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Na história da África jamais se suceder am tantas e tão rápidas mudanças como dur ante o
período entre 1880 e 1935. Na verdade, as mudanças mais importantes, mais espetaculares –
e também mais trágicas –, ocorreram num lapso de tempo bem mais curto, de 1880 a 1910,
marcado pela conquista e ocupação de quase todo o continente africano pelas potências
imperialistas e, depois, pela instau- ração do sistema colonial. A fase posterior a 1910
caracterizou -se essencialmente pela consolidação e explor ação do sistema.
O desenvolvimento desse dr ama foi verdadeiramente espantoso, pois até 1880 apenas
algumas áreas bastante restritas da África estavam sob a dominação direta de europeus. Em
toda a Áfr ica ocidental, essa dominação limitava -se às zonas costeiras e ilhas do Senegal, à
cidade de Freetown e seus arredores (que hoje fazem parte de Serra L eoa), às regiões
meridionais da Costa do O uro (atual Gana), ao litoral de Abidjan, na Costa do Marfim, e de
Por to Novo, no Daomé (atual Benin), e à ilha de Lagos (no que consiste atualmente a
Nigéria). Na África setentr ional, em 1880, os franceses tinham colonizado apenas a Argélia.
Da África oriental, nem um só palmo de terr a havia tombado em mãos de qualquer potência
europeia, enquanto, na África centr al, o poder exercido pelos portugueses restringia -se a
algumas faixas costeiras de Moçambique e Angola. Só na Áfr ica mer idional é que a
dominação estrangeira se achava firmemente implantada, estendendo -se largamente pelo
inter ior da região.
Impérios africanos
Os impérios africanos foram formações de Estado que abrangiam vários povos em uma só
entidade. Esta formação se dava normalmente por meio de conquistas. Foram numerosas e
importantes nas suas relações comerciais, políticas e culturais, e cabe-nos conhecer um pouco
mais alguns deles.
Império Axum
O Império Axum data de 100 d.C., com a fundação da cidade de Axum. No século IV já eram
o Estado de maior expressão do reino da Núbia e, por conta das relações no Mar Vermelho –
local de articulação entre populações africanas e árabes – adotaram o cristianismo, que se
espalhou em boa parte do território sob o domínio romano, inclusive no Egito.
Este Império tinha como centro de poder a cidade de Axum, ao norte da atual Etiópia. Ficava
localizada num planalto, acima do nível do mar e longe do litoral. Desta forma, tiveram um
grande aproveitamento de recursos minerais e desenvolveram o cultivo de cereais, como a
cevada e o sorgo, e o Tefé que até os dias atuais compõe a base da alimentação das
populações etíopes.
Império Zimbábue
O Império Zimbábue existiu entre os anos de 1200 e 1400, no litoral da África Austral, onde
hoje estão localizados Moçambique e Zimbábue. O território era povoado por populações do
tronco linguístico banto, conhecidos como shonas. Os vestígios materiais desse império
foram encontrados somente no século XIX e a principal marca encontrada foi o Grande
Zimbábue – ou Grande Casa de Pedra. Uma construção enorme, complexa e que demonstra
ostentação e poder.
Este Império ficou conhecido por seu grande número de construções, que são testemunhos do
poder alcançado por ele. Foi um poderoso Estado com hegemonia na região localizada entre-
os-rios Zambeze e Limpopo.
Império Gana
Império Gana foi o mais antigo Estado negro que se conhece, fundado no século IV, e
conquistou uma grande área onde exerceu dominação política e econômica, ao sul do que
hoje conhecemos por Mauritânia, Senegal e Mali. Foi um núcleo formado pelos povos
conhecidos como soninkê.
Inicialmente Gana era o título dado ao governante que atribuía sua soberania aos povos
dominados. Gana conheceu seus tempos áureos após 790, quando o poder esteve sob o
controle da dinastia Cissê Tunaka, exercido de forma matrilinear. Do século IX ao século XI
a hegemonia de Gana foi reconhecida.
