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1.Introdução.......................................................................................................................3
1.1.Objectivos....................................................................................................................4
1.1.1.Geral.........................................................................................................................4
1.1.2.Objectivos Específicos.............................................................................................4
1.2.Metodologia.................................................................................................................4
2.1.América Latina............................................................................................................5
2.2.Limites Geográficas.....................................................................................................6
3.3.Estrutura Geológica...................................................................................................11
3.5.Hidrografia................................................................................................................14
3.6.Biodiversidade...........................................................................................................16
4.Conclusão.....................................................................................................................18
5.Referência.....................................................................................................................19
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1.Introdução
O trabalho surge no contexto da cadeira de Geografia Regional 1 que tem como tema:
América Latina e Suas Regiões. Com este trabalho pretende-se exercitar a compreensão
das características da América latina, a partir dos aspectos físicos geográficos,
adinâmica do aparelho climático influenciado pela temperatura e precipitação,
vegetação, relevo: principais formações distribuídas na superfície, delimitação territorial
ou limites naturais.
A América latina é constituída por países que possuem um passado colonial em comum
(serviram as suas metrópoles e desenvolveram economias voltadas a exportação), o que
impediu a constituição de um mercado interno consolidado e causou prejuízos que
permanecem até os dias actuais, e que possuem idiomas originados do latim (como
português, espanhol), é o facto de ter o nome América Latina. Essa característica
também diferencia expressivamente América Latina da América Anglo-saxónica.
1.1.Objectivos
1.1.1.Geral
1.1.2.Objectivos Específicos
1.2.Metodologia
Para a realização deste trabalho, teve-se como base o método dedutivo, a partir de
leituras de obras e artigos ligados ao mesmo assunto. Para a materialização do mesmo,
passou-se por vários estágios tendo partido da selecção de diversas obras inerentes ao
assunto, sua leitura minuciosa, consultas na internet, sistematização e compilação que
culminou com a produção do mesmo.
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2.1.América Latina
A América Latina é uma região do continente americano que engloba os países onde são
falados os idiomas originados do latim. A maioria da América Latina foi colonizada por
Espanha e Portugal. A América Latina é composta por todos os países que se encontram
ao sul dos Estados Unidos (México, América Central e do Sul), uma vez que todos eles
passaram por uma colonização do tipo exploração (agrícola e/ou mineral), além de
apresentarem traços culturais de raiz latina, economia e estrutura social
subdesenvolvidas, (BRUITI,2005).
O Mar de Caribe está localizado na Placa Caribeana, que engloba também a parte sul da
América Central. Na fronteira desta placa com a Placa Sul-americana, a leste, junto ao
Oceano Atlântico, existe uma zona de subducção activa, que originou as Pequenas
Antilhas. A América Central é uma região formada por dois conjuntos de Países, a
porção ístmica (ligada ao continente) e a porção insular (composta por ilhas).
2.2.Limites Geográficas
A América Latina está toda localizada no hemisfério ocidental, sendo cortada pelo
Trópico de Câncer, o qual atravessa o centro do México, pelo Equador, o qual corta o
Brasil, Colômbia, Equador e pelo qual é tocado o norte do Peru; pelo Trópico de
Capricórnio, o qual corta o Brasil, o Paraguai, a Argentina e o Chile. Está distribuída
irregularmente pelos hemisférios norte e sul, devido à extensão da maioria de suas terras
ao sul da Linha do Equador, (BETHELL, 2009: 290).
Tem como limites: ao norte, com o rio Grande (fronteira entre os Estados Unidos e
México), ao sul com a junção das águas salgadas dos oceanos Atlântico e Pacífico, a
leste, o oceano Atlântico, e a oeste, o oceano Pacífico.
Fig. 1: Limites naturais da América Latina
O clima equatorial
Clima equatorial húmido é marcado por elevadas temperaturas o ano todo, bem como
grandes quantidades de chuvas. Por isso a humidade é constante. (constante na região
Amazónica).
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Clima Tropical
Apresenta elevadas temperaturas, com médias anuais em torno de 20ºC, e duas estações
bem definidas: uma quente e húmida (verão) e outra mais fria e seca (inverno). A
quantidade de humidade vária conforme a sua localização. Regiões tropicais próximas
ao litoral, que são influenciadas pela maritimidade, são mais húmidas do que as regiões
localizadas no interior do continente, que são influenciadas pela continentalidade.
Assim, as médias de pluviosidade variam entre 1.000 e 2.000 por ano e dependem da
região em que se encontram. Em virtude dessa variação de humidade, (AYERBE,
2002).
