativa,


controlador das ações em todos os níveis, assegurada a participação popular
paritária por meio de organizações representativas, segundo leis federal,
estaduais e municipais (art. 88, III).

O ART. 89 DO ECA DETERMINA QUE A FUNÇÃO DO MEMBRO DO


CONSELHO NACIONAL E DOS CONSELHOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS
DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE É CONSIDERADA DE
INTERESSE PÚBLICO E NÃO SERÁ REMUNERADA.

Afirma a doutrina que é muito comum afirmar-se que OS CONSELHOS


SÃO REGIDOS PELOS PRINCÍPIOS DA PARIDADE E DA DELIBERAÇÃO. Mas,
vale ressaltar que, como praticam atos administrativos, investindo-se da
natureza de órgão, estão sujeitos a todos os princípios da administração pública,

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previstos no art. 37 da constituição federal, como a legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade, eficiência, além de outros que podem ser extraídos de
leis infraconstitucionais.

De acordo com o PRINCÍPIO DA PARIDADE, existirá o mesmo número


de DELEGADOS REPRESENTANTES GOVERNAMENTAIS E REPRESENTANTES
DA SOCIEDADE CIVIL. Esses delegados discutirão as propostas existentes de
aplicação de recursos públicos disponíveis deliberando sobre o tema.

O CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO


ADOLESCENTE (CONANDA) É COMPOSTO POR 28 (VINTE E OITO)
MEMBROS TITULARES (14 MEMBROS INDICADOS PELO PODER EXECUTIVO
E 14 REPRESENTANTES DE ENTIDADES NÃO- GOVERNAMENTAIS) E 28
SUPLENTES.

O CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO


ADOLESCENTE DE PERNAMBUCO é composto por 14 membros titulares (sete
governamentais e sete não-governamentais), e 14 suplentes, além de dois
membros consultivos (um representante do Ministério Público e outro do Poder
Judiciário).

O CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO


ADOLESCENTE DE GARANHUNS é composto por doze membros, seis
governamentais (executivo) e seis não-governamentais e respectivos suplentes.

Outra diretriz da política de atendimento é A MANUTENÇÃO DE


FUNDOS NACIONAL ESTADUAL E MUNICIPAIS VINCULADOS AOS
RESPECTIVOS CONSELHOS DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE, conforme previsão do inciso IV, do art. 88 do ECA.

Vale ressaltar que, para que haja deliberação sobre a aplicação dos
recursos arrecadados pelo Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente, os
conselheiros deverão levar em consideração também que os recursos públicos
somente poderão ser aplicados em programas voltados à infância e juventude,
observando-se as prioridades e o mínimo de aplicação exigidos nos §§ 1º-A e
2º do art. 260 do ECA:

“Art. 260 do ECA: os contribuintes poderão efetuar doações aos Fundos


de Direitos da Criança e do Adolescente nacional, distrital, estaduais ou
municipais, devidamente comprovadas, sendo essas integralmente deduzidas do
imposto de renda, obedecidos os seguintes limites (redação dada pela Lei
12.594/2012): I – 1% (um por cento) do imposto sobre a renda devido apurado
pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real; (redação dada pela
Lei 12.594/2012); II – 6% (seis por cento) do imposto sobre a renda apurado
pelas físicas na Declaração de Ajuste Anual, observado o disposto no art. 22

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da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997. (Redação dada pela Lei
12.594/2012).

O DESVIO A ESSAS REGRAS PODE OCASIONAR A PRÁTICA DE ATO


DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

As deliberações do conselho de direitos caracterizam-se como atos


normativos, portanto, obrigatórios, vinculativos de toda a administração pública,
sem embargo de estarem sujeitos à correção e controle por meio das ações
judiciais pertinentes.

OS CONSELHOS DE DIREITOS DEVEM EXISTIR NAS TRÊS ESFERAS


DE GOVERNO.

O CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO


ADOLESCENTE – CONANDA – criado pela lei 8.242/1991 é órgão de controle
e deliberação das políticas públicas praticadas pela união. Compete também ao
CONANDA as funções normativa, deliberativa, de avaliação e de fiscalização
do SINASE (Sistema Nacional de Atendimento socioeducativo, instituído pela
Lei Federal nº 12.594 de 18 de janeiro de 2012).

