Você está na página 1de 43

1

UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL


DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL

DANIELE CAVALCANTE DA SILVA

DIAGNÓSTICO DE QUALIDADE NO TRANSPORTE ESCOLAR RURAL PÚBLICO


NO MUNICÍPIO DE SANTO AMARO - BA

SÃO FRANCISCO DO CONDE


2018
2

DANIELE CAVALCANTE DA SILVA

DIAGNÓSTICO DE QUALIDADE NO TRANSPORTE ESCOLAR RURAL PÚBLICO


NO MUNICÍPIO DE SANTO AMARO - BA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de


Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão Pública Municipal
da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia
Afro-Brasileira como requisito parcial à obtenção do título
de Especialista em Gestão Pública Municipal.

Orientador: Prof. M.e Reginaldo Nascimento da Silva.

SÃO FRANCISCO DO CONDE


2018
3

Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira


Sistema de Bibliotecas da Unilab
Catalogação de Publicação na Fonte

S579d

Silva, Daniele Cavalcante da.


Diagnóstico de qualidade no transporte escolar rural público no município de Santo Amaro -
BA / Daniele Cavalcante da Silva. - 2018.
43 f. : il. color.

Monografia (especialização) - Instituto de Educação à Distância, Universidade da Integração


Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, 2018.
Orientador: Prof. Dr. Reginaldo Nascimento da Silva.

1. Educação - Santo Amaro (BA). 2. Controle de qualidade - Transporte - Santo Amaro


(BA). 3. Transporte escolar - Santo Amaro (BA) - Administração. I. Título.

BA/UF/BSCM CDD 388.068

Ficha catalográfica elaborada por Bruno Batista dos Anjos, CRB-5/1693


4

DANIELE CAVALCANTE DA SILVA

DIAGNÓSTICO DE QUALIDADE NO TRANSPORTE ESCOLAR RURAL PÚBLICO


NO MUNICÍPIO DE SANTO AMARO - BA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em


Gestão Pública Municipal da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-
Brasileira como requisito parcial à obtenção do título de Especialista em Gestão Pública
Municipal.

Aprovada em: 12/11/2018.

BANCA EXAMINADORA

Prof. M.e Reginaldo Nascimento da Silva (Orientador)


Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB)

Prof.ª M.ª Maria Gabrielle Sousa de Santana


Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB)

Prof. M.e José Arnaldo Farias Sales


Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB)
5

A Deus.
Aos meus pais, Edmundo Oliveira da Silva
(em memória) e Lindinalva Cavalcante da
Silva.
6

AGRADECIMENTOS

À meu esposo Erick Santana pelo carinho e compreensão nos momentos de ausência
devido aos estudos.
À minha mãe Lindalva Cavalcante e meu irmãos Daniel, pela confiança e força.
À minha avó Ligia Celeste que me acolheu com carinho e me ofereceu abrigo durante
todos os momentos conturbados dessa jornada.
Aos amigos pelo suporte e ajuda no comprimento da pesquisa colhendo informações
serviço quando havia a necessidade.
A comunidade de Santo Amaro que forneceu toda a ajuda necessária para a pesquisa.
A amiga e colaboradora Joilma pelo apoio.
7

“O problema que a maioria de nós tem é que preferimos ser arruinados por elogios do que
salvos por críticas.”

Norman Vincent Peale


8

RESUMO

A importância social do Transporte Escolar Rural aos moradores das áreas rurais, consiste
muitas vezes o único meio de atender ás necessidades de deslocamento dos alunos residentes
nestas áreas para iniciar, continuar e terminar seus estudos. Dessa forma, o grande problema
apresentado nesta pesquisa é demonstrar como está sendo realizado o transporte escolar no
município de Santo Amaro, sob a ótica dos diversos envolvidos, o que torna indispensável
conhecer o perfil dos usuários, suas necessidades e assim identificar oportunidades de melhoria.
O objetivo deste trabalho consiste em diagnosticar a qualidade do transporte escolar rural (TER)
no município de Santo Amaro - BA por meio de visitas às escolas e com aplicação de
questionários aos alunos, pais, educadores e motoristas dos veículos escolares. Realizou-se um
diagnóstico da qualidade do serviço ofertado pela Prefeitura Municipal de Santo Amaro aos
alunos da rede municipal de ensino, seguido de uma proposta de ações que possibilitem
melhorar as condições do serviço ofertado aos alunos. Os resultados mostram que a maior parte
dos alunos pertence ao sexo feminino, possuem idades de 06 a 16 anos, frequentando o ensino
fundamental; os educadores pertencem ao sexo feminino e lecionam para o ensino fundamental;
e os motoristas pertencem ao sexo masculino. Verificou-se que os alunos são transportados em
ônibus, kombis e vans sendo alguns muito antigos, sem conforto e sem cinto de segurança para
todos. No que se refere à avaliação da qualidade do serviço ofertado, a pesquisa mostrou que
parte dos envolvidos está insatisfeita com alguns itens do serviço prestado, apontando que
existem muitos itens que precisam ser melhorados, sobretudo conforto dos assentos, e estado
de conservação dos veículos, que foram aqueles cujos envolvidos mostraram-se mais
insatisfeitos. Os envolvidos propuseram sugestões de melhorias, sendo a aquisição de veículos
novos a mais citada. Por fim, ao final do trabalho foram propostas ações para melhorias ao
serviço prestado, por meio de um plano de intervenção.

Palavras-chave: Educação - Santo Amaro (BA). Controle de qualidade - Transporte - Santo


Amaro (BA). Transporte escolar - Santo Amaro (BA) - Administração.
9

ABSTRACT

The social importance of Rural School Transportation to rural dwellers is often the only way to
meet the displacement needs of students residing in these areas to start, continue and finish their
studies. Thus, the main problem presented in this research is to demonstrate how school
transportation is being carried out in the municipality of Santo Amaro, under the perspective of
the various stakeholders, which makes it essential to know the profile of the users, their needs
and thus identify opportunities for improvement. The objective of this study is to diagnose the
quality of rural school transportation (TER) in the municipality of Santo Amaro - BA through
visits to schools and with questionnaires to students, parents, educators and drivers of school
vehicles. A diagnosis of the quality of the service offered by the Municipality of Santo Amaro
to the students of the municipal school network was carried out, followed by a proposal for
actions that will improve the conditions of the service offered to the students. The results show
that the majority of the students belong to the female sex, are aged between 06 and 16 years,
attending elementary school; the educators belong to the female sex and teach to the elementary
school; and the drivers belong to the male. It was found that students are transported in buses,
buses and vans being some very old, no comfort and no seatbelt for everyone. Regarding the
evaluation of the quality of the service offered, the research showed that some of those involved
are dissatisfied with some items of the service provided, pointing out that there are many items
that need to be improved, especially seat comfort, who were those whose subjects were most
dissatisfied. Those involved suggested suggestions for improvements, and the acquisition of
new vehicles was the most cited. Finally, at the end of the work, actions were proposed to
improve the service provided, through an intervention plan.