Com esta grande articulação comercial Gana conseguiu se manter como império até o século
XI, quando foram derrotados diante de tropas de cavaleiros e muçulmanos do Marrocos que
estavam em guerra contra os pagãos, como o povo de Gana. Gana foi, portanto, a última
barreira para a entrada do Islã na região.
Império Mali
Com o declínio de Gana diversas disputas por influência ocorreram entre estados menores,
paralelos e independentes, no século XII. Um desses estados era formado pelo povo
conhecido por sosso, de etnia Soninke. Foi por meio das armas que estes se impuseram e
alcançaram hegemonia no século XIII.
O Império Mali era formado por povos presentes na região situada entre o Rio Senegal e o
Rio Níger. Dentre esses povos o mais importante eram os mandingas, conhecedores do Islã
desde o século XI. Mas, além deles, outros povos formavam este império, como os soninkês,
os fulas, os sossos e os bozos.
Sundjata Keita foi o maior representante do Império Mali, e estendeu sua autoridade para
unidades políticas próximas, formando um estado unificado e hegemônico até o século XV.
A hegemonia do Mali na África Ocidental ocorreu por alguns importantes fatores, como a
formação de um exército poderoso, o controle na extração do ouro e a existência de uma
administração eficiente. Esses pontos fizeram do Mali um dos impérios mais bem-sucedidos
do continente africano.
Seu representante supremo era chamado de Mansa, e residia na cidade de Niani, ao norte da
atual República da Guiné. O apogeu da dinastia Keita ocorreu no século XIV, durante o
governo de Kankan Mussa, o Mansa Mussa.
No final do século XIV o império enfrenta dificuldades em manter uma área tão grande e
entra em processo de declínio.
Império Songai
O Império Songai está relacionado com a cidade de Gao, localizada na curva do Níger. Esta
cidade foi um importante centro comercial, político e econômico, com poder militar de
arqueiros que se lançavam ao Rio Niger.
Até o século XIV Gao estava sob o poder do Império Mali, mas no século XV conquistaram
Tombuctu, um importante centro do Islã e ponto fundamental do comércio pelo Saara. É
neste momento que ocorreu a formação do Império, num processo de expansão militar,
liderados por Sonni Ali, que além de tomarem Tombuctu, conquistam também Djenné.
Tinham práticas religiosas politeístas e aprimoraram as experiências do império que os
sucedeu – o Mali, incorporando elementos dos impérios anteriores.
Exploravam ouro, sal e cauris e estabeleceram uma unificação de pesos e medidas que
facilitava a cobrança de impostos e as trocas comerciais. Com uma grande extensão
territorial, o Imperio Songai tinha um comércio bem organizado e um sistema de governo
centralizado. Eram divididos entre uma elite e a população geral e suas cidades mais
influentes eram Tombuctu, Djenné e Gao.
Expansão Ultramarina
A necessidade do europeu lançar-se ao mar resultou de uma série de fatores sociais, políticos,
econômicos e tecnológicos.
A Europa saía da crise do século XIV e as monarquias nacionais eram levadas a novos
desafios que resultariam na expansão para outros territórios.
A Europa atravessava um momento de crise, pois comprava mais que vendia. No continente
europeu, a oferta era de madeira, pedras, cobre, ferro, estanho, chumbo, lã, linho, frutas,
trigo, peixe, carne.
Os países do Oriente, por sua vez, dispunham de açúcar, ouro, cânfora, sândalo, porcelanas,
pedras preciosas, cravo, canela, pimenta, noz-moscada, gengibre, unguentos, óleos
aromáticos, drogas medicinais e perfumes.
Cabia aos árabes o transporte dos produtos até a Europa em caravanas realizadas por rotas
terrestres. O destino era as cidades italianas de Gênova e Veneza que serviam como
intermediárias para a venda das mercadorias ao restante do continente.
Outra rota disponível era pelo Mar Mediterrâneo monopolizada por Veneza. Por isso, era
necessário encontrar um caminho alternativo, mais rápido, seguro e, principalmente,
econômico.
