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Direitos e deveres dos

profissionais e dos contribuintes


1- Lei constitucional
2- código geral tributário
3- código civil
4- lei das sociedades comercial
5- conduta ectica do profissional de contabilidade
6- direitos e deveres dos profissionais e dos contribuintes
1- Lei constitucional
• ………….
• Artigo 7º da constituição de angola
• DIREITOS E DEVERES FUNDAMENTAIS CONSAGRADOS NA CONSTITUIÇÃO.

• ARTIGO 7°
• Será promovida e intensificada a solidariedade económica, social e
cultural entre todas as regiões da República de Angola, no sentido do
desenvolvimento comum de toda a Nação angolana;

• ARTIGO 9°
• O Estado orienta o desenvolvimento da economia nacional, com vista a
garantir o crescimento harmonioso e equilibrado de todos os sectores e
regiões do País, a utilização racional e eficiente de todas as capacidades
produtivas e recursos nacionais, bem como a elevação do bem-estar e da
qualidade de vida dos cidadãos.
1- Lei constitucional

• ARTIGO 10º
• O sistema económico assenta na coexistência de diversos tipos de propriedade,
pública, privada, mista, cooperativa e familiar, gozando todos de igual protecção. O
Estado estimula a participação, no processo económico, de todos os agentes e de
todas as formas de propriedade, criando as condições para o seu funcionamento
eficaz no interesse do desenvolvimento económico nacional e da satisfação das
necessidades dos cidadãos.
• ARTIGO 11º
• 1. A lei determina os sectores e actividades que constituem reserva do Estado.
• 2. Na utilização e exploração da propriedade pública, o Estado deve garantir a sua
eficiência e rentabilidade, de acordo com os fins e objectivos que se propõe.
• 3. O Estado incentiva o desenvolvimento da iniciativa e da actividade privada,
mista, cooperativa e familiar criando as condições que permitam o seu
funcionamento, e apoia especialmente a pequena e média actividade económica,
nos termos da lei.
• 4. O Estado protege o investimento estrangeiro e a propriedade de estrangeiros,
nos termos da lei.
• …………………
1- Lei constitucional
• ARTIGO 14º
• 1. O sistema fiscal visa a satisfação das necessidades económicas, sociais e
administrativas do Estado e uma repartição justa dos rendimentos e da
riqueza.

• 2. Os impostos só pedem ser criados e extintos por lei, que determina a
sua incidência, taxas, benefícios fiscais e garantias dos contribuintes.

• TÍTULO II Direitos e Deveres Fundamentais


• ARTIGO 18°
• 1. Todos os cidadãos são iguais perante a lei e gozam dos mesmos direitos
e estão sujeitos aos mesmos deveres, sem distinção da sua cor, raça, etnia,
sexo, lugar de nascimento, religião, ideologia, grau de instrução, condição
económica ou social.
• 2. A lei pune severamente todos os actos que visem prejudicar a harmonia
social ou criar discriminações e privilégios com base nesses factores.
1- Lei constitucional
• ARTIGO 24°
• 1. Todos os cidadãos têm o direito de viver num meio ambiente sadio e não
poluído.
• 2. O Estado adopta as medidas necessárias à protecção do meio ambiente e das
espécies da flora e fauna nacionais em todo o território nacional e à manutenção
do equilíbrio ecológico.
• 3. A Lei pune os actos que lesem directa ou indirectamente ou ponham em perigo
a preservação do meio ambiente.

• ARTIGO 33°
• 1. O direito à organização profissional e sindical é livre, garantindo a lei as formas
do seu exercício.
• 2. Todos os cidadãos têm o direito à organização e ao exercício da actividade
sindical, que inclui o direito à constituição e à liberdade de inscrição em
associações sindicais.
• 3. A lei estabelece protecção adequada aos representantes eleitos dos
trabalhadores contra quaisquer formas de condicionamento, constrangimento ou
limitação do exercício das suas funções.
1- Lei constitucional
• ARTIGO 47°
• O Estado promove as medidas necessárias para assegurar aos
cidadãos o direito à assistência médica e sanitária, bem como o
direito à assistência na infância, na maternidade, na invalidez, na
velhice e em qualquer situação de incapacidade para o trabalho.
• 2. A iniciativa particular e cooperativa nos domínios da saúde,
previdência e segurança social, exerce-se nas condições previstas na
lei.

• ARTIGO 50°
• O Estado deve criar as condições políticas, económicas e culturais
necessárias para que os cidadãos possam gozar efectivamente dos
seus direitos e cumprir integralmente os seus deveres.
1- Lei constitucional
• TITULO III Dos Órgãos do Estado
• CAPITULO I Princípios
• ARTIGO 53º
• 1. São órgãos de soberania o Presidente da República, a Assembléia Nacional, o Governo e os
Tribunais. 2. A formação, a composição, a competência e o funcionamento dos órgãos de soberania
são os definidos na presente lei.
• ARTIGO 54º
• Os órgãos do Estado organizam-se e funcionam respeitando os seguintes princípios:
• a) os membros dos órgãos representativos são eleitos nos termos da respectiva Lei Eleitoral;
• b) os órgãos do Estado submetem-se à lei, à qual devem obediência;

• c) separação e interdependência de funções de órgãos de soberania;
• d) autonomia local;
• e) descentralização e desconcentração administrativa, sem prejuízo da unidade de acção
governativa e administrativa;
• f) os titulares de cargos públicos respondem civil e criminalmente pelas acções e omissões que
pratiquem no exercício das suas funções, nos termos da lei;
• g) as deliberações dos órgãos colegiais são tomadas de harmonia com os princípios da livre
discussão e crítica e da aceitação da vontade da maioria.
1- Lei constitucional
• ARTIGO 55°
• O território da República de Angola, para fins político-administrativos,
divide-se em Províncias, Municípios, Comunas e Bairros ou Povoações.

