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Rubiataba
2016
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Rubiataba
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................................ 04
CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................... 10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................... 11
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INTRODUÇÃO
reduziram parte de seu poder de pressão direta que haviam conquistado nos anos
1980. Nesse momento, o país saía de uma etapa de conquista dos direitos
constitucionais, os quais necessitavam ser regulamentados. Ao mesmo tempo, o
governo federal, passou a programar ou a aprofundar, em todos os níveis, as
políticas neoliberais, as quais geraram desemprego, aumento da pobreza e da
violência urbana e rural (GOHN, 2005). No capítulo dos Direitos Sociais os avanços
foram grandes. O principal foi à universalização dos direitos à educação, saúde,
trabalho, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância,
assistência aos desamparados. Com isto as populações mais pobres passaram a
usufruir destes direitos sem contribuir com a Previdência. Diz o texto constitucional:
“a assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de
contribuição à seguridade social”. Através de todas as lutas ocorridas em vários
períodos, entende-se, que os movimentos sociais exercem grande impacto que é a
transformação social.
Atualmente, a partir dessas novas mobilizações, os cidadãos e as sociedades
conjugam a gramática da igualdade de gênero, preocupações ecológicas,
conservação do meio ambiente, direitos dos nascituros, impensáveis antes da
emergência de movimentos sociais com essas novas agendas. Considerada a maior
das últimas décadas, as atuais manifestações abrangem grande parte das cidades
brasileiras e considera-se que resultam do fato de que os cidadãos “caíram na
realidade”. Os novos movimentos sociais que emergiram durante os anos 90 até os
atuais são como os de décadas anteriores também frutos de demandas sociais
como o Movimento de Mulheres, O Movimento LGBT, O Movimento Negro,
Movimento Indígena entre outros. Juarez Guimarães (2009) identifica pelo menos
cinco tradições e movimentos que contribuíram com que ele chama de “ciclo
democrático de auto formação do povo brasileiro”. Apesar do enfraquecimento dos
movimentos sociais e da rearticulação do papel destes na sociedade, é
imprescindível considerarmos a sua grande relevância no processo democrático
brasileiro, mediante sua atuação voltada a reivindicação dos direitos, até então, não
disponibilizados aos cidadãos. Desta forma, as lutas desencadeadas na sociedade
civil, são absolutamente essenciais num processo de efetiva transformação social, a
caminho da emancipação humana.
A forma de organização de um movimento social consequências importantes
com relação a sua dinâmica interna e externa. Internamente, observa-se que uma
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organização sem a devida hierarquia entre liderança e base pode favorecer certo
espontaneismo das ações, o que levaria a falta de controle do movimento,
resultando em seu próprio prejuízo. Por outro lado, uma organização fundada num
corpo de líderes afastados da base pode ser conduzida a práticas autoritárias e
elitistas, com as demais participantes desempenhadas o papel de massa de
manobra. O Capitalismo Industrial trouxe varias benefício, mas trouxe consigo
muitas consequências para o mundo entre elas o destruição do meio ambiente e o
afrouxamento das relações sociais, mas trouxe avanços tecnológicos que não
podemos deixar de lado, mas que deve ser repensado, no campo da política o
capitalismo destruiu e corrompeu o político e suas ações servem não mais a
pessoas que o elegeram, mas ao grande capital. Cabe agora o mundo e o Brasil
mudarem o modo de pensar a sociedade o modo de produção o modo de vida que o
ser humano necessita suas verdadeiras necessidades, evitando desperdícios que
agravem o mundo de hoje.
O consumismo, o egoísmo e a alienação vêm impedindo as pessoas de
lutarem, todavia, ainda assim em nossos dias existem alguns movimentos muito
atuantes em nosso país, como por exemplo, o Movimento dos Sem Terra – MST, a
Central Única dos Trabalhadores – CUT e a União Nacional dos Estudantes – UNE.
São através de protestos e reivindicações que muitas conquistas são alcançadas. O
povo insatisfeito e unido consegue vencer grandes mazelas por isso as
manifestações sociais são um excelso caminho para melhorias reais em nosso país.
A agitação do povo é em suma ‘a voz de Deus’.
Para Santos (2002), haveria, portanto, uma tensão entre capitalismo e
democracia, tensão essa que, uma vez resolvida a favor da democracia, colocaria
limites à propriedade e implicaria em ganhos distributivos para os setores sociais
desfavorecidos. Aos marxistas, por seu lado, entendiam que essa solução exigia a
descaracterização total da democracia, uma vez que nas sociedades capitalistas
não era possível democratizar a relação fundamental em que se assentava a
produção material, a relação entre o capital e o trabalho. Daí que no âmbito desse
debate, se discutissem modelos de democracia alternativos ao modelo liberal, entre
eles: a democracia participativa.
Segundo Neto (2003) o capital monopolista impera na medida em que se
refaz e credita ao Estado e a sociedade civil a resolução de suas mazelas, ou seja,
os frutos das desigualdades edificadas pelo capital monopolista são salvos pelo
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estado e pela sociedade civil, através de ações quase sempre paliativas: o capital
opera a orquestra da desigualdade, mas, isenta-se da cena principal e , quando
presente é mero expectador no aguado das honrarias advindas às suas benesses,
obviamente demarcadas elas isenções fiscais.
Para Nogueira (2004), isso quer dizer que precisamos de uma perspectiva
que não só valorize a sociedade civil e celebre seu crescente protagonismo, mas
também colabore para politizá-la, libertando-a das amarras reducionistas dos
interesses particulares, aproximando-a do universo mais rico e generoso dos
interesses gerais, da hegemonia, em uma palavra, do Estado.
Atualmente, o Brasil encontra-se num período de transição positiva, e
consegue aliar crescimento, democracia, participação popular e consegue destacar
mundialmente na política e na economia, e deste modo o movimento social passa a
agir de outra forma, começando a pautar o Governo a partir de mobilizações
pontuais e da apresentação de propostas que agora são bem recebidas, pois os
grandes embates antigos viam dos momentos em que o diálogo é esvaziado, e
atualmente onde há diálogo, o embate não é considerado a principal ferramenta de
solução.
Vale destacar que os movimentos sociais foram de extrema importância para
a formação da sociedade atual. Considerando ser impossível, tratar de todos os
movimentos sociais do mundo, onde alguns que se entendem tenham ligação
relevante com a sociedade contemporânea de modo a estarem contidos no
ordenamento jurídico pátrio atual.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MATOS, Maurílio de Castro; LEAL, Maria Cristina (Org.). Política Social, família e
Juventude: Uma questão de direitos, São Paulo: Cortez, 2004. P. 25-42.
http://mudanca.org.br/2011/05/11/um-breve-relato-sobre-a-historia-o-brasil-os-
movimentos-sociais-e-alguns-desafios-do-movimento-estudantil/
ALBERTI, Verena; PEREIRA, Amílcar A. A defesa das cotas como estratégia política
do movimento negro contemporâneo. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, nº 37, p.
143-166, jan./jun. 2006. Acesso em 01/09/2015.