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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO


PEDAGOGIA

ROSILENE DE FÁTIMA PEREIRA SOUSA

EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO NAS ESCOLAS COM


FOCO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Rubiataba
2015
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ROSILENE DE FÁTIMA PEREIRA SOUSA

EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO NAS ESCOLAS COM


FOCO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como
requisito parcial para a obtenção do título de Pedagoga.

Orientador: Okçana Batinni

Rubiataba
2015
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PEREIRA, Rosilene de Fátima Sousa. Educação Para O Trânsito Nas


Escolas Com Foco Na Educação Infantil. 2015. 21 folhas. Projeto de
Ensino Pedagogia, Rubiataba, 2015.

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo destacar a importância da educação para o trânsito
nas escolas como tema transversal, visando o ensino contínuo da pré-escola ao
ensino médio. Dessa forma, será necessário promover o que está no CTB Art. 76. A
educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º
graus, por meio de programa e ações coordenadas entre os órgãos e entidades do
Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação. Daí a importância na
orientação de crianças, jovens e adultos, para que tenham um comportamento
amistoso, tranquilo e humanizado no trânsito. O trânsito é um espaço público, onde
todos interagem com uns aos outros, conhecendo novas pessoas, enfim, convivendo
respeitando os nossos direitos e deveres. Contudo, para diminuir a agressividade e
a falta de educação no trânsito, é preciso garantir a segurança e desenvolver a
cidadania nas crianças e adolescentes. Assim, com a disciplina trânsito nas escolas
como tema transversal será possível transformar comportamentos e potencializar o
desenvolvimento de valores e atitudes, construindo um trânsito mais humano e
cidadão. Com essa orientação, resultará não somente na qualidade da formação dos
futuros motoristas, mas também na educação dos jovens para o exercício da
cidadania no espaço público, seja como pedestre, passageiro, ciclista ou condutor.

Palavras-Chaves: educação, tema transversal, cidadania, CTB.


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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................5
2 Revisão Bibliográfica..............................................................................................7
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino..........................................17
3.1 Tema e linha de pesquisa..............................................................................17
3.2 Objetivos.........................................................................................................18
3.3 Conteúdos.......................................................................................................19
3.4 Processo de desenvolvimento......................................................................19
3.5 Tempo para a realização do projeto.............................................................20
3.6 Recursos humanos e materiais....................................................................20
3.7 Avaliação...... ..................................................................................................20
4 Considerações finais............................................................................................21
5 Referencia..........................................................................................................22
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1 INTRODUÇÃO

Esse projeto tem como objetivo colaborar na orientação e educação


de crianças, jovens e adultos, para que tenham um comportamento cordial,
tranquilo, humanizado e amistoso no trânsito. Visto que, o trânsito é um espaço
público, onde podemos interagir com as outras pessoas, conhecer novos amigos,
enfim, conviver respeitando os nossos direitos e deveres.
Os objetivos básicos da implantação da educação para o trânsito
nas escolas em todos os níveis de educação de forma continuada será voltada para
a segurança e a cidadania das pessoas em trânsito. Desenvolver nos alunos uma
atitude solidaria. Desta forma que, a primeira abrangerá os conteúdos voltados para
a diminuição dos acidentes, o incentivo do uso de equipamentos de segurança e a
prestação de socorro aos acidentados. Já o segundo terá como foco o
comportamento humano, dando ênfase nos direitos e deveres dos cidadãos, tendo o
respeito e a cordialidade como pontos principais.
Segundo Oliveira (s/d) as cidades foram crescendo de forma
acelerada. As ruas e avenidas, ao serem asfaltadas, foram se tornando estímulo à
velocidade. A frota de veículos aumentou vertiginosamente, invadiu as cidades,
pressionando o viário de tal forma que se tornou um inimigo do pedestre, ao
compartilhar o espaço público. Já o pedestre, por sua vez, também se ocupa do
viário de forma inadequada, gerando conflitos para sua mobilidade.
Será necessário promover o que está no CTB Art. 76. A educação
para o trânsito será promovida na pré-escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus, por
meio de planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e entidades do Sistema
Nacional de Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação.
Desta forma, para diminuir a agressividade e a falta de educação no
trânsito, é preciso garantir a segurança e desenvolver a cidadania nas crianças.
Assim, com a disciplina trânsito nas escolas como tema transversal será possível
transformar comportamentos e potencializar o desenvolvimento de valores e
atitudes, construindo um trânsito mais humano e cidadão. Com essa orientação,
resultará não somente na qualidade da formação dos futuros motoristas, mas
também na educação dos jovens para o exercício da cidadania no espaço público,
seja como pedestre, passageiro, ciclista ou condutor. De acordo com artigo 32 da
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Lei de Diretrizes e Bases (LDB), o ensino fundamental tem como objetivo, entre
outros, a formação básica do cidadão, mediante:
II. A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo
em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de
atitudes e valores;
IV. O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Compreendemos que é preciso haver uma maior conscientização,


