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Emília Manuel Duarte

Aspectos Físicas Geográficos do Continente Americano da Região América do Sul

Licenciatura em ensino de Geografia com Habilitação em História

Universidade Púngué
Chimoio

2022
Emília Manuel Duarte

Aspectos físicos geográficos do Continente Americano da Região América do Sul

Trabalho de investigação da Disciplina de Geografia


Regional I, a ser apresentado ao Departamento de
Geociências e Ambiente, de carácter avaliativo sob
orientação de Docente: Euginol Chaves

Universidade Púngué
Chimoio

2022
Índice
1 Lista de abreviaturas..................................................................................................1

2 Lista de Figuras..........................................................................................................2

3 Dedicatória.................................................................................................................3

4 Agradecimentos..........................................................................................................4

5 Declaração de honra...................................................................................................5

6 Resumo.......................................................................................................................6

7 Introdução..................................................................................................................7

8 Objectivos..................................................................................................................8

8.1 Objectivos Gerais................................................................................................8

8.2 Objectivos Específicos........................................................................................8

8.3 Metodologias......................................................................................................8

9 Continente Americano...............................................................................................9

10 Divisão longitudinal e latitudinal (regiões) do continente americano.....................10

11 Região da América do sul........................................................................................11

11.1.1 Localização geográfica na região América do sul.....................................11

11.2 Geologia da América do sul..............................................................................11

11.2.1 Características gerais da América do sul...................................................12

11.3 Recursos minerais da América do sul..............................................................12

12 Demografia...............................................................................................................13

12.1 Idiomas..............................................................................................................14

12.1.1 Idiomas oficiais da América do Sul...........................................................14

12.2 Composição étnica............................................................................................14

12.2.1 Mulher peruana e seu filho de ascendência indígena................................14

13 Divisão térmica da América do sul..........................................................................15

13.1 Zonas temperadas.............................................................................................15

13.1.1 Zona polar ou glacial árctica.....................................................................15


14 Os oceanos que banha a região da América do sul..................................................16

15 Aspectos físicos Clima, relevo, Hidrografia, vegetação na região América central16

15.1 Geologia e relevo da América do sul................................................................16

15.1.1 Geologia....................................................................................................16

15.1.2 Montanha...................................................................................................17

15.1.3 Planícies.....................................................................................................17

15.1.4 Planaltos....................................................................................................18

15.1.5 Solos..........................................................................................................19

15.2 Geografia da América do Sul............................................................................19

15.2.1 Ilhas...........................................................................................................19

15.3 Clima da América do sul..................................................................................20

15.3.1 Clima da América do Sul de acordo com a classificação climática de


Köppen-Geiger.........................................................................................................20

15.3.2 Climas temperadas.....................................................................................20

15.3.3 Tropical húmido........................................................................................20

15.4 Hidrografia da América do sul..........................................................................21

16 Vegetação da América do sul...................................................................................21

17 Considerações finais.................................................................................................23

18 Referências Bibliográficas.......................................................................................25
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1 Lista de abreviaturas
CAN - Comunidade Andina de Nações

ALALC - Associação Latino-Americana de Livre Comércio

ALADI - Associação Latino-Americana de Desenvolvimento e Intercâmbio

MERCOSUL - Mercado Comum do Sul

UNASUL- União de Nações Sul-Americanas


2

2 Lista de Figuras
Figura 1: Mapa do continente americano………………………………………………10
Figura 2 e 3 Zonas térmicas da América do sul……………………………………….16
3

3 Dedicatória
Declaro que este Trabalho é feito com as orientações de Docente Euginol Chaves é o
resultado das observações feitas e todos dados recolhidos através de serviço electrónicos
e manuais.
4

4 Agradecimentos
Agradeço a Universidade Púngué de Moçambique delegação de Manica, pela
excelência, competências na transmissão de conhecimento e na formação do novo
homem. Agradecer ao docente Euginol Chaves, pela disponibilidade para nos transmitir
os seus conhecimentos referentes a disciplina de Geografia Regional I, sinto me grato
por seres um Homem muito inspirador e um bom transmissor de conhecimento.
5

5 Declaração de honra
Declaro que este trabalho é resultado da minha investigação pessoal feita nos manuais e
serviços electrónico e na orientação do docente, o seu conteúdo é original e todas as
fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e nas referências
bibliográficas finais.

Chimoio ao 04 de Julho de 2022

_____________________________

(Emília Manuel)
6

6 Resumo
Mundo e que se estende pela costa ocidental da América do Sul. Os países que fazem
parte desta região são: Colômbia (fronteira da América Central com a América do Sul),
Bolívia, Peru, Equador, Chile e Venezuela.

A América Platina recebe esse nome por ser aquele em que os países que são banhados
pelos rios da Bacia do Rio da Prata, ou seja Argentina, Uruguai e Paraguai. Enquanto
que as Guianas são os três países do norte da América do Sul e que ficam no planalto
das Guianas ou Escudo das Guianas (Guiana, Guiana Francesa e Suriname).

Apesar de uma divisão aproximada, com base em factores naturais, isso não quer dizer
que por exemplo o Planalto da Guiana não se estende a outros países que não estão na
região das Guianas, bem como o fato de alguns países não estarem na América Platina
não significa que não sejam banhados por algum dos rios da bacia da prata. Apenas, são
consideradas as características físicas predominantes e/ou mais importantes.

