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LEI ORGÂNICA
1990
AGRADECIMENTO
Nossa LEI ORGÂNICA soma-se a tantos outros dispositivos que servirão para
aprimorar a legitimidade das conquistas do povo brasileiro, garantir sua soberania e
consolidar a DEMOCRACIA.
PDS
Antonio Augusto Audino de Oliveira
Derly Araújo de Oliveira
Maria Aldina Vieira Zago
Silvio Albrecht
Uberani dos Santos Barbosa
Ubirajara Marques da Silva
PFL
Paulo César Tassi Macagnan
Pedro Perseverano Machado Marques
PMDB
Ademar Rodrigues Moreira
Antonio Augusto Sampaio da Silva
Dejanir Lorenzon
José Eduardo Ribas dos Reis
Nilceu Eugênio Homercher
Pedro Luiz Haag dos Santos
Vilson Pimentel de Andrade
PDT
Elpidio dos Santos Franco
Euclides Liberato Rodrigues dos Santos
Gilberto Martins Santos
Julio Arsand
PSDB
Sérgio Malheiros
PC do B
José Carlos Martins da Silva
MESA DIRETORA
- Presidente: Ver. Silvio Albrecht
- Vice-Presidente: Ver. Vilson Pimentel
- 1o Secretário: Ver. Pedro Perseverano
- 2o Secretário: Ver. Pedro Luiz dos Santos
- 3o Secretário: Ver. Uberani Barbosa
COMPOSIÇÃO DAS COMISSÕES PERMANENTES
COMISSÃO DE JUSTIÇA
Reunião: Segunda-feira às 13:30 hs.
-Ver. Maria Aldina Zago – Presidente
-Ver. Pedro Perseverano – Vice-Presidente
-Ver. Gilberto Martins dos Santos
-Ver. Sérgio Malheiros
-Ver. Vilson Pimentel
COMISSÃO DE SISTEMATIZAÇÃO
Presidente: Ubirajara Marques da Silva (PSDB)
1o Vice-Presidente: Sérgio Malheiros da Fonseca (PSDB)
2o Vice-Presidente: José Carlos Martins da Silva (PCdoB)
LIDERANÇAS
PREÂMBULO
Fica, pois, promulgada, sob a proteção de Deus, em nome do povo de Cruz Alta, por
seus representantes, a presente Lei Orgânica.
TÍTULO l
DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL
CAPÍTULO l
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 3o – Todo poder emana do povo que o exerce ou por meio de representantes
eleitos ou diretamente, nos termos das Constituições Federal, Estadual e desta Lei
Orgânica.
Art. 4o – Constituem objetivos fundamentais do Município contribuir para:
l- construir uma sociedade livre, justa e solidária;
ll- promover o bem comum de todos os munícipes;
lll- erradicar a pobreza, a marginalização e reduzir as desigualdades sociais.
CAPÍTULO ll
DOS BENS MUNICIPAIS
CAPÍTULO lll
DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO
SEÇÃO l
DA COMPETÊNCIA PRIVATIVA
Art. 13 – Ao Município de Cruz Alta compete prover a tudo quanto diga respeito ao
seu peculiar interesse e ao bem estar de sua população, cabendo-lhe, privativamente, as
seguintes atribuições;
l- legislar sobre assuntos de interesse local;
ll- suplementar a legislação estadual e federal, no que lhe couber;
lll- elaborar o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado;
lV- criar e organizar distritos;
V- manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas
de educação pré-escolar e de ensino fundamental, abrangendo programa específico de
alfabetização;
Vl- elaborar o orçamento anual e plurianual de investimentos;
Vll- instituir e arrecadar tributos, bem como aplicar suas rendas;
Vlll- fixar e fiscalizar preços públicos, bem como fixar, fiscalizar e cobrar tarifas;
lX- dispor sobre administração, utilização e alienação de bens públicos;
X- estabelecer o regime jurídico único dos servidores públicos e organizar o quadro;
Xl- organizar e prestar, diretamente, ou sob regime de concessão ou permissão, os
serviços públicos locais;
Xll- planejar o uso e a ocupação do solo em seu território, especialmente em sua
zona urbana;
Xlll- estabelecer normas de edificação de loteamento, de arruamento e de
zoneamento urbano e rural, bem como os limites urbanos convenientes à ordenação do seu
território, observada a lei federal.
Parágrafo único – As normas de loteamento e arruamento a que se refere o inciso
anterior deste artigo deverão exigir reserva de áreas destinadas a:
a) zonas verdes e demais logradouros públicos;
b) vias de tráfego e de passagem de canalizações públicas, de esgotos e de águas
pluviais;
c) passagem de canalizações públicas de esgotos e de águas pluviais com largura
mínima de dois metros nos fundos de lotes, cujo desnível seja superior a um metro da frente
ao fundo.