por parte tanto das escolas públicas como das escolas particulares, da importância
da educação para o trânsito. Precisamos enfatizar junto aos alunos, pais e
comunidade, a questão de segurança no trânsito através de mudanças de
comportamento, a começar no seio da família e dar continuidade no ambiente
escolar.
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2 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

As escolas ultimamente vêm trabalhando a Semana Nacional do


Trânsito, com proposito de conscientizar nossa sociedade e os alunos com vistas à
internalização de valores que contribuam para a criação de um ambiente mais
favorável ao atendimento de seu compromisso com a “Valorização da Vida” focando
o desenvolvimento de posturas, valores e atitudes, no sentido de garantir o direito de
ir e vir dos cidadãos.
De acordo com Rebouçase (s/d) é importante perceber que a Escola
é um espaço fundamental para a abordagem do tema educação para o trânsito,
partindo do pressuposto que seu papel inclui promover o desenvolvimento de uma
sociedade mais reflexiva, consciente, ética e, acima de tudo, humana, é a principal
característica deste trabalho.
O momento é de conscientizar a população para o trânsito. E a
questão é muito importante, visto o número de acidentes que ocorrem todos os dias,
em todas as cidades brasileiras, o trânsito virou uma questão de saúde pública no
Brasil.
Segundo Oliveira (2010) educar para o trânsito é primordial para a
sociedade atual, que vive um quadro brutal representado por variadas formas de
agressões ao homem em seu cotidiano. A escola necessita acompanhar as
mudanças sociais preparando o educando para saber transitar no espaço público,
além de refletir sobre a questão da ética, ou seja, repensar sobre as diversas faces
de conduta do ser relacionadas ao ato de transitar.
O trânsito faz parte de nossas vidas, mas, infelizmente, a
importância dada a este assunto não parece tão grande. Estamos habituados a
ouvir, nos noticiários, sobre os acidentes, mas não conhecemos aquelas pessoas
que morreram e então, tudo fica no esquecimento. Pessoas morrem todos os dias,
principalmente nos feriados prolongados, a pressa de chegar, a bebida alcoólica
ingerida momentos antes de dirigir, a desatenção ao volante, os carros em péssimas
condições de uso, estradas esburacadas, enfim, tudo leva a acidentes horríveis,
muitas vezes, com crianças sendo vítimas de adultos irresponsáveis. E aí eu
pergunto: o que falta? Educação no trânsito? Começar a ensinar sobre trânsito bem
cedo?
O grande aumento da frota de veículos nas ruas também é assunto
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preocupante, algumas cidades já atingiram um número absurdo de veículos nas


ruas. Este grande número de veículos causa uma desenfreada corrida na formação
de novos condutores, o que pode acarretar um número maior de novos motoristas
sem experiência, conduzindo veículos pelas ruas.
Seria ótimo se todos, ao tirar seus carros da garagem pensassem
em levar mais pessoas, ou seja, levar o amigo, parente, colegas de trabalho, enfim,
aumentar o número de pessoas nos veículos, diminuindo o número de carros nas
ruas, com uma só pessoa. Até o meio ambiente ganha com isso, pois hoje a
poluição das grandes cidades é devido ao grande numero de veículos circulando.
Muito tem se falado na segurança para as crianças, mas hoje em
dia, até as calçadas estão representando perigo, todos os dias ouvimos nos
noticiários: “atropelada criança na calçada” ou “atropelado no acostamento”. É uma
verdadeira guerra urbana, onde os carros para alguns representam liberdade e
status e muitas vezes são usados de forma irresponsável, por motoristas bêbados
ou com muito sono ao saírem das baladas.
Apenas sinalizas as vias públicas não é suficiente, ou colocar
radares nas avenidas, é preciso educar para o trânsito. Os pais, ao saírem de casa
com seus filhos no carro, devem comportar com responsabilidade, acatando as leis
do trânsito e passando isso aos seus filhos. Sem dúvida nosso comportamento
influencia as crianças e todos nós, em dado momento somos pedestres e, algum
dia, mais cedo ou mais tarde, nossos filhos serão condutores de algum veículo e
estarão sujeitos a vários perigos.
Sabemos que o exemplo vindo do adulto vale mais que muitas
palavras e as crianças têm facilidade em aprender o que veem. Assim, temos que
deixá-las ver apenas o que é correto. Nossas atitudes são copiadas pelos nossos
filhos, então, não é difícil educar para o trânsito, basta nós mesmos pararmos de
infringir as leis.
É indispensável por um fim nestes acidentes diários, pois com isso,
muitas vezes, perdemos futuros médicos, cientistas, atletas, ou futuros presidentes,
de forma estúpida, em situações que, de modo geral, poderiam ser evitadas.
Segundo Ecco, Banszeski (2009) a pluralidade de questões que o
trânsito envolve, como crescimento populacional, migração da população para os
centros urbanos, comportamento social e individual, cidadania, ética, comunicação,
ensino-aprendizagem, educação de crianças, jovens e adultos, entre outros, requer
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uma abordagem de forma interdisciplinar, na qual cada disciplina contribui com o


