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O Continente

Americano

Trabalho apresentado como parte


da nota de Geografia, sob a orientação
da professora:Maria Aparecida.
Turma: 2001
Ciep - 488- Ezequiel freire

Itatiaia/2008

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Índice

1.0.O Continente Americano ...............................................................................................3


2.0.América do Norte ...........................................................................................................3
2.1.Aspectos físicos ................................................................................................................3
2.2.Aspectos populacionais ....................................................................................................3 e 4
2.3.Aspectos econômicos .......................................................................................................4 e 5
3.0.América Central – insular, Grandes Antilhas, Pequenas Antilhas e continental.....5 e 6
4.0.América Andina e Guianas ...........................................................................................7
4.1.Aspectos físicos ...............................................................................................................7
4.2.Aspectos populacionais ...................................................................................................7 e 8
4.3.Aspectos econômicos .......................................................................................................8
5.0.América Platina e Brasil ................................................................................................8
5.1.Aspectos físicos ................................................................................................................8 e 9
5.2.Aspectos populacionais ....................................................................................................9 e 10
5.3.Aspectos econômicos .......................................................................................................10 e 11
6.0.Conclusão ........................................................................................................................12
7.0.Bibliografia ......................................................................................................................13

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O Continente Americano

América do Norte
Aspectos físicos

Geologia e relevo: Seu relevo relativamente simples, com dois sistemas montanhosos disposto
mais ou menos paralelamente às costas oriental e ocidental: os montes Apalaches ou Alegânis e as
Cordilheiras Ocidentais. Do ponto de vista geológico e fisiográfico, divide-se em cinco áreas
relativamente homogêneas: montes Apalaches ou Alegânis, Cordilheiras Ocidentais, Planície,
Escudo Canadense e Planície Costeira.
Hidrografia: Acha-se em estreita relação com as regiões morfológicas. A Planície Central, é a que
apresenta drenagem mais ampla, é para as vertentes do Atlântico e do Pacífico afluem rios mais
curtos, em virtude da proximidade das montanhas em relação ao litoral. Os Grandes Lagos, na
fronteira dos EUA com o Canadá, constituem um dos elementos característicos da hidrografia.
Clima: As características climáticas são bastante diversificadas. A conformação maciça da região
exerce grande influência sobre a migração dos centros de altas e baixas pressões e o deslocamento
deste, no inverno e no verão, condicionando diferentes regimes de vento.
Flora: A coberta florística é condicionada pelo clima e pela disposição do relevo. Na parte Norte
da região estende-se a tundra (musgos e liquens). O Oeste dos Grandes Lagos, a floresta
desaparece dando lugar às estepes ou pradarias. Ao S do Canadá, às coníferas se associam a bétula,
o álamo, a faia e o bordo. E na região da Grande Bacia, possui vegetação característica do deserto.
No México, à medida que se avança para o litoral, passam a predominar as florestas.
Fauna: Sendo bastante variada também é condicionada pelo clima e outros fatores. São
relativamente pouco numerosas as espécies existentes na região Ártica, onde se destacam o caribu,
o boi almiscarado, o urso polar, a raposa ártica, além de lebres, mosquitos e diversa variedade de
aves migratórias. Na faixa subártica, os carnívoros mais comuns são os ursos pretos, o lince, a
raposa e o lobo. Na floresta oriental e na planície costeira encontram-se veados, raposas, ratos
almiscarados, esquilos, coelho, além de gaviões, insetos e répteis. Já a fauna do deserto é pobre,
sendo os típicos as raposas, serpentes e lagartos. E a floresta tropical e habitada principalmente por
macacos, esquilos, formigas, cobras e uma enorme variedade de aves.

Aspectos populacionais

A América do Norte tem cerca de 7% da população mundial, e é a região mais povoada do


