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DIVISÃO

REGIONAL
CAPÍTULO 2
Quando alguém fala de
uma região urbana que possui
muitas pessoas andando pela rua,
logo pensamos na
região central de uma cidade. Neste
exemplo estamos pensando em um
conjunto de
ruas e quarteirões que fazem parte
de uma mesma região (a central) e
que é diferente,
nesse aspecto, de outras partes
dessa mesma cidade.

REGIÃO: PEQUENA PORÇÃO


SEPARADA DO ESPAÇO
Uma região é destacada do resto do espaço ao qual ela pertence é porque
existe um interesse para isso

Diversidades Climáticas
Fuso horário diferenciado em determinadas regiões, devido a grande extensão
longitudinal
Outro aspecto importante de se lembrar é que a população brasileira é formada por
vários povos, que trouxeram suas características de outras partes do planeta e se
distribuíram de forma desigual aqui no Brasil.
Diversidades Climáticas
Fuso horário diferenciado em determinadas regiões, devido a grande extensão
longitudinal
Outro aspecto importante de se lembrar é que a população brasileira é formada
por vários povos, que trouxeram suas características de outras partes do planeta e
se distribuíram de forma desigual aqui no Brasil.
Os governos sempre tiveram interesse nessa iniciativa porque, com mais
informaçõe e divisões, fica mais fácil governar.

Os ciclos econômicos dependiam as condições regionais brasileiras


Inicialmente, a primeira grande diferença observada era a diversidade natural. Só
com o tempo é que os cientistas passaram a entender como são importantes
também as informações sobre população e economia, por exemplo.
A divisão do espaço com base nas diferenças encontradas quando é observada a
paisagem natural é muito característica da Geografia do Determinismo
Ambiental.

DETERMINISMO AMBIENTAL: Teoria de Ratzel e tinha por base a identificação e a


discriminação de elementos como o relevo, a vegetação, a hidrografia, a posição
no continente, o clima, entre outros.
Já no século XX, com os avanços que a ciência geográfica alcançou, outra forma
de interpretar o espaço foi adotada por alguns geógrafos. Segundo essa
concepção mais recente, os espaços se diferenciam e ganham identidade
conforme seu histórico de ocupação. Nesse sentido, ganham importância
também elementos humanos, culturais e sociais para a definição dos limites de
uma região.
Um dos autores a defender teorias como essa foi o francês Vidal de La Blache:
noção de região geográfica como uma porção do espaço com características
naturais e humanas integradas e homogêneas (influência do ser humano no
meio ambiente).
Toda paisagem carrega em si a influencia do ser humano, como marcos e ações
sobre o meio.
Milton Santos: defendia a ideia de que os elementos produzidos pelo homem são
determinantes para as paisagens existentes.
Milton Santos: representante da Geografia Crítica
Com os autores dessa geração, a ciência geográfica passa a interpretar o espaço
como obra humana

IBGE: estudo do território brasileiro e suas diferenças;