conhecimento já produzido e se alia às outras para a produção de novos
conhecimentos. E a partir do trabalho entre as diversas áreas do conhecimento,
produzirão propostas que atendam melhor aos anseios da população, que está cada
vez mais preocupada com questões relacionadas ao trânsito, comprometendo a
qualidade de vida.
A educação para o trânsito tem por objetivo nortear o uso adequado
das vias de forma segura e pode ainda ser definida como uma ação para
desenvolver no ser humano, competências de uso e participação consciente do
espaço público, preservando a vida e a integridade física das pessoas, bem como
formar cidadãos responsáveis por seus direitos e obrigações no trânsito. Também
tem como objetivo incorporar hábitos e comportamentos seguros no trânsito, através
de um processo contínuo e sistematizado de conscientização desde a infância até a
fase adulta.
É necessário complementar as ações de engenharia e da
fiscalização, interferindo diretamente nos aspectos não atingidos por estas
atividades, como as diferenças sociais, as questões locais e os conflitos criados por
motivações em contraposição às regras impostas pelas leis. Uma vez que, ao
circular, os indivíduos estabelecem relações sociais, compartilham os espaços e
fazem opções de circulação que interferem direta ou indiretamente na sua qualidade
de vida e daqueles com quem convivem nesse espaço.
Segundo Wasksman, Pirito (2005) conhecer a realidade
epidemiológica dos acidentes de trânsito, as informações sobre as vítimas, o meio e
a máquina, além de seus fatores de risco, as circunstâncias e o momento em que os
mesmos ocorreram, representa uma importante ferramenta para as políticas a serem
elaboradas, visando à redução de sua morbimortalidade.
Aqui no Brasil temos um aparato legal que prevê a
institucionalização e universalização do ensino de trânsito em todos os níveis de
ensino. O Código de Trânsito Brasileiro - CTB - estabelece que a educação para o
trânsito seja um direito de todos e constitui dever prioritário para os componentes do
Sistema Nacional de Trânsito.
SNT -, (CTB, art. 74, 1998). Torna, ainda, como obrigatória à
existência de coordenação educacional em cada órgão ou entidade do SNT e os
órgãos executivos de trânsito, ou seja, os Departamentos Estaduais de Trânsito
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(DETRANS) devem promover o funcionamento de Escolas Públicas de Trânsito.


