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FACULDADE SANTA TEREZINHA – CEST

CURSO DE DIREITO 1° PERÍODO


DISCIPLINA: HISTÓRIA DO DIREITO
PROFESSOR(A): DRA. BRUNA FEITOSA SERRA DE ARAÚJO
ALUNO: LUCAS VINÍCIUS DA SILVA
DATA: 24/04/2023

TDE HISTÓRIA DO DIREITO

DIREITO MULÇUMANO

O Direito muçulmano, também conhecido como a lei islâmica, é um


sistema Jurídico baseado nos fundamentos do livro sagrado de Maomé - o Alcorão.
Como se nota, o sistema muçulmano caracteriza-se por uma direita relação entre
Direito, Moral e religião. Esses valores são fundamentais para regular a vida das
pessoas em conformidade com os ensinamentos islâmicos, que enfatizam a justiça,
igualdade, a compaixão e a caridade. Logo, os tribunais mulçumanos são obrigados
a aplicar a justiça de forma equitativa e imparcial, sem distinção de raça, cor, religião
ou status social.
As principais fontes para esses valores e princípios incluem: a) o Alcorão,
principal fonte de orientação para os mulçumanos, é considerado a palavra de Deus
revelada ao Profeta Muhammad. Ele contém leis e orientações sobre justiça,
caridade, misericórdia e outros valores éticos e morais. b) as coletâneas de Sunnah
e Hadith. A Sunnah refere-se às tradições e práticas do Profeta Muhammad, que
são consideradas uma fonte importante de orientação para os mulçumanos. As
práticas e ações do profeta são frequentemente citadas como exemplo de como os
mulçumanos devem viver suas vidas em conformidade com os ensinamentos
islâmicos. Os Hadiths são coleções de narrações sobre as palavras e ações do
Profeta Muhammad, registradas por seus seguidores. Eles são frequentemente
usados como fonte de orientação para o comportamento e a conduta dos
mulçumanos. c) a Idjma, fonte importante do direito islâmica, consiste no consenso
dos juristas islâmicos sobre uma questão jurídica em particular. d) as Qiyas, que se
traduz na analogia ou raciocínio dedutivo, usado para estender a lei para questões
não mencionadas no Alcorão ou na Sunnah. Juntas, essas quatro fontes formam a
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base do direito islâmico. Cada uma delas é usada para interpretar e aplicar a lei em
diferentes situações e circunstâncias. As fontes do direito islâmico podem ser
interpretadas de maneira diferente por diferentes escolas de pensamento islâmico, o
que pode levar a variações na interpretação e aplicação da lei.
O sistema jurídico islâmico apresenta uma certa flexibilidade em relação
aos estrangeiros e não-muçulmanos. Em geral, os não-muçulmanos são livres para
seguir suas próprias crenças e práticas religiosas, mas podem ser proibidos certas
atividades. “Assim, a essas comunidades, quando se tratasse de questões
envolvendo matéria civil ou criminal, era garantido o direito de terem suas próprias
leis e seus próprios juízes, excluídos, porém os casos de ofensa à moral islâmica”.
(NASCIMENTO, 2004, p.172). É importante destacar que em muitos países
islâmicos modernos, os não-muçulmanos têm o direito de renunciar a esses
privilégios e escolher o sistema legal do país em questão. Além disso, em alguns
países islâmicos, os não-muçulmanos têm os mesmos direitos legais e políticos que
os muçulmanos, embora ainda possam haver diferenças em alguns aspectos, como
em questões familiares ou sucessórias, por exemplo.

Para Castro (2010, p. 149):

Embora o Alcorão seja considerado como o Livro do Islã, no que diz respeito
ao direito, a maioria absoluta dos muçulmanos concorda que ele não é
suficiente como legislação, que necessita ser precisado, mesmo se somado
também à Suna.