XlX- conceder e renovar licença para localização e funcionamento de
estabelecimentos industriais, comerciais, prestadores de serviços e quaisquer outros;
XV- cessar a licença que houver concedido ao estabelecimento que se tornar
prejudicial à saúde, á higiene, ao sossego, à segurança ou aos bons costumes, fazendo
cessar a atividade ou determinando o fechamento do estabelecimento, mediante meticulosa
apuração dos fatos;
XVl- estabelecer servidões administrativas necessárias à realização de seus serviços,
inclusive à dos seus concessionários;
XVll- adquirir bens, inclusive mediante desapropriação;
XVlll- regular a disposição, o traçado e as demais condições dos bens públicos de
uso comum;
XlX- regulamentar a utilização dos logradouros públicos, especialmente no
perímetro urbano;
XX- determinar o itinerário e os pontos de parada dos transportes coletivos;
XXl- fixar os locais de estabelecimento de táxis e demais veículos;
XXll- conceder, permitir ou autorizar os serviços de transporte coletivo e de táxis,
fixando as respectivas tarifas;
XXlll- fixar e sinalizar as zonas de silêncio, de trânsito e tráfego em condições
especiais;
XXlV- disciplinar os serviços de carga, de descarga, fixando a tonelagem máxima
permitida a veículos que circulem em vias públicas municipais;
XXV- tornar obrigatória, para empresas concessionárias de transportes coletivos
intermunicipais, interestaduais e internacionais, a utilização da Estação Rodoviária;
XXVl- sinalizar as vias urbanas e as estradas municipais, bem como regulamentar e
fiscalizar sua utilização;
XXVll- prover a limpeza das vias e logradouros públicos, remoção e destino do lixo
domiciliar e de outros resíduos de qualquer natureza;
XXVlll- ordenar as atividades, urbanas, fixando condições e horários para
funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais e de serviços, observadas as
normas federais pertinentes;
XXlX- dispor sobre os serviços administrativos dos cemitérios, os quais terão
duração secular;
XXX- regulamentar, licenciar, permitir, autorizar e fiscalizar a fixação de cartazes e
anúncios, bem como a utilização de quaisquer outros meios de publicidade e propaganda,
nos locais sujeitos ao poder de polícia municipal;
XXXl- prestar assistência, a quem dela necessitar, nas emergências médico-
hospitalar de pronto-socorro, por seus próprios serviços ou mediante convênio com
instituições especializadas;
XXXll- organizar e manter os serviços de fiscalização necessários ao exercício do
seu poder de polícia administrativa;
XXXlll- fiscalizar peso, medidas e condições sanitárias dos gêneros alimentícios,
nos locais de comercialização;
XXXlV- dispor sobre o depósito e venda de animais e mercadorias apreendidos em
decorrência de transgressão da legislação municipal;
XXXV- dispor sobre registro, vacinação e captura de animais, com finalidade
precípua de erradicar as moléstias de que possam ser portadores ou transmissões.
XXXVl- estabelecer e impor penalidades por infração de suas leis e regulamentos;
XXXVll- promover os seguintes serviços:
a) mercados públicos, feiras e matadouros;
b) construção e conservação de estradas e caminhos municipais;
c) transportes coletivos estritamente municipais;
d) iluminação pública;
XXXVlll- regulamentar o serviço de carros de aluguel, inclusive o uso de taxímetro,
bem como o de transporte coletivos urbanos;
XXXlX- instituir a guarda municipal;
XL- assegurar a expedição de certidões requeridas às repartições administrativas
municipais, para defesa de direitos e esclarecimento de situações, estabelecendo os prazos
de atendimento.
XLl- regulamentar e fiscalizar a instalação e funcionamento de ascensores;
XLll- interditar edificações em ruínas ou em condições de insalubridade e fazer
demolir construções que ameaçam a segurança pública;
XLlll- regulamentar e fiscalizar as competições esportivas, os espetáculos e os
divertimentos públicos;
XLlV- legislar sobre os serviços públicos e regulamentar os processos de instalação,
distribuição e consumo de água, gás, luz e energia elétrica e todos os demais serviços de
caráter e uso coletivo.
SEÇÃO ll
DA COMPETÊNCIA COMUM
SEÇÃO lll
DA COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR
CAPÍTULO lV
DAS VEDAÇÕES
CAPÍTULO V
DA ADMINISTRAÇÀO FINANCEIRA
SEÇÃO l
DOS PRINCÍPIOS GERAIS
SEÇÃO ll
DOS IMPOSTOS MUNICIPAIS
SEÇÃO lll
DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS REPARTIDAS
SEÇÃO lV
DAS LIMITAÇÒES DO PODER DE TRIBUTAR
SEÇÃO V
DAS NORMAS GERAIS DAS FINANÇAS PÚBLICAS
CAPÍTULO Vl
DA SOBERANIA E PARTICIPAÇÃO POPULAR
TÍTULO ll
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
CAPÍTULO l
DO PODER LEGISLATIVO
SEÇÃO l
DISPOSIÇÕES GERAIS
SEÇÃO ll
DOS VEREADORES
SEÇÃO lll
DA POSSE
SEÇÃO V
DAS ATRIBUIÇÕES DA MESA
SEÇÃO Vll
DAS SESSÕES
SEÇÃO Vlll
DAS COMISSÕES
SEÇÃO lX
DAS ATRIBUIÇÕES DA CÂMARA MUNICIPAL
Art. 54 – Cabe à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito, dispor sobre todas as
matérias de competência do Município, decidindo, espacialmente, sobre:
l- sistema tributário municipal, arrecadação e distribuição de suas rendas;
ll- plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito
e dívida pública, bem como sobre a forma e meios de pagamento;
lll- fixação e modificação do efetivo da Guarda Municipal;
lV- planos e programas municipais de desenvolvimento;
V- bens de domínio do Município;
Vl- transferência temporária da sede do governo municipal;
Vll- criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas
municipais, salvo dos serviços da Câmara Municipal;
Vlll- organização das funções fiscalizadoras da Câmara Municipal;
lX- normatização da cooperação das associações representativas da comunidade, no
planejamento municipal;
X- organização da iniciativa popular do projeto de lei de interesse específico do
Município, através de manifestações de, pelo menos, 5% (cinco) do eleitorado.