Paralela à necessidade de uma nova passagem, era preciso solucionar a crise dos metais na
Europa, onde as minas já davam sinais de esgotamento.
Uma reorganização social e política também impulsionava à busca de mais rotas. Eram as
alianças entre reis e burguesia que formaram as monarquias nacionais.
O capital burguês financiaria a infraestrutura cara e necessária para o feito ao mar. Afinal, era
preciso navios, armas, navegadores e mantimentos.
Os burgueses pagavam e recebiam em troca a participação nos lucros das viagens. Este foi
um modo de fortalecer os Estados nacionais e submeter à sociedade a um governo
centralizado.
Comércio Triangular
Além disso, o Comércio Triangular foi o principal instrumento do tráfico negreiro. Ele
envolvia uma teia de interesses e de negociações entre Europa, África e América.
A partilha da África
Desde o século XV, os principais interesses dos europeus na África eram o acesso a mão de
obra escrava e a compra de alguns produtos, como o ouro e o marfim. Dessa forma, até o
século XIX poucas regiões africanas tinham sido efetivamente colonizadas pelos europeus
(principalmente portugueses e holandeses), que preferiram construir fortificações e feitorias
no litoral, de onde negociavam com a população local.
Pouco se conhecia sobre a África. Mas, a partir do século XIX, o crescente interesse de
exploradores e missionários por aquele continente, trouxe à tona as maravilhas do interior
africano - terras infinitas, jazidas de minérios, pedras e metais preciosos -, despertando a
cobiça dos industriais e dos governantes europeus. O rei Leopoldo II da Bélgica, por
exemplo, financiou expedições à África e fundou, em 1876, a Associação Internacional
Africana, ponto inicial para o processo de colonização belga.
Colonização
Independentemente de qual tenha sido a metrópole, a forma de colonizar empreendida pelos
europeus foi praticamente igual em todas as colônias. Primeiramente buscavam alianças com
as elites locais, oferecendo prestígio, riquezas, corrompendo o grupo dominante. Somente no
caso de resistência é que partiam efetivamente a invasão armada. De qualquer forma, ou por
“bem” ou por “mal”, os europeus passaram a determinar qual o regime político local poderia
ser adotado e quais as atividades econômicas deveriam ser praticadas.
Um fator importante no processo de colonização foi a chegada de colonos europeus, que
passaram a compor o aparato administrativo, o quadro de grandes comerciantes e senhores
latifundiários. Dessa forma, o imperialismo também serviu ao propósito de diminuir a
população residente na Europa (que havia crescido muito no século XIX).
ReA sociedade colonial foi se organizando a partir de traços culturais e étnicos: os brancos
passaram a deter todo privilégio e os nativos foram submetidos: não podiam mais usar sua
língua, não podiam mais realizar seus cultos religiosos, não podiam produzir segundo sua
cultura agrícola milenar.
Características sócio-económica
Nos finais do século XVIII e princípios do século XIX, a África era explorada por
mercadores, mas a presença europeia limitava-se sobretudo ao litoral. Era a partir destes
locais que os missionários, aventureiros, mercadores e exploradores penetravam para o
interior. A actividade comercial com as chefes locais era feita através de intermediários que
levavam para o interior artigos como tecidos, armas e outros produtos manufacturados para
trocar por ouro, marfim e escravos. A sociedade africana era diversificada e marcada por
hábitos, costumes e tradições próprias. A partir do século XVIII, a estrutura sócio-cultural se
modificada como resultado da influência da cultura europeia para para melhor satisfazer as
necessidades coloniais . A sociedade africana dividiu-se em dois grupos distintos: a burguesia
colonial (que gozava de maiores privilégios e detinha o poder de decisões sobre os destinos
dos africanos) e os indígenas (trabalhavam para os colonos).
No século XIV, exploradores europeus invadiram a África. Através de trocas com alguns
chefes locais, os europeus foram capazes de sequestrar milhões de africanos e de os exportar
para vários pontos do mundo naquilo que ficou conhecido como a escravidão.