continente americano, mas apresenta densidade demográfica inferior à média mundial.
Composição étnica: Cerca de 44% da população do Canadá são de origem britânica, 305 de
origem francesa, enquanto 10% classificam-se como descendentes de alemães, escandinavos e
ucranianos; os nativos compreendem os índios e os esquimós, que representam um pouco mais de
1%. E já nos EUA a população apresenta o seguinte: 88,6% de brancos, 10,5% de negros e o
restante de índios e outros. Quanto a população mexicana 30% são índios puros, 15% brancos e
55% mestiços. O numero de índios estimados no tempo de Colombo era em cerca de 1.000.000 na
região ao N do México e cerca de 5.000.000 na área correspondente aos territórios do México e da
América Central. Após a chegada dos europeus, esse números caíram acentuadamente, por causa
das enfermidades e às guerra com colonizares. Mas desde séc. XX a população indígena tem
crescido, e algumas tribos, como a dos navajos, eram mais numerosas em 1960 do que no tempo
da descoberta. Do ponto de vista antropológico, os índios norte-americanos não possuem tipo
físico uniforme, mas são basicamente mongolóides.
Línguas e religiões: Nos EUA e no Canadá, a maioria da população fala inglês e segue numerosas
seitas protestantes, mas o francês é o idioma de cerca de 30% dos canadenses, que em regra filiam
o catolicismo, nos EUA os católicos atingem cerca de 50.000.000 hab. No México quase toda a

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população fala língua espanhola e segue o catolicismo. Vários grupos nativos da região também
falam o inglês, o francês e sua língua de origem.
Povoamento e imigração: Entre os séc. XVI e séc. XVII, foi povoada por europeus que fixaram
em diferentes áreas. Tais povoadores como os franceses, ingleses e espanhóis encontraram na
região habitadas por povos mongolóides., bastante diferenciados por sua civilização e modo de
vida.
A necessidade de mão-de-obra agrícola fez com que, nas vizinhanças do golfo do México, fossem
introduzidos numerosos negros, trazidos da África, como escravos. E no decorre do séc. XIX,
milhões de imigrantes afluíram para o continente, contribuindo para o rápido povoamento das
áreas centros-ocidentais. Sendo a maioria da Europa, passando a constitui substancial parcela da
população dos EUA, embora também se tivessem fixado no Canadá. E região recebeu também
imigrantes asiáticos, que, sobretudo se localizaram na Califórnia.

Aspectos Econômicos

A superabundância de recursos naturais encontrados pelos colonizadores foi objeto, durante