CADA ESTADO-MEMBRO DEVE CRIAR O SEU CONSELHO DE


DIREITOS ESTADUAL, GERALMENTE IDENTIFICADO COMO CEDCA. ENTRE
OUTRAS, COMPETE-LHE AS FUNÇÕES DELIBERATIVAS E DE CONTROLE DO
SISTEMA ESTADUAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO.

NOS MUNICÍPIOS, TAMBÉM DEVEM EXISTIR OS CONSELHOS DE


DIREITOS –COMDICA – que são muito importantes, pois, além da deliberação
em torno das políticas públicas, também organizarão as eleições para os membros
do conselho tutelar, bem como inscreverão ou registrarão programas a serem
executados pelas entidades de atendimento governamentais e não-
governamentais.

O art. 31 da Lei 12.594 de 18 de janeiro 2012 (Lei do SINASE –


Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo) disciplina:

“Os Conselhos de Direitos, nas 3 (três) esferas de governo, definirão,


anualmente, o percentual de recursos dos Fundos dos Direitos da Criança
e do Adolescente a serem aplicados no financiamento das ações previstas
nesta Lei, em especial para capacitação, sistemas de informação e de
avaliação”.

4-FUNDOS DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

OS FUNDOS DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE SÃO


COMPOSTOS POR RECURSOS DO PODER PÚBLICO COM DESTINAÇÃO
ESPECÍFICA.

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ATRAVÉS DA LEI, ESPECIFICA-SE DETERMINADA VERBA E
DESTINA-SE O PRODUTO DE SUA ARRECADAÇÃO A UM FUNDO, UMA
CONTA ESPECIAL, CUJOS VALORES DEVEM SER APLICADOS SOMENTE À
FINALIDADE QUE ENSEJOU SUA CRIAÇÃO (INFÂNCIA E JUVENTUDE).

Exemplo de fonte de renda desses fundos está no art. 260 do ECA, que
permite que pessoas físicas e jurídicas fazer doações de parte do valor devido
a título de imposto de renda, conforme acima transcrito. Já o art. 214 do ECA
prevê que os valores das multas aplicadas nas ações afetas à área da Infância
e Juventude serão destinadas aos fundos geridos pelos Conselhos dos Direitos
da Criança e do Adolescente do respectivo município.

Vale ressaltar que, no caso de Garanhuns, a Lei nº 3.910/2013


determinava como sendo elemento de constituição do Fundo Municipal dos
Direitos da Criança e do Adolescente, no art. 5º, I, a dotação consignada
anualmente no orçamento do Município, equivalente a 1% (um por cento) da
receita efetivamente realizada vinculada à Assistência Social voltada para
assistência à criança e ao adolescente. Posteriormente, outra lei municipal, de
nº 4.049 de 08 de setembro de 2014, mudou a redação do inciso I, do art. 5º
da Lei 3910/2013, estabelecendo percentual de 6% (seis por cento) da receita
efetivamente realizada à Assistência Social, para assistência à criança e ao
adolescente.

5- ENTIDADES DE ATENDIMENTO

Existem entidades governamentais e não-governamentais.

A execução das políticas de atendimento relacionadas a programas de


proteção e socioeducativos deve ser realizada através de entidades
governamentais. Os programas de proteção estão relaciona a crianças e
adolescentes que estão em situação de risco (art. 98), com seus direitos
ameaçados ou violados, enquanto os programas socioeducativos estão voltados
ao adolescente que praticou ato infracional.

6-CAMPO DE ATUAÇÃO DAS ENTIDADES DE ATENDIMENTO (ECA,


ART. 90)

As entidades de acolhimento são responsáveis pela manutenção das


próprias unidades, assim como pelo planejamento e execução de programas de
proteção e socioeducativas destinados a crianças e adolescentes.

