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REVISÃO HISTORIA -PROVA

UNIDADE 7-CAPITULO 2
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Mar Mediterrâneo (15)


O Mar Mediterrâneo (do latim, Mediterraneus, que significa “entre as terras”) é
um mar interior que está localizado no Oceano Atlântico Oriental entre a Europa
(ao sul), Ásia (a oeste) e África (ao norte). Suas águas são mais quentes uma vez
que recebe o calor do deserto africano.

Império bizantino (15)


A partir do Século 14, o Império Bizantino murchava ao mesmo tempo que
o Império Otomano crescia e ganhava força. O final da história aconteceu em 29 de
maio de 1453, quando, após um cerco de 53 dias, o sultão Mohammed II, o
Conquistador, invadiu Constantinopla e eliminou Constantino XI, o último
imperador bizantino.

"Religião no Império Bizantino


O imperador bizantino teve papel ativo nas atividades eclesiásticas. Ele era o
pontífice máximo e considerado o mensageiro de Jesus Cristo e responsável
pela propagação da mensagem cristã. Surgia assim o cesaropapismo, ou seja, o
imperador era chefe político e da Igreja. A crise de Roma fez com que
Constantinopla se transformasse no centro da cristandade. A doutrina cristã
estava atrelada às ordens do imperador, que publicava decretos regulando
sobre a crença dos seus súditos.

A questão da veneração das imagens foi uma das grandes polêmicas religiosas
do Império Bizantino. A Igreja Oriental não admitia a veneração às imagens de
santos, e os ícones deveriam ser bidimensionais. Por conta dessa disputa, várias
imagens foram destruídas.
O Cisma do Oriente foi a primeira divisão na cristandade. As disputas entre o
papa e o imperador bem como as diferenças de dogmas cristãos pregados por
ocidentais e orientais fizeram com que romanos e bizantinos se separassem em
1054. Além da Igreja Católica Romana, surgia no Oriente a Igreja Católica
Ortodoxa

"Arte no Império Bizantino


A arte bizantina teve influência do cristianismo em suas produções. Com o
poder do imperador atingindo o âmbito religioso, ele também se tornou uma
figura marcante e presente nas obras artísticas feitas no império. Nas pinturas, o
imperador era retratado ao lado da figura de Jesus Cristo, uma alusão a ele ser
o mensageiro entre os homens e o céu.

Uma das principais características dessa arte é a frontalidade — figuras eram


representadas em posição frontal e rígida

 Maomé
Maomé (570-632) foi um profeta muçulmano, chefe militar e legislador,
fundador da religião muçulmana e do império árabe.

Maomé (Mohammed) nasceu em Meca, na atual Arábia Saudita, no dia 22 de


abril do ano 570 da era cristã. Era filho de Aminah e de Abd Allah, do clã
Hashim, uma ala pobre dos coraixitas, tribo guardiã da “Caaba”, templo
nacional do povo árabe.

Ficou órfão de pai mesmo antes de nascer e com seis anos perdeu sua mãe.
Ficou sob a tutela de seu tio Abu-Talib, coletor de impostos e mercador que o
iniciou nas artes do comércio.

Em poucos anos Maomé tornou-se experiente em realizar caravanas.


Acompanhava o tio até a Síria, lutava contra os assaltantes e tomava grandes
decisões. Sua honestidade valeu-lhe o apelido de “Al-Amín” (o leal).

Aos 25 anos, Maomé era um dos diversos beduínos que andavam pelo deserto
em lombo de camelo. Com essa idade casa-se com sua prima Kadidja, rica,
viúva e 15 anos mais velha do que ele. Dos quatro filhos que tiveram, três
morreram ainda criança. A única sobrevivente foi Fátima.

A Arábia politeísta

Muito antes de Maomé nascer, a Arábia sofria várias influências externas, tanto
do cristianismo de Bizâncio como das ideias religiosas dos judeus, dos
abissínios e dos persas.
Meca era um importante e próspero centro comercial e religioso que abrigava
na “Caaba” os ídolos de todas as tribos da península e os deuses da religião de
todos os chefes de caravanas que ali passavam. Cultuava-se ali mais de 360
deuses.

Império Árabe
O “Império Árabe” ou “Império Árabe Islâmico” está intimamente ligado à
expansão do Islamismo e constituiu um Estado que dominou grande parte do
continente asiático, do norte da África e da Península Ibérica entre os séculos VII
e XIII. Com efeito, sua unidade foi possível graças à legitimidade que Maomé e
seus Califas gozavam perante as tribos árabes e aos povos conquistados.

Principais Características
Até o início do século VII, a Arábia era constituída por cerca de 300 tribos
semitas, dentre as quais se destacavam os beduínos nômades e as tribos
coraixitas da região litorânea.

Contudo, com a unificação da Península Arábica sob a égide religiosa, os povos


árabes adquiriram uma forma de coesão social e política baseada numa
Monarquia Teocrática, a qual fundiu elementos econômicos, sociais, políticos e
militares para viabilizar seu expansionismo sendo fundamentou nos preceitos
do Corão, o livro sagrado dos islâmicos, para manter sua harmonia.

Por conseguinte, vale ressaltar que muitos povos se converteram ao islamismo,


tendo em vista que os muçulmanos pagavam menos impostos.

Outra característica notável é que os árabes controlavam as rotas comerciais


mais importantes e dominaram o comércio no Mar Mediterrâneo. Por
conseguinte, Meca era considerada a capital sagrada do império e o principal
um centro de convergência religioso e comercial.

Os califas, sucessores de Maomé, detinham o poderio militar, político e,


algumas vezes, o religioso. Assim, eles expandiram os territórios do império e
absorviam as culturas dos povos dominados. Ora, foram os árabes os principais
responsáveis pela preservação dos conhecimentos greco-romanos, dentre eles,
os de Aristóteles.