Keywords: Education - Santo Amaro (BA). Quality control - Transportation - Santo Amaro
(BA). School transportation - Santo Amaro (BA) - Administration.
10

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Estradas que dá acesso as escolas..............................................................................29


Figura 2: Veículo utilizado para o transporte escolar..................................................................30
Figura 3: Veículo utilizado para o transporte escolar..................................................................31
11

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Percentual de participantes da pesquisa....................................................................23


Gráfico 2: Perfil etário dos alunos..............................................................................................24
Gráfico 3: Gênero dos alunos......................................................................................................................... 25
Gráfico 4: Série Escolar dos alunos...........................................................................................25
Gráfico 5: Veículo utilizado para o transporte............................................................................26
Gráfico 6: Itens obrigatórios presentes nos veículos..................................................................26
Gráfico 7: Avaliação da Lotação do veículo...............................................................................27
Gráfico 8: Condições das Estradas percorridas..........................................................................27
Gráfico 9: Avaliação do Estado de Conservação do Veículo.....................................................28
Gráfico 10: Estado de Conservação dos Veículos –Motoristas..................................................29
Gráfico 11: Qualidades dos veículos..........................................................................................30
12

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Sugestões de Melhorias.............................................................................................31


Tabela 2: Sugestões mais citadas..............................................................................................32
Tabela 3: Plano de mudanças....................................................................................................34
13

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................14
2 TRANSPORTE ESCOLAR................................................................................................16
2.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .....................................................................................16
2.2 PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS DE APOIO AO TRANSPORTE ESCOLAR .....18
2.3 PROGRAMA NACIONAL DE APOIO AO TRANSPORTE DO ESCOLAR – PNATE..19
2.4 PROGRAMA CAMINHO DA ESCOLA ...........................................................................20
3 METODOLOGIA................................................................................................................21
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO..........................................................................................22
4.1 CARACTERIZAÇÃO DO DESLOCAMENTO DO ALUNO...........................................25
4.2 SUGESTÕES DE MELHORIAS........................................................................................30
4.3 PLANO DE MUDANÇA....................................................................................................32
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................34
REFERÊNCIAS......................................................................................................................36
APÊNDICES............................................................................................................................37

APÊNDICE A - QUESTIONÁRIO DO ALUNO.....................................................................38

APÊNDICE B - QUESTIONÁRIO DO EDUCADOR............................................................39

APÊNDICE C - QUESTIONÁRIO DO MOTORISTA...........................................................40

APÊNDICE D - QUESTIONÁRIO DOS PAIS ......................................................................42


14

1. INTRODUÇÃO

Muitas crianças do município de Santo Amaro recôncavo da Bahia, o transporte


escolar não é uma opção, mas o único meio de transporte para suas escolas. Ele representa um
dos serviços mais importantes e fundamentais para que seja o acesso à educação e inclusão
social aconteça para essa comunidade.
Observa se que, para maioria dos alunos que vêm de famílias carentes e moram em
locais distantes de suas escolas, tornando o transporte escolar a única forma de acesso destes às
escolas. Os estudantes da área rural são os que mais necessitam deste serviço, e também os que
mais sofrem com a falta deste, pois normalmente não dispõe de escola em sua área e precisam
se deslocar até a área urbana. Esse transporte é feito tanto por veículos grandes, no caso ônibus,
como pequenos, onde verifica-se vans e combis que atende alunos do ensino médio e
fundamental, e também o ensino técnico profissional.
Na Constituição encontram-se as obrigações do Estado, no que tange ao
oferecimento do ensino público. Trata-se de garantias asseguradas aos educandos, cuja
finalidade é o efetivo exercício do direito à educação, estando, entre estas, o transporte escolar
O acesso dos alunos, descrito na Constituição Federal de 1988, em seu artigo 206, inciso I,
complementado pelo artigo 208, inciso VII, garante, entre outros benefícios, o transporte
escolar para os estudantes.
No entanto, existe também a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e o Estatuto da
Criança e do Adolescente que são outros instrumentos para a garantia do acesso e a permanência
dos alunos nas escolas, obrigando assim o Poder Público ao cumprimento dos ditames legais.
Nota-se como são numerosos os instrumentos legais para assegurar o acesso à
educação, não sendo, contudo, suficientes isoladamente para resolver o problema educacional,
sendo necessários a implementação de programas suplementares para garantir o acesso e
permanência na escola. Com esse intuito de facilitar o acesso e permanência dos alunos na
escola o Governo Federal então criou os programas PNATE – Programa Nacional de Apoio ao
Transporte Escolar - e o Caminho da Escola, coordenados pelo FNDE – Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação. Tais programas têm como objetivo garantir a oferta do
transporte escolar aos alunos residentes na área rural por meio de assistência financeira, em
caráter suplementar, para o pagamento de despesas com o serviço e para a aquisição de veículos
novos, através de linhas de crédito subsidiadas.
Observa-se que na Constituição Federal, sendo portanto em seu Art. 211 em quais
níveis de ensino deverão atuar os Entes Federados e que seus sistemas de ensino serão
15

organizados em regime de colaboração. Os municípios atuarão prioritariamente no ensino


fundamental e na educação infantil, enquanto que os Estados e o Distrito Federal atuarão
prioritariamente no ensino fundamental e médio. A Lei 9.394/96 incumbiu aos Estados e
Municípios a responsabilidade do transporte escolar aos alunos de sua rede de ensino, sendo
permitida e facultada a parceria e cooperação entre estes.
O transporte de alunos das escolas públicas estaduais residentes nas áreas rurais é
executado em parceria com as Prefeitura Municipais, sendo os recursos financeiros que
custearão o transporte escolar dos alunos da rede estadual repassados às Prefeituras Municipais.
O objetivo geral desse artigo consiste em realizar o diagnóstico do transporte
escolar rural no município de Santo Amaro da Purificação, considerando em pesquisa as
percepções dos diversos envolvidos (alunos, pais, professores e motoristas dos veículos),
visando priorizar e direcionar esforços e investimentos da administração pública municipal
local, para melhorar as condições de transporte dos alunos.
Dentre os objetivos específicos podemos citar: compreender e observar o
funcionamento do transporte escolar rural no município de Santo Amaro; apresentar a
legislação sobre o assunto; comparar as percepções dos atores envolvidos e identificar e propor
ações de melhorias ao serviço de transporte escolar. Para tanto, visto que no mundo cada vez
mais tecnológico e competitivo, é de fundamental importância que as pessoas tenham ainda que
o mínimo de preparo para atuar no mercado de trabalho e assim sejam incluídas socialmente,
para isso faz-se necessário que se dediquem aos estudos para elevar sua formação. Cabe ao
Estado Brasileiro, que tendo conhecimento de tal fato, destine grandes esforços e receitas para
a área da Educação e Transporte Escolar. Trata-se de ações de grande alcance social, pois
possibilita que muitas crianças, jovens e adultos iniciem ou continuem seus estudos.
Na medida em que se observam os problemas dos moradores da área rural em
acessar os serviços de educação, geralmente encontrados na área urbana, nota-se a importância
do transporte escolar. Muitos moradores da área rural não possuem acesso a tais serviços, seja
pela inexistência de transporte público ou pela falta de meios e recursos para arcar com os
custos do deslocamento.
Desta forma, gera-se uma população de excluídos, que somente terá acesso à
educação se o Estado oferecer meios.
“Para garantir a implementação de políticas públicas para a educação e o pleno acesso
do educando às unidades escolares, o Ministério Público estabelece parcerias com
outros órgãos. É o que vem fazendo há alguns anos com o FNDE, com a assinatura de
termos de compromisso que prevê em obrigações para as duas partes, visando sempre
à garantia da educação de qualidade. (INEP 2008).”
16

Todavia, a pergunta de partida que se faz é: como realizar o transporte escolar no


municipio de Santo Amaro, com eficiência, segurança, qualidade e ecomonia?
O mal gerenciamento de recursos publicos nesta area de serviços é uma realidades
em muitos municipios. OS gestores podem resposabilizados por acidentes ocorridos, bem com
inrresponsabilidades fiscais. O bom gerenciamento ambem depende das necessidades de
adpatação aos faores especificos do municipio tais como(area erriorial, população, recursos
financeiros disponiveis). Não facil para o gestor gerenciar um ascasso recurso publico,
trantando –se transposte escolar onde envolve questões complexas com segurança, eficiencia e
redução de custos. Para isso torna-se subsidio importante aos esudos e ações necessarias a
participação de (pais , alunos, comunidade e motorista). “Influência direta e/ou indiretamente
nas condições de vida da população, conformando comportamentos, atitudes e opiniões
(SILVA, 2001)” sendo assim a teoria revela a importância da participação de todos para a
mudança.