Retrata o Brasil com informações necessárias ao
conhecimento da sua realidade e ao exercício da
cidadania” desde 1934. Essa é considerada a missão
desse órgão público, que abastece o governo e a
sociedade com dados e produtos (tabelas, mapas,
aplicativos) sobre população, produção econômica,
clima, vegetação etc.
A primeira divisão regional do Brasil foi proposta pelo
geógrafo Delgado de Carvalho, em 1913
Com isso, cinco grandes regiões foram definidas:
Setentrional, Norte-Oriental, Oriental, Meridional e
Central.
A primeira forma de regionalizar fi cou conhecida
como “zonas fisiográficas” e tinha como principal foco
as características físicas de um determinado local;
Em 1945, foi divulgada uma nova divisão, também com
base em aspectos naturais, em sete regiões: Norte,
Nordeste Ocidental, Nordeste. Oriental, Leste, Leste
Meridional, Sul e Centro-Oeste.
Nessa época, foram criados os seguintes territórios: Rio
Branco, atual estado de Roraima; Amapá, hoje estado
com o mesmo nome; Guaporé, hoje estado de
Rondônia; Fernando de Noronha, que atualmente
pertence a Pernambuco; Ponta Porã, hoje incorporado
pelo estado de Mato Grosso do Sul; e Iguaçu, hoje
incorporado pelo estado do Paraná.
Em 1960 houve um surto de crescimento
acelerado
A constituição de 1988 abriu espaço para um
novo modo de pensamento territorial, com o
objetivo de modernizar o país;
Após uma reorganização territorial, o interesse
dos governos passou a ser o de conter abusos,
diminuir desperdícios e recuperar o meio
ambiente degradado. Em vez de promover a
retirada de populações dos ambientes naturais, a
partir de 1990, o importante passou a ser
desenvolver estudos que permitissem dinamizar
as economias locais, promover a consciência
ambiental e corrigir os problemas sociais mais
urgentes.
o processo de regionalização passa a apresentar
a preocupação com as escalas, o que produz a
regionalização com base em mesorregiões e
microrregiões.
A primeira regionalização do Brasil em macrorregiões
ocorreu em 1942.
Desde a década de 1980, as cidades de São Paulo, Rio
de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, por
exemplo, que antes estavam em regiões separadas,
passaram a integrar uma mesma região, o que
perdura até nossos dias. A divisão mais atual que
temos separa o Brasil em cinco porções: região Norte,
região Nordeste, região Sudeste, região Sul e região
Centro-Oeste. A seguir, conheceremos rapidamente
suas principais características.
essa separação de áreas serve a vários propósitos,
para atender a objetivos econômicos, científicos ou
políticos. Além disso, podemos encontrar
regionalizações em várias escalas.
A maior parte da região Norte é ocupada por terras baixas, com altitudes que não
ultrapassam 500 metros acima do nível do mar. Como vemos no mapa físico da região
Norte, há predominância de planícies em seu relevo. Por outro lado, os picos mais
elevados brasileiros também se encontram nessa região, como o Pico da Neblina e o
31 de março.
Em relação à hidrografia, é a região brasileira que apresenta os rios mais extensos e
caudalosos, com destaque para os rios Amazonas, Xingu, Solimões, Madeira e Negro
na bacia Amazônica. Outra bacia que influencia a paisagem da região é a Tocantins-
Araguaia, onde está localizada a maior ilha fl uvial do mundo: a Ilha do Bananal.
Predominam, ainda, na região, as baixas latitudes e os climas tropical e equatorial, já
que ela é cortada pela Linha do Equador. Por todas essas características, a região
também abriga a maior fl oresta tropical do mundo: a Floresta Amazônica.
A região Norte é uma das principais áreas do Brasil ocupada pelas populações nativas
há milhares de anos. Com a chegada dos portugueses a partir do século XVI, essas
populações passaram a ser ameaçadas pela tentativa de escravização e por conta da
exploração das riquezas minerais e vegetais.
Com relação ao relevo, a região Centro-Oeste apresenta o terreno bastante acidenta-
do, com predomínio da formação de planalto. São frequentes na paisagem as serras e
as chapadas.
Também existe uma extensa planície, como continuidade das terras baixas que
predominam em países como Argentina e Paraguai. Essa planície abriga o bioma do
Pantanal, embora na região, o Cerrado seja o bioma mais característico e um dos mais
devastados do país.
A hidrografia é marcada principalmente pela bacia Tocantins-Araguaia, tendo como
principais rios aqueles que lhe dão nome (Rio Tocantins e Rio Araguaia). Pela
característica do relevo, os rios da região são utilizados principalmente para geração
de energia hidrelétrica, especialmente com as usinas de Porto Primavera e Jupiá.
No relevo da região Nordeste, também predominam terras baixas, especialmente no
extenso litoral. Os planaltos surgem na região central, com destaque para a Chapada
Diamantina e o Planalto da Borborema. A região também comporta uma subdivisão,
que leva em conta especialmente os aspectos relacionados ao clima e à vegetação.
São quatro as divisões que separam a região em Zona da Mata, Agreste, Sertão e Meio
Norte. Na hidrografia, a principal característica é a maior ocorrência de rios
intermitentes, embora a região seja irrigada pelo Rio São Francisco.
A ocupação da região pelos portugueses teve início nos primeiros momentos da
colonização, sendo o primeiro local onde eles desembarcaram. Portanto, foi a primeira
região do país a ter a presença europeia, a exploração comercial de suas riquezas e a
mão de obra escrava, o que é nítido nas características populacionais atuais da região,
onde se encontra a maior parte da população negra do país.
Na região Sudeste, predomina também um relevo acidentado, com a maioria das
terras apresentando altitudes entre 500 e 1 000 metros. Embora existam planícies
extensas, como no litoral e no interior de São Paulo, existem grandes serras que
dominam a paisagem – como as serras da Mantiqueira, do Espinhaço e da Canastra.
A hidrografia regional também é das mais extensas e caudalosas, com a concentração
de muitas usinas hidrelétricas e com várias rotas de navegação. O clima da região é
caracteristicamente tropical, sendo que o trópico de Capricórnio atravessa suas terras
ao sul de São Paulo. Pouco da vegetação original resistiu até nossos dias;
encontramos espécies nativas apenas nas reservas e nos parques nacionais, que
reúnem remanescentes da Mata Atlântica.

