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A formação do

candomblé no
Brasil
NAÇÕES
AFRICANAS
IMPÉRIOS AFRICANOS
Império de Gana ou Wagadu
Existiu de 830 a.C. até por volta do ano de 1235 d.C,
chegou a ter 20 mil habitantes. Consistia em duas
cidades, com habitações contínuas, em pedra. Em
uma habitava o rei de Gana e na outra os
mercadores muçulmanos.

Gana era chamada de Costa de Ouro, por causa da


grande quantidade de jazidas. Ainda hoje está entre
um dos principais produtores do metal. O império
controlava a rota das caravanas de camelos que
transportavam ouro e sal (que chegou a valer mais
que o ouro) para exportação, rumo ao norte do
continente, com eficiente sistema de cobrança de
impostos.

O declínio se deu por instabilidades políticas


internas, até perder força e se fragmentar. Gana
também se recusava a seguir a religião islâmica. Em
dado momento foi invadida e dominada pelo
Kumbi Saleh (capital do Reino de Gana) império mandinka do Mali.
IMPÉRIOS AFRICANOS
Império de Aksum ou Axum
Existiu entre os anos de 100 a 940 d.C,
aproximadamente, Em seu auge, poderia ser
comparado aos maiores impérios já conhecidos.
Era um centro estratégico para o comércio marítimo
do Oceano Índico, que ligava o Egito à Índia, China e
Sudeste da Ásia, controlando o Mar Vermelho. Foi um
dos primeiros impérios do mundo a se converter ao
cristianismo.

Durante a colonização europeia na África, a Etiópia foi


o único país não dominado. Por isso, seu último
imperador, Haile Selassie I, era adorado por seus
súditos, os Rastafarians. No século 20 ele virou
símbolo de liberdade e da representação política no
cenário mundial. O declínio do Império de Aksum
acontece após disputas comerciais que acabaram
resultando em isolamento e fragmentação política.

Igreja esculpida em pedra


IMPÉRIOS AFRICANOS
Império do Mali ou Mandinka
Existiu entre os anos de 1230 a 1600, possuía imensas
minas de ouro em suas fronteiras. Até o início do
século 14, foi a fonte de quase metade do ouro e sal
do Velho Mundo.
A religião predominante era o islamismo, mas havia
influências de religião tradicional
A cidade de Tombuctu foi uma das mais ricas e
importantes da região, considerada a Paris do mundo
medieval. Sua universidade era um dos maiores
centros de cultura muçulmana da época, com 25 mil
estudantes. Foram construídas mesquitas, escolas e
A Grande Mesquita de Djenné feita de barro;a primitiva uma biblioteca que guardava manuscritos que
foi construída, por volta do século 13 e a atual foi concluída em 1907. abrangiam todas as áreas de conhecimento do mundo.

A decadência do império, no final do século 14,


acontece por disputas pela sucessão que
enfraqueceram a coroa.
Hoje, infelizmente, o Mali está entre os 25 países mais
pobres do mundo.
Bozo, fulani e tuaregue
IMPÉRIOS AFRICANOS
Império do Congo
Estima-se que origens do Império do Congo remontem
ao século 14.O sistema econômico e social baseava-se
no comércio de marfim, cobres, têxteis e cerâmica,
além de escravos e, mais tarde, a borracha. Tudo era
transportado pelos rios que cortam a região: Cuango, a
leste; Ogooué, a norte; e Kwanza, ao sul.

A religião cristã foi estabelecida a partir de missões


religiosas pela Igreja Católica Romana, via invasão
portuguesa. As relações com os europeus resultaram
num forte comércio de escravos.

Com as riquezas adquiridas, realizaram grandes


construções como a Catedral de São Salvador do
Congo, em Angola, conhecida como a primeira igreja
construída na África subsaariana.

Mais tarde, o império do Congo foi dividido entre


Mbanza Kongo, capital franceses, portugueses e belgas durante o século 19 .
IMPÉRIOS AFRICANOS

Império Songhai
Do início do século 15 ao fim do século 16, foi um dos maiores impérios islâmicos
na história, com organização mais elaborada que a do grande Mali, por
exemplo. Seu nome vinha do seu principal grupo étnico, os Songhai.
Ferramentas, artefatos religiosos e minas de ouro independentes formavam a
base econômica do Império. Socialmente, o sistema era organizado em clãs: no
topo, nobres e descendentes dos povos originais Songhai; na base, prisioneiros de
guerra e escravos europeus condenados a trabalhar especialmente na agricultura.
 