muitos séculos, de uma exploração predatória. Somente em meados ao séc. XX, os governos dos
EUA e Canadá adotaram medidas visando à conservação da natureza e criando departamento para
estudar o problema.
Águas: Na América do Norte, como em outras regiões do mundo, os recursos hidráulicos servem a
diversas finalidades, tais como uso doméstico, irrigação, indústria, transporte e produção de
energia elétrica. O consumo de água da região tem-se expandido rapidamente, devido
principalmente ao aumento da população e ao crescimento industrial. Em conseqüência, tem-se
registrado escassez da água em diversas áreas, determinada pela falta de chuvas, ou pelo excesso
de consumo.
Solo: A geografia dos solos e mais fácil ser entendida através da distribuição da vegetação natural.
A relativa infernalidade tanto das regiões secas quanto nas zonas florestais úmidas é atribuída às
condições climáticas e às características do material que os solos são formados.
Minerais: São grandes e variados, a maior parte do minério de ferro da região encontra-se no
Escudo Canadense. As jazidas do Escudo Canadense junto com as montanhosas rochosas
desempenham grande papel na economia. O cobre é o mais destacado metal não ferro dos EUA,
enquanto no México é a prata. As grandes bacias sedimentares se estendem do oceano Ártico, no
N, até a extremidade meridional do México onde são ricas em minerais combustíveis. Numerosa
variedade de minérios ocorre na região. Alguns como areias e pedras empregadas nas construções
de concreto, existem em quase todas as áreas, mas possuem valor limitado e transporte
dispendioso. Outro tais como o ouro e urânio, são mais raros.
Agricultura e pecuária: A atividades ocupam lugar de destaque nessa parte do continente, e uma
das áreas mais ricas é o chamado corn belt ('cinturão do milho'), nos EUA. Em complementação ao
plantio do milho e outros cereais, desenvolveu-se bastante a pecuária. Uma Segunda área agrícola
de importância é o cotton belt ('cinturão do algodão'), a maior região produtora de algodão do
mundo compreende a quase toda totalidade de nove Estados do Sul do EUA, além de pequenas
áreas de quatro outros. Entre essa duas áreas localiza-se uma região de agricultura diversificada:
milho, trigo, aveia, feno, fumo e frutas. as plantações de fumo concentram-se na região centro-
oriental dos EUA no vale do Connecticut. As atividades criadas à criação do gado leiteiro
destacam-se no NE e junto as Grandes Lagos, onde os solos e a topografia não propiciam a
produção de cereais e limitam a utilização de maquinaria. Em toda área W, nas montanhas
Rochosas, domina a pecuária de corte, por serem favoráveis as condições de solo, altitude,
topografia e clima. As chuvas colaboram para que a criação de gado seja a única fonte segura de
renda, pois em grandes partes dessa zona elas são incertas e escassas, assim restringem a
agricultura apenas nas faixas irrigadas.
No Canadá as áreas produtoras de cereais representam 70% das terras agrícolas do país, a E das
Grandes Planícies, onde a proximidade dos centros urbanos favoreceu a diferenciação de
atividades tais como criação de gado, a avicultura, o cultivo de batatas, legume e frutas. Nas
províncias do E, o clima temperado é propício à pecuária e à agricultura de batatas, maçãs e outras
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frutas. Já a norte das regiões agrícolas, as limitações climáticas reduzem as atividades quase que a
caça e, no litoral a peca. Os animais de peles valiosas (raposas, martas), são os mais visados, sendo
que em algumas regiões, até mesmo no Alasca, existem algumas fazendas que se dedicam à
criação sistemática dos mesmos.
No México, as condições geográficas também não são muito favoráveis à agricultura, embora por
motivos diversos: solos mais pobres e dependendo de irrigação nas terras mais altas, excesso de
calor e umidade nas florestas tropicais.
A cultura dos milhos desempenha um papel importantíssimo na economia mexicana, pois pode ser
plantado em qualquer solo da região, desde o nível do mar até 3.000m de altitude.
Indústria: A América do Norte é a região mais industrializada da terra. A área metropolitana de
Nova York dispõe do maior e melhor porto, por isso, de situação privilegiada. Com a escassez de
terras disponíveis, não contam com indústrias pesadas, predominando as têxtil, química,
alimentícia e petrolífera. No Canadá em muitas áreas é praticada a indústria extrativa em pontos
isolados (petróleo e minas). No México destaca-se a mineração (prata, principalmente) e a extração
de petróleo.
Transportes: Dispõe de um excelente sistema rodo-ferroviário, além de intensa circulação aérea e
aquática. No inicio o sistema ferroviário teve destaque no de transporte, que a partir de 1930
acentuou-se uma imensa concorrência das rodovias que cortam o continente em todas as direções.
A circulação aquática também assume uma grande importância para os transportes interiores.
Para as imensas e desérticas regiões de N canadense, é atravessada pela rodovia que liga os EUA
ao Alasca. A aviação constitui o único meio capaz de atingir rapidamente pontos tão distantes. Já o
México tem por centro rodoviário a capital, as ferrovias também tem como centro a capital, a mais
antiga é a que faz a conexão com Vera Cruz.
Igualmente desenvolvidos são os transportes aéreos mexicanos, que tem como ponto focal a
Cidade do México e alcanças as principais cidades. Sai mias de centenas empresas aéreas e mais
de mil aeroportos.

América Central - insular - Grande Antilhas, Pequenas Antilhas e


continental.
A América Central é a parte do continente americano que une a América do Sul a América do
Norte. Ao norte é limitada pela Península de Iucatã (México) e ao sul pela Colômbia. É dividida
em duas partes: Ístimica (parte continental que liga a parte sul com o norte da América) e Insular
(ilhas).

População

Sua população, de 65,5 milhões de habitantes, vem aumentando a uma taxa de 1,8% (projeção do
Fundo de População das Nações Unidas para 1995-2000). A densidade demográfica é alta nas ilhas
do Caribe e, no continente, ao longo da costa do Pacífico, nos planaltos de clima temperado e em
cidades como Manágua, Guatemala e Cidade do Panamá, entre outras. O continente é povoado em
grande parte por mestiços, descendentes de índios, dos negros africanos e dos colonizadores
europeus. A principal religião é o cristianismo e as línguas mais faladas são o inglês, o espanhol e
o francês. Algumas nações mantêm línguas nativas, como o maia, em Belize.
Clima

Temperatura moderada no verão por ser região tropical. A temperatura elevada predomina nos
vales e baixadas. Em altitudes intermediárias, oscila.
Hidrografia