O sistema jurídico muçulmano, como qualquer sistema jurídico, tem seus


pontos fortes e fracos. Uma das críticas mais frequentes ao sistema jurídico
muçulmano é em relação aos direitos das mulheres. Embora o Islã tenha concedido
direitos significativos às mulheres no início da era islâmica, incluindo o direito de
propriedade, de se divorciar e de receber educação, muitos desses direitos foram
limitados ou mesmo retirados com o tempo. As leis de família em muitos países
muçulmanos tendem a favorecer os homens, dando-lhes a autoridade para decidir
sobre questões como casamento, divórcio e custódia de filhos.
Outra questão preocupante é a aplicação de leis sobre o adultério e o
casamento. As leis de muitos países muçulmanos consideram o adultério um crime
punível com a morte ou a flagelação. Embora essas leis sejam baseadas no Alcorão,
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muitas pessoas argumentam que elas são muito rigorosas e desproporcionais,


especialmente quando comparadas com outras formas de crime. Além disso, as leis
de casamento em muitos países muçulmanos podem ser opressivas para as
mulheres, com requisitos estritos para o testemunho de mulheres em casos de
divórcio e a necessidade de permissão do marido para muitas atividades.
No entanto, é importante lembrar que nem todos os países muçulmanos
seguem as mesmas leis e que as interpretações do Islã variam muito. Há muitas
vozes dentro do mundo islâmico que defendem a igualdade de gênero, a justiça
social e os direitos humanos. Aqueles que buscam reformar o sistema jurídico
muçulmano muitas vezes enfatizam a necessidade de voltar aos valores originais do
Islã, incluindo a justiça e a misericórdia, para criar leis que reflitam esses valores.
Em conclusão, o sistema jurídico muçulmano é um sistema complexo que
tem suas origens no Alcorão e na tradição islâmica. Embora esteja enraizado em
princípios de justiça, igualdade e misericórdia, sua interpretação e aplicação podem
variar amplamente entre as diferentes escolas de pensamento e jurisprudência. Isso
pode levar a desigualdades e injustiças, especialmente em relação aos direitos das
mulheres e a aplicação de leis criminais.
Todavia, é importante lembrar que nem todas as interpretações do Islã ou
do sistema jurídico muçulmano são iguais, e há muitos que buscam reformar o
sistema para torná-lo mais justo e igualitário. Além disso, é crucial ter em mente que
o Islã é uma religião diversa e dinâmica, com muitas vozes e perspectivas
diferentes, e que muitas práticas e tradições que são erroneamente atribuídas ao
Islã são, na verdade, culturais e não religiosas.
Para que haja avanços em termos de justiça e igualdade no sistema
jurídico muçulmano, é necessário que haja uma discussão aberta e inclusiva sobre
como as leis islâmicas podem ser aplicadas de maneira justa e equitativa, de acordo
com os valores do Islã. Devemos nos esforçar para garantir que o sistema jurídico
muçulmano reflita esses valores, bem como os padrões internacionais de direitos
humanos, e que as leis não sejam usadas para reforçar hierarquias de poder
injustas ou perpetuar injustiças.
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DIREITO HEBRAICO

O povo hebreu é um dos grupos mais antigos e significativos da história


do Oriente Médio e do mundo em geral. Eles são conhecidos por sua cultura e
religião distintas, bem como por sua influência nas sociedades modernas.
Historicamente, os hebreus se originaram na região da Mesopotâmia, em torno de
1800 a.C. Depois, migraram para a região de Canaã, onde se estabeleceram e
desenvolveram, uma sociedade agrícola e pastoral, sendo os aspectos geográficos
o principal fator que levou os hebreus a dependerem da agricultura e da criação de
gado para sobreviverem. Canaã, por exemplo, é uma região de clima árido, com
poucas fontes de água e recursos naturais limitados. Além disso,, os hebreus
também se envolviam em comércio e artesanato. Eles mantinham relações
comerciais com outras nações e desenvolviam habilidades em tecelagem,
carpintaria e metalurgia, entre outras áreas.
A religião judaica, que se originou entre os hebreus, é uma das mais
antigas e influentes do mundo. Os hebreus acreditavam em um Deus único e
onipotente, que governava o universo e mantinha um relacionamento especial com
seu povo escolhido. A religião judaica enfatiza a importância da observância dos
mandamentos divinos, incluindo a prática da justiça, da caridade e do amor ao
próximo. “Não é de se estranhar, portanto, que para esse povo a lei tenha sido
inspirada por Deus e ir contra ela seria o equivalente a ir contra Deus” (CASTRO,
2010, p.28). Como se nota, direito e religião estão fortemente ligados. O direito
hebraico é um dos sistemas jurídicos mais antigos e influentes do mundo. A Lei
Mosaica, também conhecida como a Torá, é a base do sistema jurídico hebraico e
abrange questões legais, morais e religiosas. A lei hebraica tem influenciado muitos
sistemas jurídicos modernos, incluindo o sistema legal ocidental.
A sociedade hebraica era organizada em torno de clãs, que eram grupos
de pessoas relacionadas por laços de parentesco. Esses clãs eram liderados por
anciãos e chefes tribais, que tinham a responsabilidade de tomar decisões
importantes e resolver disputas dentro da comunidade. De acordo com a tradição
hebraica, os clãs se originaram dos doze filhos de Jacó, que se tornaram os pais
fundadores das doze tribos de Israel. Cada tribo tinha sua própria identidade e
cultura distintas, e muitas vezes entravam em conflito umas com as outras.
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A vida econômica dos hebreus era governada por leis e regulamentos