No governo de Askia Muhammad, o Império assistiu a uma crescente
centralização. Ele encorajou a aprendizagem em Tombuctu, recompensando os
professores com pensões maiores.
 
O império foi perdendo força com guerras civis. Em uma delas, o sultão da
Dinastia Saadi do Marrocos ordenou uma invasão a Songhai. Ele contou com
a ajuda do espanhol Judar Pasha, que dispersou o numeroso exército Songhai
com armas de pólvora do Saadi, na Batalha de Tondibi, em 1591.
 
 
IMPÉRIOS AFRICANOS

Império de Zimbábue ou Monomotapa


Tradições orais que persistiram, bem como ruínas antigas, contam o que se sabe
de Zimbábue. Provavelmente surgiu de um reino anteriormente conhecido como
Mapungubwe, que existiu entre os séculos 11 e 13, sendo considerado por muitos
arqueólogos a primeira sociedade hierárquica complexa na África Austral.
 
Agricultura, ouro e marfim eram as principais fontes de riquezas,
fundamentais para estabelecer ligações comerciais com o Oriente Médio e a
Índia. A transformação da região foi provavelmente desencadeada pela
expansão das culturas Bantu, que trouxe novos métodos de plantio e metalurgia.
 
Zimbábue significa “grandes casas de pedra” na língua Shona, uma vez que a
cidade moderna foi delimitada em torno de 1220 por uma impressionante
fortaleza de pedra conhecida como Grande Zimbabwe.
Quando os europeus chegaram, a população local
praticava suas tradicionais crenças, venerando tanto uma
divindade suprema quanto espíritos ancestrais.
 
IMPÉRIOS AFRICANOS
Império Oyo Yorubá
Império de Oyo Yoruba localizou-se no que hoje é
a Nigéria ocidental entre 1400 e 1835. Até hoje
os yorubás são um dos maiores grupo étno-
linguístico da África Ocidental, composto por 30
milhões de pessoas.

Oyo era a capital política dos Yorubás. A partir do


século XVI, o poder da cidade cresce até tornar-
se o estado politicamente mais importante da
região, unificando todas as Cidades-Estado
Yorubá. Tornou-se, assim, um dos maiores
impérios do Oeste africano encontrados pelos
exploradores coloniais, tanto por suas riquezas
obtidas pelo comércio como pela poderosa
cavalaria.

Milhares de yorubás foram trazidos ao Brasil e


Porta do palácio em Ikere Ikiti
aqui se tornaram escravos. Muitas palavras e
tradições deste grupo são usadas até hoje por
aqui.
RELIGIÃO ESPAÇO TEMPO
TRADICIONAL
OBJETIVO DE VIDA: buscar
equilíbrio cultuando ORIXÁS,
ANCESTRAIS EM COMUM e VIDA INDIVIDUAL sempre associada à
ANCESTRAIS FAMILIARES COLETIVIDADE

Tudo no
Universo se
interliga
DESSA FORMA:
• Poder curativo das plantas
• Procedimentos seletivos para
ONÍLÈ MOJUBA O Senhores da terra, meus respeitos
explorar o meio ambiente
ÌBÀ ÒRÌSÀ Saudamos os orixás
• O solo é um bem coletivo, herança ÌBÀ ONÍLÈ Saudamos os senhores da terra
ancestral

AXÉ: ou a força vital, presente em


• todos os seres vivos,
• ancestrais,
• seres inanimados naturais
• ideias (belo, verdade, mentira...)
• palavras cantadas, faladas e rezadas

O uso da língua nativa (yoruba, ewe-fon e bantu)


nos candomblés brasileiros impediu influências
externas de outras religiões.

CANDOMBLÉ: espaços de memória coletiva, de resistência


E OS NEGROS FORAM ESCRAVIZADOS...
... A partir do século XV, por europeus, dando início a um processo de ruptura no
poder tradicional político e também na evolução da história das nações africanas.