• CAPITULO II Do Presidente Da República
• Secção I Presidente Da República
• Artigo 56°
• 1. O Presidente da República é o Chefe do Estado, simboliza a unidade
nacional, representa a Nação no plano interno e internacional, assegura o
cumprimento da Lei Constitucional e é o Comandante-em-Chefe das
Forças Armadas Angolanas.
• 2. O Presidente da República define a orientação política do país, assegura
o funcionamento regular dos órgãos do Estado e garante a independência
nacional e a integridade territorial do país.
1- Lei constitucional
• ARTIGO 66º
• O Presidente da República tem as seguintes competências:
• a) nomear o Primeiro Ministro, ouvidos os partidos políticos representados na Assembléia
Nacional;
• b) nomear e exonerar os demais membros do Governo e o Governador do Banco Nacional de
Angola, sob proposta do Primeiro Ministro;
• c) pôr termo às funções do Primeiro Ministro e demitir o Governo, após consulta ao Conselho da
República;
• d) presidir ao Conselho de Ministros;
• e) decretar a dissolução da Assembleia Nacional após consulta ao Primeiro Ministro, ao Presidente
da Assembleia Nacional e ao Conselho da República;
• f) presidir ao Conselho da República;
• g) nomear e exonerar os embaixadores e aceitar as cartas credenciais dos representantes
diplomáticos estrangeiros;
• h) nomear os juízes do Tribunal Supremo, ouvido o Conselho Superior da Magistratura Judicial;
• i) nomear e exonerar o Procurador Geral da República, o Vice-Procurador Geral da República e os
Adjuntos do Procurador Geral da República, mediante proposta do Conselho Superior da
Magistratura do Ministério Público;
1- Lei constitucional
• j) nomear membros do Conselho Superior da Magistratura Judicial nos
termos previsto pelo artigo 132° da Lei Constitucional;
• k) convocar as eleições do Presidente da República e dos Deputados à
Assembleia Nacional, nos termos da presente Lei e da Lei Eleitoral;
• l) presidir ao Conselho de Defesa Nacional;
• m) nomear e exonerar o Chefe do Estado Maior General das Forças
Armadas Angolanas e seus adjuntos, quando existam, bem como os
Chefes do Estado Maior dos diferentes ramos das Forças Armadas;
• n) nomear os oficias generais das Forças Armadas Angolanas, ouvido o
Conselho de Defesa Nacional;
• o) convocar os referendos, nos termos previsto no artigo 73° da presente
Lei;
• p) declarar a guerra e fazer a paz, ouvido o Governo após autorização da
Assembleia Nacional;
• q) indultar e comutar penas;
• r) declarar o estado de sítio ou o estado de emergência, nos termos da Lei;
1- Lei constitucional
• s) assinar e promulgar as leis aprovadas pela Assembleia Nacional e
os decretos lei aprovados pelo Governo;
• t) dirigir mensagens à Assembleia Nacional e convocá-la
extraordinariamente;
• u) pronunciar-se sobre todas as emergências graves para a vida da
Nação e, sendo caso disso, adoptar as medidas previstas no artigo
seguinte da presente Lei;
• v) conferir condecorações, nos termos da lei;
• w) ratificar os tratados internacionais depois de devidamente
aprovados e assinar os instrumentos de aprovação dos demais
tratados em forma simplificada;
• x) requerer ao Tribunal Constitucional a apreciação preventiva ou a
declaração da inconstitucionalidade de normas jurídicas, bem como
a verificação da existência de inconstitucionalidade por omissão.

2- código geral tributário

• A lei nº 21/14 de 22 de outubro define os princípios fundamentais do


sistema fiscal, em particular no que respeita à tributação directa,
tornando-se num instrumento normativo fundamental e imprescindível
que desenvolve e aprofunda as bases do sistema tributário delineado na
constituição, nas orientações decorrentes do decreto presidencial nº
155/10, de28 de julho, sobre o projecto executivo para a reforma
tributaria e do decreto presidencial nº 50/11, de 15 de março, sobre as
linhas gerais do executivo para a reforma tributaria em angola, e revoga o
decreto legislativo nº 3.868, de 30 de dezembro de 1968 “anterior código
geral tributário” assim como todas as alterações posteriores, os artigos
190º à 209º do código aduaneiro, respeitante aos crimes aduaneiros, bem
como outras disposições legais que sejam incompatíveis com o referido
código. Correspondendo desta forma as actuais necessidades do
desenvolvimento do país. Tornando assim, no actual Codigo Geral
Tributario. Tendo entrado em vigor a data de 1 de janeiro de 2015.
2- código geral tributário
• O responsável tributário é um sujeito passivo da
relação tributaria, outerceiro que a titulo individual ou
em regime de subsidiariedade e ou solidariedade
responde pelo cumprimento integral ou parcial da
obrigação tributaria, incluindo os juros, multas e
demais encargos e acréscimos legais, nos termos gerais
do presente código e demais legislação tributaria.