Na região Sul, predominam as terras baixas como formação característica do relevo.


Ainda assim, existem também regiões com altitudes acima de 1 000 metros, com
destaque para a Serra Geral.
A hidrografia é bastante distribuída e perene, permitindo, além da geração de energia,
a navegação. Com relação à energia hidrelétrica, é necessário mencionar a existência
da Usina de Itaipu, que, durante muitos anos, foi a maior hidrelétrica do mundo.
O clima da região é o mais frio do país, com muitos traços de característica temperada,
já que o território fi ca quase por completo a sul do Trópico de Capricórnio.
A vegetação apresenta como principal característica a formação de floresta de
coníferas, com destaque para as araucárias.
A ocupação do território intensificou-se com a vinda dos jesuítas, que criaram ali as
colônias chamadas de missões, onde viviam, de maneira muito integrada, os religiosos
portugueses e os indígenas nativos.
Principal fonte de renda econômica é a agricultura familiar
DICA DA PRÔ ERIKA
A DIVISÃO REGIONAL BRASILEIRA ESTÁ LIGADA PRINCIPALMENTE A FATORES ECONÔMICOS, SOCIAIS E POLÍTICOS.
A REGIÃO QUE POSSUI MAIOR DIVISÃO É A REGIÃO NORDESTE
DELGADO CARVALHO FOI UM GEOGRÁFO QUE SUGERIU QUE A REGIONALIZAÇÃO BRASILEIRA FOSSE DIVIDIDA
EM Setentrional, Norte-Oriental, Oriental, Meridional
e Central.
PARA UM PROCESSO DE REGIONALIZAÇÃO EFETIVO, DEVEM SER LEVADAS EM CONSIDERAÇÕES AS
CARACTERÍSTICIAS DE UM LUGAR, TANTO FÍSICAS QUANTO NATARAIS, COMO: RELEVO HIDROGRAFIA, POSIÇÃO
CONTINENTAL, CLIMA E VEGETAÇÃO.
A AGRICULTURA FAMILIAR É BASTANTE EXPLORADA NA REGIÃO SUL, BEM COMO A INDUSTRIA, EM DECORRÊNCIA
DE PORTOS.
A REGIÃO NORTE ABRIGA A MAIOR PARTE DA BIODIVERSIDADE BRASILEIRA.
REGIÕES SÃO PEQUENAS PORÇÕES DE ESPAÇO SEPARADOS, DIVIDIDOS PARA UMA MELHOR GOVERNABILIDADE.
O IBGE COSTUMA REALIZAR PESQUISAS REGIONAIS E TRABALHA COM TRÊS ESCALAS: MICRO, MESO E
MACROREGIÕES.
AS MACROREGIÕES SÃO DEFINIDAS PELO COMPORTAMENTO E CLIMA. OS PARALELOS (LINHA DO EQUADOR E
TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO), SÃO IMPORTANTES PARA DETERMINAR REGIÕES TROPICAIS E EQUATORIAIS.
A REGIÃO SUDESTE É A REGIÃO COM MAIOR QUANTIDADE DE HABITANTES, MAIORES POLOS ECONÔMICOS,
POSSUI MAIOR CONCENTRAÇÃO DE INDÚSTRIAS MECANIZADAS.
ATÉ 1960 O BRASIL ERA DEFINIDO PELO IBGE COMO REGIÃO NATURAL
#PARTIU EXERCÍCIOS

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