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O Reino de Gana foi um dos mais poderosos e longevos reinos da África, existindo

entre os séculos IV e XII na região onde hoje estão os países Mali e Mauritânia. Sua
economia era baseada no comércio, principalmente de ouro, que lhe garantiu um
grande desenvolvimento comercial. O Reino de Gana abriu novas rotas de comércio
entre o interior da África e o mercado internacional do mar Mediterrâneo. A
sociedade era estratificada, com a figura central do rei. Antes da ocupação árabe na
região, ela era uma sociedade primordialmente matriarcal. O fim do Reino de Gana
aconteceu no século XII, devido a vários fatores, incluindo a descoberta de novas
rotas que deixaram o reino sem o monopólio e a expansão árabe em todo
continente. Enquanto o reino já estava enfraquecido por guerras internas (etnias que
foram dominadas pelo Reino de Gana) e uma seca incomum, que acabou com
grande parte das lavouras, os muçulmanos conquistaram a capital

O Reino de Gana foi um dos mais poderosos e longevos reinos da África, existindo entre os
séculos IV e XII na região onde hoje estão os países Mali e Mauritânia. O Reino de Gana abriu
novas rotas de comércio entre o interior da África e o mercado internacional do mar
Mediterrâneo. Antes da ocupação árabe na região, ela era uma sociedade primordialmente
matriarcal. O fim do Reino de Gana aconteceu no século XII, devido a vários fatores, incluindo a
descoberta de novas rotas que deixaram o reino sem o monopólio e a expansão árabe em todo
continente.

O Império de Mali foi um estado africano que existiu entre os séculos XIII e XVII,
localizado no noroeste do continente africano, perto do Rio Níger. O império foi
fundado em 1235 pelo imperador Soundiata Keïta, que governou de 1235 a 1255. O
império era composto por 12 reinos menores ligados entre si, e tinha como capital
Kangaba. O Império de Mali foi o mais extenso territorialmente comparado com os
outros dois impérios que dominaram a região, Songhai e Gana. O império teve seu
apogeu no início do século XIV com o governo de Mansa Mussa, que foi o
responsável por converter todo o Império para o Islamismo. Em sua peregrinação a
Meca (como costume de um islã) Mansa Mussa teve o acompanhamento de cerca
de 15 mil homens, dizem que nessa comitiva tinha cerca de 100 camelos e uma
expressiva quantidade de ouro. E nessa peregrinação ele trouxe para Mali vários
mercadores e sábios que ajudaram na divulgação da religião islâmica. Foi Mussa
que trouxe também o poeta-arquiteto Abu Issak, conhecido também como Esseheli,
que foi quem planejou a grande mesquita de Djingareiber que teve inicio sua
construção em 1325 e foi terminada por Kandu Mussa. Quando retornou ao seu
Império, Mansa Mussa, determinou a construção de escolas islâmicas na capital do
Império. Assim a capital que era conhecida por ser um grande centro comercial
ficou conhecida também como um grande centro de estudos religiosos.
Referindo-nos ao comércio o Império controlava as principais rotas comerciais
transaarianas da costa sul ao norte. Dentre os principais produtos comercializados
estavam o ouro, o sal, o peixe, o cobre, escravos, couro de animais, nós de cola e
cavalos

O Império de Mali foi um estado africano que existiu entre os séculos XIII e XVII, localizado no
noroeste do continente africano, perto do Rio Níger. O império foi fundado em 1235 pelo
imperador Soundiata Keïta, que governou de 1235 a 1255. O império era composto por 12
reinos menores ligados entre si, e tinha como capital Kangaba. O Império de Mali foi o mais
extenso territorialmente comparado com os outros dois impérios que dominaram a região,
Songhai e Gana.

O império teve seu apogeu no início do século XIV com o governo de Mansa Mussa, que foi o
responsável por converter todo o Império para o Islamismo. Quando retornou ao seu Império,
Mansa Mussa, determinou a construção de escolas islâmicas na capital do Império.
Referindo-nos ao comércio o Império controlava as principais rotas comerciais transaarianas da
costa sul ao norte.

O Império Songai foi um estado africano que existiu entre os séculos XV e XVI,
localizado no oeste do continente africano, perto do Rio Níger. O império foi fundado
por um chefe berbere da Líbia, Za el-Ayamen, no século VII na região de Gao, ao fugir
dos árabes, tendo-se estabelecido em Kukia (a sul de Gao) e impondo a sua
autoridade às populações autóctones, pescadores e caçadores. O Império Songai
substituiu o Império de Mali como o estado mais importante da África Ocidental.
Originando como um reino menor na margem leste da curva do Rio Níger, os Songai
expandiram dramaticamente seu território a partir do reinado do Rei Suni Ali. Com
sua capital situada em Gao e gerenciando o controle do comércio transaariano por
centros tais como Timbuktu e Djenne, o império prosperou ao longo do século XVI
até que, dilacerado por guerras civis, foi atacado e absorvido pelo império
marroquino

O Império Songai foi um estado africano que existiu entre os séculos XV e XVI, localizado no
oeste do continente africano, perto do Rio Níger. O Império Songai substituiu o Império de Mali
como o estado mais importante da África Ocidental.Com sua capital situada em Gao e
gerenciando o controle do comércio transaariano por centros tais como Timbuktu e Djenne, o
império prosperou ao longo do século XVI até que, dilacerado por guerras civis, foi atacado e
absorvido pelo império marroquino