• O referido código no seu artigo 4º define em que
condições devem ser observados os princípios da
tributação.
2- código geral tributário
• PRINCIPIOS DA TRIBUTAÇÃO
• A tributação respeita os princípios da igualdade, da legalidade fiscal, da
equivalência e o da justiça material.
• Ninguém pode ser prejudicado, privilegiado, privado de qualquer direito
ou isento de qualquer dever em matéria tributaria, por causa da sua
ascedencia, sexo, raça, etnia, cor, deficiência, língua, local de nascimento,
religião, convicções politicas, ideológicas ou filosóficas, grau de instrução,
condição económica, social ou profissional.
• A obrigação do imposto depende da capacidade económica dos
contribuintes, revelada pelo rendimento ou o património e sua utilização.
• A incidência pessoal e real, os benefícios fiscais e as taxas de cada imposto
estadual ou local, as garantias impugnatórias ou não impugnatórias dos
contribuintes e competências de arrecadação dos tributos locais, são
determinados por lei ou decreto legislativo presidencial autorizado.
2- código geral tributário
• A obrigação de pagamento de taxas e outras contribuições especiais
que tem por base o principio da equivalência, onerando os sujeitos
passivos na medida dos custos que estes provoquem ou dos
benefícios que para eles resultem, em concretização de um
principio de igualdade tributaria.
• O artigo 6º do referido código trata da integração das normas
tributarias
• Os casos não previstos nas leis tributarias são regulados pela norm
tributaria aplicável, aos casos análogos e, na ausência dela, por
norma de outros ramos de direito aplicáveis as relações tributarias.
• É proibida a integração análoga das normas de incidência,
benefícios fiscais, taxas de impostos, bem como as normas que
definem infracções tributarias e as respectivas penalidades.
2- código geral tributário
• O artigo 8º (aplicação no tempo)
• Não podem ser retroactivamente criados impostos ampliando as
normas de incidência tributaria, agravadas as taxas ou revogados os
benefícios fiscais concedidos, salvo com fundamentos em
ilegalidade
• As normas tributarias só dispõem para o futuro e nos termos
regulados pela constituição da republica de angola.
• As normas tributarias sancionatórias são retroactivas quando mais
favoráveis aos contribuintes
• Quando o facto tributário for de formação sucessiva, a nova lei é
apenas aplicável ao período decorrido após a sua entrada em vigor.
• As normas sobre procedimentos e processos tributários são de
aplicação imediata sem prejuízo das garantias, direitos, e interesses
legítimos anteriormente constituídas dos contribuintes.
2- código geral tributário
• O artigo 9º (aplicação no espaço)
• As normas tributarias aplicam se apenas a factos
tributários ocorridos em território nacional, salvo
disposição legal em sentido contrario e sem
prejuízo do direito internacional a que o Estado
angolano esteja vinculado.
• A tributação directa sobre as pessoas singulares
ou colectivas abrange a totalidade dos
rendimentos, independentemente do lugar da
sua proveniência.
2- código geral tributário
• O artigo 10º (fins da tributação)
• O sistema tributário visa satisfazer as
necessidades financeiras do Estado e demais
entidades publicas, assegurar a realização da
politica económica e social do estado e proceder
a uma repartição justa dos rendimentos e da
riqueza nacional
• A tributação deve igualmente promover a
estabilidade financeira do Estado, através da
diversificação das suas fontes de receitas.

2- código geral tributário
• O artigo 11º (tributação directa)
• A tributação directa das pessoas singulares, pessoas
colectivas ou entes fiscalmente equiparados deve abranger
tendencialmente as várias categorias de rendimentos, de
acordo com o principio da igualdade e recai, sempre que
possível, preferencialmente sobre o seu rendimento real.
• As varias categorias ou rendimentos cedulares tributados
individualmente em imposto de caracter pessoal que
tenham em conta, designadamente, as necessidades e
encargos pessoais dos contribuintes, só podem ser
integrados nos termos da lei.
• A tributação do rendimento das pessoas singulares deve
observar o principio do mínimo de existência
2- código geral tributário
• Artigo 12º (tributação indirecta)
• A tributação indirecta deve ser adequada às necessidades
do desenvolvimento politico, económico e social nacional,
desagravando os bens de consumo de primeira
necessidade e onerando os de luxo, supérfluos e os nocivos
a saúde.
• De acordo com o disposto no numero anterior, a tributação
indirecta assenta num imposto geral sobre o consumo
preferencialmente baseado no método do credito do
imposto e em impostos especiais de consumo.
• A tributação do consumo prevista no numero anterior pode
ser introduzida de modo faseado.
2- código geral tributário
• Artigo 13º (tributação do património)
• A tributação do património visa
preferencialmente a satisfação da necessidade
financeira, da circunscrição administrativa em
que o bem esteja situado, na medida do
beneficio que a actividade destas proporciona
aos particulares e aproveito aos imoveis ai
situados.
2- código geral tributário
• Artigo 14º ( regime simplificado de tributação)
• Os regimes simplificados de tributação são criados por
lei, para atender a capacidade contribuitiva,
organizativa e de desenvolvimento da actividade
económica dos sujeitos passivos, bem como para
incentivar o cumprimento das obrigações declarativas
e praticas contabilísticas transparentes.
• Os regimes referidos no numero anterior concretizam-
se em forma de simplificação dos mecanismos de
registo, apuramento e liquidação do montante do
imposto.
2- código geral tributário
• Artigo 15º (tributação de rendimento ou
actos ilícitos)
• A ilicitude na obtenção de rendimento, da
aquisição da titularidade ou transmissão de
bens ou de qualquer ou acto, não obsta à
aplicação das normas de incidência tributaria,
desde que estejam reunidos os respectivos
pressupostos legais.
2- código geral tributário
• CODIGO GERAL TRIBUTARIO CAPITULO III GARANTIAS DO CONTRIBUINTE ARTIGO 23º (garantias
gerais do contribuinte)