2 TRANSPORTE ESCOLAR RURAL

O capítulo a seguir tratará sobre os aspectos relativos a concepção de transporte


escolar, ressaltando sua especificidade no cenário rural. O capítulo está subdividido em quatro
sessões, sendo elas a saber: Fundamentação teórica; Programas Governamentais de Apoio ao
Transporte Escolar; Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar – PNATE e
Programa Caminho da Escola.

2.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O transporte escolar corresponde ao serviço ofertado aos alunos da rede pública de


ensino, para deslocamento entre o seu local de residência e a escola na qual estuda, permitindo
o acesso à educação e a frequência escolar (Lopes et al, 2008, p.74).

A Constituição Federal de 1988 assegura ao aluno da escola pública o direito ao


transporte escolar, como forma de facilitar seu acesso à educação. O art. 206, inciso I, garante
que haverá igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, complementado pelo
artigo 208, inciso VII, que garante o atendimento ao educando, em todas as etapas da educação
básica, por meio de programas suplementares de material didático escolar, transporte,
alimentação e assistência à saúde.
17

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (Lei n° 9.394/1996)


ratifica as obrigações estatais expressas na Constituição, trazendo garantias a serem prestadas
pelo Estado por meio de programas suplementares de material didático escolar, transporte,
alimentação e assistência à saúde (art.4°). Para garantir o transporte escolar gratuito aos alunos
da rede pública de ensino, a Lei 9.394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação - incumbiu
aos Estados e Municípios a responsabilidade do transporte escolar aos alunos de sua rede de
ensino, sendo permitida e facultada a parceria e cooperação entre estes. O transporte escolar
rural é o serviço destinado ao deslocamento de estudantes, que residem e/ou estudam na área
rural, entre sua residência e uma instituição educacional, em horários previamente estabelecidos
(CEFTRU, 2007).

Para efeito desta pesquisa, considera-se transporte escolar como aquele oferecido
pelo poder público, gratuitamente, em veículos exclusivos destinados para o transporte de
alunos residentes em áreas rurais. Neste conceito, o transporte é um meio necessário para que
o aluno tenha acesso à escola, além de ser um direito garantido por lei, definindo-se o público
alvo como a população residente em área rural em idade escolar.

O transporte escolar fornecido pelo poder público, muitas vezes, é o único meio de
deslocamento dos residentes na área rural para acesso às escolas, tornando a educação rural um
desafio para os gestores públicos. Problemas relacionados a custos elevados para o município,
os custos de operação e de aquisição de veículos, estradas estreitas e esburacadas, distâncias
muito grandes entre os estudantes contribuem para dificultar a prestação deste serviço.

O transporte escolar é fundamental para facilitar o acesso e a permanência dos


estudantes nas escolas, contribuindo para o desenvolvimento da educação nacional, pois, além
de melhorar a frequência escolar, faz com que eles permaneçam no campo, sendo um dos
direitos mais relevantes do aluno da zona rural. Conforme Feijó (2006, p.2), o transporte escolar
é obrigação do Estado e garantia de acesso e permanência do aluno na escola.

A Lei nº 8.069/90 que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente é outro


instrumento importante, assegurando como dever do poder público o direito à educação da
criança e do adolescente no âmbito dos princípios da prioridade absoluta, já presentes na
Constituição Brasileira de 1988 (Art. 227), por meio dos quais a criança e ao adolescente são
vistos como sujeitos de direitos. O Estatuto da Criança e do Adolescente assegura outros
direitos educacionais como, por exemplo, o acesso à escola pública e gratuita próxima de sua
residência (Art.53). Desta forma, quando não é possível garantir a escola próxima da residência
18

do estudante, o que seria a situação ideal, o poder público deve ofertar transporte escolar
gratuito e de qualidade.

Segundo Pegoretti (2005, p.14), devido às condições de isolamento geográfico, de


pouca oferta de serviço de transportes e até por condições sociais e econômicas, os alunos
residentes em áreas rurais encontram limitações para acesso às escolas.

O fornecimento de transporte escolar aos estudantes residentes nas áreas rurais


permitiu o deslocamento a distâncias que não seriam possíveis de serem realizadas a pé,
possibilitando o aumento do acesso e da permanência na escola (HENNESSEY, 1978 apud
RAMAGE e HOWLEY, 2003).

2.2 PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS DE APOIO AO TRANSPORTE ESCOLAR

O governo federal, assim como os estados e municípios, vem desenvolvendo


programas, ações e investimentos direcionados à qualidade da educação pública e o direito de
acesso à educação, incluindo ações que viabilizem a permanência do aluno na escola.

Reconhecendo a importância e relevância das políticas públicas educacionais e para


auxiliar os Estados, Distrito Federal e Municípios na execução do transporte escolar, o Governo
Federal, através do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que é
responsável pela normatização e assistência financeira em caráter suplementar, executa dois
programas voltados ao transporte escolar: o Caminho da Escola e o Programa Nacional de
Apoio ao Transporte Escolar (PNATE). O PNATE foi instituído pela Lei nº 10.880, de 9 de
junho de 2004, consiste na transferência automática de recursos financeiros aos estados, Distrito
Federal e municípios destinados ao pagamento de serviços utilizados para o transporte escolar.
O programa Caminho da Escola foi criado pela Resolução nº 3, de 28 de março de 2007,
compreende a aquisição de veículos para o transporte escolar. Essa aquisição é feita por meio
de recursos orçamentários do Ministério da Educação, de linha especial de crédito do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou de recursos próprios dos entes
federativos que aderirem ao programa.

Segundo Alencar (2013, p.1), os programas do MEC oferecem subsídios aos


municípios para que adquiram veículos adequados ao transporte escolar rural, evitando o
deslocamento de estudantes em veículos impróprios e sem segurança.

A criação desses programas mostra a necessidade de valorização da área rural com


19

investimentos que visam à melhoria das condições de vida da população, pois além de
garantirem aos alunos o que a lei lhes confere, minimiza os desgastes e efeitos dos grandes
deslocamentos. Contudo, considerando a carência de escolas rurais, programas e ações voltados
para o transporte escolar são necessários, pois para muitos representa o único meio de acesso à
educação. Além destes programas específicos, existe, ainda, a possibilidade de utilização dos
recursos vinculados à educação para manutenção e desenvolvimento de programas de
transporte escolar (art. 70, inc. VIII, da LDB). Cabe ressaltar que tanto o PNATE quanto o
Caminho da Escola são programas de caráter suplementar aos Estados e Municípios, que têm a
obrigação de ofertar o transporte escolar para os alunos de suas redes, assegurando-lhes o direito
à educação.

O transporte escolar é serviço de utilidade pública e o Poder Público deve oferecê-


lo gratuitamente para crianças e adolescentes que não tenham escola perto de casa (BRASIL,
2006, p. 9).