O Império de Axum, também conhecido como Reino de Aksum, foi um reino africano
que se tornou conhecido pelos povos da região por volta do século I. Localizava-se
no território onde atualmente fica o norte da Etiópia, e abrangendo a atual Eritreia,
Djibuti e Sudão, bem próximo ao Mar Vermelho e ao Rio Nilo. O reino foi fundado em
150 a.C1. Os axumitas estabeleceram-se na região por volta do século V a.C., na
cidade de Axum, e passaram a conquistar outras áreas próximas, cobrando tributos
dos povos derrotados. A partir do século II, conquistaram várias cidades da
Península Arábica e o Reino de Cuxe, ampliando consideravelmente seu Império.
Axum serviu como capital do reino por muitos séculos, mas mudou-se para Jarma
no século IX devido ao declínio das conexões comerciais e às recorrentes invasões
externas 12. À medida que o reino se tornou uma grande potência na rota comercial
entre Roma e a Índia e ganhou o monopólio do comércio do Oceano Índico, entrou
na esfera cultural greco-romana. O grego era a língua de administração de Axum e
era amplamente conhecida no século III d.C. Foi usada em inscrições, cunhagem e
comércio 13. Devido aos seus laços com o mundo greco-romano, o Reino de Axum
adotou o cristianismo como religião oficial em meados do século IV, sob Ezana de
Axum

O Império de Axum, também conhecido como Reino de Aksum, foi um reino africano que se
tornou conhecido pelos povos da região por volta do século I. Localizava-se no território onde
atualmente fica o norte da Etiópia, e abrangendo a atual Eritreia, Djibuti e Sudão, bem próximo
ao Mar Vermelho e ao Rio Nilo. A partir do século II, conquistaram várias cidades da Península
Arábica e o Reino de Cuxe, ampliando consideravelmente seu Império. Axum serviu como
capital do reino por muitos séculos, mas mudou-se para Jarma no século IX devido ao declínio
das conexões comerciais e às recorrentes invasões externas. O grego era a língua de
administração de Axum e era amplamente conhecida no século III d.C. Foi usada em inscrições,
cunhagem e comércio.

O Reino do Congo foi um Estado centralizado que dominava a parcela


centro-ocidental da África. Fundado por volta do século XIV, esse Estado contava
com a presença de administradores locais provenientes de antigas famílias ou
escolhidos pela própria autoridade monárquica. O rei, conhecido como manicongo,
tinha o direito de receber o tributo proveniente de cada uma das províncias
dominadas. A principal cidade do reino era Mbanza, onde aconteciam as mais
importantes decisões políticas de todo o reinado. A principal atividade econômica
dos congoleses envolvia a prática de um desenvolvido comércio onde predominava
a compra e venda de sal, metais, tecidos e produtos de origem animal. O contato
dos portugueses com as autoridades políticas deste reino teve grande importância
na articulação do tráfico de escravos. Uma expressiva parte dos escravos que
trabalharam na exploração aurífera do século XVII, principalmente em Minas Gerais,
era proveniente da região do Congo e de Angola

O Reino do Congo foi um Estado centralizado que dominava a parcela centro-ocidental da


África. O rei, conhecido como manicongo, tinha o direito de receber o tributo proveniente de
cada uma das províncias dominadas. A principal atividade econômica dos congoleses envolvia a
prática de um desenvolvido comércio onde predominava a compra e venda de sal, metais,
tecidos e produtos de origem animal. O contato dos portugueses com as autoridades políticas
deste reino teve grande importância na articulação do tráfico de escravos.
O Reino do Zimbabwe foi um Estado medieval localizado no atual Zimbabwe. Sua
capital, Grande Zimbabwe, é a maior estrutura de pedra na pré-colonial África do Sul
1. O reino foi formalmente criado durante o período medieval, mas escavações
arqueológicas na região sugerem que a formação do Estado aqui foi
consideravelmente mais antiga. No início do século XI, as pessoas do Reino de
Mapungubwe na África Austral acredita-se que se instalaram no planalto Zimbabwe.
Lá, eles iriam estabelecer o Reino do Zimbabwe em torno de 1220 1. Os governantes
do Zimbabwe trouxeram tradições artísticas e alvenaria de pedra de Mapungubwe. A
construção de elaborados edifícios de pedra e paredes atingiu seu ápice no reino. A
instituição de mambo também foi usado no Zimbabwe, juntamente com uma
estrutura de classes cada vez mais rígida de três camadas. O reino taxou outros
governantes em toda a região. O reino era composto por mais de 150 afluentes
sediados em seus próprios zimbabwes menores 12. O Reino do Zimbabwe controlou
o marfim e o comércio de ouro do interior para a costa sudeste da África. Os bens
asiáticos e árabes podem ser encontrados em abundância no reino. A domesticação
econômica, que tinha sido crucial para os estados proto-xona anteriores, também foi
praticada. As pessoas da Grande Zimbabwe mineraram mineral como ouro, cobre e
ferro. Eles também mantiveram a pecuária

O Reino do Zimbabwe foi um Estado medieval localizado no atual Zimbabwe. Sua capital,
Grande Zimbabwe, é a maior estrutura de pedra na pré-colonial África do Sul 1. O reino foi
formalmente criado durante o período medieval, mas escavações arqueológicas na região
sugerem que a formação do Estado aqui foi consideravelmente mais antiga. Os governantes do
Zimbabwe trouxeram tradições artísticas e alvenaria de pedra de Mapungubwe. A construção de
elaborados edifícios de pedra e paredes atingiu seu ápice no reino. A instituição de mambo
também foi usado no Zimbabwe, juntamente com uma estrutura de classes cada vez mais rígida
de três camadas. O Reino do Zimbabwe controlou o marfim e o comércio de ouro do interior
para a costa sudeste da África. Os bens asiáticos e árabes podem ser encontrados em
abundância no reino.

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