O ESCRAVO NO CONTINENTE AFRICANO


v Não era propriedade, envolvia relações militares, políticas, econômicas
v Não era mercadoria
v Cativos em guerras, principalmente mulheres e crianças
v Nascidos de mulheres escravizadas, geralmente de pais livres
v Originários de comércio, trocados por sal e panos, desenvolviam atividades
agrícolas
v Os não cativos: por castigo ou dívida, até ser liberado pela pessoa lesada ou
pagar a dívida
v Homens se entregavam, em público, por algum motivo – fome, perigo – e não
poderia viver em seu grupo
NEGROS AFRICANOS ESCRAVIZADOS NO BRASIL
MORTE SOCIAL (Orlando Patterson) – perdia-se vínculos familiares e sociais além
dos referenciais culturais.
DESPERSONALIZAÇÃO – o escravizados não era mais quem nasceu ou viveu. Era
quem seu “dono” queria.
ESCRAVO MERCANTILISTA – é uma coisa e não uma pessoa
Na Gamboa, na cidade do Rio, foi achado um cemitério dos Pretos
Novos, recém-chegados, que morriam em decorrência da viagem e
eram depositados em valas junto ao lixo da cidade.

Essa imagem é um dos primeiros registros de Africanos sendo resgatados de


um navio negreiro pela Marinha Real Britânica.
Imagem cortesia dos Arquivos Nacionais Britânicos, Serviço de Arquivos
Públicos, Londres.
NAÇÕES, ETNIAS, PORTOS ?
Os nomes de nação podem-se referir
ü Portos de embarque
ü Reinos
ü Etnias
ü Ilhas
ü Cidades
Usados por traficantes,
comerciantes e senhores
de escravos

NAGÔ: ou anagô, anagonu


Grupo de fala Yoruba que habitava a área atual da Nigéria
MINA: designava os escravizados que embarcavam no castelo de São Jorge da Mina,
construído no atual Gana pelos portugueses; conhecidos aqui como jejes
ANGOLAS: escravizados da região
atual do Congo à Angola
CANDOMBLÉ: a religião brasileira
baseada nos rituais tradicionais africanos

DE 1440 a 1850 FORAM ESCRAVIZADAS 10 MILHÕES DE PESSOAS


TRAZIDAS AO BRASIL de forma legal. Ilegalmente há notícias de carregamentos clandestinos em 1851
e 1856

Escravizados da área Gbe-falante – Daomé e Mahi - constituíram uma identidade coletiva: NAÇÃO
JEJE, candomblé que usa a língua FON; os Voduns da Mitologia Fon ou Mitologia Ewe, foram criados por Mawu, o
deus supremo dos Fon;

1830 – grandes exportações de escravizados NAGÔS à Bahia, dando origem aos candomblés KETU, que
usam a língua YORUBA; os orixás da Mitologia Yoruba foram criados por um deus supremo, Olorun dos Yoruba

Oriundos da área dos atuais Angola e Congo formaram o candomblé ANGOLA, que usa a língua
KIBUNDO OU BANTO; os Inquices da Mitologia Bantu, foram criados por Zambi, Zambiapongo, deus supremo e
criador.
IRMANDADES, CALUNDUS e CANDOMBLÉS
SÉCULO XIX – escravizados já encontravam redes sociais e assim o processo de assimilação
de sua nova identidade era mais fácil; contribuíram para reforçar a identificação e o
sentimento de comunidade que conheciam na África.
Irmandade da Boa Morte
Não se sabe ao certo precisar a data exata de sua origem. Odorico Tavares arrisca uma opinião: a
devoção teria começado mesmo em 1820, na Igreja da Barroquinha, tendo sido os Jejes,
deslocando-se até Cachoeira, os responsáveis pela sua organização. Outros afirmam que seriam
alforriadas Ketu. Parece que o “corpus” da irmandade continha variada procedência étnica já que
fala-se em mais de uma centena de adeptas nos seus primeiros anos de vida.

A participação nas irmandades significava se


sentir parte de um grupo com o qual o negro
se identificava e ainda uma forma de
praticar sua religiosidade de forma
diferente da que o catolicismo impunha.
IRMANDADES, CALUNDUS e CANDOMBLÉS
No século XVII já se falava nos CALUNDUS (+-1600). Os adeptos dos calundus organizavam suas
festas públicas na residência de uma pessoa importante da comunidade, ou então em casas também destinadas a outras
ocupações. Não tinham templos propriamente ditos, mas não se tratava de simples cultos domésticos, tinham um calendário de
festas, iniciavam vários fiéis em diferentes funções e eram frequentados por um número razoavelmente grande de pessoas,
inclusive brancos vindos de diversos arraiais
Século XIX se registra o sistema de IFÁ na forma de jogo de BÚZIOS.