Em um panorama geral, a América do Sul possui uma grande cadeia de montanhas na


costa oeste, planícies costeiras na costa leste, com alguns planaltos no centro e no norte
(na parte das Guianas). Possui uma imensa floresta equatorial, a maior e mais
importante do mundo, conhecida como a Floresta Amazónica que passa pelo Brasil,
Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, República Guiana, Venezuela, Suriname e Guiana
Francesa.

Palavras-chave: Região, relevo, continente, oceano, península e clima


7

7 Introdução
O presente trabalho de Geografia Regional I, baseia se nos aspectos físicos geográficos
do continente americano da região da América do sul, portanto Segundo o historiador
português José Pedro Machado, o nome AMÉRICA advém de uma homenagem feita a
um italiano chamado Américo Vespúcio, explorador que viveu entre 1454 e 1512.
Embora Cristóvão Colombo tenha sido o primeiro europeu a chegar a essas terras, ele
achava que tinha chegado às Índias. Foi Américo Vespúcio quem anunciou a existência
de novas Terras, de um novo continente!

Na primeira divisão, esse continente é dividido em América do Norte, Central e do Sul.


Isso porque, na verdade, ele é formado por duas grandes massas de terras unidas por um
istmo (porção continental mais estreita).
Essas massas continentais são as Américas do Norte e do Sul, enquanto a pequena
porção de terras e ilhas compõe a América Central.
A América do Sul pode ser dividida em quatro zonas climáticas distintas: tropical,
temperada, seca e fria, distribuídas conforme o relevo da região. As chuvas são
abundantes na maior parte da América do Sul, com excepção das áreas desérticas do
Peru e norte do Chile, Patagónia argentina e nordeste brasileiro. O deserto de Atacama,
no Chile, é uma das regiões mais secas do mundo.
8

8 Objectivos

8.1 Objectivos Gerais


Analisar os Aspectos físicas geográficas do continente Americano da região
América do sul

8.2 Objectivos Específicos


Descrever o continente americano e a região da América do sul
Explicar a Divisão térmica da região América do sul;
Identificar a latitudinal e longitudinal (regiões), do continente americano da
região América do sul;
Caracterizar o relevo, clima, hidrografia, vegetação e geologia da região
América do sul.

8.3 Metodologias
Com propósito metodológico, recorremos as pesquisas bibliográficas, a uma vista de
olhar nos Livros (Módulos/Manuais) e nos serviços electrónicos (internet), seguindo da
compilação da informação recolhida fez se o que a seguir nos é apresentado.
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9 Continente Americano
Segundo MOREIRA, Igor. 2004. América (algumas vezes usado o termo Américas)
(em aimará: Amërika, em castelhano: América, em francês: Amérique, em guarani:
Amérika, em inglês: América, em neerlandês: Amerika, em quíchua: Amirika) é o
continente localizado no hemisfério ocidental e que se estende, no sentido norte-sul,
desde o oceano Árctico até o cabo Horn, ao longo de cerca de 15 mil quilómetros. O seu
extremo oriental insular (não continental) encontra-se na Groenlândia, o
Nordostrundingen, enquanto o ocidental localiza-se nas Aleutas. Já os extremos
continentais (não insulares) são o cabo Príncipe de Gales, o extremo ocidental, no
Alasca, e a ponta do Seixas, extremo oriental, no estado brasileiro da Paraíba. A
América compõe-se de duas massas de dimensões continentais (as Américas do Norte e
do Sul) ligadas por um istmo (o istmo do Panamá) que é cortado por um canal (o canal
do Panamá). Além dessas divisões, há os conceitos das chamadas América Central e
Mesoamérica.

Os cinco maiores países da América, Canadá, Estados Unidos, Brasil, Argentina e


México são também as maiores economias, que estão entre as vinte maiores do mundo.
Com uma área de 42 189 120 km² e uma população de mais de 1,002 bilhão de
habitantes, corresponde a 8,3% da superfície total do planeta, ou 28,4% das terras
emersas, e a 14% da população humana. Localizada entre o oceano Pacífico e o
Atlântico, a América inclui o mar do Caribe e a Groenlândia, mas não a Islândia, por
razões históricas e culturais.

Também é conhecida pela expressão "Novo Mundo", neste caso em oposição à


Eufrásia, considerada o "Velho Mundo", e à Oceânia, chamada de "Novíssimo Mundo".
A maioria dos estudiosos aponta o nome do navegador italiano Américo Vesúvio como
origem etimológica do topónimo "América", cujo gentílico é "americano".
10

Imagem 4: mapa do continente americano

Fonte: www.googlefoto.com

As condições naturais da Antárctida dificultam a fixação do homem nesse território.


Entre os principais empecilhos estão: a altitude média é de cerca de 2 mil metros; os
ventos atingem velocidades de até 200 km/h; é o lugar que apresenta as menores médias
de temperatura do planeta (com temperaturas inferiores a 0 °C no verão, e 80 °C
negativos no inverno).

Mesmo com todas essas condições adversas, a Antárctida é habitada por uma média de
4 mil pessoas durante o verão e 800 pessoas durante o inverno, sendo todos eles
pesquisadores de 27 países diferentes, que possuem base científica no continente.