• Constituem garantias gerais do contribuinte:
• Não pagar imposto que não tenham sido estabelecidos de acordo com a constituição;
• Não ser a mesma matéria colectável tributada mais deuma vez, em relação ao mesmo imposto e
mesmo período;
• Reclamar administrativamente, nos termos da lei da fixação da matéria colectável e da liquidação;
• Recorrer hierarquicamente, nos termos da lei, dos demais actos lesivos de direitos e interesses
legítimos;
• Impugnar judicialmente a liquidação, com fundamento em qualquer ilegalidade, incluindo o erro na
quantificação da matéria colectável ou no vcalculo do imposto;
• Impugnar judicialmente todos os restantes actos da administração tributaria lesivos de direitos ou
interesses legítimos;
• Obter junto dos tribunais, quando necessário o reconhecimento, dos seus direitos ou interesses
legítimos em matéria tributaria;
• Obter junto dos tribunais a condenação da administração a realização das prestações materiais a
que o contribuinte tiver direitamente da lei;
2- código geral tributário
• Exercer, nos casos previstos na lei, o direito de acção em virtude do
incumprimento das obrigações assumidas pela administração
tributaria em contratos fiscais;
• Exercer o direito de acção com vista à concretização da
responsabilidade civil extracontratual da administração tributaria;
• Opor-se e reclamar em processo de execução fiscal;
• O direito à fundamentação e notificação da liquidação e demais
actos que alterem a posição jurídica do contribuinte;
• O direito à audição antes da decisão final do procedimento
tributário quando a decisão definitiva deste lhe for previsivelmente
desfavorável;
• Os direitos, nos termos previstos na lei, à prestação de informação,
a consulta de documentos, à extracção de certidões e ao acesso dos
processos individuais devidamente organizados e conservados pela
administração tributaria;
2- código geral tributário
• A confidencialidade dos actos relativos à sua situação
tributaria nos termos previstos no presente código;
• O direito a juros indemnizatórios por pagamento indevido
do tributo em virtude de erro imputável à administração
tributaria na liquidação ou cobrança ou atraso no
reembolso dos tributos a que tenha direito;
• O direito a juros de mora em caso de atraso injustificado no
cumprimento das decisões judiciais;~
• O direito a imformaçao vinculativa sobre a sua real situação
tributaria e sobre factos tributários não concretizados;
• O direito à informação genérica sobre o conteúdo dos seus
deveres acessórios e o meio mais comodo e seguro de lhes
dar cumprimento.
2- código geral tributário
• Sem prejuízo dos custos do procedimento ou
processo previstos na lei, o exercício das
garantias previstos no número anterior,
nomeadamente os direitos de reclamar ou
impugnar o apuramento da matéria colectável ou
da liquidação relativamente a qualquer tributo,
independentemente da sua natureza, não pode
ser objecto de qualquer sanção ou agravamento
automático à matéria colectável ou à colecta,
com o fundamento de, a decisão final ser
desfavorável ao interessado.
3- código civil

• Responsabilidade por factos ilicitos


• Artigo 483º (principios gerais)
• 1- aquele que, com dolo ou mera culpa, violar ilicitamente
o direito de outrem ou qualquer disposiçao legal destinada
a proteger interesses alheios fica obrigado a indeminizar o
lesado pelos danos resultantes da violação.
• 2- Só existe obrigaçao de indemnzar independentemente
de culpa nos casos previstos na lei.
• ARTIGO 484º (Ofensa do credito ou do bom nome)
• Quem afirmar ou difundir um facto capaz de prejudicar o
credito ou o bom nome de qualquer pessoa, singular ou
colectiva, responde pelos danos causados.
3- código civil
• ARTIGO 485º (Conselhos recomendaçoes ou informaçoes)
• 1- os simples conselhos, recomendaçoes ou informaçoes não responsabilizam
quem os dá, ainda que haja negligencia da sua parte.
• 2- A obrigaçao de indeminizar existe, porem, quando se tenha assumido a
responsabilidade pelos danos, quando havia o dever juridico de dar o conselho,
recomendação ou informaçao e se tenha procedido com negligencia ou intençao
de prejudicar, ou quando o procedimento do agente constitua facto punivel
• ARTIGO (486º) OMISSOES
• As simples omissões dão lugar a obrigaçao de reparar os danos, quando,
independetemente dos outros requisitos legais, havia, por força de lei ou de
negocio juridico, o dever de praticar o acto omitido.
• ARTIGO 467º (CULPA)
• 1- É ao lesado que incumbe provar a culpa do autor da lesao, salvo havendo
presunçao legal de culpa.
• 2- A culpa é apreciada, na falta de outro criterio legal, para diligencia de um bom
pai de familia, em face das circunstancias de cada caso.
4- lei das sociedades comercial
• APRECIAÇÃO ANUAL DA SITUAÇÃO DA SOCIEDADE
• CAPITULO IX
• ARTIGO 451º (Apreciação geral da administração e fiscalização)
• 1…………
• As deliberações da Assembleia Geral devem ter em conta o
relatório de gestão e as contas do exercício apresentadas pelo
Conselho de Administração e ainda os relatórios, documentos e
pareceres ………
• ARTIGO 452º (Certificação das contas)
• O contabilista ou perito contabilista, seja membro do órgão de
fiscalização deve examinar o relatório e as contas apresentadas pelo
Conselho de Administração e elaborar um relatório anual sobre a
fiscalização efectuada, no mesmo prazo concedido ao órgão de
fiscalização …..
4- lei das sociedades comercial
• O relatório a que se refere o numero anterior
deve ter o conteúdo exigido por lei e ser entregue
ao Conselho de Administração, podendo sê-lo à
Assembleia Geral, se o contabilista ou perito
contabilista assim o entender.
• Em consequência do exame efectuado às contas,
o perito contabilista deve emitir um documento
de certificação legal das contas, com ou sem
reservas, ou uma declaração de recusa de
certificação legal ou ainda, uma declaração de
impossibilidade de certificação, nos termos da lei.
4- lei das sociedades comercial
• ARTIGO 453º ( Apreciação da certificação de
contas)
• O órgão de fiscalização deve apreciar o relatório
do contabilista ou perito contabilista a que se
refere o artigo anterior, o qual passa, depois de
apreciado, fazer parte do relatório dos órgãos de
fiscalização “de elaboração anual sobre a sua
acção fiscalizadora e dar parecer sobre o
relatório, contas e propostas apresentadas pela
administração”
4- lei das sociedades comercial
• Concordando o órgão de fiscalização com a certificação legal ou
com a declaração de impossibilidade de certificação legal das
contas, deve declarar expressamente tal concordância no seu
próprio relatório.
• Se discordar, deve esse órgão indicar as razoes da discordância,
procedendo do seguinte modo:
• Se recusar a aprovação ou se a conceder com reservas, deve
mencionar a recusa ou aprovação com reservas, respectivamente;
• Se aprovar as contas sem reservas ou se as aprovar com reservas
diferentes das indicadas no relatório do perito contabilista, deve
declarar que, pelas razoes especificadas, o conselho não chegou a
acordo sobre a aprovação das contas.
5- conduta ectica do profissional de
contabilidade
• São deveres do profissional de contabilidade
exercer a profissão com zelo, diligencia,
honestidade e capacidade técnica, observar
toda a legislação vigente, em especial aos
princípios de contabilidade e as normas do
PGC/IFRS “caminhamos para ai”, e reguardar
os interesses dos seus clientes e/ou
empregadores sem prejuízo da dignidade e
independencia profissional.
5- conduta ectica do profissional de
contabilidade
• Guardar sigilo sobre o que souber em razão do
exercício profissional licito, inclusive no âmbito do
serviço publico, ressalvados os casos previstos em lei
ou quando solicitado por autoridades competentes.
• No desempenho da sua função é vedado ao
profissional de contabilidade emitir referencia que
identifique o cliente ou empregador, com quebra de
sigilo profissional, em publicidade que haja menção a
trabalhos que tenha realizado ou orientado, salvo
quando autorizado por eles.
• O profissional de contabilidade deve ser solidário com
os movimentos de defesa da dignidade profissional.
5- conduta ectica do profissional de
contabilidade
• O Profissional de Contabilidade deve fixar previamente o
valor dos serviços, por contrato escrito, considerando os
elementos
• a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade do
serviço a executar;
– o tempo que será consumido para a realização do
trabalho;
– a possibilidade de ficar impedido da realização de outros
serviços;
– o resultado lícito favorável que para o contratante advirá
com o serviço prestado;
– a peculiaridade de tratar–se de cliente eventual, habitual
ou permanente;
– o local em que o serviço será prestado
5- conduta ectica do profissional de
contabilidade
• No desempenho das suas funções, é vedado ao Profissional
de Contabilidade:
– anunciar, em qualquer modalidade ou veículo de
comunicação, conteúdo que resulte na diminuição do
colega, da Ordem ou da classe, em detrimento aos demais,
sendo sempre admitida a indicação de títulos,
especializações, serviços oferecidos, trabalhos realizados e
relação de clientes;
– assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer
natureza, com prejuízo moral ou desprestígio para a classe;

