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Breves Notas Antes de Portugal

711 Os exércitos Muçulmanos atravessaram o estreito de Gibraltar vindos do Norte de Africa e


rapidamente dominaram a Península ibérica. O estado frágil da Monarquia visigótica
atormentada por várias divisões internas e recorrentes guerras civis. Foi terreno fértil para a
Invasão Islâmica que se foi impondo no território ibérico ora pela força, ora pelos acordos
entre os senhores locais. (que tipo de acordos?)

Porém os cristãos não se conformaram foram remetidos para as regiões montanhosas do norte
da Península Ibérica que foi a fonte de focos de resistências que viria a dar origem a uma nova
monarquia cristã na região das Astúrias.

Reconquista peninsular

A batalha de Covadonga ano de 722 início da Reconquista. Na segunda metade do sec. VII
estabelecerem-se na região das Astúrias uma linhagem de chefes Guerreiros que reivindicavam
a descendência de Pelágio e auto intitularam príncipes e reis.

No reinado de Afono III (866 910) os cristãos chegaram à linha do Douro

868 Vímara Peres foi uma das principais figuras do Povoamento de Portucale

Fernando I, o Magno de Leão e Castela (1037- 1065) dá um importante impulso à presença


Cristã E aos poucos os Norte Cristão ganha força sobre o domínio Islâmico com o seu
crescimento muito em parte devido crescimento da vida social e económica e também a
organização em torno da terra e da agricultura que impulsiona uma dinâmica de crescimento e
deu alicerces e suporte à conquista cristã

Fernando I, Magno toma lamego e Viseu em 1055 e chega ao curso do Mondego conquistando
Coimbra em 1069.

O sucessor Afonso VI atingiu a linha do tejo e conquistou Toledo (antiga cabeça do reino
visigótico)
Em 1093 Chegam a Santarém e a Lisboa, mas passado um ano perdem para este avanço dada a
intervenção dos Almorávidas, guerreiros de força muito agressividade impuserem a sua
combatividade alicerçada no conceito de Guerra Santa, o que colocaria a europa numa grande
fragilidade de segurança. Em contraponto a cristandade era apresentada em oposição e como
contrapoder e terá sido um dos fundamentos e suportes da reconquista.

Nesta conjuntura Clunny e o seu Mosteiro representou um importante avanço nesta afirmação
de nova organização política social e religiosa.

Contudo não deixa de ser curioso aforma como se passa a tratar os Moçarabes em oposição a
política de Tolerância de Afonso VI uma intransigência influencia pela politica religiosa
francesa e baseada na ideia de cruzada. Tanto o Papado como Clunny tiveram um papel crucial
na substituição da liturgia moçárabe e hispânica pela romana. O que levou a resistência e
descontentamento, porém a mudança foi proclamada no concílio de Burgos.

No entanto não sendo nenhum processo histórico linear havia da parte de cristãos e muçulmanos
acordos comas páreas. Pagavam uma renda em troco de proteção dos próprios almorávidas

Em 1096 Afonso VI concede a D. Henrique o condado portucalense sob um contrato de


vassalagem morre D. Teresa. A investida sobre os nobres galegos ao condado Portucalense
levou a grande descontentamento do nobre e senhores de Portucale tendo sido envolvido nesta
cauda o próprio filho de D Henrique e D Teresa, D Afonso Henriques nascido em 1109.

A vitória de S. Mamede a 1128 constitui uma afirmação política e para todos os apoiantes.
Impondo-se D Afonso Henriques como príncipe e governante

1131 Fixou-se em Coimbra depois da Vitória, este era o limite do condado e o posicionamento
D. Afonso Henriques em Coimbra tem naturalmente uma leitura política e militar e da sua
intenção face ao ideal da reconquista cristã
Batalha de Ourique em 1139

Em 1143 O Tratado de Zamora

1135 O primo de D Afonso Henriques (Afonso VII) reconheceu-o como rei. O autoproclamado
Imperador (1135), porém, o reconhecimento não quebraria a obrigação de vassalagem. Assim
Afonso Henriques seria rei, mas condicionado ao seu Imperador. Em contraponto D Afonso
Henriques confirmou como seu único senhor o PAPA Inocêncio.

D João Peculiar foi o notável ao lado de D Afonso Henriques teve um papel essencial na
construção da ação diplomática e política

1147 Conquista Santarém

1147 Conquista Lisboa aproveitado a passagem da segunda cruzada para Jerusalém com
cavaleiro ingleses, flamengos alemães, normandos. Estabeleceu-se um acordo entre D Afonso
Henriques ao qual foi garantido o saque de Lisboa O cerco foi de Junho a Outubro.

1179 reconhecimento de D. Afonso Henriques

As medidas de organização Social do reino não deixaram de ir a par da sua defesa. A concessão
de forais a Lisboa, Santarém e Coimbra logo em 1179 visava estabilizar diferentes comunidades
urbanas. Isto significava reconhecimento da parte do rei e autonomia, era um pacto entre o Rei e
o conselho

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