10 Divisão longitudinal e latitudinal (regiões) do continente americano


Segundo Population and Vital Statistics Report 2009. A América é geralmente dividida
em: (América do Norte, América Central e América do Sul).

Contudo os países anglófonos, por influência dos Estados Unidos, costumam usar o
termo Américas para definir o continente, subdividindo-o não em três partes mas em
dois continentes: América do Norte e América do Sul. No entanto, a visão predominante
pelas várias línguas do mundo é a definição de América como sendo um único
continente.

O continente americano possui a maior extensão latitudinal do mundo,


ocupando, praticamente, todas as faixas de norte a sul. Essa distribuição
permite que o continente experimente todas as variações climáticas do planeta,
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desde as camadas mais quentes da região equatorial às zonas temperadas e


camadas polares. Do mesmo modo, observam-se as mais variadas expressões
de vegetação, solo e relevo.

11 Região da América do sul

11.1.1 Localização geográfica na região América do sul

11.2 Geologia da América do sul


A América do Sul ocupa uma área de 17 819 100 quilómetros quadrados, localiza-se a
60º 00' 00" de longitude oeste do Meridiano de Greenwich e a 20º 00' 00" de latitude sul
da Linha do Equador e com fusos horários -6, -5, -4, -3 e -2 horas em relação a hora
mundial GMT. Quatro quintos do continente ficam abaixo da Linha do Equador. No
planeta Terra, o continente faz parte do continente pan-americano.

O subcontinente é cortado por linhas imaginárias. A primeira é conhecida como linha do


equador que passa pelos países Equador, Colômbia e Brasil, correspondendo a um corte
perpendicular ao eixo de rotação da Terra, dividindo o planeta ao meio e conseguindo
duas metades simétricas. A segunda linha é conhecida como o Trópico de Capricórnio,
que corta Brasil, Argentina, Paraguai e Chile, correspondendo ao ponto mais ao sul do
planeta onde é possível se ver o sol no ponto mais alto do céu, a partir dessa linha quem
está mais ao sul nunca vê o Sol a pino.

No continente, existem tipos bem diversos de ambiente. A oeste fica a extensa cadeia
montanhosa dos Andes, que atinge até 6 700 m de altitude em alguns pontos. O norte é
quase completamente tomado pela densa e húmida Floresta Amazónica. Na região
central do continente predominam áreas alagadas que incluem o Pantanal brasileiro e
Chaço boliviano. Mais para o sul há planícies e cerrados. Na costa leste, a floresta
costeira original cedeu lugar à ocupação industrial e agrícola.

Os mais importantes sistemas hidrográficos da América do Sul — o do Amazonas (o


mais vasto), do Orinoco e do Paraná-rio da Prata — têm a maior parte de suas bacias de
drenagem na planície. Os três sistemas, em conjunto, drenam uma área de cerca de 9
583 000 km². A maior parte dos lagos da América do Sul localiza-se nos Andes ou ao
longo de seu sopé. Entre os lagos andinos, destacam-se o Titicaca e o Poopó. A mais
12

importante formação lacustre do norte é o lago de Maracaibo, na Venezuela, e na costa


oriental salienta-se a lagoa dos Patos, no Brasil.

11.2.1 Características gerais da América do sul


Segundo Mercosul 2018. A América do Sul é um continente que compreende a porção
meridional da América. Também é considerada um subcontinente do continente
americano. A sua extensão é de 17 819 100 km², abrangendo 12% da superfície terrestre
e 6% da população mundial. Une-se à América Central a norte pelo istmo do Panamá e
se separa da Antárctida ao sul pelo estreito de Drake. Tem uma extensão de 7 500 km
desde o mar do Caribe até ao cabo Horn, ponto extremo sul do continente. Os outros
pontos extremos da América do Sul são: ao norte a Punta Gallinas, na Colômbia, ao
leste a Ponta do Seixas, no Brasil, e a oeste a Punta Pariñas, no Peru. Seus limites
naturais são: ao norte com o mar do Caribe; a leste, nordeste e sudeste com o oceano
Atlântico; e a oeste com o oceano Pacífico. O Brasil representa actualmente a metade da
população e produto económico desta região.

No século XIX, o continente recebeu cerca de 15 milhões de imigrantes provenientes da


Europa, e sofreu influências culturais e ideológicas tanto dos Estados Unidos quanto da
Europa. No século XX, como esforço para estimular o comércio, a produção e a
integração sul-americana como um todo, firmaram-se acordos e organizações
económicos como o Pacto do ABC em 1915, a Comunidade Andina de Nações (CAN)
em 1969, a Associação Latino-Americana de Livre Comércio (ALALC) em 1960, que
foi substituída pela Associação Latino-Americana de Desenvolvimento e Intercâmbio
(ALADI) em 1981, o Mercado Comum do Sul (Mercosul) em 1991. Por fim, em 23 de
Maio de 2008, foi assinado o Tratado Constitutivo da União de Nações Sul-Americanas
(UNASUL) na cidade de Brasília, onde foi estruturada e oficializada a união sul-
americana estabelecendo oficialmente a integração económica entre os Estados
soberanos do subcontinente em meio à III Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da
América do Sul.