Xl- criação e organização de distritos;
Xll- criação, estruturação e atribuições das Secretarias Municipais e órgãos da
Administração Pública;
Xlll- criação, transformação, extinção e estruturação de empresas públicas,
sociedades de economia mista, autarquias e fundações públicas municipais;
XlV- cooperação com a União e o Estado, visando o equilíbrio, o desenvolvimento
e o bem estar, atendidas as normas fixadas em lei complementar federal;
XV- uso e armazenamento de agrotóxicos e seus componentes afins;
XVl- autorização de isenções, remissões de dívidas e anistias fiscais;
XVll- abertura de créditos suplementares e especiais;
XVlll- concessão de auxílios e subvenções;
XlX- concessão de direito real de uso de bens municipais;
XX- Plano Diretor;
XXl- denominação e alteração de denominação de próprios, vias e logradouros
públicos;
XXll- ordenamento, parcelamento, uso e ocupações do solo urbano;
XXlll- ordenação e prestação de serviços públicos.
Art. 56 – A Câmara Municipal, pela Mesa Diretora, bem como, por qualquer de
suas comissões permanentes, pode convocar os Secretários Municipais para, no prazo de 8
(oito) dias, pessoalmente, prestarem informações sobre determinado assunto, importando
em crime contra a Administração Pública, a ausência injustificada.
Parágrafo Primeiro – Os Secretários Municipais podem comparecer à
Câmara Municipal ou a qualquer de suas Comissões, por sua iniciativa própria ou mediante
entendimentos com o respectivo Presidente, para expor assunto de relevância de sua
Secretaria.
Parágrafo Segundo – A Mesa da Câmara Municipal poderá encaminhar
pedidos escritos de informações ao Prefeito Municipal, importando em crime contra a
Administração Pública:
a) sua recusa;
b) o não atendimento no prazo de 15 (quinze) dias;
c) prestação de informações falsas.
SEÇÃO X
DA COMISSÃO REPRESENTATIVA
SEÇÃO Xl
DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA,
E ORÇAMENTÁRIA
SEÇÃO Xlll
DAS LEIS E DO PROCESSO LEGISLATIVO
Art. 69 – A iniciativa das leis municipais, salvo nos casos de competência exclusiva,
cabe a qualquer membro da Câmara Municipal, ao Prefeito ou ao eleitorado, que a exercerá
em forma de moção articulada subscrita, no mínimo por 5% (cinco por cento) do eleitorado
municipal.
Parágrafo único – Em qualquer fase de tramitação de projeto de lei de
iniciativa exclusiva do Prefeito, esse poderá solicitar à Câmara Municipal que o aprecie, no
prazo de 30 (trinta) dias a contar do pedido. Não havendo manifestação da Câmara
Municipal nesse prazo, o projeto será incluído na Ordem do Dia, sobrestando-se a
deliberação sobre os demais assuntos, para que se ultime a votação.
Art. 70 – Os projetos de lei, decorridos 30 (trinta) dias de seu recebimento, serão
incluídos na Ordem do Dia, mesmo sem parecer, através de requerimento do Vereador.
Parágrafo único – O projeto somente pode ser retirado da Ordem do Dia
através de requerimento do autor, aprovado pelo Plenário.
Art. 71 – O projeto de lei com parecer contrário de todas as Comissões é tido como
rejeitado, sendo arquivado.
Art. 72 – A matéria constante de projeto de lei rejeitado ou não sancionado, assim
como a proposta de emenda à Lei Orgânica, rejeitada ou havida for prejudicada, somente
poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta de
maioria absoluta dos membros da Câmara, ressalvadas as disposições de iniciativa do
Prefeito.
Art. 73 – Os projetos de lei aprovados pela Câmara Municipal serão enviados ao
Prefeito que, aquiescendo, os sancionará.
Parágrafo Primeiro – Se o Prefeito julgar o projeto, no todo ou em parte,
inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetar-lhe, total ou parcialmente, dentro
de 15 (quinze) dias úteis contados daquele em que o recebeu, comunicando as razões de
forma fundamentada, as quais serão encaminhadas ao Presidente da Câmara, dentro de 48
(quarenta e oito) horas.
Parágrafo Segundo – O veto parcial somente abrangerá texto integral de
artigo, parágrafo, inciso ou alínea.
Parágrafo Terceiro – O silêncio do Prefeito, decorrido o prazo de que trata o
parágrafo anterior, importa em sanção, cabendo ao Presidente da Câmara promulgar a lei.
Parágrafo Quarto – Devolvido o projeto à Câmara, será ele submetido à
discussão única, com ou sem parecer, dentro de 15 (quinze) dias contados da data de seu
recebimento, considerando-se aprovado se obtiver o voto favorável da maioria absoluta da
Câmara, caso em que será enviado ao Prefeito para promulgação.
Parágrafo Quinto – Esgotado, sem deliberação, o prazo estabelecido no
parágrafo anterior, o veto será considerado mantido.
Parágrafo Sexto – Não sendo a lei promulgada dentro de 48 (quarenta e oito)
horas, pelo Prefeito, no caso do parágrafo terceiro desse artigo, o Presidente da Câmara a
promulgará em igual prazo.
Art. 74 – São objetos de lei complementar: Código de Obras, Código de Posturas,
Código Tributário e Fiscal, Lei do Plano Diretor, Estatuto dos Servidores Públicos e Lei do
Meio Ambiente.
Parágrafo Primeiro – Os projetos de lei complementar serão revistos por
Comissão Especial da Câmara.
Parágrafo Segundo – Aos projetos de códigos e respectivas exposições de
motivos, antes de submetidos à discussão da Câmara, será dada divulgação com maior
amplitude possível.
Parágrafo Terceiro – Dentro de 15 (quinze) dias, contados da data em que se
publicarem os projetos referidos no parágrafo anterior, qualquer cidadão ou entidade,
devidamente reconhecida, poderá apresentar sugestões sobre eles ao Presidente da Câmara,
que as encaminhará à Comissão Especial para apreciação.