A Resolução 120/00 estabelece os conteúdos específicos somente
para o ensino médio, faltando definições para o ensino fundamental. Porém, o tema
trânsito tem sido objeto de estudo em algumas iniciativas escolares tendo por base a
adoção dos Parâmetros e Referenciais Curriculares Nacionais - PCN - do Ministério
da Educação que prevê a apresentação dos temas transversais. Apesar do tema
trânsito não esteja descrito como tema transversal nos PCN, ele apresenta as
mesmas características dos temas transversais: ser de urgência social, ter
abrangência nacional, apresentar possibilidade de ensino e aprendizagem no ensino
fundamental, favorecer a compreensão da realidade e a participação social.
O Art. 75 do CTB define que os temas e cronogramas das
campanhas anuais de âmbito nacional devem ser estabelecidos pelo Conselho
Nacional de Trânsito - CONTRAN - e promovidas pelos órgãos do SNT nos períodos
de feriados nacionais, férias escolares e na Semana Nacional de Trânsito, devendo
outras campanhas serem desenvolvidas de acordo com as peculiaridades locais.
Estas campanhas têm caráter permanente e os serviços de rádio e difusão de sons
e imagens explorados pelo poder público são obrigados a difundi-los, gratuitamente,
com a frequência recomendada pelos órgãos do SNT.
O Art. 76 determina que a educação para o trânsito seja promovida
na pré-escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus por meio de ações planejadas e
coordenadas pelos órgãos do SNT e de Educação, da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios promovendo a adoção de um currículo
multidisciplinar com conteúdo programático sobre segurança de trânsito.
Dessa forma, a educação para o trânsito passa por várias discussões como: o
exercício de cidadania; a mobilidade e acessibilidade para todos; os papéis
assumidos ao circular; o compartilhamento do espaço; o meio ambiente e a história
de cada local, entre outros.
Desta forma tudo isso permite garantir o direito de ir e vir de todo o
cidadão. Ao garantir o acesso a esses conteúdos com aspectos culturais, históricos
e sociais desenvolvidos pela sociedade, a escola cria instrumentos eficazes para
que os alunos se apropriem de conhecimentos relacionados à circulação e, ao
mesmo tempo, cria condições para um acompanhamento equilibrado do
envolvimento do aluno em ações de qualificação da sua circulação e da comunidade
a qual pertence.
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Para Niskjer (2001), a escola é considerada como agência


educativa, no sentido que ela coloca em ação os principais meios para que sejam
atingidos os parâmetros considerados ideais pela sociedade. Ela produz os
modelos, as normas, as ideias da sociedade e da humanidade em geral.
Segundo Lemle (2013) a colaboração dos educadores à educação
para o trânsito é imprescindível. Eles estão boa parte do tempo com as crianças e
com os jovens e podem realizar um trabalho com continuidade. O trânsito pode ser
trabalhado nas escolas, de maneira transversal, sem prejuízo do conteúdo curricular.
O professor pode abordar o tema juntamente com os conteúdos das disciplinas. O
professor de Língua Portuguesa, por exemplo, ao selecionar textos e atividades para
sua aula, pode escolher aqueles relacionados à segurança viária e à prática de
valores positivos. Na produção escrita, pode incentivar o aluno a produzir textos que
contenham sua percepção sobre o trânsito de sua cidade.
Podemos considerar que, com a implementação de novos
paradigmas tendo como foco a educação para o trânsito, seja ele como disciplina
específica ou tema transversal, tem-se o mérito de corresponder aos interesses e
necessidades dos dias de hoje, investindo na formação integral de crianças e jovens
para que assumam seus compromissos com a cidadania através da sedimentação
de hábitos que tornem o trânsito mais seguro, civilizado e humano. Segundo Santos
e Schnetzler (1997, p.47):

“Considerando que a cidadania se refere à participação dos


indivíduos na sociedade, torna-se evidente que, para o cidadão
efetivar a sua participação comunitária é necessária que ele
disponha de informações. Tais informações são aquelas que
estão diretamente vinculadas aos problemas sociais que
afetam o cidadão, os quais exigem um posicionamento quanto
ao encaminhamento de suas soluções.”

Desta forma é possível conseguir bons resultados ao investir na


educação para o trânsito. Uma vez que, trabalhando este tema, contribuirá no
processo de contribuição no processo de reflexão e mudança, no que toca à
responsabilidade social frente aos desafios de um projeto que eduque para a
cidadania no trânsito.
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro – Lei nº 9.503, de 23
de setembro de 1997 – artigo 1º, parágrafo segundo: O trânsito, em condições
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seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades componentes do


Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas
competências, adotar medidas destinadas a assegurar esse direito (Rodrigues,
1999, p.11).
Sendo assim, cabe às escolas eleger quais os temas relevantes a
serem incluídos na parte diversificada de seu currículo. E o trânsito, sem dúvida,
deve ser compreendido como tema de fundamental importância a ser trabalhado
pelas escolas, haja vista o alto número de acidentes com vítimas fatais ocorridos
diariamente em todas as regiões do país. Além disso, é preciso formar pessoas
conscientes de seus direitos e deveres no trânsito; pessoas comprometidas com a
sua segurança e, sobretudo, com a segurança do outro. Portanto, trabalhar com o
tema trânsito nas escolas exige, acima de tudo, o desenvolvimento de valores,
posturas e atitudes éticas e cidadãs no espaço público.
Para garantir um trânsito seguro e educado é preciso investir não só
em engenharia, como construção de estradas, instalação de radares, sinalizações,
etc., mas, é necessário repensar junto à comunidade a concepção de cidade, mundo
e sociedade que queremos. Se todos visam uma vida mais segura, com mais
qualidade, se faz necessário à implantação de políticas públicas que priorizem a
educação para o trânsito, como projeto preventivo.
Dando ênfase, na educação para o trânsito como projeto é
prevenção, sonhamos com um futuro sem conflitos e acidentes de trânsito. Os
papéis dos indivíduos no trânsito não são estáticos. Um ciclista é também um
pedestre e pode ser também um passageiro de ônibus ou um motorista, conforme a
situação. Cada pessoa então, de acordo com o papel que está exercendo deve se
comportar corretamente no trânsito. Deve perceber que seu papel pode mudar, deve
se colocar no lugar de quem está do outro lado e para isso deve abandonar qualquer
visão fragmentada do sistema de trânsito. A fragmentação dessa visão está ligada à
própria competição e individualização presentes na sociedade. Os participantes de
tal sistema devem estar conscientes de seus direitos e deveres e agir de modo
menos egoísta para tornar o trânsito mais humanizado.
Os educadores de trânsito são responsáveis por ensinar regras de
bom comportamento no trânsito, sensibilizando e educando as pessoas para se
construir um trânsito melhor, com uma visão mais social do trânsito.
Lemle (2013) considera as ações educativas para o trânsito, no
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entanto, acontecem muito menos do que é necessário. Há muita preocupação com


quantidade, com a divulgação dos números de habitantes ou de alunos atingidos
nas campanhas e programas educativos de trânsito. Será que essas pessoas
“atingidas” estão educadas para o trânsito? Apenas quantidade não traz os
resultados necessários. Precisamos de qualidade. É comum observar em muitas
cidades que a educação para o trânsito tende a ser priorizada no mês de setembro
de cada ano devido a Semana Nacional de Trânsito.
Desta forma, o trânsito só será melhor quando as pessoas, inclusive
as crianças e os jovens se conscientizarem da importância da educação no trânsito
e passarem a contribuir de maneira significativa na construção de um trânsito mais
humano e cidadão.
A base de toda e qualquer sociedade é a família. É no diálogo, no
respeito aos mais velhos, na valorização do conhecimento e do caráter que se
consegue erguer uma nova consciência, que, assim, transformará a sociedade e
poderá gerar uma nova realidade. Segundo Martins (2004, p.35):

“Além da escola, devemos ressaltar que, em primeiro lugar, a descoberta de


valores ocorre no âmbito vital da família. Embora, muitas vezes optar por
certos valores significa escolher, entre os melhores, aqueles que mais
convenham, numa família ligada as suas circunstancias efetivas, para o
desenvolvimento pessoal de cada membro e para a melhoria familiar.”

Os jovens, apesar de demonstrarem atitudes independentes, ainda


estão sob a autoridade dos pais ou responsáveis. Ainda estão em uma fase de
transição, passando da afeição centrada na família, para um sistema de apego
centrado no grupo de iguais ou em numa pessoa de outro sexo, estruturando ainda
sua identidade.
Lemle (2013) cita ainda outros valores importantes para a melhoria o
trânsito, como cooperação, solidariedade, honestidade e valorização da vida. A
prática de valores positivos é uma virtude necessária para a promoção da fluidez e
da segurança viária, uma virtude que pode ser aprendida por meio da educação.
Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu art. 2º,
“Considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até doze anos de idade
incompletos, e adolescentes aquele entre doze e dezoito anos de idade”.
O programa educativo começa na própria família, com orientações
sobre as regras elementares de segurança, como diminuir os riscos de acidentes
escolhendo percursos mais seguros, a necessidade do respeito às leis de trânsito
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como forma de exercício de cidadania. É por meio do exemplo, de um lar equilibrado