Os rios que mais se destacam são o Bélice, Agnam, Coco e Motágua. O mais importante escoador
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é o San Juan, que recebe as águas dos lagos Nicarágua e Manágua. Os golfos maiores são São Juan
Del Norte, Mosquitos, Honduras, Papagaio e Fonseca.
Economia

Agricultura é o seu alicerce econômico. As madeiras de lei, o ébano, o mogno são os produtos que
mais se destacam. A caça possibilita a aquisição do couro pelas indústrias. A parte agrícola é
desenvolvida.
Vegetação

É exuberante e várias espécies de vegetais e madeira de lei existem


Relevo

A América Central, que totaliza 742.266 km², compreende os países do istmo que une a América
do Norte à América do Sul e as nações do mar do Caribe. A porção insular é composta de quatro
grandes ilhas (Cuba, Porto Rico, Jamaica e Hispaniola, esta última ocupada pelo Haiti e pela
República Dominicana) e de uma centena de ilhotas. Seu território é formado por relevos
montanhosos de origem vulcânica. Vários vulcões ainda estão ativos, como o monte La Soufrière,
cujas erupções, reiniciadas em 1995 após séculos de quietude, vêm devastando a pequena ilha de
Montserrat. Durante o verão, o Caribe também é assolado por gigantescos furacões, que provocam
ventos de até 300 km/h. Nas ilhas, o clima é tropical, enquanto no istmo há uma variação de
acordo com a altitude: quente nas faixas litorâneas e temperadas nas montanhas. Cerca de 45% das
florestas tropicais da região já foram derrubadas, de acordo com o World Resources Institute, a
maioria para a prática da agricultura.
Conclui-se que a América Central é como uma ilha de paz, isolada do mundo em meio a um mar
de tragédia. O mundo todo volta os olhos para a economia e o desenvolvimento mundial, e estes
países se preservam, revelam que podem se sustentar apenas com suas riquezas naturais. Mas eles,
é claro, não estão totalmente isolados, ainda exercem uma influência na economia mundial.

A América Central Insular é a porção da América Central que se encontra dividida entre diversas
ilhas. É composta pelos seguintes países: Bahamas, Cuba, Haiti, Jamaica e República Dominicana.
E ainda pode ser dividida em Grandes Antilhas, que são as grandes ilhas do Mar do Caribe, e
Pequenas Antilhas, que são as ilhas caribenhas menores.É essencialmente agrícola, apoiada na
monocultura de exportação.

A América Central Ístmica ou Continental é uma subdivisão da América Central, que por sua
vez é uma subdivisão do continente americano.

Sua principal característica é o fato de estar integrada ao continente (entre a América do Norte e do
Sul). Ela é composta pelos seguintes países:

• Belize
• Costa Rica
• El Salvador
• Guatemala
• Honduras
• Nicarágua
• Panamá

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América Andina e Guianas

Aspectos físicos
*América Andina
A característica mais marcante do relevo da América Andina é a Cordilheira dos Andes que se
estende de norte para sul acompanhando o oeste da América do Sul e é o aspecto comum do
quadro natural dessa região. Encontramos também planícies litorâneas estreitas acompanhando o
Pacífico e outras planícies na porção oriental nas terras baixas amazônicas. Em meio às montanhas
quer formam os Andes também registramos a existência dos altiplanos na Bolívia e no Peru.
O clima na cordilheira apresenta o típico comportamento das áreas com elevada amplitude
altimétrica. Ao subirmos a Cordilheira registramos temperaturas cada vez menores e a presença de
neve permanece nos picos mais elevados. È o clima de montanha. No sentido norte-sul registramos
os climas: equatorial, tropical, desértico (sul do Peru e norte do Chile), mediterrâneo e temperado
(diminuindo as temperaturas em direção ao sul do Chile). A presença do Deserto de Atacama no
Chile e Peru é explicada pela influência da corrente marítima fria de Humboldt. Suas águas
geladas dificultam a evaporação e os ventos úmidos provenientes do Pacífico condensam-se sobre
ela provocando chuvas sobre o oceano. No continente, por essa razão, os índices de umidade são
muito reduzidos. Esse deserto pode atravessar períodos de até 25 anos sem o registro de chuvas.
Sua atmosfera muito seca é propícia à observação astronômica. A vegetação acompanha o clima
observando-se a presença da Floresta Equatorial Amazônica, arbustos como os lhanos da
Venezuela, Florestas Tropicais, xerófitas e estepes (Atacama) e Floresta Temperada de Coníferas
no sul do Chile. Os rios de maior destaque na América Andina são o Madalena na Colômbia, o
Orenoco na Venezuela e um trecho do rio Amazonas no Peru. Na vertente do Pacífico os rios são
curtos em extensão devido à proximidade do local de nascente (Andes) e o local da foz (Oceano
Pacífico).

