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Biografias e Aquíferos
Professora Roseli
São Paulo
2024
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Milton Santos
Milton Almeida dos Santos (Brotas de Macaúbas, 3 de maio de 1926 – São Paulo, 24 de junho de
2001) foi um geógrafo, escritor, cientista, jornalista, advogado e professor universitário brasileiro.
Seus pais eram Adalgisa Umbelina de Almeida Santos e Francisco Irineu dos Santos, casados
em 1924.
Destacou-se por seus trabalhos em diversas áreas da geografia, em especial nos estudos de
urbanização do Terceiro Mundo e por seus trabalhos sobre a globalização nos anos 1990. Sua obra
caracterizou-se por apresentar um posicionamento crítico ao sistema capitalista e seus pressupostos
teóricos dominantes na geografia de seu tempo. Foi professor da Universidade Federal da Bahia, da
Universidade Paris 1 Panthéon-Sorbonne, da Universidade Columbia, Universidade de Toronto, da
Universidade de Dar es Salaam e da Faculdade de Filosofia, Ciências Humanas e Letras da USP,
onde se tornou professor emérito. Em alguns anos da sua trajetória profissional, conciliou suas
atividades acadêmicas com consultorias a Organização Internacional do Trabalho, a Organização dos
Estados Americanos e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura,
além de ter participado da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo. Ele também
escreveu mais de 40 livros, publicados não apenas no Brasil, como também em países como França,
Reino Unido, Portugal, Japão e Espanha.
"Conquistou, em 1994, o Prêmio Vautrin Lud, o Nobel de Geografia, sendo o único brasileiro a
conquistar esse prêmio e o primeiro geógrafo fora do mundo Anglo-Saxão a realizar tal feito.
Além dessa premiação, destaca-se também o prêmio Jabuti de 1997 para o melhor livro de
ciências humanas, com “A Natureza do Espaço”." O geógrafo proporcionou uma fecunda
análise a respeito do território brasileiro, abordando as suas principais características e inserindo
a produção do espaço no Brasil sob a lógica da Globalização. Nessa obra, de mais de 500
páginas, propôs, inclusive, uma nova regionalização do Brasil, dividido em quatro grandes
regiões.
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Aquífero Guarani
Um aquífero é uma formação geológica que permite que a água se acumule em estruturas
naturais subterrâneas. Desse modo, a água armazenada por elas pode ser utilizada para o
abastecimento da população.
Está localizado na região centro-leste da América do Sul, entre 12º e 35º de latitude sul e entre
47º e 65º de longitude oeste e ocupa uma área de 1,2 milhões de Km², estendendo-se pelo Brasil
(840.000l Km²), Paraguai (58.500 Km²), Uruguai (58.500 Km²) e Argentina (255.000 Km²).
A formação de um aquífero é lenta e demanda condições bastante específicas. A primeira delas
é o tipo das rochas subterrâneas, que devem ser porosas ou formarem um espaço para o
armazenamento da água. Depois, é necessário contar com a presença de água de forma
constante, já que ela vai se infiltrando de forma lenta e compondo a reserva.
De maneira geral, um aquífero pode fornecer água constantemente, desde que se respeite sua
capacidade de recarga. Ou seja, a extração precisa ser mais lenta do que a quantidade de água
que volta para o reservatório, principalmente por meio das chuvas, para que não haja estresse
nas reservas. Nesse ponto é preciso ficar atento, uma vez que a recarga não acontece de forma
uniforme e se dá de maneira muito lenta.
Além dos aquíferos brasileiros, existem outros três grandes espalhados pelo mundo, estes são:
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No entanto, a disponibilidade de água potável para o consumo humano pode ser ameaçada
devido a fatores como a poluição, o desperdício, o esgotamento dos lençóis freáticos e as
mudanças climáticas.
É crucial adotar práticas sustentáveis de gestão da água, conservação e proteção dos recursos
hídricos para garantir que as necessidades das gerações presentes e futuras sejam atendidas. Isso
inclui a implementação de políticas de uso responsável da água, investimentos em tecnologias
de tratamento de água e a conscientização sobre a importância da conservação dos recursos
hídricos.
Referências Bibliográficas
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