religiosos, que enfatizavam a justiça e a igualdade. Por exemplo, a Lei Mosaica
exigia que os agricultores deixassem uma porção de suas colheitas para os pobres e
os necessitados, e também estabelecia um sistema de anos sabáticos, nos quais as
terras eram deixadas em descanso e as dívidas eram perdoadas.

Como afirma Castro (2010, p. 28):

Havia também outras duas camadas sociais: a dos escravos e a dos


estrangeiros. Os primeiros podiam ser distintos entre os escravos hebreus
(provavelmente tomados como escravos pelo não-pagamento de uma dívida)
e estrangeiros. Ambos tinham tantos direitos que muitos autores confessam
hesitar em chamá-los de escravos, pois, embora tenham as principais
características, eram cercados de muitas considerações, inclusive direitos.

Na sociedade hebraica, os escravos eram considerados uma propriedade


que podia ser comprada, vendida e herdada. Os escravos podiam ser hebreus que
foram vendidos como pagamento de dívidas, prisioneiros de guerra ou estrangeiros
capturados em batalha. Eles eram considerados uma parte integrante da economia
hebraica, sendo utilizados principalmente em trabalhos agrícolas e domésticos. A Lei
Mosaica estabelecia regras para regular a prática da escravidão e proteger os
direitos dos escravos. Por exemplo, a Lei exigia que os escravos fossem tratados
com justiça e humanidade, proibindo a violência e a crueldade contra eles. Os
escravos tinham o direito de descansar no dia de sábado e de participar das festas
religiosas hebraicas. Além disso, a Lei estabelecia que um escravo hebreu deveria
ser libertado após seis anos de serviço. Se um escravo hebreu escolhesse
permanecer na casa de seu mestre após os seus anos, ele deveria ter sua orelha
perfurada com uma agulha na porta de sua casa, como sinal de sua decisão
voluntária de permanecer como escravo. No entanto, a libertação de um escravo
estrangeiro não era obrigatória, embora a Lei exigisse que fossem tratados com
respeito
É importante notar que, embora a Lei Mosaica tenha estabelecido regras
para a prática da escravidão, ela não aprovou ou promoveu a escravidão como uma
instituição. Pelo contrário, a Lei buscava proteger os direitos dos escravos e
estabelecer limites para a prática da escravidão.
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Com relação aos estrangeiros livres, estes eram geralmente considerados