*Guianas
O território da Guiana é formado por uma faixa costeira pantanosa, por um planalto central no
interior e por uma região montanhosa situada na fronteira com a Venezuela e com o Brasil. A oeste
situa-se o principal sistema montanhoso - a serra da Pacaraima -, que culmina no monte Roraima.
No sul, com altitudes menores, ergue-se a serra Acarai, chamada pelos indígenas de Guayanas, que
significa "terra de águas". De fato, vários rios cortam o território guianense, os principais sendo o
Essequibo, o Demerara, o Berbice e o Corentyne, na fronteira com o Suriname. Muitos se prestam
à navegação de embarcações de grande calado.
O clima é semelhante ao equatorial: a temperatura média é alta, as variações térmicas são pequenas
e as chuvas abundantes, em particular na costa. Além da flora da selva, existem manguezais no
litoral e pastagens de savana nas zonas de maior altitude. A situação da população,
majoritariamente formada de índios, negros e mestiços, reflete-se em índices de bem estar social
muito baixo.

Aspectos populacionais
*América Andina
A população dos países andinos é superior a 113 milhões de habitantes, sendo a Colômbia, o Peru
e a Venezuela os países mais populosos.Na composição étnica da população andina, sobressaem os
índios e os mestiços de índio com branco de origem espanhola, que juntos representam mais de
70% da população regional.A concentração populacional é maior no litoral e nos altiplanos e vales
andidos. A leste da Cordilheira dos Andes, as terras baixas amazônicas são escassamente povoadas.
Outro aspecto da distribuição da população regional é sua grande concentração nas cidades. A taxa
de população urbana é maior na Venezuela e no Chile e menor no Equador e na Bolívia.As maiores
regiões metropolitanas dos países andidos são Lima, Bogotá e Santiago do Chile.

*Guianas
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A população descende em boa parte (51%) de imigrantes da Índia. Há também descendentes de
africanos, mestiços e ameríndios. O país registra a expectativa de vida mais baixa entre os países
da América do Sul. As maiores cidades localizam-se no litoral, próximas à capital Georgetown.

Densidade demográfica: 3,5 habitantes por quilômetro quadrado


População urbana: 28%
Crescimento Demográfico: 0,24% ao ano
Fecundidade: 2,13 filhos por mulher
Expectativa de vida (M/F): 62/68,2 anos
Mortalidade Infantil: 44 mortos por mil nascidos vivos
Analfabetismo: 1%

Aspectos econômicos
*América Andina
A economia dos países andinos apóia-se predominantemente nas atividades extrativistas e
agrícolas, pois a indústria em geral, restringiu-se à produção de bens de consumo, particularmente
têxteis e alimentícios.
As maiores concentrações indústriais aparecem nos grandes centros urbanos regionais, como Lima,
no Peru, Santiago do Chile, no Chile, Bogotá, na Colômbia e Caracas, na Venezuela.
Grande parte da população agrícola destina-se ao mercado externo. São as produções tropicais
cultivadas na forma de plantation, como café, cacau, cana-de-açúcar, banana e algodão.
Entre essas culturas merece destaque: o café produzido principalmente no Vale do Rio Madalena,
na Colômbia, o segundo produtor mundial.
Na agricultura voltada para o mercado interno, desenvolvida nos altiplanos e vales irrigados dos
Andes, sobressaem as culturas do milho, da batata e da folha da coca, essa última cultivada
particulamente na Colômbia, no Peru e na Bolívia. Na pecuária, merece destaque a criação de
lhamas nos Andes,destinada principalmente a produção de lã.
A mineração,que envolve desde extração de esmeraldas, na Colômbia, até a de salitre no norte do
Chile, destaca-se por sua importância na pauta de exportações.
As principais produções são a de prata, no Peru (segundo produtor mundial), estanho na Bolívia
(segundo produtor mundial) e petróleo no Equador e na Venezuela, que é membro da Organização
dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
A pesca é muito importante no Peru e no Chile. A Corrente de Humboldt arrasta consigo grande
parte de plâncton até o litoral do Peru, onde os cardumes são abundantes, fazendo o Peru o maior
produtor mundial de pescado.
*Guianas
A economia da Guiana tem mostrado um crescimento econômico moderado desde 1999, baseado
numa expansão dos sectores agrícola e mineiro, numa atmosfera mais favorável para iniciativas
empresariais, uma taxa de câmbio mais realista, uma inflação razoavelmente baixa e apoio
continuado por parte de organizações internacionais. Os problemas crônicos incluem carências no
número de trabalhadores qualificados e infra-estruturas deficientes. O governo tenta equilibrar uma
dívida externa de grandes dimensões com a necessidade urgente de expansão do investimento
público. Os baixos preços de produtos-chave nos sectores mineiro e agrícola, combinados com
problemas nas indústrias de bauxita e açúcar ameaçam a já tênue posição fiscal do governo e
ensombram o futuro.
América Platina e Brasil