Ressalte-se que tais entidades devem obedecer às regras do ECA e


também do SISTEMA NACIONAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO
(SINASE), editado pelo CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA
E DO ADOLESCENTE – CONANDA. Hoje, temos a Lei 12.594/2012, que

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institucionaliza o SINASE e regulamenta a EXECUÇÃO DE MEDIDAS
SOCIOEDUCATIVAS POR ADOLESCENTES.

7-FISCALIZAÇÃO DAS ENTIDADES DE ACOLHIMENTO: AUDIÊNCIAS


CONCENTRADAS

A fim de regulamentar a fiscalização nas entidades de atendimento, a


CORREGEDORIA NACIONAL DE JUSTIÇA editou o PROVIMENTO 32/2013,
QUE DISCIPLINA A REALIZAÇÃO DE VISITAS E AUDIÊNCIAS,
PREFERENCIALMENTE IN LOCO, NAS PRÓPRIAS ENTIDADES DE
ATENDIMENTO. O ART. 1º DO PROVIMENTO DEIXA CLARA A CONCEPÇÃO
DO QUE SE CONVENCIOU CHAMAR DE AUDIÊNCIAS CONCENTRADAS.

ART. 1º DO PROVIMENTO REFERIDO:

“O juiz da infância e juventude, sem prejuízo do andamento regular,


permanente e prioritário dos processos sob sua condução, deverá realizar,
em cada semestre, preferencialmente nos meses de abril e outubro, os
eventos denominados “audiências concentradas”, a se realizarem, sempre
que possível, nas dependências das entidades de acolhimento, com a
presença dos atores do sistema de garantia dos direitos da criança e do
adolescente, para reavaliação de cada uma das medidas protetivas de
acolhimento, diante de seu caráter excepcional e provisório, com a
subsequente confecção de atas individualizadas para juntada em cada um
dos processos”.

8-DIRIGENTE DA ENTIDADE: GUARDIÃO

O dirigente da entidade de acolhimento é equiparado ao guardião das


crianças e adolescentes que estão sob os seus cuidados (art. 92, § 1º). Trata-
se de múnus público decorrente do cargo exercido pela pessoa.

Entidades voltadas à internação= são aquelas que prestam serviços ligados


ao adolescente que praticou ato infracional e recebeu a medida socioeducativa
de internação. O art. 94 do ECA elenca em rol exemplificativo, as obrigações
a que estão sujeitos tais programas.

9- DOS CONSELHOS TUTELARES (ARTS. 131 A 140 DO ECA)

Surgiu no ordenamento jurídico brasileiro com o ECA, pois não havia


previsão a seu respeito nas legislações anteriores. A LEI 12.696/2012
PROMOVEU IMPORTANTES ALTERAÇÕES NA CONSTITUIÇÃO E ATUAÇÃO
DOS CONSELHOS TUTELARES.

CONCEITO – órgão que desenvolve papel importante na realização da


proteção integral das crianças e adolescentes, pois atua na linha de frente da
defesa dos seus direitos.

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CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO CONSELHO TUTELAR

1- ÓRGÃO AUTÔNOMO E PERMANENTE, NÃO JURISDICIONAL;


2- MÍNIMO DE UM CONSELHO POR MUNICÍPIO (OU POR REGIÃO
ADMINISTRATIVA, NO DISTRITO FEDERAL);
3- COMPOSIÇÃO: 5 MEMBROS, COM IDONEIDADE MORAL, MAIS DE
21 ANOS DE IDADE E RESIDÊNCIA NO MUNICÍPIO, ELEITOS
PELA COMUNIDADE LOCAL, NA FORMA DA LEI MUNICIPAL;
4- MANDATO DO CONSELHEIRO: 4 ANOS COM UMA RECONDUÇÃO
EM NOVOS PROCESSOS DE ESCOLHA – REDAÇÃO DA LEI 13.824
DE 9/5/2019;
5- ELEIÇÃO UNIFICADA EM TODO PAÍS NO PRIMEIRO DOMINGO
DE OUTUBRO DO ANO SEGUINTE À ELEIÇÃO PRESIDENCIAL;
POSSE DOS CONSELHEIROS EM 10 DE JANEIRO DO ANO
SEGUINTE;
6- REMUNERAÇÃO: OBRIGATÓRIA, PSGAMENTO COM COBERTURA
PREVIDENCIÁRIA, TERÇO DE FÉRIAS, LICENÇAS MATERNIDADE
E PATERNIDADE E GRATIFICAÇÃO NATALINA;
7- LEI MUNICIPAL (OU DISTRITAL) DEVE PREVER AINDA, LOCAL,
DIA E HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO;
8- OS RECURSOS PARA O SEU FUNCIONAMENTO E A REMUNERAÇÃO
DOS MEMBROS DEVEM CONSTAR DE LEI ORÇAMENTÁRIA
MUNICIPAL (OU DISTRITAL);
9- CONSEQUÊNCIAS DO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO (SERVIÇO PÚBLICO
RELEVANTE): PRESUNÇÃO DE IDONEIDADE MORAL;
10- SUAS DECISÕES PODEM SER REVISTAS PELA AUTORIDADE
JUDICIÁRIA, SENDO CABÍVEL O RECURSO DE APELAÇÃO.