como um grupo social inferior aos hebreus, e não gozavam dos mesmos direitos e
privilégios que eram concedidos aos membros da comunidade hebraica. Eles não
podiam possuir terras, não podiam ser proprietários de escravos hebreus e não
podiam ocupar cargos políticos ou religiosos. Além disso, os estrangeiros livres eram
obrigados a seguir as leis e regulamentos hebraicos e eram submetidos a
julgamentos pelos tribunais hebraicos em caso de transgressões. No entanto, a Lei
Mosaica também estabelecia regras para garantir que os estrangeiros fossem
tratados com justiça e misericórdia
O direito hebraico é um sistema jurídico que se desenvolveu ao longo da
história do povo hebreu e que é baseado principalmente na Lei Mosaica que
também é conhecida como a Lei de Moisés, consiste em um conjunto de leis e
regulamentos religiosos e civis que foram transmitidos por Deus a Moisés no Monte
Sinai, segundo a tradição hebraica. Essas leis são encontradas principalmente nos
cinco primeiros livros da Bíblia Hebraica, conhecidos como Torah. O sistema jurídico
hebraico é caracterizado por uma forte ênfase na justiça, na igualdade perante a lei
e na proteção dos direitos individuais. No entanto, é importante notar que a
interpretação da Lei Mosaica pode ser restritiva e inflexível em alguns casos, o que
pode levar a uma aplicação desigual da lei e à exclusão de certos grupos de
pessoas. Além disso, o sistema jurídico hebraico apresenta limitações em relação
aos direitos de escravos e estrangeiros livres, o que demonstra que a sociedade
hebraica também apresentava desigualdades sociais.
Em suma, o direito hebraico é um sistema jurídico de grande importância
histórica e cultural, que apresenta muitas características interessantes e princípios
fundamentais, como a importância da justiça e da igualdade perante a lei. No
entanto, também é importante reconhecer as limitações desse sistema jurídico em
relação aos direitos de escravos e estrangeiros livres, além das interpretações
restritivas e inflexíveis da Lei Mosaica em alguns casos.
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DIREITO AMERICANO

O Direito Americano é um sistema jurídico complexo e um dos mais


importantes do mundo. Se desenvolveu ao longo da história do país, os Estados
Unidos, que foram colonizados por várias potências europeias, incluindo Inglaterra,
Espanha e França, e essa diversidade cultural e jurídica influenciou o
desenvolvimento do sistema jurídico americano. Uma das principais influências do
direito americano é o sistema jurídico inglês, que foi trazido pelos colonos ingleses
no século XVII. Os primeiros tribunais americanos foram estabelecidos com base no
sistema inglês de jurisprudência comum, que se baseia na lei comum, nos
precedentes judiciais e na interpretação dos tribunais. Desde então, o direito
americano tem evoluído e se adaptado a mudanças sociais, políticas e econômicas,
como a Revolução Americana, a Guerra Civil, a expansão territorial e a globalização.
A Constituição dos Estados Unidos é um dos documentos políticos e
jurídicos mais importantes do mundo. Ela foi escrita em 1787, durante a Convenção
Constitucional da Filadélfia, que reuniu líderes políticos de todas as colônias
americanas para discutir a necessidade de uma nova Constituição que substituísse
os Artigos da Confederação. A Constituição estabelece um governo federal dividido
em três ramos: o Poder Executivo, o Poder Legislativo e o Poder Judiciário. Cada
um desses ramos tem suas próprias funções e responsabilidades, com o objetivo de
garantir o equilíbrio de poderes e impedir o abuso de poder. Além disso, a Carta
Maior do país também estabelece os direitos fundamentais dos cidadãos
americanos. A Bill of Rights (Declaração de Direitos) é composta pelos dez primeiros
artigos da Constituição e garante as liberdades civis e os direitos individuais dos
cidadãos, incluindo a liberdade de expressão, religião, imprensa, assembleia e
portar armas.
A Constituição também prevê a possibilidade de emendas, que são
alterações ao texto original. Desde a sua ratificação, a Constituição foi emendada 27
vezes para incluir mudanças significativas em questões como a abolição da
escravatura, a expansão dos direitos de voto e a proibição do álcool.
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Um dos pontos mais controversos a respeito da história americana é a


