Catarina Silva nº 21237

Joana Costa nº 24102

Sara Gonçalves nº24100

História de
Portugal
 Tópicos:

01 Anoreconquista
Ocidente
02 Os “franceses”
na Península
peninsular Ibérica

03 Afonso
Henriques- de
príncipe a rei
 01
A reconquista no Ocidente
peninsular
s
Venu
● Em 722, na Batalha de Covadonga (reencontro entre tropas muçulmanas que se infiltraram na
região montanhosa e uma força formada por residentes daquela zona que agiram para defender a
sua autonomia, sob o comando de Pelágio), a conquista dos cristãos sobre os mulçumanos deu
lugar à Reconquista, sendo esta considerada um processo militar, onde os cristãos recuperam os
territórios.

● A apropriação ideológica desta vitória, confere á batalha a importância de um facto transcendente

de libertação e de salvação de uma hispania que tombara perante os inimigos da fé cristã.

● No reinado de Afonso II (791-842), nas Astúrias, assentou uma linhagem de chefes guerreiros que
exigiram a descendencia de Pelágio, nomeando principes ou reis. Fixou a corte em Oviedo. Os
asturianos começaram a atividade repovoada na bacia do douro numa espécie de terra de ninguém
controlada por cristãos ou muçulmanos.
● No reinado de Afonso III (866-910), os cristãos chegaram à linha do rio Douro e tomaram o
povoamento de Portucale (868), por Vímara Peres.

● Os reinos Ibéricos partiram das Astúrias e a reconquista continua. Formaram-se novos reinos
cristãos, o reino das Astúrias originou o reino de Leão e na parte central da península formou-se o
reino de Castela.

● Fernando Magno, rei de Leão e conde de Castela conquistou Lamego, Viseu e Coimbra, em
10664. Tem um papel muito importante. Depois desta reconquista, dá a governação a Sisnando
Davids do território entre o rio. Este último governador tem uma filha que se casa com Martim
Maniz. Depois do Fernando Magno morrer o território entre cristão e muçulmanos, a fronteira
encontra-se mais a sul.

● Afonso VI, ( 1065-1109), atingiu a linha do Tejo e conquistou Toledo.

Infanções:

● um estrato intermédio da nobreza que, por delegação régia ou condal ou por apropriação privada de
poderes de origem pública, foi atribuindo funções políticas, administrativas e militares á escala local e
regional.

● Deixaram de ser dependentes dos condes, considerando a autoridade sobre os habitantes das regiões
onde tinha defesa, aplicavam a justiça e eram depositários do que restava da autoridade pública.

● O peso social das infanções e a importância política transitou dos condes para o rei o que lhes conferiu
um importante papel na evolução dos acontecimentos da região portucalense.
 02
Os “franceses” na Península
Ibérica
s
Venu
● Os sucessivos êxitos militares levaram à conquista de Toledo por Afonso VI, em 1085,
contudo o processo de reconquista sofrera um contratempo.

● Os reis mauros, de Badajoz e Granada, pediram auxílio aos Almorávidas, que tinham um
grande império no norte de África, e que aceitaram desencadeando um conceito de guerra-
Jihad, derrotando os cristãos.

● O primeiro momento foi por Afonso VI em Zalaca, 1086. A rápida recuperação dos
muçulmanos colocava em risco a segurança da Europa. Aqui nasceu a igreja como uma
cristandade, onde o mosteiro de Cluny.

● O casamento de Afonso VI com Constança trouxe para a península soldados francos que
procuravam favores. Aqui surgiu uma tentativa de alterar a política religiosa para mante-la
em sincronia com as práticas francesas.
● Assim, o papado e Cluny desenvolveram uma campanha para a substituição do ritual
litúrgico hispânico/moçárabe pela romana, proclamada em 1080.

● A influência dos monges de Cluny aumentou junto do rei, refletindo-se nas várias
nomeações de bispos francos. Esta grande presença levou os monarcas a transferirem além-
pirinéus avultadas somas de ouro.

● A contra-ofensiva Almorávida e o medo de perder territórios levou Afonso VI a pedir ajuda

nas regiões de França.

● Em 1096, Afonso VI concedeu a Henrique de Borgonha o condado Portucalense, junção do

condado portucale com o condado de coimbra, por um título hereditário.
● A sua autonomia ficou presente no “pacto sucessório” firmado com Raimundo em 1105, que
fixava uma partilha de poderes entre os dois cavaleiros borgonheses.
 03
Afonso Henriques- de
príncipe a rei
s
Venu
● O rei de Leão e Castela, D. Afonso VI, tinha grandes dificuldades em vencer os muçulmanos, e
então, pediu ajuda a vários reinos da europa. Para ajudar, chegaram cavaleiros cruzados vindos da
europa, destacando-se D.Raimundo e D.Henrique.

● Para agradecer a ajuda prestada, D. Afonso VI ofereceu a D. Raimundo a mão da sua filha D.
Urraca e o condado da Galiza e D. Henrique recebeu a mão da sua filha D. Teresa e o condado
Portucalense.

● O condado Portucalense situava-se entre os rios Minho Mondego o tinha a sua sede no Castelo de
Guimarães. A D. Henrique competia a defesa e o governo do Condado. Não era, no entanto,
independente pois devia obediência, lealdade e ajuda militar ao rei Leão, que era o governante
máximo. D. Henrique, guerreiro valente e bom governante, sempre desejou tornar o Condado
Portucalense independente do reino de Leão.

● Entretanto, D. Henrique morreu, mas como D. Afonso Henrique tinha apenas 4 anos, quem
governou o condado foi D. Teresa.
● D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal, veio para a Península Ibérica auxiliar o rei de
Leão e de Castela na guerra contra os mouros, ficando depois a governar o condado Portucalense.

● D. Teresa tinha uma união demasiado chegada com os nobres da Galiza, o que não agradou à
nobreza portucalense e, então aliaram-se a D. Afonso Henriques contra a sua mãe, proclamando a
Independência do condado.

● Na batalha de S. Mamede, D. Afonso Henriques e o seu exército venceram o da sua mãe e assim
passou a governar o condado com o objetivo de tornar este independente do reino de Leão e
Castela e alargar o território para Sul. Este empenhou-se sobretudo na reconquista do território aos
mouros. Com a vitória alcançada na batalha de Ourique auto-proclamou-se rei.

● O título de rei só lhe é confirmado pela Bula Papal “Manifestis Probatum”.

● Cavaleiro-vilão- geralmente um grupo beneficiado, não são nobres mas tem poses, tem mais
poderes militares pois possuem cavalos e são beneficiados pela carta de Foral.