IMPEDIMENTOS PARA ELEGIBILIDADE E ATUAÇÃO NO CONSELHO


TUTELAR (ART. 140 DO ECA):

NÃO PODEM SERVIR JUNTOS MARIDO E MULHER, ASCENDENTES E


DESCENDENTES, SOGRO E GENRO OU NORA, IRMÃOS, CUNHADOS,
DURANTE O CUNHADIO, TIO E SOBRINHO, PADRASTO OU MADRASTA E
ENTEADO.

O impedimento alcança também o candidato a conselheiro em relação à


autoridade judiciária e ao representante do Ministério Público com atuação na
Justiça da Infância e da Juventude, em exercício na comarca, foro regional ou
distrital (art. 140, parágrafo único).

NO PROCESSO DE ELEIÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO TUTELAR,


É EXPRESSAMENTE VEDADO AO CANDIDATO DOAR, OFERCER, PROMETER

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OU ENTREGAR AO ELEITOR BEM OU VANTAGEM PESSOAL, DE QUALQUER
NATUREZA, AINDA QUE BRINDES DE PEQUENO VALOR (§ 3º). O
OBJETIVO É COIBIR A COMPRA DE VOTOS NA ELEIÇÃO PARA O
CONSELHO. COM O ADVENTO DA LEI 12.696/2012 FOI REVOGADA A
PREVISÃO DE PRISÃO ESPECIAL PARA O CONSELHEIRO ATÉ DECISÃO
FINAL EM PROCESSO CRIMINAL.

DIREITOS MÍNIMOS DOS MEMBROS DO CONSELHO TUTELAR (art.


134)

1- COBERTURA PREVIDENCIÁRIA;
2- FÉRIAS ANUAIS REMUNERADAS, ACRESCIDAS DE UM TERÇO;
3- LICENÇA MATERNIDADE;
4- LICENÇA PATERNIDADE;
5- GRATIFICAÇÃO NATALINA.

As atribuições do Conselho Tutelar estão previstas no art. 136 do ECA.

O conselho tutelar é órgão integrante do Poder Executivo municipal – sem


natureza jurisdicional – (art. 131), apesar do seu trabalho trazer consequências
que serão discutidas no judiciário. Exemplo: quando o conselho tutelar
representa ao Ministério Público acerca de situações de negligências dos pais
que poderão acarretar a perda ou suspensão do poder familiar (art. 136, XI).
A atuação do conselho tutelar, embora de cunho administrativo, relacionada ao
poder de polícia do Estado, pode ser questionada perante a autoridade judiciária
da comarca em que o conselho tutelar exerce suas atribuições (art. 137).

O ECA DETERMINA A EXISTÊNCIA DE, AO MENOS, UM CONSELHO


TUTELAR EM CADA MUNICÍPIO, OU EM CADA REGIÃO ADMINISTRATIVA
DO DISTRITO FEDERAL (ART. 132).

RESSALTE-SE QUE NOS MUNICÍPIOS MAIORES, NAS CAPITAIS


DOS ESTADOS, É IMPRESCINDÍVEL A EXISTÊNCIA DE MAIS CONSELHOS
TUTELARES PARA QUE SUA FUNÇÃO SEJA BEM DESEMPENHADA.