5- conduta ectica do profissional de
contabilidade
• A conduta do Profissional da Contabilidade com
relação aos colegas deve ser pautada nos
princípios de consideração, respeito, apreço e
solidariedade, em consonância com os
postulados de harmonia da classe.
– O espírito de solidariedade, mesmo na
condição de empregado, não induz nem justifica
a participação ou conivência com o erro ou com
os atos infringentes de normas éticas ou legais
que regem o exercício da profissão.
5- conduta ectica do profissional de
contabilidade
• O Profissional de Contabilidade deve, em
relação aos colegas, observar as seguintes
normas de conduta:
– abster-se de fazer referências prejudiciais
ou de qualquer modo desabonadoras;
5- conduta ectica do profissional de
contabilidade
• – abster-se da aceitação de encargo profissional
em substituição a colega que dele tenha desistido
para preservar a dignidade ou os interesses da
profissão ou da classe, desde que permaneçam
as mesmas condições que ditaram o referido
procedimento;
– jamais apropriar-se de trabalhos, iniciativas ou
de soluções encontradas por colegas, que deles
não tenha participado, apresentando-os como
próprios;
– evitar desentendimentos com o colega a que
vier a substituir no exercício profissional.
5- conduta ectica do profissional de
contabilidade
• No desempenho das suas funções, é vedado ao Profissional de Contabilidade:
– concorrer para a realização de ato contrário à legislação ou destinado a fraudá-
la ou praticar, no exercício da profissão, ato definido como crime ou contravenção;
– aconselhar o cliente ou o empregador contra disposições expressas em lei ou
contra os Princípios de Contabilidade e as Normas gerais do PGC ou outras
sectoriais vigentes na Republica de Angola editadas pelo orgao responsavel pela
normatizaçao contabilistica em angola;
• No desempenho das suas funções, é vedado ao Profissional de Contabilidade:
– recusar-se a prestar contas de quantias que lhe forem, comprovadamente,
confiadas;
– Apropriar-se indevidamente de valores confiados a sua guarda;
– intitular-se com categoria profissional que não possua, na profissão de
contabilidade;
6- direitos e deveres dos profissionais
e dos contribuintes
• DEVERES DO PROFISSIONAL
• Com o intuito de minimizar os custos, alguns
contribuintes praticam atos ilícitos, que eventualmente
vem acompanhado da conivência, ou até mesmo de
orientação do profissional da área de contabilidade.
Nesse contexto, o papel do contabilista na sociedade
torna-se, ainda, mais importante, haja visto ser ele o
profissional que pode apresentar as opções tributárias
compreendidas nas legislações específicas. Diante do
fato de que a legislação pode indicar que o profissional
de contabilidade é co-responsável por ações de crimes
contra a ordem tributária, os riscos penais e civis estão,
cada vez mais, presentes na vida de cada contabilista.
6- direitos e deveres dos profissionais
e dos contribuintes
• O profissional de contabilidade não deve
participar na construção ou apoio a fraudes e
crimes contra a ordem tributária. , qualquer ato
que incorra em crime contra a ordem tributária é,
sem prejuízo dos aspectos técnicos e legais, um
ato de evidente falta de ética pessoal e
profissional. Também ressaltar que esse tipo de
atitude em nada contribui para demonstrar a
efetiva amplitude dos serviços que a profissão de
contabilidade disponibiliza para a sociedade.
6- direitos e deveres dos profissionais
e dos contribuintes
• O profissional da área de contabilidade sempre lidou com um
elemento precioso para as empresas, que é a informação,
normalmente da área financeira dos patrimônios e negócios
pertencentes a terceiros. Assim, o profissional é diariamente
testado no que diz respeito aos valores éticos, isso por atuar em
áreas onde há diversos “conflitos”, tais como empresa versus fisco,
dirigentes versus sindicatos, etc.
• A base da ética é a verdade, e quem se apresenta como profissional
e não zela por sua competência na orientação técnica exigida pelos
serviços a seu cargo, falta com a verdade e atenta contra a ética.
• A ética para o profissional de contabilidade tem seus preceitos e um
código de conduta próprio, que é o Código de Ética profissional do
contabilista
6- direitos e deveres dos profissionais
e dos contribuintes
• No exercício da profissão, uma conduta não-ética de um
contabilista pode em algum momento agradar a quem se
beneficiou por tal ato. Porém, a médio e longo prazo, esse
fato apenas contribui para denegrir não somente o
profissional que o praticou, mas toda a comunidade
contabilistica e, por extensão, a sociedade.
• Atitudes executadas por empresários, com auxílio de
profissionais da área contabilidade, para reduzir os gastos
tributários de forma ilícita, ou seja, sonegação de impostos
e fraudes, está ficando cada vez mais difícil, haja visto o
crescente uso da informática, direcionado à fiscalização.