2.3 PROGRAMA NACIONAL DE APOIO AO TRANSPORTE DO ESCOLAR – PNATE

O Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate) foi instituído pela


Lei nº 10.880, de 9 de junho de 2004, com o objetivo de garantir o acesso e a permanência nos
estabelecimentos escolares de alunos do ensino fundamental público regular, residentes em área
rural, que utilizam transporte escolar e que constam do censo escolar do ano anterior, por meio
de assistência financeira, em caráter suplementar, aos estados, Distrito Federal e municípios.
Com a publicação da Medida Provisória 455/2009 – transformada na Lei no 11.947/2004, o
programa foi ampliado para toda a educação básica, beneficiando também os estudantes da
educação infantil residentes em áreas rurais.

O PNATE foi criado para atender uma exigência dos gestores para que parte do
recurso da cota federal do Salário Educação fosse destinada a custear parte das despesas do
transporte de alunos da zona rural, sendo resultado de um trabalho conjunto realizado pelo
Comitê Executivo formado por iniciativa do Ministério da Educação – MEC, Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação - FNDE, União Nacional dos Dirigentes Municipais da
Educação - UNDIME e Conselho Nacional dos Secretários Estaduais da Educação - CONSED.
Participam do PNATE o FNDE responsável pela avaliação da efetividade da aplicação dos
recursos do programa; os entes executores responsáveis pelo recebimento, execução e prestação
de contas; o distrito federal, estados e municípios responsáveis pelo atendimento aos alunos das
escolas e; o Conselho de Acompanhamento e Controle Social - CACS responsável pelo
20

acompanhamento e controle social, bem como pelo recebimento, análise e encaminhamento da


prestação de contas do programa (BRASIL, 2011).

O programa consiste na transferência automática de recursos financeiros, sem


necessidade de convênio ou outro instrumento congênere, para custear despesas dos veículos
utilizados para o transporte de alunos da educação pública, residentes em áreas rurais, tais como
reforma, seguros, licenciamento, impostos e taxas, combustível e lubrificantes, entre outros. Os
recursos também podem ser utilizados para pagamento de serviços contratados junto a terceiros.

2.4 PROGRAMA CAMINHO DA ESCOLA

O Programa Caminho da Escola foi criado pela Resolução nº 3, de 28 de março de


2007 considerando a necessidade de ampliar, por meio do transporte diário, o acesso e a
permanência dos alunos nas escolas, visando à aquisição de ônibus de transporte escolar, tem
como beneficiários todos os alunos da educação básica das redes públicas dos estados e dos
municípios, residentes em áreas rurais.

O Programa Caminho da Escola se manifesta por meio da concessão de linhas de


crédito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES para
aquisição de veículos utilizados para o transporte escolar. Podem participar do programa o
Distrito Federal, os Estados e Municípios que possuam alunos matriculados na educação básica
da rede pública e residentes, prioritariamente, na zona rural.

O Programa objetiva renovar a frota, impedindo que alunos utilizem veículos


inadequados para o transporte; padronizar os meios de transporte utilizados, ou seja, todos os
alunos de todos os municípios terão o mesmo modelo de veículo ofertado, garantindo a
qualidade e segurança; reduzir o preço dos veículos escolares por meio da isenção de impostos
e aumentar a transparência na aquisição dos veículos; reduzir a evasão escolar garantindo o
acesso e permanência dos estudantes residentes na zona rural nas escolas (BRASIL, 2009).

Os entes federados participarão do programa por meio de convênios firmados e por


meio de adesão ao pregão eletrônico para registro de preços. As aquisições dos veículos poderão
ser feitas com recursos do Ministério da Educação, por meio de linhas de crédito do BNDES e
com recursos próprios.

São financiáveis os veículos para transporte de escolares, desde que novos, de


fabricação nacional, credenciados no BNDES, destinados ao transporte diário dos alunos da
21

educação básica da rede pública, residentes, prioritariamente, na zona rural dos sistemas
estadual, distrital e municipal.

Com este programa, estados e municípios assumem a tarefa de aplicar corretamente


os recursos federais e de cumprir as metas estabelecidas para a educação pública brasileira.

3. METODOLOGIA

Os procedimentos e métodos utilizados aqui relacionados, foi uma ação em


conjunto com a comunidade de pais e alunos, na gestão de 2017/2018, onde foram verificados
problemas. Através desta metodologia que visa para o município de Santo Amaro, aplicação
corretas das leis vigentes, para solução dos referidos problemas, para garantia de um transporte
seguro dentro dos princípios da razoabilidade e eficiência.
A metodologia utilizada, foi feita por meio de uma pesquisa de campo, com
levantados de dados descritivos e bibliográficos a respeito do Transporte Escolar Rural,
conceito, obrigação legal, formas de prestação do serviço. Em seguida, foi realizado um estudo
dos principais trabalhos realizados na área de Transporte escolar, a fim de conhecer os principais
conceitos e as metodologias utilizadas na área pesquisada e propor uma base teórica sólida para
a realização deste trabalho. Foram utilizados para a pesquisa artigos acadêmicos publicados em
revistas locais e eventos, dissertações, teses e sítios eletrônicos.
Houve uma extensa dificuldade em conseguir informações por meio de dados que
deveria ser fornecido pela Secretaria Municipal de Educação, encontrei resistência no acesso,
principalmente nos âmbitos a seguir:
Veículos visivelmente sucateados, com idade avançada, comprometendo a
segurança;
- Não observância da Lei de 8.666(licitações e contratos);
- Ausências de legislação específica atualizada no âmbito do transporte público
escolar;
- Falta de fiscalização, permitindo a formação de fraudes e carteis;
- O mal planeamento e gerenciamento de verbas públicas;
- Difícil acesso no meio rural em decorrência das conservações das estradas;
- A falta de acesso as planilhas de custos, o que permite superfaturamento dos custos
de quilometro rodado;
- Pais de alunos e pessoas estranhas ao transporte escolar caracterizando a famosa
22

“carona”;
Observa-se que, apesar da decorrência de todos esses problemas não foram
verificados no transporte público escolar no município de Santo Amaro, nenhum inquérito civil
público, em aberto pelo ministério público sobre as ocorrências acimas citadas.
Foram levantados um número de escolas, alunos, professores, pais, base para a
pesquisa, que irá demonstrar o impacto na qualidade do serviço de transporte ofertado. Com
base nisso, foi calculado o dentro deste universo da pesquisa, ou seja, o número mínimo de
entrevistados. Para análise do transporte escolar em Santo Amaro. As visitas às Escolas
Municipais instaladas nos distritos do município de Santo Amaro – BA, com o objetivo de
levantar, “in loco”, as condições e percepções do serviço de transporte escolar prestado. Foram
coletados dados quantitativos e qualitativos através da análise dos questionários aplicados aos
alunos, educadores e motoristas dos veículos de transporte.
Por meio de uma pesquisa de campo, foram aplicados questionários para captar a
percepção dos envolvidos quanto ao serviço prestado.
Essa pesquisa de levantamentos de dados descritivos e bibliográficos a respeito do
Transporte Escolar Rural, conceito, obrigação legal, formas de prestação do serviço. Em
seguida, um estudo dos principais trabalhos realizados na área de Transporte escolar, a fim de
conhecer os principais conceitos e as metodologias utilizadas na área pesquisada e propor uma
base teórica sólida para a realização deste trabalho.
Como auxilio irei utilizar para a pesquisa artigos acadêmicos publicados em revistas
e eventos, dissertações, teses e sítios eletrônicos. Não havendo ao certo o auxílio da Secretaria
Municipal de Educação para coleta de dados, além do levantamento de dados do universo de
escolas, alunos, professores, pais, prestadores de serviço, que poderiam ter a percepção do
impacto e qualidade do serviço de transporte ofertado. Essa será a base, de cálculo no universo
da pesquisa, ou seja, o número mínimo de entrevistados.
Para análise do transporte escolar em Santo Amaro serão realizadas diversas
entrevistas com os atores do sistema.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Segundo dados coletados em pesquisa de campo, visto que a Secretaria de Educação