10-DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO

O Título II do Livro II do ECA (arts. 98 a 102) dispõe sobre as


MEDIDAS DE PROTEÇÃO aplicáveis a crianças e adolescentes em SITUAÇÃO
DE RISCO.

CONCEITO: medidas de proteção são providências que visam salvaguardar


qualquer criança ou adolescente cujos direitos tenham sido violados ou estejam
ameaçados de violação. São instrumentos colocados à disposição dos agentes
responsáveis pela proteção das crianças e dos adolescentes, em especial, dos
conselheiros tutelares e da autoridade judiciária a fim de garantir, no caso
concreto, a efetividade dos direitos da população infanto-juvenil.

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SITUAÇÃO DE RISCO – CARACTERIZA-SE QUANDO OS DIREITOS
DA CRIANÇA OU ADOLESCENTE ESTÃO AMEAÇADOS OU FOREM
VIOLADOS, O QUE ENSEJA A APLICAÇÃO DO ART. 98 DO ECA, QUE ASSIM
ESTABELECE:

“ART. 98. AS MEDIDAS DE PROTEÇÃO À CRIANÇA E AO


ADOLESCENTE SÃO APLICÁVEIS SEMPRE QUE OS DIREITOS
RECONHECIDOS NESTA LEI FOREM AMEAÇADOS OU VILADOS:

I- POR AÇÃO OU OMISSÃO DA SOCIEDADE OU DO ESTADO;


II- POR FALTA, OMISSÃO OU ABUSO DOS PAIS OU
RESPONSÁVEL;
III- EM RAZÃO DE SUA CONDUTA.

OBJETIVO DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO: sanar a violação do direito


ou impedir que venha a ocorrer tal violação, em consonância com o princípio da
inafastabilidade da jurisdição, disposto no art. 5º, inciso XXXV, da CF, segundo
o qual “a lei não excluirá da apreciação do poder judiciário lesão ou ameaça a
direito”.

AGENTES RESPONSÁVEIS PELAS LESÕES OU AMEAÇA DE LESÕES


AOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: a sociedade, o Estado,
os pais, o responsável, a própria criança ou adolescente.

Vale ressaltar que, o ECA dá proteção ao adolescente através das


medidas de proteção. Quando se trata de atos lesivos aos direitos infanto-
juvenis praticados pela sociedade, o estatuto da proteção através da previsão
de crimes (arts. 228 a 244-b) e infrações administrativas (arts. 245 258).
Tratando-se do poder público, muitos são os seus deveres e, diante do
descumprimento podem ser propostas ações individuais e coletivas. Por fim, os
pais e responsáveis podem sofrer a perda do poder familiar, além, de
responderem por crimes e infrações administrativas.

ROL DE PRINCÍPIOS: O parágrafo único do art. 100 do ECA traz um


rol de doze princípios pertinentes à aplicação das medidas de proteção. Tal rol
transmite valores, mandados de otimização, que devem nortear todo o ECA,
todo o sistema jurídico da criança e do adolescente, não apenas as medidas de
proteção. O art. 100 disciplina:

“NA APLICAÇÃO DAS MEDIDAS LEVAR-SE-ÃO EM CONTA AS


NECESSIDADES PEDAGÓGICAS, PREFERINDO-SE AQUELAS QUE
VISEM AO FORTALECIMENTO DOS VÍNCULOS FAMILIARES E
COMUNITÁRIOS.”

PARÁGRAFO ÚNICO: PRINCÍPIOS:

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I – CONDIÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE COMO SUJEITOS DE
DIREITOS – são os titulares dos direitos previstos no ECA e em outras leis,
bem como na CF.

II – PROTEÇÃO INTEGRAL E PRIORITÁRIA – a interpretação e aplicação de


toda e qualquer norma contidas no ECA deve ser voltada à proteção integral e
prioritária dos direitos de que crianças e adolescentes são titulares.