A partir de 1880, a competição entre as metrópoles pelo domínio dos territórios africanos
intensifica-se. A partilha da África tem início, de fato, com a Conferência de Berlim (1884),
que institui normas para a ocupação, onde as potências coloniais negociaram a divisão da
África, propuseram para não invadirem áreas ocupadas por outras potências. Os únicos países
africanos que não foram colônias foram a Etiópia (que apenas foi brevemente invadida pela
Itália, durante a Segunda Guerra Mundial) e a Libéria, que tinha sido recentemente formada
por escravos libertos dos Estados Unidos da América. No início da Primeira Guerra Mundial,
90% das terras já estavam sob domínio da Europa. A partilha é feita de maneira arbitrária,
não respeitando as características étnicas e culturais de cada povo, o que contribui para
muitos dos conflitos atuais no continente africano, tribos aliadas foram separadas e tribos
inimigas foram unidas. No fim do século XIX, início do XX, muitos países europeus foram
até a África em busca das riquezas presentes no continente. Esses países dominaram as
regiões de seu interesse e entraram em acordo para dividir o continente. Porém os europeus
não cuidaram com a divisão correta das tribos africanas, gerando assim muitas guerras
internas. Os seguintes países dividiram a África e "formaram" países africanos existentes
ainda hoje.
As viagens exploratórias
Se as razões expostas justificam o interesse dos europeus pelo interior de África, no início do
século XIX ainda não estavam criadas as condições para a penetração, pois «África era uma
incógnita». Os europeus não tinham nenhum conhecimento sobre as terras africanas, sobre os
seus habitantes, os perigos que os esperavam, nem sobre as vias de acesso.
O avanço para o interior só foi possível graças à acção dos exploradores. Com efeito, desde
princípios do século XIX, colunas militares, mercadores e missionários começaram a
palmilhar o continente. O objectivo era estudar, fazer o reconhecimento do continente.
Os principais itinerários
Na Africa Ocidental, a principal duvida rodava em torno do curso do Níger, que até ao século
XIX alimentava as mais diversas interpretações. Para seguir o curso do Níger, a Grã-Bretanha
criou em 1778, através de sir Joseph Banks, a Associação Africana.
As duas primeiras expedições foram lançadas a partir da Serra Leoa, com Houghton cabeça e
do Egipto, sob a liderança de Hornemann. Os dois expedicionistas sucumbiram diante dos
obstáculos que se lhes colocaram. O primeiro foi vítima da hostilidade dos árabes, enquanto
Hornemann desapareceu no deserto.
Em 1795 foi a vez de Mungo Park, acompanhado por cerca de 40 homens, partir da Gâmbia.
Apos enfrentar verdadeiras agruras, conseguiu chegar a Segu, mas não conseguiu alcançar o
destino, Tombuctu e morreu nos rápidos de Bussa, quando tentava seguir até foz do Níger.
O período de 1880 a 1935 ficou na História pelas rápidas mudanças que o marcaram.
Contudo, mais rápidas ainda, mais espectaculares e também trágicas, foram as que se
operaram entre 1880 e 1910, o período da conquista e ocupação de África pelos europeus.
A única região em que se notava presença europeia no interior era o extremo sul do
continente, onde havia europeus no interior do Cabo. O restante do Continente Africano
mantinha a sua total autonomia sob a direcção dos reis e chefes africanos.
Entretanto, em pouco mais de trinta anos, esta situação política alterou-se profundamente. Em
1914 toda a África, exceptuando a Etiópia e a Libéria, encontrava-se sob domínio dos
europeus.
O quadro descrito acima iria alterar-se drasticamente no último quartel com o início daquilo a
que se chamou corrida imperialista.
Corrida imperialista é como se convencionou chamar ao ambiente de disputa por África, por
parte dos estados europeus, entre finais da década de 1870 e princípios da década de 80.