SEÇÃO XlV
DOS ORÇAMENTOS
CAPÍTULO ll
DO PODER EXECUTIVO
SEÇÃO l
DO PREFEITO E VICE-PREFEITO
SEÇÃO ll
CONDIÇÕES PARA ELEGIBILIDADE
SEÇÃO
DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO
SEÇÃO V
DOS SECRETÁRIOS E DIRETORES DE AUTARQUIAS DO MUNICÍPIO
SEÇÃO Vl
DOS SUB-PREFEITOS
Art. 101 – Os Sub-Prefeitos distritais serão nomeados pelo Prefeito entre integrantes
de lista tríplice escolhidos pelos eleitores do distrito.
Art. 102 – Compete aos Sub-Prefeitos:
l- cumprir e fazer executar, de acordo com as instruções recebidas, as leis,
resoluções, regulamentos e demais atos do Prefeito e da Câmara;
ll- fiscalizar os servidores distritais;
lll- atender as reclamações de partes e encaminha-las ao Prefeito, quando se tratar de
matéria estranha às suas atribuições;
lV- indicar, ao Prefeito, as providências necessárias ao distrito;
V- prestar contas, mensalmente, ou quando lhe forem solicitadas.
Art. 103 – Os Sub-Prefeitos, em caso de licença ou impedimento, serão substituídos
por pessoas de livre escolha do Prefeito.
SEÇÃO Vll
DOS ATOS MUNICIPAIS
Art. 104 – A publicação das leis e atos municipais, far-se-á em órgão oficial do
Município e impresso pelo Executivo Municipal, que, através de convênios, terá também a
participação do Poder Legislativo Municipal e Judiciário.
Parágrafo Primeiro – A publicação dos atos não normativos, pelo órgão
oficial do Município, poderá ser resumida.
Parágrafo Segundo – Os atos de repercussão externa só produzirão efeito,
após sua publicação.
Parágrafo Terceiro – A publicação de leis e atos municipais poderá ser
efetuada nos veículos de comunicação social do Município.
Art. 105 – A publicação dos atos e das leis municipais deverá ser afixada na sede da
Prefeitura e da Câmara, em local adequado e de fácil acesso público.
Art. 106 – A Prefeitura e a Câmara são obrigadas a fornecer, a qualquer interessado,
no prazo máximo de 30 (trinta) dias, certidões de atos, contratos e decisões, sob pena
responsabilização de autoridade ou servidor que negar ou retardar sua expedição.
Parágrafo único – A certidão relativa ao exercício do cargo de Prefeito, será
fornecida pelo Presidente da Câmara Municipal, e a esse, pelo Secretário do Legislativo.
Art. 107 – O Prefeito fará publicar:
l- diariamente, por Edital, o movimento de caixa do dia anterior;
ll- mensalmente, o balancete resumido da receita e da despesa;
lll- mensalmente, o demonstrativo dos montantes de cada um dos tributos
arrecadados e recursos recebidos;
lV- anualmente, até 15 (quinze) de março, pelo órgão oficial do Município, as
contas da administração constituídas do balancete financeiro, balanço patrimonial, balanço
orçamentário e demonstrativo das variações patrimoniais, em forma sintética.
SEÇÃO Vlll
DAS PROIBIÇÕES
SEÇÃO lX
DAS LICITAÇÕES
Art. 110 – As licitações realizadas pelo Município, para compras, obras e serviços,
serão procedidas com estrita observância da Legislação Federal.
SEÇÃO X
DAS INFORMAÇÕES, DO DIREITO DE
PETIÇÃO E DAS CERTIDÕES
Art. 111 – Todos tem o direito de receber, dos órgãos públicos municipais,
informações de seu interesse particular ou de interesse coletivo, que serão prestadas nos
prazo de 15 (quinze) dias úteis, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo
sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade ou das instituições públicas.
Parágrafo único – São assegurados a todos, independentemente de
pagamento de taxas:
l- O direito de petição aos Poderes Públicos Municipais, para defesa de direitos e
esclarecimentos de situações de interesse pessoal.
ll- o fornecimento de certidões de atos e decisões da Administração Pública
Municipal.
SEÇÃO Xl
DA SEGURANÇA PÚBLICA
Art. 112 – O Município poderá constituir guarda municipal, força auxiliar destinada
à proteção de seus bens, serviços e instalações nos termos da lei complementar.
Parágrafo Primeiro – A lei complementar de criação da guarda municipal
disporá sobre acesso, deveres, vantagens e regime de trabalho, com base na hierarquia e
disciplina.
CAPÍTULO lll
DOS DISTRITOS
SEÇÃO l
DA FORMAÇÃO DOS DISTRITOS
SEÇÃO ll
DA CRIAÇÃO DE DISTRITOS
CAPÍTULO lV
DA TRANSIÇÃO ADMINISTRATIVA
Art. 118 – Até 30 (trinta) dias antes das eleições municipais, o Prefeito deverá
preparar, para entrega ao sucessor e para publicação imediata, relatório da situação da
Administração contendo informações atualizadas relativas a:
l- dívidas do Município, por credor, com as datas dos respectivos vencimentos,
inclusive das dívidas a longo prazo e encargos decorrentes de operações de crédito,
informando sobre a capacidade da Administração Municipal para realizar operações
financeiras de qualquer natureza;
ll- medidas necessárias à regularização das contas municipais perante o Tribunal de
Contas ou a Câmara Municipal;
lll- prestações de contas de convênios celebrados com organismos da União e do
Estado, bem como do recebimento de subvenções ou auxílios;
lV- situação dos contratos com concessionárias e permissionárias de serviços
públicos;
V- estado de contratos de obras e serviços em execução ou apenas formalizações,
informando sobre o que foi realizado e pago e o que há por executar e pagar, com os prazos
respectivos;
Vl- transferências a serem recebidas da União e do Estado por força de mandato
constitucional ou de convênios;
Vll- projetos de lei de iniciativa do Poder Executivo em curso na Câmara
Municipal, para permitir que a nova Administração decida quanto à conveniência de lhes
dar prosseguimento ou retira-los;
Vlll- situação dos servidores do Município, seu custo, quantidade e órgãos em que
estão lotados e em exercício.