III – RESPONSABILIDADE PRIMÁRIA E SOLIDÁRIA DO PODER PÚBLICO –


a plena efetivação dos direitos assegurados a crianças e a adolescentes pelo
ECA e pela Constituição Federal, salvo nos casos por esta expressamente
ressalvados, é de RESPONSABILIDADE PRIMÁRIA E SOLIDÁRIA DAS 3
(TRÊS) ESFERAS DE GOVERNO, SEM PREJUÍZO DA MUNICIPALIZAÇÃO DO
ATENDIMENTO E DA POSSIBILIDADE DA EXECUÇÃO DE PROGRAMAS POR
ENTIDADES NÃO GOVERNAMENTAIS;

IV – INTERESSE SUPERIOR DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – a


intervenção deve atender prioritariamente aos interesses e direitos da criança
e do adolescente, sem prejuízo da consideração que for devida a outros
interesses legítimos no âmbito da pluralidade dos interesses presentes no caso
concreto;

V – PRIVACIDADE – a promoção dos direitos e da proteção da criança e do


adolescente deve ser efetuada no respeito pela intimidade, direito à imagem e
reserva da sua vida privada;

VI – INTERVENÇÃO PRECOCE – a intervenção das autoridades competentes


deve ser efetuada logo que a situação de perigo seja reconhecida;

VII – INTERVENÇÃO MÍNIMA – a intervenção deve ser exercida


exclusivamente pelas autoridades e instituições cuja ação seja indispensável à
efetiva promoção dos direitos e à proteção da criança e do adolescente;

VIII – PROPORCIONALIDADE E ATUALIDADE – a intervenção deve ser


necessária e adequada à situação de perigo em que a criança ou o adolescente
se encontram no momento em que a decisão é tomada;

IX – RESPONSABILIDADE PARENTAL – a intervenção deve ser efetuada de


modo que os pais assumam os seus deveres para com a criança e o adolescente;

X – PREVALÊNCIA DA FAMÍLIA – na promoção de direitos e na proteção da


criança e do adolescente deve ser dada prevalência às medidas que os
mantenham ou reintegrem na sua família natural ou extensa ou, se isto não for
possível, que promovam a sua integração em família substituta;

XI – OBRIGATORIEDADE DA INFORMAÇÃO – a criança e o adolescente,


respeitado seu estágio de desenvolvimento e capacidade de compreensão, seus

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pais ou responsável devem ser informadas dos seus direitos, dos motivos que
determinaram a intervenção e da forma como se processa;

XII – OITIVA OBRIGATÓRIA E PARTICIPAÇÃO – a criança e o adolescente,


em separado ou na companhia dos pais, do responsável ou de pessoa por si
indicada, bem como os seus pais ou responsável, têm direito a ser ouvidos e a
participar nos atos e na definição da medida de promoção dos direitos e de
proteção, sendo sua opinião devidamente considerada pela autoridade judiciária
competente, observado o disposto nos §§ 1º de 2º do art. 28 do ECA.

MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO

O ECA TRAZ O ROL EXEMPLIFICATIVO DE MEDIDAS ESPECÍFICAS


DE PROTEÇÃO NO ART. 101. ART. 101 DO ECA:

I – ENCAMINHAMENTO AOS PAIS OU RESPONSÁVEL MEDIANTE TERMO


DE RESPONSABILIDADE;

II – ORIENTAÇÃO, APOIO E ACOMPANHAMENTO TEMPORÁRIOS;

III – MATRÍCULA E FREQUÊNCIA OBRIGATÓRIAS EM ESTABELECIMENTO


OFICIAL DE ENSINO FUNDAMENTAL;

IV – INCLUSÃO EM SERVIÇOS E PROGRAMAS OFICIAIS OU


COMUNITÁRIOS DE PROTEÇÃO, APOIO E PROMOÇÃO DA FAMÍLIA, DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (redação dada pela Lei 13.257/2016);

V – REQUISIÇÃO DO TRATAMENTO MÉDICO, PSICOLÓGICO OU


PSIQUIÁTRICO, EM REGIME HOSPITAL OU AMBULATORIAL;

VI – INCLUSÃO EM PROGRAMA OFICIAL OU COMUNITÁRIO DE AUXÍLIO,


ORIENTAÇÃO E TRATAMENTO A ALCOÓLATRAS E TOXICÔMANOS;

VII – ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL (redação dada pela 12.010/2009);

VIII – INCLUSÃO EM PROGRAMA DE ACOLHIMENTO FAMILIAR (redação


dada pela Lei 12.010/2009);

IX – COLOCAÇÃO EM FAMÍLIA SUBSTITUTA (redação dada pela Lei


12.010/2009).