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e dos contribuintes
• No sentido de compreender parte dessa relação
ética entre a atuação do profissional de
contabilidade e as ações que alguns empresários
que buscam, quase que majoritariamente a
economia tributária, esse texto apresenta, em
destaque os riscos nos âmbitos civis e penais que
as respectivas legislações determinam.
• Para apresentar esses aspectos éticos e os
riscos, o texto inicia comentando o que se
entende como crimes contra a ordem tributária.
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e dos contribuintes
• CONCEITO DE INFRACÇÃO TRIBUTARIA

• Constitui infracçao tributaria todo o facto: Tipico, ilicito e culposo
declarado punivel por lei tributaria.
• Esta infracçao tributaria ainda se subdivide, e dessa subdivisão
resultam puniçoes diferentes:
• CRIME PENA
• INFRACÇÃO TRIBUTÁRIA



CONTRA-ORDENAÇÃO COIMA


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• CRIMES TRIBUTARIOS
• CRIMES TRIBUTARIOS COMUNS
• O profissional de contabilidade não deve praticar crimes de natureza
tributarias. Este facto sempre acontece quando existem os seguintes
actos:
• BURLA TRIBUTARIA – determinar a administração tributaria ou a
administração da segurança social a efectuar atribuições patrimoniais das
quais resulte enriquecimento do agente ou de terceiro por meios de falsas
declarações, falsificação ou viciação de documento fiscalmente relevante
ou outros meios fraudulentos.

• FRUSTAÇÃO DE CREDITOS – alienar, danificar ou ocultar, fazer desaparecer
ou onerar o seu património com intenção de, por essa forma, frustar total
ou parcialmente o credito tributário sabendo que tem de entregar tributo
já liquidado ou dívida às instituiçoesde segurança social
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• ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA – promover ou fundar, fazerparte ou
apoiar, grupo, organização ou associação cuja finalidade ou
actividade seja dirigida à pratica de crimes tributários.

• DESOBEDIÊNCIA QUALIFICADA – a não obediência devida a ordem
ou mandato legitimo regularmente comunicado e emanado da AGT
ou seus substitutos legais ou de autoridade judicial competente em
matéria de derrogação do sigilo bancário

• VIOLAÇÃO DE SEGREDO – o funcionário que, sem autorização
revele segredo de que tenha tido conhecimento no exercício das
suas funções com intencçao de obter para si ou para outrem um
beneficio ilegítimo ou de causar prejuízo ao interesse publico ou a
terceiros .
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• FRAUDES FISCAIS
• FRAUDE

• Constitui fraude fiscal, as condutas ilegítimas que
visem a não liquidação, entrega ou pagamento da
prestação tributaria ou a obtenção indevida de
benefícios fiscais, reembolsos ou outras
vantagens patrimoniais susceptíveis de causarem
diminuição das receitas tributarias, através de:

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• Ocultação ou alteração de factos ou valores que devam
constar dos livros de contabilidade ou escrituração, ou
das declarações apresentadas ou prestadas a fim de
que a administração fiscal especificamente fiscalize,
determine, avalie ou controle a matéria colectável;
• Ocultação de factos ou valores não declarados e que
devam ser revelados à administração tributaria;
• Celebração de negócios simulado, quer quanto ao
valor, quer quanto à natureza, quer por interposição,
omissão ou substituição de pessoas.
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• FRAUDE QUALIFICADA
• Os factos previstos em relação à fraude são
puníveis com penas agravadas, quando se
verificar a acumulação de mais de uma das
seguintes circunstâncias:
• O agente se tiver conluiado com terceiros que
estejam sujeitos a obrigações acessórias para
efeitos de fiscalização tributaria;
• O agente for funcionário publico e tiver abusado
gravemente das suas funções;
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• O agente falsificar ou viciar, ocultar, destruir, inutilizar ou
recusar entregar, exibir ou apresentar livros, programas ou
elementos probatórios exigidos pela lei tributaria;
• O agente usar os livros ou quaisquer outros elementos
referidos no numero anterior sabendo-os falsificados ou
viciados por terceiros;
• Tiver sido utilizada a interposição de pessoas singulares ou
colectivas residentes fora do território angolano e ai
submetidas a um regime fiscal claramente mais favorável;
• O agente se tiver conluiado com terceiros com os quais
esteja em situação de relações especiais.
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• ABUSO DE CONFIANÇA

• Não entrega à administração tributaria, total ou parcialmente,
prestação tributaria deduzida nos termos da lei e que estava
legalmente obrigado a entregar, desde que tenham decorridos mais
de 90 dias sobre o termo do prazo legal de entrega da prestação.
• Considera-se também prestação tributaria a que foi deduzida por
conta daquela, bem como aquela que, tendo sido recebida, haja
obrigação legal de a liquidar, nos casos em que a lei o preveja.
• Os valores a considerar são os que, nos termos da legislação
aplicável, devam constar de cada declaração a apresentar à
administração tributaria.
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• CONTRA ORDENAÇÃO FISCAL
• Recusa de entrega, exibição, ou apresentação de escrita e
de documentos fiscalmente relevantes
• Recusar dolosamente a entrega, a exibição ou
apresentação de escrita, de contabilidade ou de
documentos fiscalmente (livros, documentos e suportes
informáticos) relevantes a funcionários competente,
quando os factos não constituam fraude fiscal.
• Considera-se preenchido o tipo contra-ordenacional,
quando o agente não permita o livre acesso ou a utilização
pelos funcionários competentes dos locais sujeitos a
fiscalização de agentes da administração tributaria, nos
termos da lei.
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• FALTA DE ENTREGA DA PRESTAÇAO TRIBUTARIA
• A não entrega, total ou parcial, pelo período ate 90 dias, ou
por período superior, desde que os factos não constituam
crime, ao credor tributário, da prestação tributaria
deduzida, ou que o devesse ter sido, nos termos da lei;
• O pagamento do imposto por forma diferente da
legalmente prevista.
• A falta de liquidaçao, liquidação inferior à devida ou
liquidação indevida de imposto em factura ou documento
equivalente ou a sua menção, dedução ou rectificação sem
observância dos termos legais;