do município como já relatado não forneceu informações para análise da qualidade, atual do
transporte público escolar da zona rural. No levantamento de dados foram calculados 824
23

alunos que dependem do transporte escolar para estudar, sendo 602 do ensino fundamental e
222 do infantil. Considerando que a pesquisa abrangeu somente os alunos do ensino
fundamental, o tamanho mínimo da amostra é de 263 alunos, o que corresponderia a 43,7% do
total de alunos. Considerando que os pais responderam conjuntamente aos questionários, o
tamanho mínimo da amostra é de 263 casais de pais, o que corresponderia a 43,7% do total de
casais de pais. Ainda segundo dados da pesquisa, nas escolas de ensino fundamental existem
160 educadores, e utilizando-se os mesmos parâmetros anteriores, o tamanho mínimo da
amostra é de 70 educadores, o que corresponderia a 43,7% do total de educadores. Como todos
os motoristas participaram da pesquisa, não há amostra mínima a ser considerada.
Segundo Lakatos e Marconi (2002) questionário é uma série ordenada de perguntas
que devem ser respondidas por escrito pelo informante. A pesquisa abrangeu a coleta de dados
em 05 das 06 escolas de ensino fundamental que possuem o serviço de transporte escolar
ofertado aos alunos. Algumas escolas ficaram de fora devido a recusa da direção escolar em
permitir a pesquisa, mesmo sem ter autorização da Secretaria Municipal de Educação, e outras
devido ao pequeno número de alunos usuários do TER em relação a totalidade. As escolas com
modalidade de ensino infantil (Pré-escolar) ficaram de fora da pesquisa. As baixas idades dos
alunos inviabilizariam a aplicação dos questionários e dificilmente teriam uma visão sobre a
realidade do serviço ofertado. Outro fator importante para a exclusão foi a ainda alfabetização
dos alunos.
Participaram da pesquisa 56,0% dos alunos, 51,9% dos educadores e todos os
motoristas das escolas pesquisadas. Verificou-se, ao longo da pesquisa, que os pais responderam
conjuntamente ao questionário, obtendo-se 01 questionário de pai para cada aluno, tendo
participado 52,7%. Observa-se, pelo Gráfico 1, que não houve participação da totalidade de
alunos, educadores e pais. Isso se deve ao fato da recusa de alguns em participar e da ausência
dos mesmos nos dias de pesquisa.

Gráfico 1: Percentual de participantes da pesquisa


24

Os entrevistados responderam a um questionário elaborado com questões de


respostas abertas e fechadas, com o objetivo de levantar dados quantitativos e qualitativos. O
questionário visou levantar as condições do Transporte Escolar ofertado, abrangendo opiniões
sobre o veículo, estradas e avaliações sobre o serviço ofertado.
Para análise do transporte escolar em Santo Amaro serão realizadas diversas
entrevistas com os atores do sistema. Entrevistados como educadores, alunos, pais dos alunos
e motoristas dos veículos.
A primeira questão sobre as características dos alunos, nos questionários dos alunos
e dos pais dos alunos, trata sobre a idade e teve como objetivo traçar o perfil etário dos alunos
usuários do transporte escolar. Como as idades não fornecem qualquer tipo de percepção
diferenciada entre pais e alunos, os dados coletados foram alocados em um único gráfico.

Gráfico 2: Perfil etário dos alunos

Conforme verifica-se no Gráfico 2, não há concentração específica em determinada


idade, tendo o aluno mais novo 06 anos e o mais velho 16 anos. Esta dispersão entre as idades
de 06 anos a 16 anos pode ser explicada pelo fornecimento do transporte escolar apenas aos
alunos do ensino infantil e fundamental, sendo que os últimos foram alvo desta pesquisa. Como
forma de estabelecer o perfil da Escola com base no gênero dos alunos, esta questão foi
acrescentada ao questionário. Assim como o item idade, o item gênero foi alocado em um único
gráfico geral, pois levou-se em consideração o fato de tanto os pais quanto os alunos não
precisarem de opiniões próprias para defini-lo.
25

Gráfico 3: Gênero dos alunos

Observa-se no Gráfico 3 que a maior parte dos alunos participantes da pesquisa e


usuários do transporte escolar são do sexo feminino, correspondendo a 63,7%. Os alunos do
sexo masculino correspondem a 36,3%.

Gráfico 4: Série Escolar dos alunos.


Analisando o Gráfico 4, observa-se que os alunos se encontram no ensino
fundamental, que contempla do 1º ano ao 9º ano escolar. Verifica-se que apesar da dispersão
entre as séries há concentração maior no 7º ano, contando com 22,9%.

4.1 CARACTERIZAÇÃO DO DESLOCAMENTO DO ALUNO

O primeiro item foi referente ao tipo de veículo utilizado. O tipo do veículo é


importante para saber se é o adequado para aquela escola e alunos e também para o tipo de
estrada que percorrem. Por tratar-se de um quesito que não necessita de percepção para
identificar o veículo, pois acredita-se que todos saibam identificar e diferenciar um ônibus, uma
Kombi ou uma van, as respostas foram agrupadas em um único gráfico.
26

Gráfico 5: Veículo utilizado para o transporte

Foi questionado aos motoristas a respeito dos itens obrigatórios por lei presentes
nos veículos. Pode-se observar no Gráfico 5 que todos os veículos possuem os itens obrigatórios
previstos em lei. Contudo, pode-se constatar que existem veículos que não possuem cinto de
segurança para todos os alunos, correspondendo a 22,2% dos veículos.

Gráfico 6: Itens obrigatórios presentes nos veículos

Analisando-se o Gráfico 6, verifica-se que 60,3% dos alunos, 51,9% dos pais,
58,5% dos educadores e 100% dos motoristas avaliaram a segurança no transporte como
“Ótimo/Bom”; 18,7% dos alunos, 24,1% dos pais e 29,3% dos educadores avaliaram como
“Regular”; e 20,6% dos alunos, 22,5% dos pais e 12,2% dos educadores avaliaram como
“Ruim/Péssimo”. Uma pequena parte de 0,5% de alunos e 1,6% de pais não soube responder
ao questionamento.
27

Gráfico 7: Avaliação da Lotação do veículo.

Analisando-se o Gráfico 7, observa-se que 61,2% dos alunos, 54,0% dos pais,
46,3% dos educadores e 94,4% dos motoristas avaliaram como “Ótimo” ou “Bom”; 27,1% dos
alunos, 33,2% dos pais, 29,3% dos educadores e 5,6% dos motoristas avaliaram como
“Regular”; 10,7% dos alunos, 12,3% dos pais e 24,4% dos educadores avaliaram como “Ruim”
ou “Péssimo”. Uma pequena parte de 0,9% de alunos e 0,5% de pais não soube responder o
questionamento.
Os motoristas responderam a um questionamento a respeito do tipo de estrada que
percorrem e 83,3% disseram que trafegam em estradas mistas, trafegando parte em estradas
asfaltadas e parte em estrada não pavimentada (terra); 11,1% afirmaram que percorrem estradas
completamente não pavimentadas (terra) e apenas 5,6% disseram que o trajeto possui estradas
completamente asfaltadas.