Vale ressaltar que, OS INCISOS I A VI TRAZEM MEDIDAS DE


CARÁTER AUTOEXPLICATIVO; A COLOCAÇÃO EM FAMÍLIA SUBSTITUTA
(GUARDA, TUTELA E ADOÇÃO), JÁ FOI OBJETO DE ESTUDO, FALTANDO
TRATAR APENAS DO ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL E FAMILIAR
(INCISOS VII E VIII).

ACOLHIMENTO = modalidade de medida de proteção inserida pela Lei


12.010/2009, em substituição ao ABRIGO.

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A DOUTRINA conceitua o ACOLHIMENTO como a determinação, pela
autoridade competente, do encaminhamento de determinada criança ou
adolescente à entidade que desenvolve programa de acolhimento institucional,
em razão de abandono ou após a constatação de que a manutenção na família
ou no ambiente de origem não é a alternativa mais apropriada ao seu cuidado e
à sua proteção.

CARACTERÍSTICAS DO ACOLHIMENTO – princípios que norteiam o


trabalho das entidades de acolhimento.

Art. 92 do ECA:

“As entidades de acolhimento que desenvolvam programas de acolhimento


familiar ou institucional deverão adotar os seguintes princípios:

I – preservação dos vínculos familiares e promoção da reintegração


familiar; (incluído pela Lei 12.010/2009);

II – integração em família substituta, quando esgotados os recursos de


manutenção na família natural ou extensa; (incluído pela Lei 12.010/2009);

III – atendimento personalidade e em pequenos grupos;

IV – desenvolvimento de atividades em regime de coeducação;

V – não desmembramento de grupos de irmãos;

VI – evitar, sempre que possível, a transferência para outras entidades


de crianças e adolescentes abrigados;

VII – participação na vida da comunidade local;

VIII - preparação gradativa para o desligamento;

IX – participação de pessoas da comunidade no processo educativo”.

GUIA DE ACOLHIMENTO

O acolhimento institucional decorre de decisão judicial do Juízo da


Infância e Juventude. Diante da comunicação de que a criança ou adolescente
está em situação de risco, a autoridade judiciária expede ORDEM para que
HAJA O ACOLHIMENTO. O encaminhamento é feito com a expedição de GUIA
DE ACOLHIMENTO, nos termos do § 3º do art. 101, que assim disciplina:

“§ 3º. CRIANÇAS E ADOLESCENTES SOMENTE PODERÃO SER


ENCAMINHADOS ÀS INSTITUIÇÕES QUE EXECUTAM PROGRAMAS
DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL, GOVERNAMENTAIS OU NÃO,
POR MEIO DE UMA GUIA DE ACOLHIMENTO, EXPEDIDA PELA
AUTORIDADE JUDICIÁRIA, NA QUAL OBRIGATORIAMENTE
CONSTARÁ, DENTRE OUTROS:

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I – SUA IDENTIFICAÇÃO E A QUALIFICAÇÃO COMPLETA DE SEUS
PAIS OU DE SEU RESPONSÁVEL, SE CONHECIDOS;

II – O ENDEREÇO DE RESIDÊNCIA DOS PAIS OU DO RESPONSÁVEL,


COM PONTOS DE REFERÊNCIA;

III – OS NOMES DE PARENTES OU DE TERCEIROS INTERESSADOS


EM TÊ-LOS SOB SUA GUARDA;

IV – OS MOTIVOS DA RETIRADA OU DA NÃO REINTEGRAÇÃO AO


CONVÍVIO FAMILIAR.

Vale ressaltar que, EXCEPCIONALMENTE, AS ENTIDADES DE


ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PODEM RECEBER CRIANÇAS OU
ADOLESCENTES SEM DETERMINAÇÃO JUDICIAL, MAS A COMUNICAÇÃO
DO OCORRIDO DEVE SER FEITA AO JUIZADO DA INFÂNCIA E DA
JUVENTUDE NO PRAZO DE 24 HORAS.

