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A POLITÉCNICA
GUIA DE ESTUDO
MICROECONOMIA
Curso de Gestão de Empresas
(3º Semestre)
Moçambique
FICHA TÉCNICA
Organização e Edição
Escola Superior Aberta (ESA)
Adaptação
Cátia Paulo (Conteúdo)
Benedito Marrime (Revisão Textual)
Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
UNIDADES TEMÁTICAS
Conhecendo e compreendendo a Economia .............................................. 5
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
APRESENTAÇÃO
Caro(a) estudante
Está nas suas mãos o Guia de Estudo da disciplina de Microeconomia que integra a grelha
curricular do Curso de Gestão de Empresas, oferecido pela Universidade Politécnica, na
modalidade de Educação à Distância.
Este Guia tem por finalidade orientar os seus estudos individuais neste semestre do curso. Ao
estudar a disciplina de Microeconomia, pretende-se que você adquira um conjunto de
conhecimentos e técnicas, no âmbito das Ciências Económicas.
O presente Guia de Estudo contempla textos introdutórios, para situar o assunto que será
estudado; os objectivos específicos a serem alcançados ao término de cada unidade temática,
a indicação de textos como leituras obrigatórias que você deve realizar; as diversas actividades
que favorecem a compreensão dos textos lidos e a chave de correcção das actividades, que
lhe permite verificar se você está a compreender o que está a estudar. Vai também encontrar
no Guia a indicação de leituras complementares, isto é, indicações de outros textos, livros e
materiais relacionados com o tema em estudo, para ampliar as suas possibilidades de reflectir,
investigar e dialogar sobre aspectos do seu interesse.
Esta é a nossa proposta para o estudo de cada disciplina deste curso. Ao recebê-la, sinta-se
como um actor que se apropria de um texto para expressar a sua inteligência, sensibilidade e
emoção, pois você é também o(a) autor(a) no processo da sua formação em Gestão de
Empresas. Os seus estudos individuais, a partir destes guias, conduzir-nos-ão a muitos
diálogos e a novos encontros.
A Equipa da ESA
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
UNIDADE TEMÁTICA 1
CONHECENDO E COMPREENDENDO A ECONOMIA
Objectivos
INTRODUÇÃO
Nós nos transformamos naquilo que praticamos com
frequência. A perfeição, portanto, não é um acto isolado.
É um hábito.
Aristóteles
Caro(a) aluno(a), é com grande satisfação que nos voltamos a falar. Você perceberá que o
nosso assunto de agora, está direccionado para a economia.
MUITO IMPORTANTE!
Sempre que necessário consulta o texto de apoio sobre INTRODUÇÃO A ECONOMIA preparado
pelo Tutor para o ajudar a entender, de forma mais simplificada e sucinta alguns dos aspectos
básicos da disciplina.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Vamos esclarecer o que significa cada um destes termos destacados, para melhor
compreensão:
PIB: Produto Interno Bruto refere-se à soma de tudo o que é produzido dentro de uma
região (cidade, estado ou país), em um determinado período de tempo. Ou seja, toda a
riqueza gerada dentro do território económico da região, independentemente da
nacionalidade dos produtores. Leia mais em Samuelson & Nordhaus Cap 20 e 21
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Neste roteiro, estudaremos os temas da microeconomia, porém, por ser nosso primeiro contato
com a economia, destinamos uma unidade para tratarmos do surgimento da Ciência Economia,
seu objecto de estudo e, principalmente, os sistemas económicos. Iniciando nosso trabalho, é
importante começar pelos principais temas estudados pela microeconomia.
Considerando que os recursos são escassos, a microeconomia busca explicar, por um lado,
como os consumidores podem utilizar o seu orçamento limitado na compra de bens e serviços,
a fim de optimizar a satisfação pessoal e da familia, e, por outro, como as organizações, a fim
de maximizarem os seus resultados decidem sobre: a utilização adequada de recursos
financeiros, a contratação de trabalhadores adicionais, a opção entre alugar ou adquirir
maquinaria, a captação de recursos no mercado financeiro, a formação de custos de produção,
o nível ideal de produção e, acima de tudo, a maximização de lucro.
Como mostra Pindyck e Rubinfeld (2002), as teorias são construídas para explicar fenómenos
observados em termos de um conjunto de regras básicas e premissas. A Teoria da Firma, por
exemplo, começa com uma premissa elementar, as empresas sempre buscam maximizar os
seus lucros. Como fazer para que este objectivo seja atingido?