Aspectos físicos
*América Platina
A unidade geográfica dessa região é garantida pela Bacia da Prata ou Platina, formada pelos rios
Paraguai, Paraná e Uruguai. Esses dois últimos terminam juntos no Estuário da Prata, entre a
Argentina e o Uruguai, despejando suas águas no Atlântico. O rio Paraguai é um afluente do rio
Paraná. O relevo da América Platina é composto por uma cordilheira na porção ocidental, nas
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fronteiras com o Chile: os Andes, dobramento moderno com elevadas altitudes. No sul da
Argentina destaca-se o Planalto da Patagônia e, dominando a região, encontramos planícies como a
do Chaco, ao norte, sujeita a alagamentos, e a dos Pampas, com solos férteis, ocupando extensões
consideráveis no Uruguai e Argentina. O clima varia desde o tropical ao norte ao desértico frio na
Patagônia, passando por áreas subtropicais nos Pampas e de montanha nos Andes, também
caracterizado pela baixa pluviosidade. As vegetações incluem as estepes no sul, florestas tropicais
e savanas ao norte, campos ou pradarias nos Pampas e Florestas de Pinheiros.

*Brasil
Geologia: O Brasil possui terrenos geológicos muito antigos e bastante diversificados, dada sua
extensa área territorial. Não existem, entretanto, cadeias orogênicas modernas, datadas do
Mesozóico, como os Andes, os Alpes e o Himalaia. Eis a razão pela qual a modéstia de altitudes é
uma das características principais da geomorfologia brasileira. Raros são os pontos em que o
relevo ultrapassa dois mil metros de altitude, sendo que as maiores altitudes isoladas encontram-se
na fronteira norte do país, enquanto as maiores médias regionais estão na Região Sudeste,
notadamente nas fronteiras de Minas Gerais e Rio de Janeiro. As rochas mais antigas integram
áreas de escudo cristalino, representadas pelos crátons: Amazônico, Guianas, São Francisco, Luís
Alves/Rio de La Plata, acompanhado por extensas faixas móveis proterozóicas. Da existência
destes crátons advém outra característica geológica muito importante do território: sua estabilidade
geológica.
São incomuns no Brasil os grandes abalos sísmicos ou terremotos. Também não existe atividade
vulcânica expressiva. As partes mais acidentadas do relevo são resultantes de dobramentos ou
arqueamentos antigos da crosta, datados do proterozóico (faixas móveis). As áreas de coberturas
sedimentares estão representadas por três grandes bacias sedimentares: Bacia Amazônica, Bacia do
Paraná e Bacia do Parnaíba, todas apresentando rochas de idade paleozóica.
Relevo: O Relevo do Brasil é um domínio de estudos e conhecimentos sobre todos os planaltos e
planícies do território brasileiro.
O Brasil é um país de poucos desníveis. Cerca de 40% do seu território encontra-se abaixo de 200
m de altitude, 45% entre 200 e 600 m, e 12%, entre 600 e 900 m. Apenas 3% constituem área
montanhosa, ultrapassando os 900 m de altitude.
Tradicionalmente, o relevo do Brasil é dividido de acordo com a classificação de Ab'Saber,
respeitado geógrafo paulista, pioneiro na identificação dos grandes domínios morfoclimáticos
nacionais. Sua classificação identifica dois grandes tipos de unidades de relevo no território
brasileiro: planaltos e planícies.
Mais recentemente, com os levantamentos detalhados sobre as características geológicas,
geomorfólogicas, de solo, de hidrografia e vegetação do país, foi possível conhecer mais
profundamente o relevo brasileiro e chegar a uma classificação mais detalhada, proposta, em 1989,
pelo conceituado professor Jurandyr Ross, do Departamento de Geografia da Universidade de São
Paulo. Na classificação de Ross, são consideradas três principais formas de relevo: planaltos,
planícies e depressões.
Solo: No Brasil existe uma camada superficial que é arenosa e uma subsuperficial argilosa o que
resulta em uma diferença quanto à porosidade. A água acaba penetrando com mais facilmente na
parte de cima e lentamente na camada inferior. Isso facilita a erosão em função do relevo e
cobertura vegetal ou prejudicar o desenvolvimento das raízes das plantas.