CAPÍTULO V
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS
SEÇÃO l
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
SEÇÃO ll
DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS
Art. 120 – Lei Complementar estabelecerá o regime jurídico único dos servidores
municipais, da conformidade com princípios da Constituição Federal e desta Lei Orgânica.
Art. 121 – É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical,
na forma da lei federal.
Art. 122 – O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em
lei.
Art. 123 – Nenhum servidor será obrigado a filiar-se ou manter-se filiado ao
sindicato.
Parágrafo único – É assegurado aos sindicatos e associações de classe da
Administração direta e indireta:
a)participar das decisões de interesse da categoria;
b)descontar em folha de pagamento as mensalidades de seus associados e demais
parcelas a favor da entidade, desde que aprovado em Assembléia Geral.
Art. 124 – São estáveis, após dois anos de efetivo exercício, os servidores nomeados
em virtude do concurso.
Art. 125 – O servidor público municipal estável só perderá o cargo em virtude de
sentença judicial transitada em julgado ou mediante processo administrativo, em que lhe
seja assegurada ampla defesa, e cuja decisão seja-lhe desfavorável.
Parágrafo único – Invalidada, por sentença, a demissão, o servidor será
reintegrado e quem lhe ocupava o cargo, exonerado sem direito à indenização ou, se
detinha outro cargo, a esse reconduzido.
l-a)-Declarada Inconstitucionalidade.
ll-b)-Declarada Inconstitucionalidade.
Art. 134 – O servidor público municipal, eleito Vereador, não poderá ser
transferido, removido de seu local de trabalho, colocado em disponibilidade, ou demitido
de seu cargo, desde o registro de sua candidatura até um ano após o término do mandato
eletivo, salvo se for através de inquérito administrativo, ou por sentença judicial.
Art. 135 – É vedada, aos servidores municipais, atividade político-partidária nas
horas e locais de trabalho.
Art. 136 – A lei que dispuser sobre o Estatuto do Servidor Público Municipal
estabelecerá os seus direitos, deveres, responsabilidades e penalidades, bem como os
procedimentos administrativos a apuração de atos de improbidade.
Art. 137 – É vedada a participação dos servidores no produto de arrecadação de
tributos e multas, inclusive da dívida ativa.
CAPÍTULO Vl
DOS CONSELHOS MUNICIPAIS
CAPÍTULO lll
DAS OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS
Art. 154 – As entidades prestadoras de serviços públicos são obrigadas, pelo menos
uma vez por ano, a dar ampla divulgação de suas atividades, informando sobre planos de
expansão, aplicação de recursos financeiros e realização de programas de trabalho.
Art. 155 – Nos contratos de concessão ou permissão de serviços públicos serão
estabelecidos:
l- os direitos dos usuários, inclusive a hipótese de gratuidade;
ll- as regras para a remuneração do capital e para garantir o equilíbrio econômico e
financeiro do contrato;
lll- as normas que possam provar eficiência ao atendimento do interesse público,
bem como permitir a fiscalização pelo Município, de modo a manter o serviço contínuo,
adequado e acessível;
lV- as regras para orientar a revisão periódica das bases de cálculo dos custos
operacionais e da remuneração do capital, ainda que estipulada em contrato anterior;
V- a remuneração dos serviços prestados aos usuários diretos, assim como a
possibilidade de cobertura dos custos por cobrança a outros agentes beneficiados pela
existência dos serviços;
Vl- as condições de prorrogação, caducidade, rescisão e reversão das concessão ou
permissão.
Parágrafo único – Na concessão ou na permissão de serviços, o Município
reprimirá qualquer forma de abuso do poder econômico, principalmente as que visem à
dominação do mercado, à exploração monopolística e aumento abusivo de lucros.
Art. 156 – O Município poderá revogar a concessão ou a permissão dos serviços que
forem executados em desconformidade com o contrato ou ato pertinente, bem como
daqueles que se revelarem manifestamente insatisfatórios para o atendimento dos usuários.
Parágrafo único – É passível de intervenção do Poder Público o
descumprimento das normas contratuais ou atos que transgridam o ''caput'' do artigo
anterior.
Art. 157 – As tarifas de serviços públicos prestados diretamente pelo Município ou
por órgãos de sua Administração descentralizada serão fixadas pelo Prefeito, cabendo à
Câmara Municipal definir os que serão remunerados pelo custo, acima ou abaixo dele,
tendo em vista seu interesse econômico e social.
Parágrafo único – Os custos dos servidores públicos de natureza industrial
serão compostos das despesas operacionais, manutenção e reposição de equipamentos, bem
como de previsões para sua expansão.
Art. 158 – O Município poderá consorciar-se com outros Municípios para a
realização de obras ou prestação de serviços públicos de interesse comum.
Parágrafo único – O Município deverá propiciar meios para a criação, nos
consórcios, do órgão consultivo constituído por cidadãos não pertencentes ao serviço
público municipal.
Art. 159 – Ao Município é facultado conveniar, com a União ou com o Estado, a
prestação de serviços públicos de sua competência privativa, quando lhe faltarem recursos
técnicos ou financeiros para a execução dos serviços em padrões adequados, ou quando
houver interesse mútuo para a celebração do convênio.
Parágrafo único – Na celebração de convênios de que trata este artigo deverá
o Município:
l- propor planos de expansão dos servidores públicos;
ll- realizar avaliação periódica de prestação dos serviços.