Gráfico 8 Condições das Estradas percorridas

Observa-se que 88,9% dos motoristas avaliaram como "Ruim/Péssimo" as


condições das estradas referentes a existência de poeira e lama, enquanto que 11,1% avaliaram
como "Regular". Quanto à existência de buracos, 55,6% avaliaram como "Ruim/Péssimo" e
44,4% como "Regular".
28

Figura1: Estradas que dá acesso as escolas.


Fonte: Felipe

Gráfico 9: Avaliação do Estado de Conservação do Veículo

Observa-se que 42,5% dos alunos, 50,8% dos pais, 39,0% dos educadores e 66,7%
dos motoristas avaliaram como “Ótimo” ou “Bom”; 25,7% dos alunos, 23,5% dos pais, 31,7%
dos educadores e 33,3% dos motoristas avaliaram como “Regular”; 29,9% dos alunos, 24,6%
dos pais e 29,3% dos educadores avaliaram como “Ruim” ou “Péssimo”. Uma pequena parte
de 1,9% de alunos e 1,1% de pais não soube responder.
29

Figura2: Veículo utilizado para o transporte escolar.


Fonte: Daniele Cavalcante

Gráfico 10: Estado de Conservação dos Veículos -Motoristas

Analisando-se o Gráfico 10, observa-se que 83,3% dos motoristas avaliaram como
"Ótimo/Bom" e 16,7% avaliaram como "Regular" o estado de conservação das janelas e a
conservação externa dos veículos. O estado de conservação dos assentos teve 83,3% dos
motoristas avaliando como "Ótimo/Bom", 5,6% como "Regular" e 11,1% como
"Ruim/Péssimo". Percebe-se uma pequena incoerência por parte dos motoristas, pois ao
avaliarem o estado de conservação geral do veículo foi dito por 66,7% que o item está
"Ótimo/Bom", conforme o Gráfico 24, e quando questionados em itens específicos, obteve-se
uma avaliação de 83,3% entre "Ótimo/Bom". Contudo, continua-se observando que os
motoristas não realizaram avaliações negativas.
Os motoristas responderam a um questionamento sobre a existência ou ausência de
certas qualidades nos veículos, as quais são apresentadas no Gráfico 11.
30

Figura3: Veículo utilizado para o transporte escolar


Fonte: Daniele Cavalcante

Gráfico 11: Qualidades dos veículos

Verifica-se que 100% dos veículos não possuem cortinas nas janelas nem ar
condicionados e que 88,9% possuem bancos acolchoados e apenas 11,1% não possuem. Pode-
se afirmar que os alunos são transportados em veículos que possuem pouquíssimo conforto,
tendo de viajar com sol nos rostos e corpos, em veículos com temperaturas elevadas (município
com altas temperaturas) e algumas em veículos com bancos completamente desconfortáveis e
inapropriados.

4.2 SUGESTÕES DE MELHORIAS

Após os questionamentos a respeito das características pessoais, dos


deslocamentos, das avaliações a respeito de diferentes itens do serviço prestado e sobre qual o
item mais importante, foi destinado um espaço aberto para que os envolvidos fizessem suas
sugestões de melhorias ao serviço prestado. Tendo em vista a enorme quantidade de itens e
devido a alguns terem sido mencionados por todos os envolvidos, as sugestões para melhoria
31

do serviço prestado foram distribuídas na Tabela 1.

Tabela 1: Tabela de Sugestões de Melhorias

Analisando-se a Tabela 1, observa-se que há grande quantidade de sugestões por


todos os envolvidos. Observa-se que 26,2% dos alunos, 25,9% dos pais, 16,1% dos educadores
e 5,6% dos motoristas sugeriram a aquisição de veículos novos em substituição aos antigos em
utilização. Pode-se inferir que problemas relacionados às condições ambientais dentro do
veículo, conforto dos assentos, segurança e as constantes quebras dos veículos sejam
solucionados com a aquisição de veículos novos com as condições de conforto e segurança
necessários aos envolvidos. Verifica-se que 3,7% dos alunos, 5,9% dos pais e 21,4% dos
educadores sugeriram que os veículos passassem por manutenções constantes para evitar
quebras e possíveis acidentes. Observa-se que para atender aos insatisfeitos com a lotação dos’
veículos, foram sugeridos por 2,3% dos alunos, 5,4% dos pais e 1,8% dos educadores a
colocação de veículos maiores e por 0,5% dos alunos e 0,5% dos pais o aumento da frota. Ar
condicionado, cinto de segurança e conforto dos assentos poderiam ser somados àqueles que
sugeriram veículos novos. Contudo, a aquisição de veículos novos pode não significar que
sejam respeitadas as normas de segurança nem às solicitações dos envolvidos. Por isso, 5,1%
dos alunos, 3,4% dos pais e 27,8% dos motoristas sugeriram ar condicionado; 5,5% dos alunos,
7,3% dos pais, 5,4% dos educadores e 11,1% dos motoristas sugeriram cinto de segurança; e
11,9% dos alunos, 3,9% dos pais e 7,1% dos educadores sugeriram maior conforto aos assentos.
O percentual elevado de motoristas que solicitaram ar condicionado pode ser explicado pelo
32

maior tempo que ficam expostos às condições ambientais em relação aos alunos. Visualiza-se
que 7,3% dos alunos e 6,8% dos pais estão tão incomodados com a limpeza dos veículos que
sugeriram que os veículos fossem limpos, no lugar de outras sugestões possivelmente mais
importantes.
Apesar da grande quantidade de sugestões e dos diversos itens dos questionários,
verifica-se que 23,2% de alunos, 12,5% de pais e 32,0% de educadores não souberam fazer
sugestões de melhorias ao serviço. Uma parte de 1,5% de pais sugeriu “nada”. Levando-se em
consideração que algumas sugestões de melhorias foram pouco mencionadas e outras mais
indicadas pelos atores envolvidos, os itens que apresentaram maiores percentuais foram
alocados na Tabela 2.
Tabela 2: Sugestões mais citadas

Observa-se na Tabela 2 que, com exceção do item “Melhorar estradas”, todos os


outros itens apresentam ligação com as qualidades e características dos veículos, tendo 59,7%
das indicações de alunos, 53,2% dos pais, 50% dos educadores e 44,5% dos motoristas. Tais
dados encontram-se coerentes com os dados da Tabela 4 em que o item “Conservação do
veículo” foi indicado como sendo o mais importante para melhoria do serviço. Ainda
analisando-se a Tabela 2, não pode ser ignorado o fato de 44,4% de motoristas que sugeriram
melhorias nas estradas. Tal percentual pode ser resultado do fato dos motoristas passarem mais
tempo nas estradas e terem que se desdobrar atrás dos volantes para minimizar os impactos nos
veículos e nos alunos e da avaliação das condições das estradas apresentadas no Gráfico 8, em
que as estradas foram avaliadas como “Ruim/Péssimo” em relação a buracos, lama e poeira.