11.3 Recursos minerais da América do sul


A região possui vastos recursos naturais e graves problemas económicos e sociais. A
indústria está concentrada no beneficamente de produtos agrícolas e na produção de
bens de consumo, com destaque para a indústria automobilística. No Brasil e na
Argentina encontra-se mais diversificada, abrangendo sectores como extracção, refino
13

de petróleo e siderurgia. O Brasil é responsável por cerca de três quintos da produção


industrial sul-americana. A mineração inclui a extracção de petróleo (com destaque para
a Venezuela), cobre, estanho, manganês, ferro e outros. A agricultura é intensiva nas
áreas tropicais, onde há culturas voltadas para a exportação (café, cacau, banana, cana-
de-açúcar, cereais). A pecuária é praticada em larga escala no sul e no centro.

Embora seja por vezes confundida com a América Latina, a América do Sul costuma ser
definida a partir de critérios geográficos, enquanto a América Latina tende a ser
constituída por elementos de ordem cultural.

12 Demografia
Segundo Peter Moon 2010. A população da América do Sul não se distribui
uniformemente, havendo áreas rarefeitas, ao lado de outras de densidade relativamente
elevada. Alguns factores de ordem física e humana contribuem para isso. Entre as
causas de rarefacção demográfica, salientam-se: a existência de regiões desérticas, como
a Patagónia, a pampa seco, o Atacama e a Sechura; as zonas de florestas equatoriais,
como a Amazônia; as áreas de campos, onde a criação extensiva de gado contribui para
a escassez demográfica.

Quanto aos factores que têm determinado maiores concentrações de população


destacam-se: as faixas lituânias bem abrigadas e dotadas de portos naturais; as costas de
clima relativamente benigno; os vales de alguns rios navegáveis, como o Amazonas,
Orinoco, Cauca, Paraná; e as regiões naturalmente férteis, onde se desenvolveu uma
actividade agrícola apropriada, como o eixo Rio-São Paulo, no Brasil, a província de
Buenos Aires, na Argentina, e o vale central do Chile.

A população da América do Sul teve o maior índice de crescimento no mundo entre


1920 e 1960. O declínio da mortalidade, determinado em grande parte pela elevação dos
padrões de higiene pública, foi a causa fundamental dessa expansão demográfica. Outro
factor que contribuiu para esse aumento foi a imigração. Desde 1800, cerca de 12
milhões de imigrantes chegaram à região. Desse total, cerca de 4 milhões vieram da
Espanha, 4 milhões da Itália, 2 milhões de Portugal e o restante da Alemanha, Polónia,
Síria, Japão, China e outros países.
14

12.1 Idiomas

12.1.1 Idiomas oficiais da América do Sul


O português e o espanhol são as línguas mais faladas na América do Sul, região
geográfica que é parte da grande região cultural, chamada América Latina.

O português é a língua oficial do Brasil, que possui quase o 50% da população sul-
americana. O espanhol é a língua oficial da maioria dos países do continente. Também
há a presença de outras línguas, como o neerlandês (língua oficial do Suriname), o
inglês (língua oficial da Guiana), o francês (língua oficial da Guiana Francesa) além de
várias línguas indígenas.

As línguas indígenas da América do Sul incluem o quíchua, no Equador, Peru e Bolívia;


guarani no Paraguai e um pouco na Bolívia; aimará, na Bolívia e Peru; e o Mapudungun
é falado em certas regiões do sul do Chile, e mais raramente, na Argentina. No mínimo,
três dessas línguas indígenas (quíchua, aimará e guarani) são reconhecidas junto com o
espanhol como línguas oficiais em seus países. No Brasil, são faladas mais de 150
línguas indígenas.

Outras línguas encontradas na América do Sul incluem hindi e indonésio no Suriname;


italiano na Argentina, Brasil, Uruguai, Venezuela e Chile; e alemão em algumas regiões
de Argentina, Chile, Venezuela e Paraguai. O alemão também é falado em algumas
regiões do sul brasileiro, Hunsrückisch é o dialecto alemão mais falado no país. Entre
outros dialectos alemães, uma forma brasileira do pomerano também é representada.

Na maior parte dos países do continente, as classes superiores são constituídas por
pessoas instruídas; regularmente estudam inglês, francês, alemão ou italiano. Nestas
áreas onde o turismo é significante, o inglês e outras línguas europeias são faladas. Há
pequenas áreas localizadas no extremo sul do Brasil que falam espanhol, devido a
proximidade com o Uruguai.