Aspectos populacionais
*América Platina
A América Platina apresenta maioria de cristãos católicos, predomínio de brancos na Argentina e
Uruguai e mestiços e indígenas no Paraguai. Encontramos maioria de adultos e de população
urbana na Argentina e Uruguai e maioria de jovens e população rural no Paraguai. A Argentina e o
Uruguai apresentam um padrão de vida e um IDH elevado, assim como o Chile na América
Andina. Apesar disso enfrentam problemas sociais e econômicos. O Uruguai já não é mais
considerado a Suíça da América do Sul como foi no passado. O padrão de vida na Argentina

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também tem declinado devido às sucessivas crises econômicas, apresentando hoje um elevado
índice de desemprego. Comparando-se esses dois países com o Paraguai percebemos que esse
último apresenta um padrão de vida nitidamente inferior, sendo considerado um dos mais pobres
da América do Sul. Seu IDH é baixo refletindo-se em maior analfabetismo e mortalidade infantil e
em uma menor expectativa de vida. Paraguai e Uruguai apresentam uma população reduzida e a
Argentina tem um total de habitantes equivalente ao Estado de São Paulo. Observamos também
forte concentração populacional nas regiões metropolitanas de Buenos Aires e Montevidéu, com
aproximadamente 1/3 dos argentinos e uruguaios respectivamente.

*Brasil
De acordo com o censo demográfico realizado em 2000, pela Fundação Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (FIBGE), a população brasileira era de 169 799 170 habitantes, sendo de 70
milhões a sua população economicamente activa.O Brasil apresentava uma densidade populacional
bruta de 17,18 habitantes/Km2 e uma taxa de urbanização de 75,59%, tendo a sua concentração
populacional mais significativa no Rio de Janeiro, no Distrito Federal e em S. Paulo, este último
com um índice de urbanização na ordem dos 93%. As densidades populacionais mais baixas
encontram-se nos estados que integram as regiões Norte e Centro-Oeste do país.
O povo brasileiro resulta de uma mistura étnica e cultural de raízes indígenas (fundamentalmente
guaranís), africanas, europeias (maioritariamente portuguesa) e no eixo Rio – S. Paulo, asiáticas
(árabes e japonesas).
A nível religioso, a sociedade brasileira é maioritariamente católica, embora muitas das suas
práticas estejam misturadas com cultos de origem africana (macumba e umbanda).