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• A falta de pedido de liquidação do imposto que deva preceder a
alienação ou aquisição de bens:
• A falta de pedido de liquidação do imposto que deva ter lugar em
prazo posterior à aquisição de bens;
• A alienação de quaisquer bens ou o pedido de levantamento,
registo, deposito ou pagamento de valores ou títulos que devam ser
precedidos do pagamento de imposto;
• A falta de liquidação, do pagamento ou da entrega nos cofres do
Estado que recaia automaticamente sobre documentos, livros,
papeis e actos;
• A falta de pagamento, total ou parcial, da prestação tributaria
devida a titulo de pagamento por conta do imposto devio a final,
incluindo as situações de pagamento especial por conta.
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• VIOLAÇAO DO SIGILO FISCAL
• A revelação ou aproveitamento de segredo fiscal de
que se tenha conhecimento no exercício das
respectivas funções ou por causa delas, quando
devidos a negligencia.

• FALTA OU ATRASO DE DECLARAÇOES
• A falta de declarações que para efeitos fiscais devem
ser apresentadas a fim de que a administração
tributaria especificamente determine, avalie ou
comprove a matéria colectável, bem como a respectiva
prestação fora do prazo legal.
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• FALTA OU ATRASO NA APRESENTAÇAO OU EXIBIÇÃO DE
DOCUMENTOS OU DE DECLARAÇOES
• Falta ou atraso na apresentação ou não exibição , imediata
ou no prazo que a lei ou a administração tributaria fixarem,
de declarações ou documentos comprovativos dos factos,
valores ou situações constantes das declarações,
documentos de transporte ou outros que legalmente os
possam substituir, comunicações, guias, registos, ainda que
magnéticos, ou outros documentos e a não prestação de
informações ou esclarecimentos que automaticamente
devam ser legal ou administrativamente exigidos;
• .
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• Falta de apresentação, ou apresentação fora do prazo legal,
das declarações de inicio, alteração ou cessação de
actividade, das declarações autónomas de cessação ou
alteração dos pressupostos de benefícios fiscais e das
declarações para inscrição em registos que a administração
fiscal deva possuir de valores patrimoniais;
• Falta de exibição publica dos dísticos ou outros elementos
comprovativos do pagamento do imposto que seja exigido;
• Falta de apresentação ou apresentação fora do prazo legal
das declarações ou fichas para inscrição ou actualização de
elementos do numero fiscal de contribuinte das pessoas
singulares
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• FALSIFICAÇAO, VICIAÇAO E ALTERAÇAO DE
DOCUMENTOS FISCALMENTE RELEVANTES
• Falsificar, viciar, ocultar, destruir ou danificar,
dolosamente, elementos fiscalmente
relevantes, quando não deva ser punido pelo
crime de fraude fiscal.
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• INEXISTENCIA DE CONTABILIDADE OU DE LIVROS
FISCALMENTE RELEVANTES
• Inexistência de livros de contabilidade ou escrituração,
obrigatórios por força da lei, bem como livros, registos
e documentos com eles relacionados.
• Verificada a inexistência descrita, independentemente
do procedimento para aplicação da coima prevista nos
termos anteriores, é notificado o contribuinte para
proceder à sua organização num prazo a designar, que
não pode ser superior a 30 dias, com a comunicação de
que, se o não fizer fica sujeito a coima mais grave.
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• OMISSOES E INEXACTIDOES NAS DECLARAÇOES OU EM
OUTROS DOCUMENTOS FISCALMENTE RELEVANTES
• Omissões ou inexactidões relativas à situação tributaria
que não constituem fraude fiscal nem falsificação,
viciação e alteração de documentos comprovativos dos
factos, valores ou situações delas constantes, incluindo
as praticadas nos livros de contabilidade e escrituração,
nos documentos de transporte ou outros que
legalmente os possam subsitituir ou noutros
documentos fiscalmente relevantes que devam ser
mantidos, apresentados ou exibidos;
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• As inexactidões ou omissões praticadas nas
declarações ou fixas para inscrição ou
actualização de elementos do numero fiscal
de contribuinte das pessoas singulares

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e dos contribuintes
• NÃO ORGANIZAÇAO DA CONTABILIDADE DE
HARMONIA COM AS REGRAS DE NORMALIZAÇAO
CONTABILISTICA E ATRASOS NA SUA EXECUÇÃO
• Não organização da contabilidade de harmonia
com as regras de normalização contabilística,
bem como o atraso na execução da
contabilidade, na escrituração de livros ou na
elaboração de outros elementos de escrita, ou de
registos, por período superior ao previsto na lei
fiscal, quando não sejam punidos como crime ou
como contra- ordenação mais grave.
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• FALTA DE APRESENTAÇAO, ANTES DA RESPECTIVA UTILIZAÇAO DOS
LIVROS DE ESCRITURAÇAO
• Falta de apresentação, no prazo legal e antes da respectiva
utilização, de livros, registos ou outros documentos relacionados
com a contabilidade o exigidos na lei.
• Não conservação, pelo prazo estabelecido na lei fiscal, dos livros,
registros ou outros documentos relacionados com a contabilidade
ou exigidos na lei.