12.2 Composição étnica

12.2.1 Mulher peruana e seu filho de ascendência indígena


As populações primitivas da América do Sul, os ameríndios, de caracteres
antropológicos mongoloides, distribuíam-se, no período colonial, em grupos. Os
métodos de redução e conquista variaram, de acordo com o estágio de civilização dos
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nativos. Na região dominada pelos portugueses, os colonizadores escravizaram os índios


espalhados pelo interior, levando às terras propícias para fazer a colonização. Com esse
objectivo, foram organizadas expedições de busca aos escravos índios, como bandeiras.
Essa obra de conquista foi acompanhada pelas missões religiosas, que também
procuravam "reduzir" os gentios e fazê-los produzir, mas através de outros métodos e
com o objectivo de cristianização. Com essa obra de conquista veio juntar-se ao
indígena um outro contingente, o branco, ibérico principalmente. Na primeira fase, o
conquistador interessou pelo ameríndio, sobretudo como mão de obra. Não tardou,
porém, que os europeus, especialmente os portugueses, se desiludissem quanto à
eficiência do ameríndio escravizado. Como o indígena não se adaptasse bem a
agricultura, os colonizadores começaram a importação, como os escravos, de negros
africanos, que vieram a constituir o terceiro elemento importante na formação étnica das
populações sul-americanas. É a partir do final do século XIX, todavia, que se assiste a
entrada em massa de imigrantes europeus em diversos países latino-americanos. Essa
imigração se concentrou sobretudo na Argentina, no Chile, no Uruguai e no Brasil. São
os italianos que chegam em maior número, superando inclusive espanhóis e
portugueses.

13 Divisão térmica da América do sul

13.1 Zonas temperadas


A Zona Temperada Sul está entre o Trópico de Capricórnio (23º27’ S) e o Círculo Polar
Antárctico.

As temperaturas nessas regiões são mais amenas do que nos pólos e nos trópicos, o que
condiciona climas como o Temperado e a existência de uma grande diversidade de
paisagens e biomas. Além disso, as zonas temperadas são caracterizadas pela melhor
distinção entre as quatro  estações do ano.

13.1.1 Zona polar ou glacial árctica


As zonas polares são aquelas localizadas acima do  Círculo Polar Árctico (66º33’ N) e
abaixo do Círculo Polar Antárctico (66º33’ S), o que caracteriza, assim, a Zona Polar
Árctica e a Zona Polar Antárctica respectivamente. Nessas áreas os raios atingem a
superfície com elevado grau de inclinação, havendo menor incidência de calor.
16

Trata-se das duas porções mais frias do planeta, com temperaturas muito baixas e
próximas ou abaixo de zero, onde existem áreas permanentemente congeladas. Além
disso, os  invernos podem representar longos períodos sem a incidência de luz solar,
enquanto nos verões, em pontos mais extremos, o Sol chega a brilhar 24 horas por dia.

Imagem 2 e 3: divisão ou zonas térmicas

Fonte: www.logo.com

14 Os oceanos que banha a região da América do sul


A América do sul É banhado pelo mar do Caribe, oceano Atlântico e oceano Pacífico.

15 Aspectos físicos Clima, relevo, Hidrografia, vegetação na região América


central

15.1 Geologia e relevo da América do sul

15.1.1 Geologia
Primitivamente ligada à África, com a qual compunha o continente da Gonduana, a
América do Sul era representada, basicamente, por três massas cristalinas: o escudo
Brasileiro, o escudo Guiano e o escudo Patagónio. Os escudos Brasileiro e Guiano
apresentam traços de dobramentos antigos, pré-cambrianos e pré-devonianos, o mesmo
se verificando no Cretáceo com o escudo Patagónio. No Cretáceo, quando parece ter-se
iniciado o desligamento do bloco africano do brasileiro, dobraram-se as camadas
sedimentares acumuladas, dando origem à cordilheira dos Andes, já no Terciário. Uma
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vez formada, ocorreu quase simultaneamente a regressão dos mares que cobriam as
partes mais baixas dos escudos ou entre estes e os Andes.

Com relação à bacia Amazónica, o levantamento do bloco andino barrou o escoamento


das águas para oeste e, com o aumento da sedimentação, a bacia adquiriu um aspecto
lagunar. A evolução da sedimentação da bacia do Orinoco não teve sequência muito
diferente da bacia Amazónica.

Salto Angel, na Venezuela, a maior queda d'água do mundo

15.1.2 Montanha
A cordilheira dos Andes na fronteira do Chile com a Argentina, uma das maiores
cadeias de montanhas do mundo.

15.1.3 Planícies
Quanto à planície do Pampa, pois, ao que parece, a sedimentação, até o final do
Mesozoico, ocorreu em ambiente marinho ou em conjunto de grandes lagunas. Mas no
Terciário, com a formação dos Andes, o braço de mar que separava o escudo Patagónio
do Brasileiro regrediu. De outro lado, no Mesozoico e Paleozóico, os sedimentos
provieram das áreas cristalinas das áreas soerguidas do norte (planalto Brasileiro) ou do
sul (escudo Patagónio), enquanto no Terciário a planície começou também a receber os
sedimentos dos Andes.

O relevo dessa área possui características próprias. A planície Amazónica é um imenso


funil que desce suavemente em direcção ao Atlântico a partir dos sopés andinos. Na
planície Amazónica, encontra-se a maior rede hidrográfica do mundo, com uma área de
cerca de 7 000 000 km².

Ao norte da planície Amazónica, estendendo-se por quase 500 000 km², surge a bacia
do Orinoco. A planície do Orinoco é continuada para o sul através de lhanos do Beni, de
Mojos, Guarayos e de Chiquitos. Ao sul da Bolívia, inicia-se o Chaco. Ao sul do Chaco,
estendem-se os pampas, onde formaram bacias sem escoamento para o mar. A noroeste
da província de Buenos Aires, erguem-se as serras pampianas. A serra de Famatina
(cerca de 6 000 m) é a mais alta desse conjunto, onde também se destacam outras serras.

