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Expansão do califado
O Império Selêucida foi um estado político helenista que existiu após a morte de Alexandre
III da Macedónia, cujos generais entraram em conflito pela divisão de seu império. A
dinastia arsácida (ou Parta) foi o mais duradouro dos impérios do antigo Oriente Médio.
Nômades partas, de origem iraniana, instalaram-se no Planalto Iraniano e estabeleceram
um pequeno reino independente. Sob a liderança do Rei Mitrídates, o Grande (171−138
a.C.), o reino parta tornou-se dominante na região, submetendo a Média, a Mesopotâmia e
a Assíria. O Império Parta ocupava todo o território do atual Irã, bem como os modernos
Iraque, Azerbaijão, Armênia, Geórgia, o leste da Turquia, o leste
da Síria, Turcomenistão, Afeganistão, Tajiquistão, Paquistão, Kuwait e a costa do Golfo
Pérsico da Arábia Saudita, Barém e Emirados Árabes Unidos.
O império chegou ao fim em 224 d.C., quando o último xá parta foi derrotado por um de
seus vassalos, Artaxes dos persas, da dinastia sassânida. As frequentes guerras com os
romanos levaram à exaustão e à destruição do Império Sassânida. Com Constantinopla
sitiada, o Imperador bizantino Heráclio flanqueou os persas pelo mar na Ásia Menor e
atacou-os pela retaguarda, o que resultou numa derrota decisiva em 627 para os
sassânidas na Mesopotâmia setentrional. Estes viram-se obrigados a abandonar todos os
territórios conquistados e recuar, seguindo-se o caos interno e a guerra civil. Após 14 anos
e sete reis diferentes, o Império Persa foi subjugado pelos árabes muçulmanos; com o
assassinato, em 651, do último xá sassânida Isdigerdes III, seu território foi absorvido pelo
Califado.
Conquistada por persas e gregos, a Mesopotâmia se torna o centro de um vasto império
árabe no século VII (primeira dinastia de califas do profeta Maomé: a Dinastia Omíada dos
descendentes de Meca). Um século depois, a dinastia abássida decidiu mudar a capital
de Damasco para o leste, e o califa Almançor construiu a nova capital, Bagdá, nas
margens do rio Tigre. Durante três séculos, a cidade das "Mil e uma Noites" foi o centro de
uma nova cultura.
Era Contemporânea
Rei Faiçal I do Iraque (1921–1933).
As fronteiras orientais do Império Otomano variaram muito ao longo de séculos de
disputas com os Mongóis e outros povos da Ásia Central, posteriormente seguidas de
disputas com o Império Russo, no século XIX. Na região do moderno Iraque, forças
inglesas haviam ajudado a organizar sublevações regionais contrárias ao domínio
otomano durante toda a I Guerra Mundial. O Iraque moderno nasceu em 1919, quando
o Império Otomano, foi desmembrado, depois da Primeira Guerra Mundial.
Em 1920 a Conferência de San Remo levou à imposição de um mandato da Liga das
Nações para a Inglaterra administrar o Iraque, onde indicaram a britânica Gertrude como
governadora daquela região.[11][12] O Rei Faiçal I foi coroado pelos britânicos como chefe de
Estado, embora tivesse um poder meramente simbólico perante o domínio inglês. Isto fez
eclodir uma nova rebelião independentista. Para dominar o Iraque, as tropas britânicas
realizaram uma verdadeira guerra colonial, utilizando-se de forças blindadas e
bombardeios aéreos contra vilas e cidades iraquianas durante toda a década de 1920, que
incluíram o uso de armas químicas como o gás mostarda lançado de aviões.[13][14][15]
Em 1932 o Iraque teve sua independência formalizada, embora continuasse sob forte
influência inglesa, já que o Reino Unido conseguiu manter membros do antigo governo
colonial (1920–1932) durante o curto período de independência do Iraque governado pelo
Rei Faiçal (1932–1933) e na sequência, em governos dos seus descendentes da dinastia
hachemita.[15]