O reino de Gana
Gana foi um dos maiores impérios formados no continente africano que
se desenvolveu para fora das regiões litorâneas ou da África muçulmana.
Sua área correspondia às atuais regiões de Mali e da Mauritânia,
fazendo divisa com o imenso deserto do Saara. Desde já, percebemos a
instigante história de um reino que prosperou mesmo não possuindo
saídas para o mar e estando próximo a uma região considerada
economicamente inviável.

As dificuldades geográficas explícitas da região começaram a ser


superadas quando as populações da África Subsaariana (ou África
negra) passaram a ter contato com a porção norte do continente. Graças
à domesticação do camelo, foi possível que comunidades pastoris
próximas do Deserto do Saara começassem a empreender novas
atividades econômicas. Nas épocas de seca, os pastores berberes
deslocavam-se para a região do Sael para realizar trocas comerciais com
os povos da região.

Entre essas populações se destacavam os soniquês, que ocupavam uma


região próxima às margens dos rios Senegal e Níger. Esse povo
começou a se organizar em comunidades agricultoras estáveis que se
uniram, principalmente, por conta dos ataques de tribos nômades. A
região que era rica em ouro aliou sua produção agrícola ao comércio na
região para empreender a formação do Reino de Gana. Dessa forma,
estabelecia-se uma monarquia no interior da África.

Sua organização política é motivo de controvérsia entre os historiadores


que estudam o assunto. Mesmo possuindo um amplo território e uma
organização política típica dos governos imperiais, Gana não possuía
uma cultura militarizada ou expansionista. O Estado era mantido através
de um eficiente sistema de cobrança de impostos localizados nos
principais entrepostos comerciais de um território não muito bem
definido.

A economia comercial de Gana atingiu seu auge no século VIII, ao


interligar as regiões do Norte da África, Egito e Sudão. Entre os principais
produtos comercializados estavam o sal, tecidos, cavalos, tâmaras,
escravos e ouro. Esses dois últimos itens eram de fundamental
importância para a expansão econômica do reino de Gana e o
considerável aumento da força de trabalho disponível. Entre os mais
importantes centros urbano-comerciais desse período destacamos a
cidade de Bambuque.

O ouro era escoado principalmente para a região do Mar Mediterrâneo,


onde os árabes utilizavam na cunhagem de moedas. Para controlar as
regiões de exploração aurífera, o rei era responsável direto pelo controle
produtivo. Para proteger a região aurífera, o uso de lendas sobre
criaturas fantásticas era utilizado para afastar a cobiça de outros povos.
O sal também tinha grande valor mediante sua importância para a
conservação de alimentos e a retenção de líquido para os povos que
vagueavam no deserto.

O reino de Gana começou a sentir os primeiros sinais de sua crise com o


esgotamento das minas de ouro que sustentavam a sua economia. Além
disso, após o século VIII, a expansão islâmica ameaçou a estrutura
centralizada do governo. Os chamados almorávidas teriam empreendido
os conflitos que, em nome de Alá, desestruturaram o Reino de Gana. A
partir de então, os reinos de Mali, Sosso e Songai disputariam a região.

Império de mali

 Império do Mali (Mandinga: Nyeni ou Niani. Ou também Manden Kurufaba ou


historicamente Manden) foi um império pré-colonial africano, da época da Idade Média,
existente entre 1235 e 1670, na região de Manden, nos atuais Mali, Serra
Leoa, Senegal, Gâmbia, Guiné e sul do Saara Ocidental. Este Império foi um dos mais
poderosos da historia da humanidade, sendo uma das maiores potências da Idade Média,
além de um dos mais ricos em ouro e pedras preciosas. O Império é considerado o mais
rico de toda a historia africana. Foi fundado por Sundiata Queita, sendo o império mais
poderoso do Saara Ocidental durante muitos anos, expandindo a língua mandinga, as leis
e costumes de seu povo.
O império começou como um pequeno reino Mandinga na parte superior do rio Níger,
centrado em torno da cidade de Niani. Durante os séculos XI e XII, começou a se
desenvolver como um império após o declínio do Império do Gana ao norte. Durante esse
período, as rotas comerciais mudaram para o sul, para a savana, estimulando o
crescimento de estados como o Estado de Bono.[1] A história inicial do Império do Mali
(antes do século XIII) não é clara, pois existem relatos conflitantes e imprecisos tanto de
cronistas árabes quanto de tradicionalistas orais. Sundiata Queita é o primeiro governante
para o qual há informações escritas precisas (por meio de Ibne Caldune). Sundiata Queita
foi um príncipe-guerreiro da dinastia Queita que foi chamado para libertar o povo do Mali
do domínio do rei do Império do Sosso, Sumanguru Cante, na Batalha de Quirina. A
conquista do Sosso em 1235 deu ao Império do Mali acesso às rotas comerciais
transsaarianas.

Império songhai
mpério Songai[1][2][3][4][5] (Songhai) ou Império Sonrai[6][7] foi um estado pré-colonial africano
e grande civilização da África Ocidental que desenvolveu-se onde hoje está localizado o
país Mali que foi fundado em 1464, quando foi estabelecido por Suni Ali (r. 1464–1492),
mas somente chegaria a seu apogeu durante o reinado de Ásquia Maomé I (r. 1493–1528)
da dinastia de Ásquia, cujas reformas administrativas, religiosas e educacionais
consolidaram as conquistas militares de Suni Ali e permitiram o Império Songai prosperar
durante a maior parte do século XVI. Foi conquistado em 1591 por tropas do Sultanato
Saadiano do Marrocos que criaram em seu lugar o Paxalique de Tombuctu.

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