Diferente é o aspecto morfológico geral da região situada a leste das referidas planícies,
formando a segunda importante faixa de relevo da América do Sul. Trata-se do planalto
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Brasileiro e seu prolongamento para o norte, o planalto das Guianas. Este último,
estende-se pela fronteira brasileira com as Guianas e com a Venezuela. A escarpa do
planalto, do lado sul, desce abruptamente. Para o norte, em direção à planície do
Orinoco, suas vertentes são mais suaves. Depois da interrupção produzida pela planície
a área planaltina prossegue para o sul, constituindo-se no planalto Brasileiro, com cerca
de 5 000 000 km².

15.1.4 Planaltos
Interrompidas mais o sul pelos depósitos pampianos, as formas planaltinas reaparecem
ao sul do rio Colorado (Argentina), constituindo o planalto da Patagônia. Apesar do
domínio das formações continentais, há sinais de transgressão marinha na costa. A
superfície actual parece corresponder a um peneplano, cuja formação data do fim do
Plioceno. Movimentos posteriores de soerguimento aprofundaram os vales na massa
sedimentar. Os vales patagônicos, que em regra se caracterizam por uma topografia
semidesértica, possuem perfis longitudinais com forte inclinação, largos talvegues
cercados por altas vertentes. Como os soerguimentos pós-pliocênicos não se fizeram
uniformemente, restaram áreas deprimidas.

O oeste da América do Sul é ocupado pela terceira grande faixa morfo-estrutural e que
constitui a extensa cordilheira dos Andes. A par dessas três áreas morfo-estruturais,
observa-se um grande contraste morfológico entre o litoral do Atlântico (16 mil
quilômetros de extensão) e o do Pacífico (nove mil quilómetros). O litoral atlântico é,
em geral, baixo, de fraco declive, arenoso ou constituído de depósitos fluviais e ostenta
uma larga plataforma continental. Os rios desempenharam papel importante na
configuração do litoral, de grande parte das ilhas da foz do Amazonas e do delta do
Paraná. Mas tiveram importância também a erosão marinha e os movimentos
epirogênicos.

As grandes altitudes das costas do Pacífico se opõem imensas profundidades


submarinas, quase não existindo plataforma continental. A única área mais acidentada é
a situada ao sul, onde aparecem ilhas e arquipélagos, como o de Chonos, Madre de
Díos, Reina Adelaide, além da ilha da Terra do Fogo, separada do continente pelo
estreito de Magalhães.
19

15.1.5 Solos
Milhares de quilómetros quadrados de solo escuro, de origem eólica e aluvial, ocorrem
nos pampas da Argentina e Uruguai, onde se encontram algumas das melhores terras do
mundo. Pequenas áreas de bons solos aparecem também nos vales andinos e da costa
ocidental, especialmente no vale longitudinal do Chile, na planície equatoriana de
Guayas, e no vale colombiano do Cauca. Excelentes também são as terras roxas da
bacia do Paraná no Brasil, originadas da desagregação dos afloramentos basálticos e
actualmente propícias à cultura cafeeira, somente encontrando rival nos solos
vulcânicos dos Andes colombianos. As terras da bacia Amazônica em geral são pobres;
existem solos férteis em pequenas áreas de terras aluviais, porém sujeitas a inundações.
A infertilidade e a elevada acidez fazem com que a maior parte das terras da planície
tropical sejam ruins para a agricultura.

15.2 Geografia da América do Sul

15.2.1 Ilhas
Tradicionalmente, a América do Sul também inclui algumas das ilhas vizinhas. Aruba,
Bonaire, Coração, Trinidad e Tobago e as Dependências Federais da Venezuela ficam
na plataforma continental da América do Sul e são frequentemente consideradas parte
do continente. Geo-politicamente, os estados insulares e territórios ultramarinos do
Caribe são geralmente agrupados como uma parte ou sub-região da América do Norte,
uma vez que estão mais distantes na placa do Caribe, embora San Andres e Providencia
sejam politicamente parte da Colômbia e a Ilha das Aves é controlada pela Venezuela.

Outras ilhas que estão incluídas na América do Sul são as ilhas Galápagos que
pertencem ao Equador e a Ilha de Páscoa (na Oceania mas pertencente ao Chile), à ilha
Robinson Crusoe, a Chiloé (Chile) e à Terra do Fogo. No Atlântico, o Brasil é dono de
Fernando de Noronha, Trindade e Martim Vaz e do Arquipélago de São Pedro e São
Paulo, enquanto as ilhas Falkland são governadas pelo Reino Unido, cuja soberania
sobre as ilhas é contestada pela Argentina. As ilhas Geórgia do Sul e as Sandwich do
Sul podem estar associadas à América do Sul ou à Antárctica.
20

15.3 Clima da América do sul

15.3.1 Clima da América do Sul de acordo com a classificação climática de


Köppen-Geiger
A distribuição das temperaturas médias na região apresenta uma regularidade constante
a partir dos 30 de latitude sul, quando as isotermas tendem, cada vez mais, a se
confundir com os graus de latitude.

