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Porém os cristãos não se conformaram foram remetidos para as regiões montanhosas do norte
da Península Ibérica que foi a fonte de focos de resistências que viria a dar origem a uma nova
monarquia cristã na região das Astúrias.
Reconquista peninsular
A batalha de Covadonga ano de 722 início da Reconquista. Na segunda metade do sec. VII
estabelecerem-se na região das Astúrias uma linhagem de chefes Guerreiros que reivindicavam
a descendência de Pelágio e auto intitularam príncipes e reis.
868 Vímara Peres foi uma das principais figuras do Povoamento de Portucale
Fernando I, Magno toma lamego e Viseu em 1055 e chega ao curso do Mondego conquistando
Coimbra em 1069.
O sucessor Afonso VI atingiu a linha do tejo e conquistou Toledo (antiga cabeça do reino
visigótico)
Em 1093 Chegam a Santarém e a Lisboa, mas passado um ano perdem para este avanço dada a
intervenção dos Almorávidas, guerreiros de força muito agressividade impuserem a sua
combatividade alicerçada no conceito de Guerra Santa, o que colocaria a europa numa grande
fragilidade de segurança. Em contraponto a cristandade era apresentada em oposição e como
contrapoder e terá sido um dos fundamentos e suportes da reconquista.
Nesta conjuntura Clunny e o seu Mosteiro representou um importante avanço nesta afirmação
de nova organização política social e religiosa.
Contudo não deixa de ser curioso aforma como se passa a tratar os Moçarabes em oposição a
política de Tolerância de Afonso VI uma intransigência influencia pela politica religiosa
francesa e baseada na ideia de cruzada. Tanto o Papado como Clunny tiveram um papel crucial
na substituição da liturgia moçárabe e hispânica pela romana. O que levou a resistência e
descontentamento, porém a mudança foi proclamada no concílio de Burgos.
No entanto não sendo nenhum processo histórico linear havia da parte de cristãos e muçulmanos
acordos comas páreas. Pagavam uma renda em troco de proteção dos próprios almorávidas
A vitória de S. Mamede a 1128 constitui uma afirmação política e para todos os apoiantes.
Impondo-se D Afonso Henriques como príncipe e governante
1131 Fixou-se em Coimbra depois da Vitória, este era o limite do condado e o posicionamento
D. Afonso Henriques em Coimbra tem naturalmente uma leitura política e militar e da sua
intenção face ao ideal da reconquista cristã
Batalha de Ourique em 1139
1135 O primo de D Afonso Henriques (Afonso VII) reconheceu-o como rei. O autoproclamado
Imperador (1135), porém, o reconhecimento não quebraria a obrigação de vassalagem. Assim
Afonso Henriques seria rei, mas condicionado ao seu Imperador. Em contraponto D Afonso
Henriques confirmou como seu único senhor o PAPA Inocêncio.
D João Peculiar foi o notável ao lado de D Afonso Henriques teve um papel essencial na
construção da ação diplomática e política
1147 Conquista Lisboa aproveitado a passagem da segunda cruzada para Jerusalém com
cavaleiro ingleses, flamengos alemães, normandos. Estabeleceu-se um acordo entre D Afonso
Henriques ao qual foi garantido o saque de Lisboa O cerco foi de Junho a Outubro.
As medidas de organização Social do reino não deixaram de ir a par da sua defesa. A concessão
de forais a Lisboa, Santarém e Coimbra logo em 1179 visava estabilizar diferentes comunidades
urbanas. Isto significava reconhecimento da parte do rei e autonomia, era um pacto entre o Rei e
o conselho