4.3 PLANO DE MUDANÇA

O foco deste plano de mudanças foi sugerido diversas ações à Prefeitura Municipal
de Cachoeiro, formuladas em função dos problemas observados durante os diagnósticos
qualitativo e quantitativo e também observando-se as sugestões de melhorias citadas pelos
envolvidos.
Conforme afirmado por alunos, pais e motoristas, as estradas apresentam-se com
33

poeira, buracos e lama, e em períodos chuvosos a situação tende a piorar. Compreende-se que
as áreas rurais apresentam-se, em sua maior parte, constituídas principalmente por estradas de
terra e que o asfaltamento ocasionaria não só a descaracterização do local, com possíveis danos
ecológicos, como também à população local, além do poder público talvez não poder arcar com
os custos do investimento e que algumas estradas não sejam da esfera municipal, sugere-se que
máquinas de planar e compactar solos e estradas sejam constantemente passadas para diminuir
as dificuldades e percalços.
Os veículos utilizados trafegam diariamente por grandes distâncias, em estradas
ruins e por grande período de tempo, por isso devem manter-se em constante manutenção.
Muitos veículos são antigos, sem conforto e quebram constantemente, por falta de conservação
ainda não fornecendo segurança e confiança aos usuários. Portanto, sugere-se que sejam
adquiridos veículos novos, equipados com cintos de segurança para todos os usuários, com ar
condicionado, bancos acolchoados e cortinas nas janelas para que atendam aos requisitos
mínimos de segurança e conforto.
Verificou-se a insatisfação de alunos e pais com alguns monitores, seja pela
ausência ou pela não capacitação dos mesmos. Indica-se, portanto, que seja cumprida a
legislação e que todo veículo tenha monitor e que estes sejam treinados e capacitados.
Observou-se ao longo da pesquisa que alguns veículos menores não estão atendendo
satisfatoriamente os alunos, por apresentarem-se com lotação inadequada. Indica-se, portanto,
para estes casos, a substituição por veículos maiores, do tipo ônibus ou micro-ônibus, ou a
disponibilização de mais um veículo menor para atender os trechos.
Verificou-se na pesquisa que alunos e pais citaram como causas para atrasos dos
alunos às escolas o fato dos veículos passarem em mais de uma escola por rota. Sugere-se,
nestes casos, que as rotas sejam revistas e que sejam destinados veículos individuais para cada
escola. Como forma de reduzir o tempo de espera dos alunos nos pontos de embarque e o tempo
de viagem, e assim cumprir com os horários programados, sugere-se a utilização de veículos
menores, que apresentam maior agilidade e mobilidade dentro das áreas rurais, tendo em vista
a existência de estradas estreitas e a pouca mobilidade dos veículos maiores.
Como o objetivo maior do plano de intervenção é proporcionar um serviço de
melhor qualidade aos alunos, e como estes não sugeriram a diminuição da quantidade dos
pontos de parada, sendo sugerido apenas pelos motoristas, não serão apresentadas propostas
para este item. Com o intuito de proporcionar melhor visualização das propostas do plano de
intervenção, as ações foram alocadas na Tabela 3 de maneira que houvesse continuidade e
crescente qualidade do serviço prestado.
34

Tabela 3: Plano de mudanças

A aquisição de veículos novos com indicação de itens de conforto e segurança; a


colocação de monitores escolares; e limpar os veículos apresentam-se em seguida, pois são itens
que proporcionam a manutenção da integridade física e psicológica dos alunos ao longo dos
trajetos percorridos. Dando seguimento às ações, a manutenção das estradas torna-se importante
em relação aos ainda não citados pois interfere diretamente na conservação dos veículos
escolares e na integridade física dos que estão a bordo, podendo interferir.
A utilização de veículos maiores em substituição aos menores ou o aumento do
número de veículos menores nas rotas continuam as ações do plano de intervenção pois
interferem diretamente na lotação do veículo e consequentemente na sensação de desconforto
dos alunos. Nos casos em que existam veículos escolares transportando alunos de diferentes
escolas foram indicadas a alteração das rotas e a colocação de veículos exclusivos por rotas,
desta forma pretende-se reduzir o tempo de viagem, possibilitando agilidade, pontualidade e
evitando-se os atrasos escolares. O último item na escala prioritária foi a utilização de veículos
menores nos locais de pouca mobilidade veicular, pois proporcionaria maior agilidade e
consequentemente pontualidade.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

É indiscutível a importância social e de integração do Transporte Escolar Rural, que


consiste em um dos principais meios, senão o único, para atender às necessidades de
deslocamento dos alunos residentes em áreas rurais para chegarem às escolas. Os objetivos
inicialmente propostos foram alcançados, uma vez que foram identificadas, pelo diagnóstico
qualitativo e quantitativo, as características da realidade do serviço de transporte escolar
ofertado aos alunos residentes em áreas rurais do município de Santo Amaro – BA, bem como
as dificuldades enfrentadas por eles. A pesquisa teve como escopo realizar o diagnóstico e
propor melhorias ao serviço prestado, sendo os aspectos relativos às origens dos problemas
elucidados.
35

Os resultados obtidos por meio da aplicação dos questionários caracterizam os


alunos, em sua maior parte, como do gênero feminino, com idades de 6 a 16 anos e frequentando
o ensino fundamental; os educadores pertencem ao gênero feminino e lecionam para o ensino
fundamental, os motoristas pertencem ao gênero masculino. De forma geral, os alunos são
transportados em ônibus, combis e vans, muitos deles são antigos, não possuem cortinas nas
janelas nem ar condicionado, e apesar de possuírem os itens obrigatórios de segurança, alguns
não apresentam cinto de segurança para todos os alunos nem bancos acolchoados, enfrentando
dificuldades como poeira, lama e buracos, em estradas consideradas ruins e com péssimas
condições de trafegabilidade.
No que se refere à avaliação do serviço ofertado, a pesquisa mostrou que parte dos
envolvidos está insatisfeita com alguns itens do serviço prestado, apontando que existem muitos
itens que precisam ser melhorados, sobretudo conforto dos assentos e estado de conservação
dos veículos, que foram aqueles cujos envolvidos mostraram-se mais insatisfeitos. Verificou-se
entre os envolvidos que os itens mais importantes para melhorar o serviço são a segurança e o
estado de conservação dos veículos, sendo a aquisição de veículos novos a principal sugestão
de melhorias. Com a realização deste trabalho, foi possível conhecer a realidade do serviço
ofertado aos alunos residentes em áreas rurais, mas ainda assim, é necessário o estudo mais
aprofundado, com o intuito de se identificar novos problemas e dificuldades em novas
condições de tráfego e ambientais, sendo esta uma proposta para trabalhos futuros. A partir do
trabalho realizado e dos resultados alcançados, identificou-se a necessidade de novos estudos,
de forma a abranger o campo conceitual e prático.
Desse modo, serão apresentadas sugestões para trabalhos futuros que possibilitem
a continuidade deste estudo. São elas:
● Verificar as percepções dos diversos usuários segregando o gênero e o turno
escolar que frequentam.
● Abordar o tema considerando diferentes condições de tráfego, comparando
períodos chuvosos e não chuvosos, períodos muito quentes e frios, entre outros.
● caracterização dos veículos,
● Realizar um estudo aprofundado das rotas utilizadas no transporte escolar de
forma a verificar menor custo para o ente público e mais qualidade ao aluno.
● Identificar mais variáveis, de forma a aprofundar os instrumentos de avaliação.
● Investigar o papel das escolas junto às secretarias municipais de educação para
melhoria do serviço fornecido.
36

REFERÊNCIAS

BRASIL (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.

BRASIL (1990). Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Lei nº 8.069.

BRASIL (1996). Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394.

BRASIL (1997). Código de Trânsito Brasileiro. Lei nº 9.503.

BRASIL (2004). Institui o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar - PNATE e


o Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento à Educação de Jovens e
Adultos, dispõe sobre o repasse de recursos financeiros do Programa Brasil Alfabetizado,
altera o art. 4o da Lei no 9.424, de 24 de dezembro de 1996, e dá outras providências. Lei no
10.880.

