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O TRATAMENTO DADO PELOS MUÇULMANOS AOS MOÇÁRABES EM AL-

ANDALUS

Nathália Velloso de Castro Costa Ribeiro1

A Península Ibérica durante o Reino Visigodo


Os Visigodos têm a sua origem no norte da Europa, mais especificamente na Germânia.
Eles chegaram à Península Ibérica, no século V, por volta de 416, quando o Império Romano
já passava pelo processos de desestruturação, alimentado pelas invasões bárbaras. Apenas em
585, os visigodos conseguiram fazer desaparecer o reino suevo, e estabeleceram a sua capital
em Toledo, de onde administrariam o reino.
Toledo era a sede permanente do poder visigodo e sua posição estratégica no centro da
península influenciaria na sua eleição em detrimento das antigas capitais provinciais romanas
que se localizavam em zonas muito periféricas. Ali então, foi erguido o palácio e todo o
complexo palatino, que tinham o objetivo de destacar o rei e a monarquia.
No processo paralelo ao de sua consolidação política, a cidade também tinha se
convertido no centro religioso mais importante do reino a partir do ano de 589 quando
Recaredo, no III Concílio de Toledo, abriu mão das suas crenças arianas e declarou o
cristianismo niceno como a religião dos visigodos, intensificando o processo de romanização.
Os conflitos na monarquia, que foram motivados principalmente por razões de disputas
políticas, tiveram como consequência o seu enfraquecimento. Além disso, os camponeses
hispano‐romanos estavam descontentes com o tratamento recebido, alegando que eram
discriminados.
Uma guerra civil surgiu devido a sérios problemas relativos à sucessão do rei Vitisa,
que faleceu no ano de 710. Em um dos lados da guerra estava Ágila II, filho do monarca
falecido, que pediu apoio de Tariq ibn Ziyad, chefe militar muçulmano, instalado no Norte da
África, que, de Ceuta, deu início à invasão da Península Ibérica, conseguindo derrotar o rei
Rodrigo, colocando fim ao seu reinado.

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Graduanda do curso de Bacharelado em História (UERJ) e licenciada em História pela mesma instituição –
nathvccosta@gmail.com. A produção do presente artigo contou com a orientação do Prof. Dr. Rodrigo dos Santos
Rainha, professor na (UERJ) e com a coorientação da pesquisadora Juliana Prata da Costa (doutoranda no PPGHC
– UFRJ).
A chegada dos muçulmanos à Península Ibérica
A conquista da Península Ibérica começou em 711, segundo Henriques (2001, p. 4)
quando o comandante das tropas muçulmanas, Tariq ibn Ziyad, saiu do Norte da África e
atravessou o estreito de Gibraltar para conquistar a Hispânia2, acompanhado por soldados que
eram de maioria berbere. Como o rei visigodo Rodrigo foi derrotado na batalha de Guadalete,
onde inclusive perdeu a vida, os territórios começaram a ser conquistados aos poucos, sobrando
apenas um pequeno reduto ao norte da Península, o que mostra a fragilidade do Império
Visigótico, já que a conquista foi rápida, e ao que tudo indica, sem muita resistência.
As vitórias foram tão fáceis e os butins tão abundantes que, segundo Sánchez (2002,
p.5), os muçulmanos continuaram avançando até Toledo, centro da monarquia visigoda,
entretanto, não mais como prestadores de ajuda a Ágila II, e sim como conquistadores.
Tariq dominou a capital do reino e se estabeleceu no trono, consumando assim o fim da
monarquia visigoda com a imposição do poder muçulmano. Um dos seus principais objetivos
era apropriar-se do tesouro que se encontrava no palácio real, pois o mesmo possibilitou o
pagamento das tropas, além de sua grande carga simbólica.
O palácio real se converteu na residência do representante do novo poder, Tariq. Como
os muçulmanos necessitavam de uma mesquita é possível, que eles tivessem adaptado a basílica
pretoriense dos Santos Pedro e Paulo, anexa ao palácio, construindo um mihrab3.
E o que parecia ser apenas mais uma campanha para adquirir valores ao governo omíada
e ao Califado de Damasco, transformava-se em projeto de poder. Após os cercos militares de
Tariq, o Reino Visigodo atestou o domínio islâmico através da assinatura de tratados de
rendição, firmados por membros da antiga nobreza territorial visigoda, conselhos citadinos ou
pelos próprios habitantes das cidades conquistadas.
No ano de 712, Muza ben Nusayr, que era governador do norte da África e sob cujo
comando estava Tariq, desembarcou na península com um exército majoritariamente árabe com
o objetivo de submeter as cidades que haviam mostrado resistência, como Sevilha e Mérida, e
no ano seguinte se dirigiu a Toledo. E lá, junto com Tariq, ele passou o inverno até que seguiram
juntos para a região norte.