SOBRE OS CALUNDUS, os primeiros candomblés


ü Sacerdócio, às vezes reunidos numa mesma pessoa, A dança do calundu, por Zacharias Wagener (1614-1668)
como Luzia Pinta, que era “culunduzeira, curandeira
e adivinhadeira”.
ü Sabiam preparar tisanas, cataplasma, e unguentos
e eram também capazes de curar doenças mais
graves como a tuberculose, a varíola e a lepra;
também sabiam curar distúrbios mentais ou
espirituais, usando tratamentos combinados e
complexos.
ü Empresários pagavam por escravas curandeiras
afamadas, montando clínicas onde se praticavam
vários tipos de cura, e às vezes dividindo os lucros.
ü Curandeiros e adivinhadores eram recebidos nos
meios ricos, onde eram bem pagos, e até
agraciados pelo rei de Portugal por bons serviços
prestados.
O CANDOMBLÉ surge não com os escravizados, mas com libertos. De 81 líderes
religiosos entre 1800-1888 somente dois eram escravos;
Eram mais que espaço de refúgio de negros, eram espaços de INCLUSÃO SOCIAL.

ENTRE 1800-1850, 69% eram de africanos 88% líderes africanos


31% mistos MAIS DA METADE
DOS PARTICIPANTES
1851-1888, 37% de africanos ERAM MULHERES
83% líderes africanos
63% mistos

ü Influência VODUM da área GBE: a liderança dos templos era feira por casal
ü Matriarcado: anos 1940, substituindo os líderes africanos

ü Interpenetração de divindades da área GBE e da área YORUBA já veio da África

ü INFLUÊNCIAS JEJE nos candomblés: peji (altar); pejigã ; huncó; assento; amaci; rum, rumpi e lê;
aguidavi; adjuntó.; deká; as divindades e suas famílias BESSEN, SOGBO e AZONSU.

ü INOVAÇÃO BRASILEIRA: cultos de diversas divindades em um mesmo lugar


Africanas Ketu da Irmandade Boa Morte
fundaram O Ilé Àse Ìyá Naso Oka
o primeiro candomblé foi fundado por 3
princesas africanas:
ü Ìyá Deta
ü Ìyá Kala
ü Ìyá Naso

Casa Branca
1830

Ìyálórìsà Tatá Oxum Tomilá


Gantois
O Ilé Ìyá Omi Àse Ìyá Mase foi fundado por Maria Júlia da Conceição Nazaré e tombado em 2002
1849

Mãe menininha do Gantois


Ìyálórìsà Carmem
Fundado por Oba Biyi, iniciada na Casa Branca, após divergências no Engenho Velho, tombado em 2000

Ilé àse opó


Afonja
1910

Mãe Ditinha, Mãe Tutuca, Mãe Mundinha e Mãe Maria integram


conselho religioso do Afonjá 
Ìyálórìsà Stella de Oxóssi (Foto: Betto Jr./CORREIO)
(falecida em 2018)
Fundado em 1966 por Obarayi, tombado em 2005. Obarayi foi iniciado por mãe Senhora,
Osun Miwa, 3ª Ìyálórìsà do Afonja.

Ilé àse opó


Aganju
1966

Bàbálórìsà Balbino - Obarayi


F’ARÁ IMÓRA OLÚWO Usamos o corpo para nos abraçar
F’ARÁ IMÓRA Nos abraçamos
ARAKETU ‘ WURE O povo de Ketu pede benção
F’ARÁ IMÓRA e se abraça
BIBLIOGRAFIA
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carioca
https://www.meucoracaoafricano.com/single-post/2016/1/6/Alimentar-a-cabeça-O-Ritual-do-Bori-PARTE-I
https://www.meucoracaoafricano.com/single-post/2018/06/06/Quem-é-Ìrókò
https://www.oduduwa.com.br/?cont=templo-gelede

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