Clima Temperado
De acordo com Olic (2012, p.76), Clima Temperado, presente em áreas de médias
altitudes, é o único tipo de clima que possui as quatro estações bem definidas:
Primavera, Verão, Outono e Inverno. Possui temperaturas mais amenas, com médias
anuais que variam em torno de 8ºC e 15ºC, e humidade que varia de acordo com a sua
localização (quanto mais próximo ao litoral, mais húmido), (AYERBE, 2002).
Clima desértico
A América Central na sua porção continental apresenta planícies litorâneas mais larga
na sua porção voltada para o Mar das Antilhas, em direcção ao Oceano Atlântico
estende-se planaltos elevados e descontínuos. A porção insular apresenta relevo de
baixa altitude formando planícies, excepto em uma pequena área da República
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Dominicana, que apresenta uma Cordilheira Central quase na fronteira com o Haiti. A
diversidade das paisagens naturais tanto no México quanto na América Central seguem
os factores como a latitude, as correntes marítimas e a disponibilidade do relevo, (OLIC
et all, 2012: 44).
O relevo da América Latina pode ser dividido em três grandes compartimentos: A oeste,
encontram-se a presença dos dobramentos modernos (cadeias de montanhas), no
México, denominam-se Sierras Madre Oriental e Ocidental, com a presença de um
planalto entre as suas cristas. Na América do Sul, formou-se a Cordilheira dos Andes,
onde se destacam os altiplanos, (Idem).
Baixadas litorâneas banhadas pelo oceano Pacífico, as quais aparecem muito curtas.
Baixadas litorâneas banhadas pelo oceano Atlântico, as quais são estreitas e somem,
possibilitando o aparecimento de falésias ou litorais elevados, quer aparecem muito
longas, originando grandes balneários naturais, (Idem).
Sierra Madre são grandes planícies banhadas por rios, na América do Sul (Amazónica,
do Orinoco, do Magdalena, Platina, do Pantanal ou Chaco), que situam-se dentre as
cordilheiras ocidentais e os planaltos orientais.
3.3.Estrutura Geológica
Quando falamos que os crátons são estáveis, não significa que estamos dizendo que eles
não passam por transformações. Porém, neles, os agentes endógenos ou internos de
transformação do relevo praticamente não atuam. Por isso, as rochas são, externamente,
muito desgastadas, em virtude da acção dos agentes externos ou exógenos, tais como a
água, o vento e o clima. Por essas razões, o relevo das áreas onde se localizam os
crátons costuma abranger, em geral, regiões de planaltos com baixas altitudes e algumas
depressões relativas, (Idem).
Bacias Sedimentares
várias camadas de rochas sedimentares. Essas camadas formadas nesse processo são,
justamente, as Bacias Sedimentares.
Dobramentos Modernos
Muitos dos solos da América latina são formados por materiais vulcânicos. Os solos se
originam a partir de um processo que envolve a acção da água das chuvas, do calor do
Sol, dos ventos, dos animais e das plantas que desintegram as rochas. Os principais
processos de formação do solo são: intemperismo ou meteorização, acumulação,
remoção, translocação e transformação, (OLIC et all, 2012: 46).
desertos e nas áreas onde o solo foi erodido), Regosols, Arenosols (solos arenosos
susceptíveis a erosão, são os solos mais extensos, geralmente sob clima tropical
húmido), Gypsisols () e Solonchacks (). Na América Central estão os Vertisols,
localizados principalmente no México, na zona do Caribe, Venezuela e Colômbia. Por
outro lado, a predominância dos Andosols, geralmente relacionados com os vulcões da
América Central e da cadeia Andina.
3.5.Hidrografia
Como seu relevo é disposto, a maior parte dos rios americanos, e especialmente latino-
americanos, drenam no sentido oeste-leste, porque o padrão da cordilheira dos Andes
faz eles se dirigirem ao Atlântico, (TERRA, 2015: 48).
Sendo, geralmente, uma região de grande humidade, a América Latina tem, na maioria
de sua extensão, uma grande rede hidrográfica. Sobressaem: o rio Grande, na fronteira
Estados Unidos-México, na América Central, em Honduras, rio Patuca, na América do
Sul, em sua parte norte, destacam-se os rios Madalena, na Colômbia, e Orenoco, na
Venezuela, que desembocam no mar das Antilhas, bem como demais rios principais os
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quais são projectados em suas porções central e sul, como o grande Amazonas e os rios
Paraná, Paraguai e Uruguai, os quais compõem a bacia Platina, desembocando
totalmente no oceano Atlântico, (Idem).
A América do Sul conta com uma rede hidrográfica densa (as bacias Amazónica,
Platina e Orenoco drenam quase 50% de suas terras). Na América Central, a rede
hidrográfica é pouco extensa. Como destaque há o rio Coco e o rio San Juan, emissário
do lago Nicarágua. O rio Paraguai é uma importante via de navegação (Mercosul), por
ser um rio de planície, desagua no rio Paraná na fronteira entre Paraguai e Argentina.