e acolhedor que se consegue uma boa formação do caráter do adolescente para
que ele se torne um adulto responsável. Podemos concluir que educar para o
trânsito é, antes de tudo, educar para a vida. “Ensine seu filho como agir de forma
segura, prudente, pacífica e educada no trânsito”. Para que ele possa aprender e
acreditar, é preciso que você também faça e que você aprenda para ensinar.
É importante que as famílias percebam a noção de que a maior
herança que um filho pode receber é o exemplo. Devemos saber que somos
capazes de contribuir para a construção de uma nova realidade, visando, desde
sempre, a uma educação para a vida.
Para Martins (2010) a educação das crianças para o trânsito envolve
também sua consciência dos deveres e direitos do pedestre. Até a idade de sete
anos não se deve permitir à criança que circule sozinha, mas sempre acompanhada
por um adulto. Mas muito antes disso, os pequenos já estão atentos à
movimentação de pessoas e veículos nas ruas.
A influência que as crianças recebem dos pais, nem sempre são
benéficas, apesar dos jovens, adolescentes e crianças receberem todo o tipo de
informação através das várias redes de comunicação como internet, televisão,
revistas, rádio, é realmente difícil para professores, pedagogos, e profissionais da
educação, explicar para as crianças sobre a importância de atravessar a rua na faixa
de pedestres, como usar o cinto de segurança ou obedecer à sinalização, se os pais
não levam em consideração todas estas medidas de segurança.
Sabemos que a educação para o trânsito, tem como objetivo
principal a preservação da vida de todos os usuários do trânsito. No entanto, para a
mudança de hábitos e costumes, mudanças comportamentais, para serem
duradouras dependem antes de uma construção e conscientização sobre a
importância do exercício pleno da cidadania alterando os valores que os indivíduos,
grupos e a própria sociedade dá ao problema da convivência no trânsito.
Para construir esse novo convívio no espaço de circulação, é preciso
despertar na comunidade a percepção sobre a importância da mudança dos
comportamentos sociais, habituado à realidade do trânsito brasileiro, já que
podemos considerar o trânsito como sendo um espaço social e coletivo, onde o
respeito às regras e leis e a prática de atitudes corretas e adequadas são preceitos
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fundamentais para termos e vivenciarmos um trânsito melhor.


“Desde muito pequenas, pela interação com o meio natural e social no qual
vivem, as crianças aprendem sobre o mundo, fazendo perguntas e
procurando respostas às suas indagações e questões. Como integrantes de
grupos socioculturais singulares, vivenciam experiências e interagem em um
contexto de conceitos, valores, ideias, objetos e representações sobre os
mais diversos temas a que têm acesso na vida cotidiana, construindo um
conjunto de conhecimentos sobre o mundo que as cerca.” (Brasil,
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, 1998).

A busca deste objetivo, através de ações educativas que visem à


formação de cidadãos responsáveis e conscientes dos seus direitos e deveres e de
cidadãos que tenham os conhecimentos e as habilidades necessárias para conviver
num trânsito mais organizado e seguro, é a principal meta da educação para o 
trânsito. A boa convivência no trânsito é uma questão de cidadania consciente.
Assim, é necessário fazer de uma forma eficiente o desenvolvimento do processo
ensino-aprendizagem onde o grupo possa observar a realidade e refletir sobre as
consequências de seus atos no trânsito, como participante ativo do trânsito e usuário
da via pública tanto como pedestre, motociclista, motorista ou ciclista.
Para Rebouçasi et al (s/d) objetivo o desenvolvimento de atitudes,
procedimentos e conceitos com relação ao tema proposto, promovendo a
alfabetização científica e interdisciplinar, inserindo o tema transversal da educação
para o trânsito, bem como desenvolvendo o potencial de cada criança através de
uma imagem positiva de si mesma, ampliando sua autoconfiança.
O trânsito passou a ser um assunto temático a ser tratada no âmbito
escolar, apresenta características favoráveis para o maior envolvimento da
coletividade. Segundo Sacristán:

“[...] gestão coletiva é uma forma de democratização que pretende envolver


as coletividades na gestão dos assuntos que lhes concernem. É o
aprofundamento democrático no qual as instâncias e coletividades sociais,
dos mais diversos tipos, participam dos assuntos que lhes afetam, sintam-se
corresponsáveis de como funciona um serviço comum e preocupam-se com
sua melhora”. (1998, p.246-247).

Desenvolver nas crianças e adolescentes competências e


responsabilidades, a partir da leitura, compreensão e resolução de problemas de
seu torno social, e capacitá-lo para a participação produtiva na sociedade. Conforme
afirma Zabala:

“[...] seja no âmbito social, interpessoal ou profissional, as competências que


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se pretende desenvolver na pessoa abrangem o conhecimento e a atuação


na complexidade. Intervir na sociedade, participar da sua gestão, exercer a
democracia, atuar para transformar, viver em uma cultura solidária,
compreender a si mesmo, as demais pessoas e ao mundo social e natural,
adaptarem-se as mudanças, aprender a aprender, etc., tudo isso torna
necessário dispor de instrumentos conceituais, procedimentais e atitudinais
capazes de responder a situações que se movem sempre no terreno da
complexidade”. (2002, p.58)

Para concluir Lei nº 9394/96, LDB, no seu artigo 1º:


A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida
familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e
pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais.