• VIOLAÇAO DO DEVER DE EMITIR OU EXIGIR RECIBOS OU FACTURAS
• Não passagem de recibos ou facturas ou a sua emissão fora dos
prazos legais, nos termos em que a lei o exija.
6- direitos e deveres dos profissionais
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• FALTA DE DESIGNAÇAO DE REPRESENTANTES
• Ausência de designação de uma pessoa com
residência, sede ou direcção efectiva em
território nacional para representar, perante a
administração tributaria, as entidades não
residentes neste território, bem como as que
embora residentes, se ausentem do território
nacional por período superior a seis meses, no
que respeita a obrigações emergentes da relação
juiridico- tributaria, bem como a designação que
omita a aceitação expressa pelo representante.
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• O representante fiscal do não residente, quando
pessoa diferente do gestor de bens ou direitos, que,
sempre que solicitado, não obtiver ou não apresentar à
administração tributaria a identificação do gestor de
bens ou direitos é também punido com coima.

• PAGAMENTO INDIVIDO DE RENDIMENTOS
• Pagamentos ou colocação à disposição dos respectivos
titulares de rendimentos sujeitos a imposto, com
cobrança mediante o sistema de retenção na fonte,
sem que aqueles façam a comprovação do seu numero
fiscal de contribuinte.
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• PAGAMENTO OU COLOCAÇAO À DISPOSIÇAO DE
RENDIMENTOS OU GANHOS CONFERIDOS POR
ASSOCIADOS A VALORES MOBILIARIOS
• Pagamento ou colocação à disposição de rendimento
ou ganhos conferidos ou associados a valores
mobiliários, quando a aquisição destes tenha sido
realizada sem a intervenção de notários,
conservadores, oficiais de justiça, instituições de
credito e sociedades financeiras, e previamente não
tenha sido feita prova perante as entidades que
intervenham no respectivo pagamento ou colocação à
disposição de apresentação da declaração de modelo
oficial.
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e dos contribuintes
• TRANSFERENCIA PARA O ESTRANGEIRO DE
RENDIMENTOS SUJEITOS A TRIBUTAÇAO
• Transferência para o estrangeiro de
rendimentos sujeitos a imposto, obtidos em
território angolano por entidades não
residentes, sem que se mostre pago ou
assegurando o imposto que for devido.
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e dos contribuintes
• Comentários Sobre o Risco Para o Contabilista

• Além das implicações civis e penais já relatadas, os profissionais da
contabilidade também estão sujeitos, até cumulativamente, às normas
emanadas pela ordem dos contabilistas e dos peritos contabilistas de
angola, compreendidas no Código de Ética Profissional.
• O contabilista muitas vezes para ajudar, ou então, por
desconhecimento da real punição para os que praticam a sonegação fiscal,
é levado a cometer atos dos quais, não mede conseqüências, que podem,
dependendo da gravidade, ser penalizado com ações que vão da perda
dos direitos de exercer a profissão até a reclusão.
• Assim, é de extrema importância levar ao conhecimento,
principalmente daqueles que almejam exercer a profissão, os riscos da
sonegação. Profissionais recém formados, no afã de conseguir novos
clientes, apresentam forma de diminuir a carga tributária dos
contribuintes.
6- direitos e deveres dos profissionais
e dos contribuintes
• Logo, o código de ética profissional do contabilista
determina que conceitos básicos de direitos e deveres
dentro de uma profissão sejam cumpridos, que não se
admite erros, que estes conceitos sejam conhecidos na
íntegra, antes de emiti-los.
• Estabelecido o Código de Ética, cada contabilista passa a
subordinar-se sob pena de incorrer em transgressão,
punível pelo órgão competente, incumbido de fiscalizar o
exercício profissional. Tal código assume um papel
relevante de garantia sobre a qualidade dos serviços
prestados e da conduta humana dos profissionais de
contabilidade. Esse código delinea o que se deve seguir
como profissional, visando a não existência de fraudes
originadas pelo uso indevido da Ciência Contabilistica.
6- direitos e deveres dos profissionais
e dos contribuintes
• O Código de ética profissional do Contabilista,
como fonte orientadora da conduta dos
profissionais da classe de contabilidade, tem
por objetivo fixar a forma pela qual se devem
conduzir os profissionais da contabilidade,
sobretudo no exercício das suas atividades e
prerrogativas profissionais estabelecidas na
legislação vigente.
6- direitos e deveres dos profissionais
e dos contribuintes
• As fraudes contabilisticas mais comuns ocorrem em
movimentos de caixa, omissões de receitas e aumento de
despesas, praticados pelo empresário para lesar os
acionistas ou enganar o fisco; movimentação de estoques,
por sua sub ou superavaliação, para burlar tanto o fisco
quanto os financiadores; créditos a receber, cometida pelo
empregado que recebe e embolsa o numerário; ativos
permanentes, com o intuito de sonegação de tributos
(principalmente o Imposto de Rendimento); exigibilidades
pela omissão de dívidas ou sua liquidação fictícia; e ainda,
as fraudes no patrimônio líquido e as fraudes fiscais.
• A contabilidade pode ser utilizada de forma indevida, para
o cometimento de fraudes, ou então,
6- direitos e deveres dos profissionais
e dos contribuintes
• Os Contabilistas e o Crime de Sonegação Fiscal

• Quanto às implicações da legislação sobre as
responsabilidades do profissional de contabilidade, quando da
ações que prejudiquem a gestão empresarial, o código civil,
determina que: “.Aquele que, sem autorização do interessado,
intervém na gestão de negócio alheio, dirigi-lo-á segundo o
interesse e a vontade presumível de seu dono, ficando responsável
a este e às pessoas com que tratar.”. Todos acentuam as
penalidades, nesse caso na forma de indenização quanto a
orientações por parte dos profissionais de contabilidade, que se
concretizem como errôneas na gestão dos negócios empresariais de
seus clientes. Inclusive, quando a orientação é realizada por alguém
diretamente relacionado e subordinado ao profissional responsável
técnico pela empresa.

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