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Os de natureza positiva dizem respeito ao que ―é, foi ou será‖. Dessa maneira qualquer
contraponto a essa linha de raciocínio pode ser facilmente confrontado com os factos reais.
Será que os gestores da Pepsi se interessariam em produzir um refrigerante com o mesmo
sabor da Cocacola, e enfrentar uma concorrência direta e acirrada? Caso sim, será que
beneficiariam com essa estratégia? Estes questionamentos de natureza positiva descrevem as
interfaces de causa e efeito, e podem encontrar respostas quando da aplicação das acções.
Os temas de natureza positiva auxiliam os administradores na construção de estratégias
empresariais, sobretudo no que se refere à formação de custo e preço, entrar em um novo
mercado, lançar um novo produto etc.
Os temas de natureza normativa dizem respeito ao que ―deveria ser‖. Os contrapontos a esse
pensamento não podem ser confrontados com os factos reais, pois os mesmos envolvem
juízos de valor. Uma empresa pode se defrontar com a seguinte situação: lançar um produto
economicamente mais barato, ou ecologicamente mais correto, mas essa decisão, certamente,
será repleta de critérios ecológicos, filosóficos ou culturais. Logo, os argumentos são
subjectivos. Embora os temas normativos não encontrem respostas directas, a sua
importância reside no facto de que a discussão amplia o debate para a elucidação de factos
económicos, sociais, políticos e empresariais.
O que é um mercado?
Mercado pode ser entendido como um local, físico ou não, em que compradores (o lado
da procura) e vendedores (o lado da oferta) de bens, serviços ou recursos estabelecem
contacto e realizam transações;
os compradores são também chamados de consumidores ou demandantes e estes
podem ser consumidores em instância final ou empresas que compram bens
intermediários de outras empresas;
os vendedores são as empresas que vendem bens e serviços aos consumidores e a
outras empresas, como matéria-prima, por exemplo. ―Concretamente o mercado é
formado pelo conjunto de instituições em que são realizadas transações comerciais
(lojas, Bolsa de Valores ou de Mercadorias etc.) ...‖
(SANDRONI, 2001, p. 378).
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Reflita um instante!
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
A diferença entre o preço real e o preço nominal das mercadorias e serviços não constitui algo
meramente especulativo. Ao reajustar o preço de uma mercadoria, a empresa estará
interessada em saber se a mesma manteve o seu poder de troca, ou seja, se o produto hoje
pode ser trocado pelas mesmas coisas por que era trocado, por exemplo, há cinco anos.
O preço real é o preço da mercadoria em relação ao nível geral de preços, ou preço em moeda
constante. Consideremos o seguinte exemplo hipotético: em 1996, o Sr. António ganhava
1.000,00 unidades monetarias (um) de salários, em 2006, o seu salário atingiu a soma de
1.500,00 um. Será que ele realmente teve o seu poder de compra aumentado? A resposta a
esta pergunta depende do comportamento dos preços dos demais bens e serviços consumidos
por ele, que é uma medida estatística que visa aferir a variação relativa de preços de um
agregado de bens e serviços, em uma seqüência de períodos de tempo.‖ Um índice utilizado
em Mocambique, com bastante freqüência, é o indice de preços ao consumidor (IPC),
calculado pelo Instituto Nacional de Estatistica (INE)
Voltando ao nosso exemplo, se entre 1996 e 2006 o IPC registou um aumento superior a 50%,
o Sr. António teve o seu poder de compra reduzido, ou seja, a sua renda subiu menos que o
preço de todos os bens e serviços captados pelo IPC, menos que a inflação medida por este
índice no período. Ao contrário, se o IPC registou uma variação positiva inferior a 50%, o seu
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
poder de compra aumentou, ou ainda, se o IPC aumentou em 50%, não houve variação real
em sua renda.
Por meio de uma fórmula simples, é possível calcular o preço real de uma mercadoria ou a
renda de uma pessoa ao longo do tempo. Considere os seguintes dados hipotéticos sobre
índices de preços, que acumulam a variação do nível geral de preços (taxa de inflação):
Descontando a inflação de um preço nominal, temos o seu valor real (preço real), por meio da
fórmula:
Como 1.141,30 > 1.000,00, conclui-se que o valor real do salário aumentou. O que não é
surpresa, pois o salário do Sr António aumentou em 50%, enquanto os preços dos demais bens
e serviços foram reajustados em 31,43%. Tal fato promoveu um aumento real de 14,13% no
poder de compra do Sr. António.