ACOLHIMENTO FAMILIAR = modalidade de acolhimento provisório,


previsto no ECA e tida como prioritária ao acolhimento institucional. Ocorre em
residências de famílias cadastradas selecionadas e formadas por profissionais
da área da Infância e Juventude. O acolhimento acontece em ambiente familiar,
garantindo a construção de vínculos individualizados e convivência comunitária
para crianças ou adolescentes afastados da família biológica por determinação
judicial, como medida de proteção EXCEPCIONAL E PROVISÓRIA.

O objetivo prioritário do acolhimento é o retorno da criança e adolescente


à família biológica (que podem ser os pais, irmãos ou parentes próximos).
Durante o período de afastamento, todos os esforços são feitos para que os
vínculos com a família biológica sejam mantidos. Os familiares devem receber
do Estado acompanhamento psicossocial para auxílio e superação das situações
que levaram ao acolhimento. Quanto, mesmo após esses esforços, o retorno à
família biológica não se mostra possível, a criança é encaminhada para adoção
para uma família que esteja devidamente habilitada e inscrita no Cadastro
Nacional de Adoção.

MEDIDA DE PROTEÇÃO COMO MEDIDA SOCIOEDUCATIVA

Medida de proteção e medida socioeducativa são dois institutos distintos,


cada qual tem características e incidência próprias. A MEDIDA DE PROTEÇÃO
é aplicável à criança ou adolescente sempre que verificada hipótese de lesão ou
ameaça de lesão a seus direitos (art. 101 do ECA, em rol exemplificativo,
numerus apertus). A MEDIDA SOCIOEDUCATIVA é aplicável ao ADOLESCENTE
que pratica ATO INFRACIONAL análogo a crime ou contravenção penal. Suas
espécies estão previstas nos incisos I a VI, do art. 112 do ECA, cujo rol é
taxativo, numerus clausus.

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REFERÊNCIAS:

BARROS, Guilherme Freire de Melo. Direito da Criança e do Adolescente.


Salvador, Bahia, Editora JusPODIVM, 12ª. edição, revista e atualizada, 2023.

BARROS, Guilherme Freire de Melo. Estatuto da Criança e do Adolescente.


Salvador, Bahia, Editora JusPODIVM, 16ª. edição, revista e atualizada, 2022.

CURY, Munir. Estatuto da Criança e do Adolescente comentado, comentários


jurídicos e sociais. Malheiros Editores. 13. Edição.2018.

DUPRET, Cristiane. Estatuto da Criança e do Adolescente- Resumos para


concursos – vol. 36. Salvador, Bahia, Editora JusPODIVM, 3ª. edição, 2019.

ISHIDA, Válter Kenji. Estatuto da Criança e do Adolescente – doutrina e


jurisprudência. Salvador, Bahia, Editora JusPODIVM, 23ª. edição, 2023.

MACIEL, Katia Regina Ferreira Lobo Andrade (coordenação. In memoriam Rosa


Maria Xavier Gomes Carneiro (revisão jurídica) e outros. Curso de Direito da
Criança e do Adolescente. São Paulo, Saraiva Jur, 15ª. edição, 2023.

NUCCI, Guilherme de Souza. Estatuto da Criança e do Adolescente comentado.


Editora Gen Forense. 5ª. edição, 2021.

PAULA, Paulo Afonso Garrido. Direito da Criança e do Adolescente e tutela


jurisdicional diferenciada –São Paulo, Editora Revista dos Tribunais, 2002.

ROSSATO, Luciano Alves. LÉPORE, Paulo. Manual do Direito da Criança e do


Adolescente. Salvador, Bahia, Editora JusPODIVM, 2ª. edição, 2022.

Teixeira, Tarcila Santos, BIANCHINI, Alice, Bazzo, Mariana, CHAKIAN,


Silvia. Crimes contra crianças e adolescentes. Salvador, Bahia, Editora
JusPODIVM, 1ª. Edição, 2022.

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