15.3.2 Climas temperadas


Nas latitudes temperadas, os invernos são mais amenos e os verões mais quentes do que
na América do Norte. Pelo fato de sua parte mais extensa do continente localizar-se na
zona equatorial, a região possui mais áreas de planícies equatoriais do que qualquer
outra região.

As temperaturas médias anuais na bacia Amazónica oscilam em torno de 27 °C, com


baixa amplitudes térmicas e altos índices fluviométricos. Entre o lago de Maracaibo e a
foz do Orinoco, predomina um clima equatorial do tipo congolês, que engloba também
partes do território brasileiro.

15.3.3 Tropical húmido


O centro-leste do planalto brasileiro possui clima tropical húmido e quente. As partes
norte e leste do pampa argentino possuem clima subtropical húmido com invernos secos
e verões húmidos do tipo chinês, enquanto as faixas oeste e leste tem clima subtropical
do tipo dinâmico. Nos pontos mais elevados da região andina, os climas são mais frios
do tipo que ocorre nos ponto mais elevado dos fiordes noruegueses. Nos planaltos
andinos, predomina o clima quente, embora amenizado pela altitude, enquanto na faixa
costeira, registar-se um clima equatorial do tipo guineano. Deste ponto até o norte do
litoral chileno aparecem, sucessivamente, clima mediterrâneo oceânico, temperado do
tipo bretão e, já na Terra do Fogo, clima frio do tipo siberiano.

A distribuição das chuvas relaciona-se com o regime dos ventos e das massas de ar. Na
maior parte da região tropical a leste dos Andes, os ventos que sopram do nordeste, leste
e sudeste carregam humidade do Atlântico, provocando abundante precipitação
fluviométrica. Nos lhanos do Orenoco e no planalto das Guianas, as precipitações vão
de moderadas a elevadas. O litoral colombiano do Pacífico e o norte do Equador são
regiões bastante chuvosas. O deserto de Atacama, ao longo desse trecho da costa, é uma
21

das regiões mais secas do mundo. Os trechos central e meridional do Chile são sujeitos
a ciclones, e a maior parte da Patagónia argentina é desértica. Nos pampas da Argentina,
Uruguai e Sul do Brasil a pluviosidade é moderada, com chuvas bem distribuídas
durante o ano. As condições moderadamente secas do Chaço opõem-se a intensa
pluviosidade da região oriental do Paraguai. Na costa do semiárido do Nordeste
brasileiro as chuvas estão ligadas a um regime de monções.

Factores importantes na determinação dos climas são as correntes marítimas, como as


de corrente de Humboldt e das Malvinas. A corrente equatorial do Atlântico Sul esbarra
no litoral do Nordeste e aí divide-se em duas outras: a corrente do Brasil e uma corrente
costeira que flui para o noroeste rumo às Antilhas, onde lá muda-se para rumo nordeste
formando assim a mais importante e famosa corrente oceânica do mundo, a Corrente do
Golfo.

Glaciar Perito Moreno, Parque Nacional Los Glaciares, Santa Cruz, Argentina;
declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1981.

15.4 Hidrografia da América do sul


As bacias do Amazonas, do Orinoco e do Paraná banham, em conjunto, uma área
superior a 11.000.000km². O maior sistema é o formado pelo rio Amazonas e seus
afluentes, entre eles alguns de grande extensão, como o Negro, o Juruá, o Purus e o
Madeira. Também merecem destaque os rios São:

Francisco, no Brasil, e
o Magdalena, na Colômbia.

A maior parte dos lagos sul-americanos fica nos Andes e o maior deles é o Titicaca, o
mais alto lago navegável do mundo, entre a Bolívia e o Peru. Na faixa atlântica, os dois
maiores são o Maracaibo, na Venezuela, e a lagoa dos Patos, no Brasil.

16 Vegetação da América do sul


A Floresta Amazónica, a mais rica e hodierna floresta tropical do mundo

Segundo Gavião, Leandro. A cobertura vegetal é complexa, especialmente nos planaltos


e nas áreas em que ocorrem diferenças de precipitação fluviométrica. As florestas
tropicais húmidas são bastante extensas, cobrindo a bacia Amazónica.] Uma zona
semicircular de florestas temperadas de araucária reveste parte do planalto Meridional
22

Brasileiro, enquanto a floresta fria estende-se sobre os Andes centro-meridionais


chilenos, e florestas tropicais descontínuas compreendem a região do Chaço. Existem
vastas áreas de campos e savanas. No Nordeste brasileiro, sob um clima semiárido,
aparece a catinga e, correspondendo ao clima tropical, estendem-se os cerrados do
Brasil central. Os paramos, vegetação estética de altitude, cobrem amplas porções dos
planaltos interagimos do Equador e do Peru setentrional, enquanto os pampas
apresentam a mesma vegetação. E a vegetação desértica das punas, predomina em larga
faixa do litoral do Pacífico, no Peru centro-meridionais, norte do Chile e nordeste da
Argentina.