Outra maneira, se o salário do Sr. António tivesse somente acompanhado o índice de preços,
ele estaria ganhando hoje R$ 1.314,30, valor obtido através do cálculo:
1.000,00(salário inicial) x 131,43 (índice do ano corrente) dividido por 100 = 1.314,30.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Todo o raciocínio que fizemos se aplica aos preços de quaisquer mercadorias. Note que
estamos somente analisando o que interfere no cálculo do preço real. Muitas são as variáveis
que influenciam no preço nominal ou de venda de um produto, mas este assunto será tratado
no próximo roteiro.
Como falamos anteriormente, este é o nosso primeiro contacto com os estudos sobre
economia, por isso, é necessário que você conheça um pouco mais sobre esta importante
ciência, seu propósito de existência e suas faces nos três sistemas económicos: capitalista,
socialista e misto.
O que é certo para aquela época, e, para hoje, é que os recursos de produção (recursos
destinados ao atendimento das necessidades humanas), sempre foram escassos. Esse facto
dá origem às diversas definições que a economia recebe, das quais selecionamos uma:
[...] a Economia é a ciência voltada para a administração dos escassos recursos das
sociedades humanas: ela estuda as formas assumidas pelo comportamento humano
na disposição onerosa do mundo exterior em decorrência da tensão existente entre
os desejos ilimitados e os meios limitados aos agentes da atividade econômica.
(BARRE apud ROSSETI, 2003, p. 50).
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Mas, que recursos são estes? Por que eles são escassos? Em Economia, genericamente, são
cinco as categorias de recursos de produção:
Reflicta um instante!
A forma com que cada nação decide empregar os seus recursos produtivos escassos e
organizar a sua economia depende do sistema económico que ela adopta.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Do ponto vista da organização da atividade económica, pode-se dizer que são três as formas
de sistemas: Sistema Económico Capitalista, também conhecido como Economia de Mercado;
Sistema Económico Socialista ou Economia Planificada; e Sistema Económico Misto.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Certamente, você percebeu que o sistema económico adoptado em Mocambique possui quase
todas as características do capitalismo, porém é necessário fazer uma ressalva sobre a
intervenção do Estado nas questões económicas, facto evitado no modelo capitalista puro. Um
pouco mais à frente, trataremos desta questão.
Algumas nações adotaram este sistema, países como a ex-União Mercado negro: Termo
Soviética, China, Cuba e Alemanha Oriental implantaram estas ideias no utilizado para denominar a
século XX. Porém, muitos foram os problemas enfrentados por eles. comercialização de
Internamente, ressalta-se: o excesso de burocracia, a corrupção, a mercadorias e serviços
negociados ilegalmente
existência de um mercado negro, baixa produtividade em razão da lenta
ou sem recolher os
evolução de técnicas de produção, desperdício de recursos, indisciplina impostos devidos à sua
financeira etc. comercialização e ou
produção.
Externamente, o facto de serem minoria, num mundo voltado para o lucro e
acumulação de riquezas e a imposição de embargos comerciais por países capitalistas ricos,
foram alguns dos problemas que se colocaram no caminho dos países que insistiram em
manter um sistema económico socialista. Este elenco de questões aliado a um processo de
intensas trocas internacionais, chamado globalização, colaboraram para o relativo fracasso
desse modelo de ordenamento. A União Soviética foi das uma primeiras nações a iniciar o
processo de transição do socialismo para o capitalismo e foi seguida pelos demais países, que
já concluíram, ou estão concluindo a transição. Cuba e Coreia do Norte, apesar de todos os
problemas, são países que ainda adoptam o modelo socialista de organização económica.
Tanto os países capitalistas, como os países que adotaram o sistema socialista, desviaram-se
de seus ideários incipientes. Os desvios foram de tal ordem que se tornaram verdadeiros
vícios. A gravidade desses vícios provocou o surgimento de uma nova forma de organização
da actividade económica, o sistema económico misto.
Na prática, podemos afirmar que um sistema capitalista totalmente puro, bem como uma
economia totalmente socialista, nunca existiu. O que sempre se percebeu foi a presença de
economias mistas em graus variados, ou seja, economias do tipo capitalista, mas que aceitam
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
uma certa intervenção estatal e economias planificadas, que permitem a livre iniciativa e até a
propriedade privada.