Para Marins (2010) nosso comportamento no trânsito é regido por


um conjunto de leis que preveem comportamentos e ações corretas, bem como
infrações, multas penalidades e a responsabilização civil e criminal por nossos atos
no trânsito, principalmente quando colocamos em risco a segurança e a vida, nossa
e das demais pessoas. Todos estes fatores estão expostos no trabalho, por outro
lado, deve existir um trabalho voltado nas escolas com mais eficiência e eficácia no
que concerne a educação para o transito.
Assim devemos insistir em abordar o tema trânsito como
treinamento para a obediência às regras e o despertar para o comportamento
coletivo e cidadão parece ser o melhor caminho. Ao refletir sobre suas próprias
concepções, frente às de outras pessoas, o jovem amplia seu repertório de
alternativas para uma determinada situação e provoca a desestabilização de seus
critérios de inserção na coletividade. Por isso, deve-se ter uma continuidade no
processo ensino-aprendizagem do tema trânsito, visando informar e ensinar as
crianças e aos jovens sobre a importância dos direitos e deveres no trânsito.
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3 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO

3.1 TEMA E LINHA DE PESQUISA

O projeto será sobre o trânsito na Educação Infantil, visa à obrigação


formar cidadãos com mais consciência sobre o que é trânsito e o que elas podem
contribuir para mudar essa situação, nos últimos temos o trânsito tem sido causador
de uma grande numero de mortes.
O trabalho permanente na escola de educação no trânsito
possibilitará mudanças de comportamentos que contribuirão para garantir a
segurança das crianças. Pois somente a mudança de comportamento poderá
reduzir os riscos de acidentes em todo Brasil.

Justificativa
As crianças em todos os momentos estão envolvidas no trânsito
tanto como pedestres, carros, motos, bicicletas.
Este projeto se justifica pela necessidade de incluir o trânsito como
de incluir o trânsito como um dos temas transversais na educação infantil e é de
suma importância que as crianças saibam o que é trânsito e suas leis, e devem ser
cumpridas e respeitadas, visando assim à diminuição de acidentes, e principalmente
a formação de cidadãos responsável que aprenda a conviver melhor com os outros,
valorizando as leis e também as regras para uma vida social organizada através de
diferentes linguagens, ajustadas ás situações do dia adia de forma lúdica e
prazerosa.
Ao observar as escolas no meu período de estagio observando
algumas situações percebi como não são cumprimento das leis no trânsito, na porta
das escolas pais levando filhos sem cinto de segurança, motos com duas crianças
sem uso dos capacetes, estacionamentos em lugares proibidos, o desrespeito com
os pedestres e até mesmo acidentes com crianças no caminho para escola, então
pensei em um trabalho sistemático acerca do que é trânsito, como ajudar as
crianças desde sua infância a lidar com determinadas situações e a prevenção de
acidentes e obediência de suas leis.
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Problematização

Instigar os educandos com diversos questionamentos para que eles


possam interagir, buscando soluções para suas duvidas e construindo
conhecimentos e para isso devemos questioná-los como:
 O que é trânsito?
 Devemos andar ou correr na rua sozinha?
 Crianças andam no banco da frente ou de trás?
 Qual a importância da cadeirinha no banco traseiro e o cinto
de segurança?
 O papai usa cinto? E você?
 Quem já viu faixa de pedestre?
 Querem conhecer uma?
 Sabem o que é semáforo?
 Na sua cidade tem?
 Conhecem as cores?
 O que significa cada cor?