FEIJÓ, P. C. B. (2006). Transporte Escolar: a obrigação do poder público municipal no


desenvolvimento do programa. Aspectos jurídicos relevantes. Jus Navegandi, Teresina, ano
11, n. 1259. Disponível em:. Acesso em agosto. 2018.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

INEP (2005). Cartilha do Transporte Escolar: Versão preliminar. Instituto Nacional de estudos
e pesquisas educacionais Anísio Teixeira. Brasília, DF. INEP (2005). Instituto Nacional de
estudos e pesquisas educacionais Anísio Teixeira. Falta de transporte dificulta acesso à escola.

Brasília, DF. Kruschewsky, Christina (2013). Plano para melhorar atendimento. Jornal a
Tribuna, p.10. Disponível em:. Acesso em: 07 de outubro de 2018.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. São Paulo:
Editora Atlas, 2002. 4ª ed. P. 42.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico.


São Paulo: Editora Atlas, 1992. 4ª ed. p.43 e 44.

Portal da transparência. Transferência de Recursos por Estado/Município Disponível em:.


Acesso em: 16 de agosto. de 2018.
37

APÊNDICES
38

APÊNDICE A – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

QUESTIONÁRIO

QUESTIONÁRIO DO ALUNO

Parte A

DADOS DO ALUNO

1.1 Rota do Transporte Escolar Utilizada_________________________________________


1.2 Local da Residência ______________________________________________________
1.3 Idade______________ Sexo:( ) Masculino ( ) Feminino
1.4 Série que está cursando_____________ Turno ( ) Matutino ( )Vespertino ( ) Noturno
1.5 Escola_________________________________________________________________

Parte B
CARACTERIZAÇÃO DO DESLOCAMENTO DO ALUNO
1.6 – Qual veículo utilizado para o transporte escolar?
( ) Ônibus ( ) Van ( ) Kombi ( ) Outro.
1.7 Quando você chega à escola, como você se sente? (pode marcar mais de uma alternativa).
( ) cansado ( ) enjoado ( ) com dor de cabeça ( ) desatento ( ) indisposto ( ) outro.
Como? __________________
( ) com sono ( ) não sinto nada. Estou bem

Parte C
1.8 Com relação ao serviço de transporte escolar, como você avalia:

1.9 Qual o item mais importante para melhorar o serviço?


___________________________________________________________________________
1.10 Sugestões de Melhoria
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
39

APÊNDICE B – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

QUESTIONÁRIO DO EDUCADOR

Parte A
1.0 Escola que leciona _______________________________________________________
1.1 Série que leciona_________________________________________________________
1.2 Turno ( ) Matutino ( )Vespertino ( ) Noturno
1.3 Idade________ Sexo:( ) Masculino ( ) Feminino

Parte B
1.4 Os alunos que utilizam o transporte escolar rural reclamam de algum desconforto devido
ao deslocamento casa-escola?
( )sim ( ) não
1.5 Caso a resposta anterior seja "sim". Quais? (pode marcar mais de uma alternativa)
( ) cansaço ( ) enjôos ( ) dor de cabeça ( ) falta de atenção ( ) indisposição ( ) sonolência ( )
outro motivo.
Qual? __________________

Parte C
1.6 Com relação ao serviço de transporte escolar, o que os alunos lhe passam a respeito:

1.7 Qual o item mais importante para melhorar o serviço?


___________________________________________________________________________
1.8 Se possível, faça alguma observação / sugestão / reclamação sobre o transporte escolar
rural utilizado por seus alunos.
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________
40

APÊNDICE C – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

QUESTIONÁRIO DO MOTORISTA

Parte A
1.1 Rota do Transporte Escolar Utilizada_________________________________________
1.2 Quantidade de pontos de parada?___________________________________________
1.3 Turno ( ) Matutino ( )Vespertino ( ) Noturno
1.4 Idade____________ Sexo:( ) Masculino ( ) Feminino
1.5 Escolaridade ____________________________________________________________

Parte B
1.6 Cometeu alguma infração de trânsito nos últimos 12 meses?
( )sim ( ) não
1.7 Com que frequência é realizada a manutenção do veículo utilizado no transporte escolar?
( ) 30 dias ( ) 45 dias ( )60 dias ( )mais que 60 dias. Quanto?_______________
1.8 Quantas vezes no ano é realizada a inspeção obrigatória do veículo escolar?
__________________________________________________________________________
1.9 Existe monitor no transporte escolar?
( ) sim ( ) não
2.0 Tipo de veículo?
( ) ônibus ( ) Kombi ( ) Van ( ) outro. Qual? ___________________
2.1 Ano do veículo?__________________________________________________________
2.2 Assinale os itens obrigatórios presentes no veículo escolar dirigido por você.
Autorização para transporte escolar - ( ) sim ( ) não
Pintura lateral com o nome “Escolar” - ( ) sim ( ) não
Tacógrafo - ( ) sim ( ) não
Proteção do motor - ( ) sim ( ) não
Extintor de incêndio - ( ) sim ( ) não
Cinto de segurança - ( ) todos os assentos ( ) alguns assentos ( ) não possui
2.3 Assinale sobre o estado de conservação do veículo.

2.4 Assinale sobre as qualidades do veículo.


Cortinas nas janelas ( ) sim ( ) não
Ar-condicionado ( ) sim ( ) não
Bancos acolchoados ( ) sim ( ) não

Parte C
2.5 Tipo de estrada percorrida? (informar as condições de maior predominância)
( ) Asfalto ( ) cascalho ( )terra ( )misto. Qual?__________________________
2.6 Assinale sobre as condições da estrada percorrida referente aos itens.

2.7 Com relação ao serviço de transporte escolar, como você avalia:


41

2.8 Qual o item mais importante para melhorar o serviço?


___________________________________________________________________________
2.9 Sugestões de Melhoria
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
42

APÊNDICE D – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

QUESTIONÁRIO DOS PAIS

Parte A
1.0 Estudou até que série?
________________________________________________________________________
____

Parte B
DADOS DO ALUNO
2.0 1.1 Rota do Transporte Escolar Utilizada______________________________________
3.0 1.2 Local da Residência ___________________________________________________
4.0 1.3 Idade_____________ Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino
5.0 1.4 Série que está cursando__________ Turno ( ) Matutino ( )Vespertino ( ) Noturno
6.0 1.5 Escola______________________________________________________________

Parte C
CARACTERIZAÇÃO DO DESLOCAMENTO DO ALUNO
1.6 Caso a resposta anterior seja "sim". Qual? (pode marcar mais de uma alternativa)
( ) poeira ( ) ladeira ( ) lama ( ) buraco ( ) outro. Qual?
____________________________________________________
1.7 O veículo Escolar costuma faltar?
( )sim. ( ) não
1.8 Caso a resposta anterior seja "sim". Quantas Vezes na semana? ___________________
Por qual motivo? ____________________________________________________________
1.9 Seu filho reclama de algum desconforto devido a viagem?
( )sim ( ) não
1.10 Caso a resposta anterior seja "sim". Quais? (pode marcar mais de uma alternativa)
( ) cansaço ( ) enjoos ( ) dor de cabeça ( ) falta de atenção ( ) indisposição ( ) outro motivo.
Qual? __________________ ( ) sonolência
Parte D
3.0 Com relação ao serviço de transporte escolar, o que o seu filho lhe passa a respeito:
43

3.1 Qual o item mais importante para melhorar o transporte.


___________________________________________________________________________
___________________________________________________________
3.2 Sugestões de Melhoria
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________

Você também pode gostar