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As origens de Gana têm sido muitas vezes marcadas por contradições entre
interpretações etno-históricas, bem como notas arqueológicas. As primeiras discussões
sobre as suas origens são encontradas nas crónicas sudanesas de Mahumd Kati e Abd al-
Rahman al-Sadi. De acordo com Tarikh Kati de al-Fattash em uma seção provavelmente
composta pelo autor em torno de 1580, mas citando a autoridade do juiz-chefe de
Massina, Ida al-Massini, que viveu um pouco mais cedo, vinte reis governaram Gana
antes da vinda do Profeta, e o império durou até ao século seguinte. Ao tratar a origem
dos governantes, o Tarikh al-Fattash, oferece três diferentes opiniões, que eram Wa'kuri
(soninquês), outro que foram Wangara (Mande), e um terceiro que havia em Sanhaja,
uma tribo do deserto do Amazingh (berberes), uma interpretação que al-Kati favorecido
em vista do fato de que suas genealogias ligava a este grupo. Enquanto as versões de
genealogias século XVI poderia ter ligado para o Gana, por exemplo, conforme relatado
pelo escritor do século XI al-Idrisi e ao décimo terceiro escritor do século ibn Said,
observou que os governantes de Gana naqueles dias traçaram sua descendência a partir
do clã do Profeta Maomé ou através de seu protector Abi Talib, ou por meio de seu
genro Ali. Ele diz que 22 reis governaram antes da Hégira e 22 depois. Embora estas
primeiras opiniões levam a muitas interpretações exóticas da origem de Wagadu, essas
opiniões são geralmente ignoradas pelos estudiosos. Levtzion e Spaulding por exemplo,
argumentam que o depoimento de al-Idrisi deveria ser olhado de forma muito crítica
devido à erros de cálculo em geografia e cronologia histórica.
3 O reino de Ghana
Reino de Gana foi um reino que existiu do século IV ao XII na África. Seu
território era onde hoje estão os países Mali e Mauritânia. Era vizinho do deserto do
Saara e ficava entre os rios Níger e Senegal. Sua fundação ocorreu por intermédio de
comunidades de agricultores que se juntaram para se defender de povos nômades. O
Reino de Gana abriu novas rotas de comércio entre o interior da África e o mercado
internacional do mar Mediterrâneo. Era riquíssimo em ouro, chegando a ser chamado de
“Terra do Ouro”.
O império não tinha nome então passou a ser chamado de "Gana" (que significa
"chefe guerreiro") o qual na verdade era o título do líder desse Império. Foi
provavelmente fundado durante a década de 300, desde essa data até 770, os seus
primeiros governantes constituíram a dinastia dos Magas, uma família berbere, apesar
de o seu povo súdito ser constituído por negros das tribos soninquês. Em 770, os Magas
foram derrubados pelos soninquês, e o império expandiu-se grandemente sob o domínio
de Caia Magã Cissé, que foi rei cerca de 790.
Nessa altura, o Império do Gana começou a adquirir uma reputação de ser uma
terra de ouro. Atingiu o máximo da sua glória durante os anos 900 e atraiu a atenção dos
árabes. Depois de muitos anos de luta, a dinastia dos Almorávidas berberes subiu ao
poder, embora não o tenha conservado durante muito tempo. O império entrou em
declínio e, em 1240, foi destruído pelo império do Mali.
Os soninquês habitavam a região ao sul do deserto do Saara. Este povo estava
organizado em tribos que constituíam um grande império. Este império era comandado
por reis conhecidos como caia-magas. Viviam da criação de animais, da agricultura e da
pesca. Habitavam uma região com grandes reservas de ouro. Extraíam o ouro para
trocar por outros produtos com os povos do deserto (berberes). A região de Gana
tornou-se, com o tempo, uma área de intenso comércio. Os habitantes do império
deviam pagar impostos para a nobreza, que era formada pelo caia-magas, seus parentes
e amigos. Um exército poderoso fazia a proteção das terras e do comércio que era
praticado na região. Além de pagar impostos, as aldeias deviam contribuir com soldados
e lavradores, que trabalhavam nas terras da nobreza.
Essa cidade foi a junção de duas. Kumbi-Saleh era a cidade onde eram cobrados
impostos pelo comércio e moravam os fiscais e juízes. Já a cidade em que o rei residia e
tinha seu palácio, cercado por muros, chamava-se Al-Ghana.
A distância entre as duas era de, aproximadamente, 9,6 km. Ao longo do percurso,
existiam cultivos de vegetais, lagos de água potável e casas de madeira e pedra. Ou seja,
pode-se dizer que houve uma conurbação.
O território era uma planície, e parte dela era ocupada por muçulmanos, que
rezavam ou na única mesquita da cidade do rei ou nas 12 existentes em Kumbi-Saleh,
onde eram maioria.
5 Economia do Ghana
8 CONCLUSÃO
TRABALHO DE HISTÓRIA
O IMPÉRIO DO GHANA
Grupo A
Turma: A
6ª Classe
Sala nº: 21
Turno: Manhã
Docente
________________________
Ano Lectivo 2022-2023
Nomes Classificação
Adelino Vanderson Bunga
António Nsimba Samuel
António João Manuel
Carla Matos Lukombo
Cecília Paulo Aguiar
Cristo António Pedro
Doroteia Simão Bunga
INTEGRANTES DO GRUPO A
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................1
2 Origem do reino do Ghana...................................................................................................2
3 O reino de Ghana.................................................................................................................2
4 Capitais do Reino de Gana....................................................................................................3
5 Economia do Ghana.............................................................................................................3
6 Importância do Reino de Gana.............................................................................................4
7 Fim do Reino de Ghana........................................................................................................4
8 CONCLUSÃO.....................................................................................................................5
REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS............................................................................................6