Art. 160 – A criação, pelo Município, de entidade de Administração indireta para
execução de obras ou prestação de serviços públicos só será permitida, caso a entidade
possa assegurar sua auto-sustentação financeira.
Art. 161 – Os órgãos colegiados das entidades de Administração indireta do
Município terão a participação obrigatória de um representante de seus servidores, eleito
por esses mediante voto direto e secreto, conforme regulamentação por ato do Prefeito
Municipal.
CAPÍTULO lV
DO TURISMO
CAPÍTULO V
DA DEFESA DOS CONSUMIDORES
CAPÍTULO Vl
DA HABITAÇÃO
Art. 164 – O Município de Cruz Alta instituirá política municipal de habitação, com
a participação articulada e integrada entre o Poder Público e as comunidades organizadas,
bem como criando mecanismos institucionais e financeiros à sua execução.
Art. 165 – A distribuição de recursos públicos assegurará a prioridade ao
atendimento das necessidades sociais, nos termos da política municipal de habitação,
devendo constar no plano plurianual e no orçamento do Município recursos específicos
para programas de habitação de interesse social.
Art. 166 – Para a concretização da política municipal de habitação poderá o
Município, na forma que a lei dispuser, conveniar com a União e o Estado, visando maior
amplitude de recursos para a finalidade, bem como o menor prazo para execução do plano.
Art. 167 – Em primeiro grau, deverão ser beneficiadas as camadas mais carentes da
comunidade, constituídas de famílias com maior número de dependentes e que ainda não
disponham de moradia própria e cujo poder aquisitivo seja menor do que três salários
mínimos.
Art. 168 – A lei disporá das formalidades necessárias para inscrição e tudo mais que
diga respeito à política municipal de habitação.
Art. 169 – O Município criará o Plano de Habitação para os servidores do
Município.
CAPÍTULO Vlll
DA POLÍTICA AGRÍCOLA E FUNDIÁRIA
Art. 170 – O Município, nos termos da lei, prestará assistência aos trabalhadores
rurais, aos pequenos agricultores e às suas organizações.
Art. 171 – O Município poderá implementar projetos de cinturão verde para a
produção de alimentos, bem como estimular as formas alternativas de venda do produto
agrícola diretamente aos consumidores urbanos, prioritariamente a população dos bairros.
Art. 172 – Nos limites de sua competência, o Município estabelecerá sua política
agrícola e a agropecuária, fixada a partir de planos plurianuais de desenvolvimento,
aprovados pela Câmara Municipal.
Art. 173 – Na execução da política agrária, o Município priorizará seu apoio às
formas cooperativas, associativas e comunitárias, especialmente de pequenos e médios
produtores.
Art. 174 – O Município incentivará os programas de arborização de praças, parques,
hortos e vias públicas, bem como, projetos de pomicultura orientados pela Secretaria
Municipal de Agricultura.
Art. 175 – O Município, como incentivo ao desenvolvimento agrícola, priorizará a
conservação e a ampliação da rede de estradas vicinais, da eletrificação e telefonia rurais.
TÍTULO lV
DA ORDEM SOCIAL
CAPÍTULO l
DISPOSIÇÃO GERAL
Art. 176 – A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo, o
bem-estar e a justiça social.
CAPÍTULO ll
DA SEGURIDADE SOCIAL
CAPÍTULO lll
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Art. 178 – O Município prestará assistência social a quem dela necessitar, visando
aos seguintes objetivos:
l- proteção à família, à maternidade, à infância, á adolescência e à velhice;
ll- amparo aos carentes e desassistidos;
lll- promoção de integração ao mercado de trabalho;
lV- habilitação e reabilitação de pessoas portadoras de deficiência e promoção de
sua integração à vida social comunitária.
CAPÍTULO lV
DA FAMÍLIA
CAPÍTULO V
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO
SEÇÃO l
DA EDUCAÇÃO
SEÇÃO lll
DO ESPORTE E DO LAZER
Art. 204 – É dever do Município fomentar práticas desportivas, com direito de cada
um, observados:
l- a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações, quanto à sua
organização e funcionamento;
ll- a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do desporto
educacional;
lll- o tratamento diferenciado para o desporto profissional e o não-profissional.
Art. 205 – O Município priorizará a construção de parques, áreas de lazer e
recreação em bairros populares ou em locais que sejam acessíveis à população de baixa
renda.
Art. 206 – É dever do Município fomentar e amparar o desporto, o lazer e recreação,
como direito de todos, observados:
l- a promoção prioritária do desporto educacional, em termos de recursos humanos,
financeiros e materiais em suas atividades meio e fim;
ll- a dotação de instalações esportivas e recreativas para as instituições escolares
públicas;
lll- a garantia de condições para a prática de educação física e do esporte ao
deficiente físico, sensorial e mental, como forma de lazer.
CAPÍTULO Vl
DA SAÚDE
Art. 207 – Cabe ao Município definir uma política de saúde e de saneamento básico,
integrada com os programas da União e do Estado, com o objetivo de preservar a saúde
individual e coletiva.
Parágrafo Primeiro – Os recursos repassados pelo Estado e destinados à
saúde não poderão ser utilizados em outras áreas.
Parágrafo Segundo – O Município não destinará recursos públicos, sob
forma de auxílio ou subvenção, a entidades privadas com fins lucrativos.
Parágrafo Terceiro – Uma das metas prioritárias do Poder Público é a saúde
preventiva, com destaque e incentivo à difusão dos recursos medicinais naturais.
Art. 208 – É assegurada a participação, com poder decisório, de entidades
populares, na formulação, gestão, controle e fiscalização das políticas de saúde.