Bacia Platina segunda maior bacia hidrográfica do planeta, é formada pelos rios Paraná,
Paraguai e Uruguai, (Ibid: 50).
Rio Grande é um dos maiores rios da América do norte, nasce nas montanhas San
Juan, no estado americano do colorado, tem sua foz no Golfo do México, banha o
estado do novo México e, a partir de El Paso, no Texas, serve de fronteira natural entre
os Estados Unidos e México, onde é conhecido como rio Bravo del Norte com 3.000 km
de extensão.
Rio Orenoco nasce no Cerro Delgado Chalbaud, Venezuela, tem a sua foz no Oceano
Atlântico, um dos principais da América do Sul, e tem a terceira maior bacia
hidrográfica neste continente cobrindo uma área de 880.000 km2. É o principal rio da
Venezuela, abrangendo quatro quintos do território do país, que percorre sinuosamente
por 2. 740 Km. Além da Venezuela, a bacia do Orinoco abrange um quarto do território
da Colômbia.
Rio Amazonas nasce no pico Huagro, nos Andes peruanos. Com 7.025 km, o
Amazonas é o maior rio do mundo, tanto em extensão quanto em volume de água. Bacia
Amazónica ocupa uma área superior a 7 milhões de km2, (mais de 4,5 milhões de km2
no Brasil). Estende-se por terras da Bolívia, Peru, Colômbia, Equador, Venezuela,
Guiana e Suriname. Tem sua origem na nascente do rio Apurimac (alto da parte
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ocidental da cordilheira dos Andes) no sul do Peru com sua foz no Oceano Atlântico
junto ao rio Tocantins no delta do Amazonas, no norte brasileiro, (Idem).
Rio Paraná é o principal formador da bacia do prata, considerado em sua extensão total
até a foz do Estuário da Prata o oitavo maior rio do mundo em extensão (4.880 km) e o
maior da América do Sul depois do Amazonas. Sua bacia hidrográfica abrange mais de
10% de todo o território brasileiro, sendo a continuação do rio Grande, recebendo o
nome de Paraná na confluência com o rio Paranaíba. Nasce no rio Grande e rio
Paranaíba na Argentina com sua foz no rio Prata. É um rio de planalto em seu curso
superior e de planície em seu curso inferior.
Rio Prata se origina do encontro de dois principais rios desta bacia, Paraná e Uruguai,
se encontram na fronteira entre a Argentina e Uruguai. É um dos mais importantes da
Argentina, trata-se de um estuário criado pelo desagúe dos rios Paraná e Uruguai, e do
Oceano Atlântico. Tem uma extensão de cerca de 290 quilómetros e serve de limite
entre Argentina e Uruguai, (Idem).
3.6.Biodiversidade
XVI já não existe mais. A vegetação somente foi preservada nos locais de pequeno
interesse económico ou em áreas de relevo abrupto/relevo íngreme.
Vegetação de altas montanhas: Nos Andes, a formação vegetal varia por causa das
altas montanhas, as quais causam temperaturas menores e pouquíssimas chuvas.
4.Conclusão
Findo o trabalho, todavia, no que tange a América Latina quanto a sua dinâmica do
aparelho climático, ela está situada na zona intertropical, onde predominam os climas
quentes, com excepção do extremo sul (Argentina e Chile) e das áreas montanhosas
(Andes). Sua grande extensão no sentido norte-sul, as diferentes latitudes e a variação
climática conferem à América Latina uma enorme diversidade de formações vegetais.
Destacam-se as principais paisagens: Floresta Amazónica, Cerrado, Caatinga, Pampa ou
Estepe e Desertos (México, Atacama e Patagónia).
Apresenta a Serra Madre Ocidental, no planalto mexicano, a Cordilheira Montanhosa
dos Andes, situada na porção oeste da América do sul, o Planalto das Guianas e o
Planalto Brasileiro, e as Planície do Orinoco, Planície Amazónica e Planície Platina,
localizadas na porção central da América do Sul.
A constituição do terreno sul-americano é bastante diversificada de forma simples, pode
se descrever a estrutura geológica da borda oeste como dobramentos modernos, ou seja,
actividades orogenéticas iniciadas e originados no Período Mesozóico, mais
precisamente no Persiano/Triásico até o cenozóico (dias atuais), constituindo, assim, a
Cordilheira dos Andes.
Em geral, os crátons possuem uma grande importância para os estudos referentes à
estrutura e ao passado geológico do planeta, pois apresentam uma elevada riqueza em
termos de tipos e quantidades de minerais metálicos, como o ferro, o cobre, o alumínio e
o estanho. Além disso, os crátons, por serem formações constituídas há muito tempo e
estáveis, apresentam as mais antigas rochas do planeta.
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5.Referência