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Foi o termo utilizado pelos antigos romanos para fazer referência a toda a Península Ibérica. Hispânia vem do
latim Hispania.
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É um nicho em forma de arco em uma mesquita, que serve para mostrar a direção da cidade de Meca, o que é
fundamental para orientar os muçulmanos quando realizam as cinco orações diárias.
Antes de partir para a Síria, Muza deixou como governador das terras conquistadas, que
passariam a ser conhecidas como Al Andalus, o seu filho Abd al-Aziz. Este se estabeleceu em
Sevilha, o que viria a demonstrar que o novo poder elegia para a sua sede outro cenário, por sua
proximidade com o Norte da África.
Já Toledo, ainda que tenha deixado de ser capital de um reino, seria uma das cidades
mais dinâmicas de Al Andalus, que na ocasião passaria a ser considerada como a Madinat al-
muluk (a cidade dos reis), em referência ao seu passado político.
Com o passar do tempo, a cidade transformou sua trama urbana romana-visigoda por
outra de concepção islâmica, que até hoje segue viva. Já que uma parte dos muçulmanos que
foram chegando se estabeleceram na parte alta, outros o fariam na zona de Vega Baja na qual
também permaneceria parte da antiga povoação, uns em um processo de conversão ao islã e
outros mantendo-se como cristãos.
Com o estabelecimento dos omíadas na Al Andalus, o centro do poder político passou
a ser Córdoba. Na organização administrativa territorial do Estado andalusi, Toledo se
converteu na base militar mais importante da Fronteira ou Marca Média.
Segundo Sánchez (2002, p. 6), a dinastia omíada ocupou o califado de 651 a 750 e deu
um novo rumo político ao Império Islâmico. Eles expandiram seu poder para além da Arábia,
conseguiram a adesão de outros povos ao islamismo e fizeram de Damasco a capital do seu
império.
De 750 a 1035, o Império Islâmico foi governado pela dinastia abássida, pois uma
dissidência nascida na Pérsia conduz, em 750, ao massacre do califa reinante e de toda a sua
família. E essa nova dinastia elegeu Bagdá como sua capital, e símbolo do poder e da riqueza
islâmica.
Abderramão I, da dinastia dos omíadas, que perdeu o poder para a dos abássidas,
sobreviveu ao massacre, conseguiu fugir e, protegido pelas tribos do norte da África, chegou à
Península Ibérica, onde em 756, proclamou-se emir, uma espécie de governador. Ele organizou
uma unidade política e administrativa independente de Bagdá, conhecida como Emirado de
Córdoba, que deu origem a Al Andalus.
No ano de 929, Abderramão III proclamou-se califa, e estabeleceu o califado omíada de
Córdoba, uma unidade independente tanto do ponto de vista político como religioso. O sistema
de governo instaurado por ele, embora tolerante com a diversidade religiosa e cultural, era
extremamente centralizado.
Seu sucessor foi Al-Hakam II, quem por sua vez deixou o trono ao seu filho Hisham II,
que na época tinha apenas onze anos. A imaturidade do jovem fez com que Almansor ganhasse
influência até conseguir o poder civil e militar.
As ofensivas de Almansor aos reis católicos provocaram a união deles em um levante
que desintegrou o califado de Córdoba no ano 1031. Os berberes saquearam e incendiaram
Medina Azahara4 e a comunidade muçulmana de Córdoba se dividiu em pequenos estados
denominados reinos de taifas5.
O aumento da rivalidade entre os principados muçulmanos acontecia ao mesmo tempo
em que crescia a ameaça cristã, desde a conquista da taifa de Toledo, por Afonso VI, em 1085.
E foi neste momento que os reis das taifas de Sevilha, Badajoz e Granada pediram ajuda dos
almorávidas, instalados no Magrebe. Esse apoio resultou na derrota de Afonso VI, em 1086, na
batalha de Zalaca, colocando fim ao avanço das tropas cristãs.
Em função dos conflitos existentes entre as diferentes taifas, os almorávidas
conseguiram dominar todo o Al Andalus. Sob este novo domínio, muitas cidades se
desenvolveram e Sevilha se tornou a principal metrópole do Al Andalus.
Os almóadas, uma potência religiosa berbere instalada no Marrocos, opôs-se ao domínio
almorávida, alegando insucesso dos mesmos no combate às investidas cristãs. O que fez com
que esta acabasse sendo a última tentativa importante para expulsá-los da região.
No momento em que a sudoeste da Península a guerra com os mouros acabou, com o
domínio de Silves pelas tropas de D. Afonso III, em 1253, os castelhanos continuavam a sua
luta para a reconquista dos territórios, ainda sob o domínio do Islã. Apenas no ano de 1492,
terminou o domínio árabe na Península Ibérica, com a conquista de Granada pelos Reis
Católicos.