Art. 209 – O Município definirá formas de participação na política de combate ao
uso de drogas, objetivando a educação preventiva e a assistência e recuperação dos
dependentes.
CAPÍTULO Vll
DO MEIO AMBIENTE
Art. 8o – Até o dia 18 (dezoito) de agosto de 1990, será definido por Lei
Complementar o Hino Oficial do Município de Cruz Alta.
Art. 9o – No prazo de 10 (dez) meses, a contar da promulgação desta Lei, o
Executivo enviará projeto de lei à Câmara Municipal, propondo a divisão territorial do
Município em regiões administrativas e distritos.
Art. 10 – No prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias da data da promulgação
desta Lei Orgânica, o Município instituirá o seu Órgão Oficial, consoante ao artigo 104
(cento e quatro), desta Lei Orgânica.
Art. 11 – No prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da promulgação desta Lei,
o Executivo enviará projeto de lei à Câmara Municipal, propondo a criação dos Conselhos
Municipais, disciplinando-os.
Art. 12 – O Executivo Municipal enviará projeto de lei à Câmara Municipal
propondo a criação do Fundo de Desenvolvimento Industrial até a data de 31 (trinta e um)
de dezembro de 1990.
Art. 13 – O Executivo Municipal, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias da
promulgação desta, regulamentará o disposto no artigo 11 (onze) desta Lei.
Art. 14 – O Município, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias a contar da
promulgação desta Lei, deverá fazer o levantamento geral de seu patrimônio, mediante
inventário analítico, publicando o resultado.
Art. 15 – A remuneração do Prefeito, Vice-Prefeito e Secretários dividida em
vencimentos e representação, obedecerá os seguintes limites:
a)60% (sessenta) a títulos de vencimento;
b)40% (quarenta) a título de representação.
Art. 16 – Ficam extintas todas as funções gratificadas, instituídas por lei.
Parágrafo único- O Poder Executivo terá o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da
promulgação desta Lei Orgânica, para regulamentar e disciplinar as novas funções
gratificadas.
Art. 17 – Está a pessoa deficiente física a gratuidade do Transporte Coletivo do
Município.
Art. 18 – Extingüa-se o cargo de Consultor Jurídico da Câmara de Vereadores.
Art. 19 – Dentro de 6 (seis) meses o Município lançará programa de promoção e
conscientização comunitária visando preservar a bacia do Lajeado da Cruz.
Art. 20 – O mandato de primeira Mesa, após esta Lei Orgânica, findará em 31
(trinta e um) de dezembro de 1990.
Art. 21 – A eleição dar-se-á após promulgação da Lei Orgânica.
Art. 22 – Esta Lei Orgânica, votada e aprovada pela Câmara Constituinte Municipal,
nos termos da Constituição Federal, após assinada pelo Vereadores presentes, entra em
vigor na data de sua publicação.
ALTERAÇÕES DA LEI ORGÂNICA
DO MUNICÍPIO DE CRUZ ALTA
ÍNDICE
Art. 2o – A isenção será concedida por apenas um período fiscal devendo ser renovada
anualmente.
Art. 3o – Revogadas as disposições em contrário, esta lei entra em vigor, na data de sua
publicação.
GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE CRUZ ALTA/RS, em 11 de dezembro de
1990.
FÚLVIO BERWANGER
Prefeito Municipal
Registre-se:
I.C.V.
Secretaria da Administração
Altera o inciso Vll, do artigo 55; parágrafo único do inciso lV, do artigo 95 e artigo 15
do Ato das Disposições Transitórias da Lei Orgânica do Município de Cruz Alta e dá outras
providências.
A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Cruz Alta, Estado do Rio Grande do Sul, faz
saber que esta aprovou nas sessões realizadas em 30 de junho de 1994 e 04 de agosto de
1994 e ela promulga a seguinte Emenda à Lei Orgânica:
Art. 2o – Os efeitos desta Emenda à Lei Orgânica entram em vigor na data de sua
promulgação.
Art. 3o – Revogam-se as disposições em contrário.
A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Cruz Alta, Estado do Rio Grande do Sul, faz
saber que esta aprovou nas sessões realizadas em 26 de maio de 1994 e 09 de junho de
1994 e ela promulga a seguinte Emenda à Lei Orgânica:
Art. 1o – O parágrafo primeiro do artigo 104, da Lei Orgânica do Município de Cruz Alta,
passa a ter a seguinte redação:
Parágrafo Primeiro – A publicação das leis e Atos municipais, pelo órgão oficial do
Município, poderá ser resumida, devendo, neste caso, o Poder Executivo fixar o texto
integral no átrio de entrada do prédio da Prefeitura e informar, na publicação o local da
fixação do mesmo.
Art. 2o – Os efeitos desta Emenda à Lei Orgânica entram em vigor na data de sua
promulgação.
A mesa diretora da Câmara Municipal de Cruz Alta, Estado do Rio Grande do Sul, faz
saber que esta aprovou na sessão realizada em 09 de junho de 1994 e ela promulga a
seguinte Resolução:
Art. 1o – O parágrafo primeiro, do artigo 104, da Lei Orgânica do Município de Cruz Alta,
passa a ter a seguinte redação:
Parágrafo Primeiro – A publicação das Leis e Atos municipais, pelo órgão Oficial do
Município, poderá ser resumida, devendo, neste caso, o Poder Executivo fixar o texto
integral no atrito de entrada do prédio da Prefeitura e informar, na publicação, o local de
fixação do mesmo.
Art. 2o – Os efeitos desta Resolução entra em vigor na data de sua promulgação.
Art. 3o – Revogam-se as disposições em contrário.