3.2 OBJETIVOS

 Enfatizar a educação no trânsito, visando o objetivo de


formar cidadãos conscientes;
 Identificar as placas e sinais e demais componentes da via
publica;
 Demonstrar atitude solidária frente a situações ocorridas no
trânsito, no que tange habilidades importantes à segurança
do pedestre e do próprio passageiro.
 Caracterizar as  atitudes de segurança no trânsito.
 Aplicar os seus conhecimentos sobre a responsabilidade em
seguir as leis de trânsito para preservar a sua vida e de
todos.
 Ampliar seus conhecimentos sobre a responsabilidade em
seguir as leis de trânsito para preservar a sua vida e de todos.
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3.3 CONTEÚDOS

 O que é trânsito;
 A importância do uso da cadeirinha e o cinto de segurança;
 Identificação da faixa de pedestre;
 Conhecendo semáforo;
 Apresentação das principais placas de trânsito;
 As cores do semáforo;
 Significados e atribuição de cada cor do semáforo;
 Vídeos sobre o trânsito

3.4 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO

Primeiramente será feita uma pequena palestra sobre o transito


conceituando os principais aspectos a serem discutidos.
Fazer uma roda de conversa com os educandos e questioná-los o
que é trânsito?
Ao ouvi suas opiniões, explicar que trânsito não é só o carro, a moto,
a bicicleta, mas as pessoas, os animais também fazem parte do trânsito, levar
carinhos, motos bonecas, animais para demonstrar.
Levar uma cadeirinha que é usada para as crianças e explicar o
porquê do seu uso e a importância do cinto de segurança, qual sua finalidade e que
são fundamentais em casos de acidentes.
Levá-los para conhecer a faixa de pedestre que tem frente à escola,
neste momento explicar sua finalidade e que tanto o pedestre como o condutor de
veículo precisa ficar bem atento.
Fazer uma dinâmica para demostrar às cores do semáforo.
Construção de uma rua com faixa de pedestre, com placas de
sinalizações, fazendo demonstrações com educandos dirigindo um carro motorizado
e duas crianças atravessando a rua.
Convidando todos da instituição para assistir um vídeo sobre o
trânsito para que todos interajam com o projeto.
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3.5 TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO

 O tempo para realização deste projeto é de cinco dias:


 1º dia – Introduzir o tema do projeto “O trânsito”;
 2ºdia - demonstração com a cadeirinha de criança no banco
traseiro do carro e a importância do cinto de segurança;
 3º dia- Conhecendo a faixa de pedestre e sua função;
 4º dia- O que é semáforo e atribuições de cada cor;
 5º dia- Recreação no pátio da escola com as crianças e todos
da instituição sobre o trânsito e assistir um vídeo.

3.6 RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS

 Recursos humanos:
 Alunos, professores e toda equipe da instituição.
 Recursos materiais:
 Brinquedos, Eva, tesoura, cola, computador, tinta guache,
palito de picolé, fita crepe, placas de sinalizações de
madeiras, mochilas, e equipamento de multimídia.

3.7 AVALIAÇÃO
Será feita durante todo o desenvolvimento do projeto considerando
as participações e os envolvimentos dos alunos, as opiniões dos alunos nas
discursões proporcionadas na sala de aula, o interesse, aos questionamentos, o
desenvolvimento da criatividade, mudanças de comportamentos.
Será suficiente se os alunos envolverem nas propostas e realizarem
as atividades com prazer e alegria, ampliando assim seus conhecimentos sobre o
assunto.
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4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

A conscientização e o maior objetivo quando se trata de educação


relacionada ao transito, se cada uma das crianças absorver e por em pratica
futuramente um pouco do que aprendeu será uma vitória.
Como resultado, se pode observar que ignorar as normas de trânsito
em função da pressa e da precipitação, representa um perigo, um lapso na formação
do indivíduo adulto que é o transmissor de conhecimento para os menores com
quem convive. É de fundamental importância que todos os participantes deste
trânsito respeitem as regras de circulação e reflitam sobre o seu comportamento.
Entende-se que involuntariamente do que rege a lei, é papel da
família preservar a vida e a integridade física das pessoas, bem como formar
cidadãos responsáveis tendo a sua base na educação adequada desde a infância. É
possível perceber que a educação para o trânsito é uma realidade social que esta
sujeita às interferências positivas e negativas próprias do ser humano. Enfim, os
desafios são muitos, mas é importante refletir sobre a prioridade da educação para o
trânsito inserida no âmbito escolar, afinal, educar para o trânsito é educar para a
vida.
É importante também que o trabalho seja baseado na participação,
colaboração, integração, flexibilidade e trabalho coletivo (família, escola e
sociedade).
Desta forma, se deve pensar que ser transmissor de conteúdos e
exemplos positivos no trânsito é dever, tanto dos pais, mestres ou de simples
participantes da sociedade onde se vive e que o primeiro passa para desenvolver
ação eficiente de educação para o trânsito é fazer cumprir o Código de Trânsito
Brasileiro.
.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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