Para perseguir estes objectivos, em 1879, Leopoldo II contratou Henri Morton Stanley para a
Associação, com a tarefa de criar postos e assinar tratados com os chefes africanos.
Por seu turno, os portugueses, temendo perder os territórios que consideravam de sua
influência, começaram a ocupar os seus territórios no interior de Moçambique.
Era o início da corrida entre os estados europeus pela ocupação de territórios, que
rapidamente iria envolver outros estados.
A Inglaterra, não querendo ficar atrás, começou a mudar a sua atitude em relação as áreas de
sua influência, optando por impor maior domínio. Já a Alemanha, que até esta altura tinha-se
instalado em Walvis Bay, Namíbia, começou a avançar para o interior.
Esta corrida imperialista não foi pacifica, mas sim marcada por conflitos.
A Conferência de Berlim
Antecedentes: o tratado do Zaire
Na segunda metade do século XIX, quando a disputa dos territórios africanos ganhava
ímpeto, Ferreira do Amaral, então governador geral de Angola, designou Brito Capelo para
assegurar a posse das regiões que confinam com o paralelo de 501 2' sul e assinar tratados
com os chefes locais, estabelecendo a soberania portuguesa nos territórios de Cacongo e
Massábi.
A França e a Inglaterra mostraram-se então preocupadas com a iniciativa, pelo que foi
assinado entre Portugal e Inglaterra, a 26 de Fevereiro de 1884, em Londres, um acordo - o
Tratado do Zaire.
Este tratado foi contestado pelos outros estados europeus (França, Alemanha, Espanha e
Holanda) e, também, pelos Estados Unidos da América.
Para estes países, aceitar o tratado do Zaire era o mesmo que reconhecer os direitos históricos
de Portugal e o exercício, em benefício da Inglaterra e de Portugal, de um poder exclusivo de
policiamento e fiscalização no curso superior do Zaire.
Por outro lado, por este tratado, Portugal e Inglaterra ficavam, de facto, unidos contra a
política africana da Franca e de Leopoldo II.
A Inglaterra não concordou com a sugestão. Pouco depois, Leopoldo II sugeriu a reunião de
uma conferência internacional destinada a delimitar os territórios em África sobre que as
diversas potências alegassem direitos. Nascia, assim, a Conferência de Berlim.
A Conferência de Berlim
Reuniu-se no dia 15 de Novembro último, em Berlim, uma conferência internacional de
várias potências coloniais ou que se presumem colónias, para regular a navegação e comércio
no Zaire, demarcar os limites ocupados por Portugal, o principal Senhor daquela região, e de
outras nações que ali ocupam pequenas extensões, como a França, Inglaterra e ultimamente a
Alemanha.
2 o. Na zona marítima que se estende sobre o Oceano Atlântico, desde Setta-Camma até ä
embocadura do Loge. O limite setentrional seguirá o curso do rio que desemboca em Sette-
Camma, e a partir de sua origem se dirigirá por Este até à junção com a bacia hidrográfica do
Congo.
3o. Na zona que se prolonga a Este do Congo, como já estava limitada até ao Oceano Indico,
desde o 5o (quinto) grau de latitude Norte até å embocadura do Zambeze, ao Sul deste ponto a
linha de demarcação seguirá o Zambeze até 5 milhas acima do confluente do Shire, e
continuará pela linha mais lata que serve de separação às águas que correm até ao lago Niassa
e aos tributários do Zambeze, para demarcar finalmente a linha de separação das águas do
Zambeze e do Congo.
Ao estender à zona oriental o princípio de liberdade do comércio, este princípio não será
aplicado aos territórios que pertençam actualmente a qualquer estado independente e
soberano, salvo quando a isso prestem consentimento. As potências acordarão empregarem
toda a sua influência no sentido de assegurar a todas as nações as condições mais vantajosas
para o seu comércio.
Kurlansky, Mark. Cod: A Biography of the Fish That Changed the World. New York:
Walker, 1997. ISBN 0-8027-1326-2.
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