escravidão, um tema importante na história dos Estados Unidos e que teve um
impacto significativo no desenvolvimento do país e em sua sociedade atual. A
escravidão foi introduzida nas colônias americanas no século XVII pelos europeus, e
a economia americana se tornou fortemente dependente do trabalho escravo nas
plantações de algodão, tabaco e outros produtos agrícolas. Os escravos foram
trazidos da África por navios negreiros e foram tratados como propriedade pelos
seus proprietários brancos. Eles foram forçados a trabalhar em condições
degradantes e muitas vezes sofriam abusos físicos e emocionais. A escravidão foi
uma prática cruel e desumana que durou mais de 200 anos nos Estados Unidos.
O direito da época da escravidão nos Estados Unidos foi marcado por leis
discriminatórias e por uma interpretação distorcida da Constituição americana. Os
escravos não tinham direitos civis ou políticos, e as leis existentes serviam apenas
para manter os escravos em uma condição de submissão e opressão. Além disso, a
Constituição original dos Estados Unidos não reconhecia explicitamente os direitos
das minorias ou das mulheres, o que levou a muitos anos de luta pela igualdade de
direitos.
Durante a Guerra Civil (1861-1865), a escravidão se tornou um ponto
central de conflito entre os estados do Norte e do Sul, com os estados do Norte
lutando pela abolição da escravidão e os estados do Sul lutando pela sua
continuidade. A vitória do Norte levou à aprovação da 13ª Emenda à Constituição
dos Estados Unidos, que aboliu a escravidão em todo o país em 1865.
Apesar da abolição formal da escravidão, a discriminação racial continuou
a existir nos Estados Unidos por muitos anos, através de leis segregacionistas e de
atitudes discriminatórias por parte de muitos americanos brancos. Essas políticas
discriminatórias só começaram a mudar no século XX, com a luta dos movimentos
pelos direitos civis liderados por figuras como Martin Luther King Jr., que lutaram
pela igualdade de direitos para todos os americanos, independentemente da sua
raça.
Ao longo da história dos Estados Unidos, as mulheres e outras minorias
enfrentaram discriminação e desigualdade em relação aos seus direitos civis e
políticos. Por exemplo, as mulheres não tiveram o direito de votar até a aprovação
da 19ª Emenda à Constituição americana em 1920, que garantiu o sufrágio feminino.
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Os Estados Unidos são amplamente conhecidos pelo direito


constitucionalmente assegurado aos cidadãos para possuir e portar armas de fogo.
A Segunda Emenda à Constituição dos Estados Unidos garante esse direito dos
cidadãos americanos de possuir e portar armas de fogo. Ela foi aprovada em 1791,
juntamente com outras nove emendas que compõem a Declaração dos Direitos dos
Estados Unidos. A Segunda Emenda foi criada em um contexto histórico em que as
milícias armadas eram uma parte essencial da segurança do país. Os fundadores
dos Estados Unidos acreditavam que um governo opressivo poderia ser combatido
pela população armada e, portanto, consideravam o direito de possuir armas uma
proteção fundamental contra a tirania.
No entanto, a interpretação e aplicação da Segunda Emenda têm sido
objeto de controvérsia e debate. Independentemente da posição adotada, é
importante lembrar que a Segunda Emenda é uma emenda à Constituição e,
portanto, é um direito constitucionalmente protegido. No entanto, as políticas de
controle de armas e o debate sobre o acesso às armas de fogo são temas
controversos e continuam a ser objeto de discussão nos Estados Unidos e em todo
o mundo.
Nesse contexto, os massacres em escolas americanas são uma triste
realidade que tem ocorrido com frequência nos Estados Unidos. Desde o massacre
em Columbine, Colorado, em 1999, que chocou o país e o mundo, houve vários
outros episódios em que estudantes armados atiraram em seus colegas e
professores, resultando em um grande número de mortes e feridos. Esses
massacres em escolas têm gerado debates acalorados sobre o acesso às armas e o
controle de armas nos Estados Unidos. Muitas pessoas argumentam que as leis
atuais de controle de armas são insuficientes e que é necessário implementar
medidas mais rigorosas para garantir que pessoas com histórico de violência ou
problemas mentais não tenham acesso a armas de fogo.
Independentemente das opiniões divergentes, é importante lembrar que
os massacres em escolas são uma tragédia que afeta a todos, independentemente
de sua posição política. É necessário continuar a discutir soluções para garantir a
segurança dos estudantes e professores nas escolas e evitar a ocorrência desses
eventos trágicos.
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REFERÊNCIAS

NASCIMENTO, Walter Vieira. Lições de História do Direito. 15. Ed. [S. l.]:


Forense, 2004.

CASTRO, Flávia Lages de. História do Direito: Geral e do Brasil. 8ª edição. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2010.

WOLKMER, Antônio Carlos. Fundamentos de História do Direito. 9ª edição. Belo


Horizonte: Del Rey, 2016.

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