Neste tipo de sistema económico, encontramos traços dos dois outros sistemas citados
anteriormente, quais sejam: existência de empresas públicas (estatais) e privadas;
descentralização das decisões sobre os problemas económicos centrais; a permissão do lucro
da iniciativa privada e o Estado e o mercado procuram harmonizar os seus interesses e
alcançar a justiça social.
Como lembra Pindyck e Rubinfeld (2002), nas economias actuais de mercado, consumidores,
trabalhadores e empresas possuem muito mais flexibilidade e poder de escolha na alocação
dos recursos escassos do que a percebida nas economias mais planificadas. Não obstante,
este grau de liberdade passa a ser limitado por regulamentações impostas pelo poder público.
Como você pode ter percebido, a atividade económica se constrói a partir da interação de
complexas variáveis. Em alguns momentos, ela se vale de sustentação teórica com
comprovação prática, que lhe permite maior grau de confiabilidade, a economia positiva. Em
outros, as escolhas dos agentes económicos são respaldadas em juízos de valor, a economia
normativa. Ela também se subdivide em macroeconomia e microeconomia, sendo esta última
responsável, fundamentalmente, pelo estudo do comportamento do consumidor, do
comportamento da empresa e das funções do mercado. Neste, e nos três roteiros
subsequentes, procuraremos tratar de cada um dos temas da Economia de Empresas em
separado. O seu esforço e comprometimento são fundamentais para que os objectivos
anteriormente citados sejam atingidos.
Leitura Obrigatória
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
De maneira bastante clara, os autores desta obra tratam de tópicos importantes para uma
iniciação ao estudo da microeconomia, a saber: o uso e as limitações da teoria
microeconómica, a distinção entre a análise positiva e a análise normativa, o que é um
mercado e suas derivações, a diferença entre preços reais e preços nominais, e a diferença
entre microeconomia e macroeconomia.
Porém, há de se fazer uma ressalva: por ser uma obra traduzida, os seus exemplos são todos
de economias externas, embora seja possível a analogia com a realidade nacional. Portanto, a
cada exemplo apresentado, procure identificar algum caso de empresas de sua região, ou
mesmo de outras regiões nacionais, que tenha semelhanças com o caso apresentado na obra.
Isto certamente o(a) ajudará a compreender melhor os conceitos trabalhados e solidificará seu
aprendizado.
Leituras Complementares
Texto 1
Samuelsom P. : Nordhaus W. Pode ler qualquer edição.
Texto 2
MANSFIELD, Edwin; YOHE, Gary. Microeconomia In: ______. Microecnomia.
11. ed. São Paulo: Saraiva, 2006, cap. 1, p. 3–23.
Obra bastante prática, repleta de exemplos reais e hipotéticos. Alguns curtos, apresentados
como breves interrupções espalhadas pelo texto e outros são mais abrangentes e se
constituem verdadeiros textos de estudo. Muitos dos exemplos apresentados são extraídos da
cobertura de eventos por parte da mídia, o que torna a leitura mais interessante. Muitos,
entretanto, são extraídos de outras obras literárias e são apresentados para mostrar como as
teorias, em suas fortes abstrações, são fundamentais na construção de modelos que permitem
compreensão da realidade.
Texto 3
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2003, p. 300–
348.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
A contribuição deste autor ao nosso estudo é sobre o ordenamento institucional, neste roteiro
entendido como sistemas económicos. Rossetti inicia pelas formas alternativas de
ordenamento e de organização da atividade económica, passa por todos os sistemas
económicos aqui apresentados: capitalista, socialista e misto, e conclui com a apresentação de
um novo paradigma: a economia social de mercado.
Mata, José. Economia da empresa. 4. ed. Lisboa: Fundação Colaste Gulbenkian, 2003, p.1-17
Actividades
Actividade 1
Actividade 2
Explique o que são argumentos positivos e argumentos normativos. Crie duas situações cuja
análise seja, uma de natureza positiva e a outra de natureza normativa.
Actividade 3
Dentre as alternativas, a seguir, qual seria a MAIS provável de ser estudada pela
microeconomia?
B)( ) A variação nos preços dos serviços odontológicos, ofertados em uma cidade do interior do
Estado de Minas Gerais.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Actividade 4
Suponha que o preço da assinatura de telefonia fixa na cidade de Uberaba tenha aumentado
de R$ 7,50 por mês, em 1994, para R$ 23,50, por mês, em 2006. Durante o mesmo período, o
INPC subiu 170%. Levando em conta a variação do INPC no período, demonstre,
algebricamente, o que aconteceu com o preço real da assinatura de telefonia fixa.