Os animais nativos da América do Sul pertencem, em sua maioria, ao chamado domínio


neutrónico da hagiografia. Quando as Américas uniram-se pelo istmo do Panamá, a
fauna terrestre e de água doce migrou do Norte para o Sul e vice-versa. Este foi o
denominado Grande Intercâmbio Americano, que atingiu seu ápice por volta de três
milhões de anos atrás. A fauna das florestas tropicais caracteriza-se pela abundância de
macacos, antas, roedores e répteis. Os mais característicos membros da fauna amazónica
são o peixe-boi, mamífero aquático e vegetariano, e a piranha. A região dos Andes, as
estepes frias e desertos da Patagónia possuem uma fauna peculiaríssima, como os quatro
membros do ramo americano de anelídeos: gamado, lhama, alpaca e vicunha. A
pradarias situadas no sul do Amazonas possuem uma fauna caracteristicamente
transicional. Nessa área ocorrem espécies tropicais, ao mesmo tempo que animais das
regiões mais frias.
23

17 Considerações finais
A América do Sul é um subcontinente que compreende a porção meridional do
continente americano - formado também pela América Central e a América do Norte. A
América do Sul limita-se a leste com o oceano Atlântico, a oeste com o oceano Pacífico,
e ao norte com o mar do Caribe. Liga-se à América Central pelo Panamá.

Três regiões montanhosas determinam o contorno principal do continente: a cordilheira


dos Andes, os planaltos residuais Norte-Amazônicos (antigo planalto das Guianas ou
sistema Parima), e os planaltos e serras do Atlântico-Leste-Sudeste. Há entre essas
regiões, áreas de planícies, formadas pelas três principais bacias hidrográficas do
continente: a Amazónica, a do Orinoco e a do rio Paraná. O ponto culminante é o monte
Aconcágua (6.959m), na fronteira entre o Chile e a Argentina.

Atlântico com 16 mil km de extensão, o litoral tem baixos declives, uma larga
plataforma continental e é rico em acidentes, como por exemplo, os golfos de Darien e o
da Venezuela, as penínsulas de Goajira e Pária, no mar das Antilhas, e as baías de São
Marcos, Todos os Santos e Guanabara. O Pacífico com 9.000km possui costas altas,
com grandes profundidades submarinas, e a única área mais acidentada está localizada
no sul, onde aparecem muitas ilhas e arquipélagos.

As bacias do Amazonas, do Orinoco e do Paraná banham, em conjunto, uma área


superior a 11.000.000km². O maior sistema é o formado pelo rio Amazonas e seus
afluentes, entre eles alguns de grande extensão, como o Negro, o Juruá, o Purus e o
Madeira. Também merecem destaque os rios São Francisco, no Brasil, e o Magdalena,
na Colômbia.

A maior parte dos lagos sul-americanos fica nos Andes e o maior deles é o Titicaca, o
mais alto lago navegável do mundo, entre a Bolívia e o Peru. Na faixa atlântica, os dois
maiores são o Maracaibo, na Venezuela, e a lagoa dos Patos, no Brasil.

A América do Sul pode ser dividida em quatro zonas climáticas distintas: tropical,
temperada, seca e fria, distribuídas conforme o relevo da região. As chuvas são
abundantes na maior parte da América do Sul, com excepção das áreas desérticas do
Peru e norte do Chile, Patagónia argentina e nordeste brasileiro. O deserto de Atacama,
no Chile, é uma das regiões mais secas do mundo.
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A Amazônia contém a maior porção de floresta tropical húmida do mundo. Florestas


temperadas de araucárias revestem parte dos planaltos e chapadas da bacia do Paraná e
da depressão periférica da borda leste da bacia do Paraná, enquanto florestas frias
cobrem os Andes. A bacia do Orinoco é caracterizada pelos "planos", áreas de savanas.
A região semi-árida do Nordeste brasileiro apresenta a vegetação de catinga. Estepes
são encontradas nos planaltos do Equador e Peru e na região platina. O planalto central
do Brasil caracteriza-se pelo cerrado.

Estima-se em 2.700 espécies de pássaros na fauna sul-americana. Nas florestas tropicais


há abundância de macacos, antas e roedores, entre eles a capivara, maior roedor do
mundo. Uma fauna peculiar povoa os Andes, com animais como o lhama e a alpaca, de
grande utilidade para o homem, por fornecerem lã, carne e transporte de carga. Há uma
grande variedade de peixes, répteis e insectos, principalmente na bacia Amazônica. O
peixe-boi, mamífero aquático e vegetariano, e a piranha, peixe de pequeno porte e
grande ferocidade, são característicos da região.
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18 Referências Bibliográficas
1. Population and Vital Statistics Report» (em inglês). Nações Unidas. 2003.
Consultado em 2 de Julho de 2008. Arquivado do original em 10 de Julho de
2009
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setembro de 2016. In some parts of the world students are taught that there are
only six continents, as they combine North America and South America into one
continent called the Americas.
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Elusive South American Balance». Rochester, NY: Social Science Research
Network
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americanismo» (PDF)
11. Posth, Cosimo; Nakatsuka, Nathan (15 de novembro de 2018). «Reconstructing
the Deep Population History of Central and South America». Cell (revista). 175
(5): 1185 - 1197. doi:10.1016/j.cell.2018.10.027. Consultado em 29 de maio de
2019
12. Peter Moon (8 de novembro de 2018). «A nova história do povoamento da
América do Sul». O ECO. Consultado em 29 de maio de 2019
13. César Menezes (8 de novembro de 2018). «Estudo contradiz teoria de
povoamento da América». G1. Consultado em 29 de maio de 2019

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