Os moçárabes em Al-Andalus
Com a conquista por parte dos muçulmanos da Península Ibérica, em 711, pôde-se
observar que uma parcela da população buscou refúgio no norte para não se submeter ao
domínio muçulmano, outros tentaram oferecer resistência e a maior parte continuou vivendo na
região para manter seus bens ou por não ter outra alternativa.

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Cidade que foi construída pelo califa Abderramão III para realçar o esplendor de Córdoba.
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No contexto da história da Península Ibérica, significa principados mulçumanos, pequenos reinos islâmicos no
Al Andalus.
Os cristãos que decidiram permanecer em Al Andalus teriam que pagar um tributo ao
governo muçulmano, assim poderiam continuar com seu antigo modo de vida. Poderiam
conservar suas tradições, seus bens e sua religião. A religião deveria ser praticada de modo
comedido e de acordo com as normas muçulmanas. Assim esses cristãos passariam a fazer parte
do livro gentes del libro, que continha os nomes dos que não se converteram a religião revelada
pelo profeta Maomé. Os tratados realizados com o povo conquistado deveriam seguir fielmente
as orientações definidas pelo Alcorão.
Segundo Lloret (2013, p. 250) esse pacto entre os muçulmanos e o povo conquistado
era o tratado de capitulação, que foi um acordo entre Teodomiro, membro da aristocracia
visigoda, e Abd al-Aziz Ibn Musa, filho do conquistador Musa, em abril do ano 713, adquirindo
para ele e os seus a condição de dimmíes o protegido do islã. Esta condição presumia a liberdade
de culto e o respeito de vidas e fazendas em troca do pagamento de um imposto de capitação
em moeda e espécie (trigo, cevada, vinagre, mel e azeite) segundo a condição livre ou escrava
dos cristãos submetidos.
Os compromissos assumidos pelos governadores omíadas das primeiras décadas de
domínio, referiam-se a um ponto crucial à estabilidade ibérica. Tratava-se das políticas a serem
desenvolvidas com relação às tribos berberes que, junto aos árabes muçulmanos, participaram
das campanhas de conquista e continuavam migrando pela rota do estreito de Gibraltar.
O caso berbere fez com que os governadores omíadas, até meados do século VIII,
tivessem que tomar atitudes arbitrárias sobre o destino dessas populações, que desejavam terras
e benefícios. Provavelmente, os membros dessas tribos africanas não tinham as mesmas
relações que árabes-islâmicos mantinham com cristãos e judeus. Por suas condições
“marginais”, essas populações muladis6 não teriam benevolência caso houvesse a necessidade
de pilhagens, ataques ou invasões sobre terras e bens pertencentes aos “povos do Livro”.
Por isso era necessário determinar limites às ações dos conquistadores, e impor
obstáculos àqueles que se opusessem à centralização omíada de Al-Andaluz. Assim, os estatutos
da dhimma (proteção) versavam também a esse respeito, garantindo aos supostos “protegidos”
que, agressões e espólios internos e externos seriam a partir de então “evitados”, não em sua
totalidade, e os prováveis prejuízos talvez ressarcidos.