A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Cruz Alta, Estado do Rio Grande do Sul, faz
saber que esta aprovou na sessão realizada em 20 de abril de 1995 e ela promulga a
seguinte emenda a Lei Orgânica:
Art. 1o – O inciso XXlX, do artigo 13, da Lei Orgânica Municipal, passa a vigorar com a
seguinte redação:
''XXlX – Dispor sobre a administração do cemitério público municipal, facultado o
regime de concessão ou permissão de outros, observado o procedimento licitatório, os quais
terão duração secular''.
Art. 2o – Revogam-se as disposições em contrário.
Art. 3o – Esta Emenda entra em vigor na data de sua promulgação.
A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Cruz Alta, Estado do Rio Grande do Sul, faz
saber que esta aprovou na sessões realizadas em 08 de abril e 06 de maio de 1999 e ela
promulga a seguinte Emenda à Lei Orgânica:
Art. 1o –Fica alterado o inciso XXVll do artigo 55 da Lei Orgânica Municipal que passa a
ter a seguinte redação:
''XXVll – conceder, anualmente, mediante proposta encaminhada por um terço e
votada favoravelmente por maioria absoluta de seus membros, votação secreta, até 4
(quatro) Títulos de Cidadão Cruz-altense ou de Cidadão Honorário ou, ainda, conferir
homenagem, em vida ou póstuma, a pessoa que:''
A)...
B)...
C)...
Art. 2o – Esta Emenda entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3o – Revogam-se as disposições em contrário.
A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Cruz Alta, Estado do Rio Grande do Sul, faz
saber que aprovou nas sessões realizadas em 29 de outubro e 05 de novembro de 1998, e
ela promulga a seguinte Emenda à Lei Orgânica:
TÍTULO l
Da Organização Municipal
CAPÍTULO l
Disposições Preliminares – 9
CAPÍTULO ll
Dos Bens Municipais – 10
CAPÍTULO lll
Da Competência do Município – 11
SEÇÃO l
Da Competência Privativa – 11
SEÇÃO ll
Da Competência Comum –12
SEÇÃO lll
Da Competência Suplementar – 15
TÍTULO lV
Das Vedações – 15
CAPÍTULO V
Da Administração Financeira –
SEÇÃO l
Princípios Gerais – 15
SEÇÃO ll
Dos Impostos Municipais – 16
SEÇÃO lll
Das Receitas Tributárias Repartidas – 16
SEÇÃO lV
Das Limitações do Poder de Tributar
SEÇÃO V
Das Normas Gerais das Finanças Públicas – 18
CAPÍTULO Vl
Da Soberania e Participação Popular – 18
TÍTULO ll
Da Organização dos Poderes
CAPÍTULO l
Do Poder Legislativo – 19
SEÇÃO l
Disposições Gerais – 19
SEÇÃO ll
Dos Vereadores – 20
SEÇÃO lll
Da Posse – 22
SEÇÃO lV
Da Eleição da Mesa
SEÇÃO V
Das Atribuições da Mesa – 23
SEÇÃO Vl
Do Presidente da Câmara Municipal
SEÇÀO Vll
Das Sessões – 25
SEÇÃO Vlll
Das Comissões – 26
SEÇÃO lX
Das Atribuições da Câmara – 27
SEÇÃO X
Da Comissão Representativa – 31
SEÇÃO Xl
Do Exame Público das Contas Municipais – 32
SEÇÃO Xll
Das Leis e do Processo Legislativo – 32
SEÇÃO Xlll
Dos Orçamentos
SEÇÃO XlV
Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária – 32
CAPÍTULO ll
Do Poder Executivo
SEÇÃO l
Do Prefeito e Vice-Prefeito – 38
SEÇÃO ll
Condições de Elegibilidade – 39
SEÇÃO lll
Das Atribuições do Prefeito – 39
SEÇÃO lV
Das Responsabilidades do Prefeito – 42
SEÇÃO V
Dos Secretários e Diretores de Autarquias do Município – 42
SEÇÃO Vl
Dos Sub-Prefeitos – 43
SEÇÃO Vll
Dos Atos Municipais – 43
SEÇÃO Vlll
Das Proibições – 45
SEÇÃO X
Das Informações, do Direito de Petição e das Certidões – 46
SEÇÃO Xl
Da Segurança Pública – 46
CAPÍTULO lll
Dos Distritos
SEÇÃO l
Da Formação dos Distritos – 46
Da Criação de Distritos – 47
CAPÍTULO lV
SEÇÃO lll
Da Transição Administrativa – 47
CAPÍTULO V
Dos Servidores Municipais
SEÇÃO l
Das Disposições Gerais – 48
SEÇÃO ll
Dos Servidores Públicos Municipais – 49
CAPÍTULO Vl
Dos Conselhos – 54
TÍTULO lll
Da Ordem Econômica
CAPÍTULO l
Da Política de Desenvolvimento Municipal – 54
CAPÍTULO ll
Da Política Urbana – 55
CAPÍTULO lll
Das Obras e Serviços Públicos – 56
CAPÍTULO lV
Do Turismo – 59
CAPÍTULO V
Da Defesa do Consumidor – 59
CAPÍTULO Vl
Da Habitação – 59
CAPÍTULO Vll
Da Política Agrícola e Fundiária – 60
TÍTULO lV
Da Ordem Social
CAPÍTULO l
Disposição Geral – 61
CAPÍTULO ll
Da Seguridade Social – 61
CAPÍTULO lll
Da Assistência Social – 61
CAPÍTULO lV
Da Família – 61
CAPÍTULO V
Da Educação, da Cultura e do Desporto – 62
SEÇÃO l
Da Educação – 62
SEÇÃO ll
Da Cultura – 65
SEÇÃO lll
Do Esporte e do Lazer – 66
CAPÍTULO Vl
Saúde – 66
CAPÍTULO Vll
Meio Ambiente – 67