Aspectos econômicos
*América Platina
O Paraguai apresenta uma economia de base primária e uma industrialização muito limitada. A
entrada de brasileiros no Paraguai, muitos como proprietários de terras, tornou esse país um
exportador de soja, além de produzir outros gêneros agrícolas tropicais como o algodão e o tabaco.
Também realiza atividades extrativas vegetais como a erva-mate e o tanino e o turismo ligado à
atividade comercial especialmente na fronteira com o Brasil e a Argentina. A construção de usinas
hidrelétricas em parceria com o Brasil (Itaipu) e Argentina (Iaciretá) permitiu ao Paraguai também
se tornar um exportador de energia elétrica excedente no país. Nas savanas em sua porção oeste
desenvolve também a pecuária. O Uruguai tem como base econômica a pecuária extensiva de
corte, com a criação de bovinos e ovinos. Secundariamente destacam-se o cultivo de cereais como
o trigo e o milho. As condições naturais dos Pampas facilitam muito essas atividades com o relevo
aplainado e suaves ondulações, os solos férteis e o clima moderado. Sua indústria está diretamente
ligada à produção agropecuária sendo as têxteis e alimentícias as principais. O Uruguai é
exportador de produtos como a carne, lã, couro e derivados. O turismo associado ao litoral e zonas
de livre comércio como o Paraguai completam sua economia.
A Argentina apresenta a economia mais complexa na América Platina. O norte do país, região do
Chaco, produz gêneros tropicais (cana, algodão) além de atividades extrativas e também a
pecuária. É a área tropical da Argentina, uma planície baixa sujeita os alagamentos. No sul, na
Patagônia, destacam-se a criação de ovinos, cultivos irrigados e a produção de petróleo e gás
(lembre-se que a Argentina exporta petróleo para o Brasil). Na porção oeste, junto aos Andes,
destacam-se oliveiras e videiras (exportação de vinho) além da extração de carvão e petróleo. Entre
os rios Paraná, Iguaçu e Uruguai está a região da Mesopotâmia, com produção de arroz, erva-mate,
algodão, tabaco e com uma posição geográfica que pode lhe favorecer por estar em contato com os
parceiros da Argentina no MERCOSUL: Brasil, Paraguai e Uruguai. A região dos Pampas, onde se
encontra a Grande Buenos Aires, é a mais importante do país. Concentra mais de metade do
rebanho argentino, destaca se pela grande produção de cereais (trigo, aveia, milho, girassol) e pela
forte concentração industrial (alimentícias, têxteis, mecânicas, siderúrgicas, automobilísticas.). A
Argentina é o terceiro país mais industrializado da América Latina, após o Brasil e o México.
*Brasil

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O Brasil tem um mercado livre e uma economia exportadora. Medido por paridade de poder de
compra, seu produto interno bruto ultrapassa 1,8 trilhão de dólares, fazendo-lhe a nona maior
economia do mundo em 2007 segundo o FMI, (e décima maior economia segundo o Banco
Mundial), fazendo-a segunda maior das Américas, atrás apenas dos Estados Unidos da América.
O Brasil possui uma economia sólida, construída nos últimos anos, após a crise de confiança que o
país sofreu em 2002, a inflação é controlada, as exportações sobem e a economia cresce em ritmo
moderado. Em 2007, o PIB brasileiro a preço de mercado apresentou crescimento de 5,4% em
relação ao ano de 2006 de acordo com o IBGE. O Brasil é considerado uma das futuras potências
do mundo junto à Rússia, Índia e China.
Desde a crise em 2002 os fundamentos macro-econômicos do país melhoraram. O real vem se
valorizando fortemente frente ao dólar desde 2004, o risco país também vem renovando suas
mínimas históricas desde o começo de 2007. Apesar de sua estabilidade macro-econômica que
reduziu as taxas de inflação e de juros e aumentou a renda per capita, diferenças remanescem ainda
entre a população urbana e rural, os estados do norte e do sul, os pobres e os ricos. Alguns dos
desafios dos governos incluem a necessidade de promover melhor infra-estrutura, modernizar o
sistema de impostos, as leis de trabalho e reduzir a desigualdade de renda.
A economia contém uma indústria e agricultura mista, que são cada vez mais dominadas pelo setor
de serviços. As recentes administrações expandiram a competição em portos marítimos, estradas
de ferro, em telecomunicações, em geração de eletricidade, em distribuição do gás natural e em
aeroportos (embora a crise área tenha atormentado o país) com o alvo de promover o
melhoramento da infra-estrutura. O Brasil começou a voltar-se para as exportações em 2004, e
mesmo com um real valorizado atingiu em 2007 exportações de US$ 160,649 bilhões (+16,6%),
importações de US$ 120,610 bilhões (+32%) e um saldo comercial de US$ 40,039 bilhões.

Conclusão
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O estudo da geografia dos continentes, principalmente a parte do nosso território
que é a América é muito importante, pois nos permite conhecer melhor o lugar onde
vivemos além de aperfeiçoar nosso conhecimento.

Bibliografia
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Alunas:
Jéssica Cristina de Oliveira Silva nº 14
Juliana Corrêa Fonseca nº 17
Karla Raiane de Souza Mariano nº 18
Renata Evelyn de Alvarenga Domingos nº 29
Stephanie Graziela Fernandes da Silva nº 31

Turma : 2001

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