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Concebidos por mãe não árabe.
No texto de finais do século VIII conhecido como “Pacto de Omar”, é possível
identificar as vantagens oferecidas pela dhimma aos “povos do Livro” e a possibilidade dada
aos judeus e cristãos de conservarem sua religião, bem como suas antigas instituições,
identidades, leis e bases administrativas. Mas, não poderiam tentar converter os membros da
população muçulmana com a qual passariam a conviver.
Ao analisar o “Pacto de Omar” tem-se que levar em consideração que ele foi assinado
em 637 d. C. por Omar I, depois da conquista da Síria cristã e da Palestina. Podendo ser descrito
como o conjunto de limitações e privilégios firmados entre conquistadores muçulmanos e
conquistados não muçulmanos. Com o passar dos séculos ele aumentou e ainda estava em vigor
no século XX em países como o Iêmen.
O “Pacto de Omar” foi criado anteriormente à islamização da Península Ibérica e
consequentemente, ao Pacto de Teodomiro ou Tratado de Orihuela. Mas podemos observar o
respeito às condições de ambos os pactos na Península Ibérica durante o período de dominação
muçulmana.
A tolerância religiosa dos conquistadores com relação aos povos do Livro permitiu a
eles a manutenção de direitos pessoais e religiosos. Ao pagarem os tributos e se manterem
submissos à autoridade dos dominadores árabes e berberes, eles podiam manter os próprios
chefes.
A convivência entre diferentes credos fez com que surgissem grupos minoritários.
Dentro desse grupo estavam os moçárabes, que eram os cristãos que viviam em terras sob
domínio muçulmano. E além deles, existiam os Muladis ou Muwalladun, conversos ou
descendentes de conversos ao Islã, vistos sob condição social inferior; Mudejáres, seguidores
de Mamomé que viviam em territórios cristãos; e Conversos, judeus ou muçulmanos
convertidos ao cristianismo que habitavam territórios cristãos, também vistos sob condição
social inferior.
Esses grupos tentavam estabelecer sua liderança em meio à população, mas as relações
de vizinhança, amizade, parentesco, de trocas comerciais e profissionais os tornavam solidários,
o que, na prática, impedia que se destruíssem uns aos outros.
Segundo a dhimma, atos de repúdio ao Islã, ao seu profeta, e às suas leis eram
intoleráveis, sob pena de espoliação total de bens, castigos físicos, podendo chegar à pena de
morte.
Os árabes não impuseram a conversão, já que o objetivo principal era explorar
economicamente a nova conquista, impondo tributos e aumentando o número de contribuintes.
Além disso, não dispunham de um grande efetivo para o uso da força, por muito tempo. E
também a conversão da maioria da população diminuiria a arrecadação de impostos, já que os
convertidos teriam os mesmos direitos dos muçulmanos, e então, pagariam apenas o dízimo.
Mas existiam vantagens para o convertido, já que ele não teria que pagar a tributação
especial, o que fez com que nos primeiros anos da dominação acontecessem muitas conversões.
Por mais que existisse respeito em relação aos convertidos, os árabes mantinham
orgulho de sua etnia, por isso o tratamento dado aos moçárabes não era um tratamento entre
iguais, era uma relação na vertical, o que fez com que ao longo dos anos aumentasse a
insatisfação entre a população.
No “Pacto de Omar” é possível encontrar algumas das condições impostas aos
moçárabes, como por exemplo, o fato de terem que se vestir de forma diferente para não serem
confundidos com os muçulmanos, o que poderia dar a eles um status de igualdade. Por isso
eles tinham que continuar usando as suas antigas roupas; os cabelos teriam um corte específico,
sendo raspada a frente da cabeça. Além disso, os cristãos convertidos não poderiam portar
armas. Como meio de transporte, eles só poderiam utilizar mulas e asnos, já que o cavalo era
um animal nobre.
Em relação ao seu culto, os moçárabes deveriam realizar suas missas com portas
fechadas, não poderiam fazer obras para a construção de novos mosteiros, igrejas, e nem
poderiam reparar os já existentes. Nas procissões e velórios não poderiam ter cantos e nem velas
acesas sendo carregadas nas ruas dos muçulmanos. As igrejas deveriam abrigar os viajantes
muçulmanos que estivessem de passagem por três noites.
Os moçárabes se comprometiam a não ensinar o Alcorão aos seus filhos e a não impedir
que seus parentes seguissem o Islã. Estando proibidos também de tentar converter os
muçulmanos ao cristianismo.

Considerações finais
Assim como os cristãos se arabizaram, os muçulmanos também se hispanizaram, pois
muitos deles se casaram com espanholas, já que o número de mulheres árabe-muçulmanas no
território ibérico era pequeno, pois elas não acompanhavam as batalhas. Então, a influência era
mútua, o que fazia com que os dominadores tentassem preservar a sua origem com imposições
que delimitassem os espaços de atuação.
Apesar da tolerância dos conquistadores, percebe-se que as restrições em relação aos
cristãos fizeram com que a relação dos moçárabes com os governantes árabes ficasse cada vez
menos amistosa e os aproximava, ainda mais, dos cristãos do norte. Crescia então, uma simpatia
pelo movimento de resistência cristã. Dessa forma, segundo Dias (2010, p. 123), a tolerância
era mais aparente do que real.

BIBLIOGRAFIA
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E Práticas Da Igreja Ibérica A Partir Da Análise da Crônica Profética do Pseudo-Ezequiel
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LLORET, Sonia Gutiérrez. De Teodomiro a Tudmir: Los primeiros tempos desde la
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SANCOVSKY, Renata Rozental. Entre a Sefarad e Al Andaluz: Coexistências e Dissensões
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n. 17, vol. 1, p. 222 - 235, 2017.

FONTES
APARICIO, Javier Iglesia. Pacto de Teodomiro o Tratado de Orihuela. Dez. 2013.
Disponível em: ˂https://www.condadodecastilla.es/cultura-sociedad/fuentes-historicas/pacto-
de-teodomiro-o-tratado-de-orihuela/˃ Acesso em: 17 de março 2020.
JACOB, Marcus. O Judeu no Mundo Medieval: Um Livro de Referência, 315-1791, (Nova
York: JPS, 1938), p. 13-15. Disponível em: <
http://www.bu.edu/mzank/Jerusalem/tx/pactofumar.htm>. Acesso em: 06 de junho 2020.

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