Actividade 5
Nas proposições, a seguir, marque ―V‖ para as alternativas verdadeiras, e ―F‖ para as falsas.
C. ( ) As famílias de poder aquisitivo alto deveriam doar parte de seus rendimentos às famílias
de poder aquisitivo baixo. Esta afirmação representa um argumento positivo.
D. ( ) O salário mínimo real deveria ser mais alto, para a felicidade geral do povo brasileiro.
Constituirá esta afirmação um argumento normativo.
E. ( ) O mercado de venda de ouro pode ser considerado um mercado mundial, ao passo que o
mercado imobiliário pode ser considerado um mercado local.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
UNIDADE TEMÁTICA 2
UM PANORAMA DO SISTEMA DE PREÇOS:
COMO FUNCIONAM AS ECONOMIAS DE MERCADO
Objetivos
Esperamos que após o estudo deste roteiro, você seja capaz de:
Considerações iniciais
Vimos, em outros componentes curriculares, que uma empresa, geralmente, obtém as suas
receitas vendendo produtos e serviços em diferentes mercados. Em nossos estudos de
Contabilidade Básica, aprendemos o conceito de receita e como contabilizá-la. Aprendemos,
sobretudo, a construir a Demonstração de Resultado de Exercício (DRE), que é um importante
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
relatório para a gestão financeira de uma empresa, lembra-se? O nosso objetivo, ao elaborar a
DRE, é mostrar aos gestores da empresa e à sociedade o resultado obtido na gestão dos
negócios, sob a forma de lucro ou prejuízo. Você deve estar lembrado(a) de que o resultado do
exercício é calculado subtraindo-se das receitas de vendas os custos e as despesas incorridos.
Se o resultado da subtração for positivo, significa que a empresa conseguiu um lucro; se o
resultado for negativo, isso quer dizer que a empresa incorreu em prejuízo.
Nesta altura, você já deve ter se lembrado de que custo total é a soma dos custos fixos com os
custos variáveis. Certamente não se esqueceu que os custos variáveis dependem das
quantidades produzidas e vendidas; que os custos fixos independem das quantidades; que a
margem unitária de contribuição é a diferença entre o preço unitário de venda do produto e o
seu custo variável unitário; e que o ponto de equilíbrio é o custo fixo dividido pela margem
unitária de contribuição.
Veja quantas linhas gastamos e quantas palavras usamos só para dizer que receita e custo
variável dependem das quantidades vendidas!
Felizmente, a matemática veio em nosso auxílio e nos ensinou a escrever de forma simplificada
e resumida todas essas relações, sob a forma de funções. Aplicamos os nossos
conhecimentos matemáticos em situações administrativas escrevendo assim:
custo total como uma função das quantidades vendidas, sob a forma de uma função
linear afim, crescente: , em que C = custo total; a = custo fixo; b =custo variável unitário;
q = quantidade vendida do produto;
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
ponto de equilíbrio: .
Tudo isso que você estudou em Contabilidade Básica, em Contabilidade Gerencial e Análise de
Custos e em Matemática para Decisões Administrativas I, que acabamos de recordar, é
importante, pois fornece os fundamentos necessários para você prosseguir os seus estudos
sobre gestão financeira de uma empresa.
Observe, todavia, que, até agora, sabemos apenas que uma empresa obtém as suas receitas
vendendo os seus produtos em diferentes mercados e que o valor da receita depende do preço
unitário do produto e das quantidades vendidas. Ainda não investigamos como essas duas
variáveis, preço e quantidade, se relacionam. Conforme salienta Brunstein (2006, p. 51), a
forma como os preços dos produtos e as quantidades se relacionam em diferentes mercados
influenciam várias decisões estratégicas; daí a importância de os gestores da empresa
conhecerem a relação funcional entre o preço de venda do produto com as quantidades
vendidas.
Neste roteiro, vamos nos ater ao estudo da relação preço de venda do produto / quantidade,
procurando respostas para as seguintes perguntas:
Vamos começar a nossa jornada contando uma pequena história. Silvinha é uma estudante
universitária que, como a maioria de vocês, trabalha para custear seus estudos. Empregada
em uma rede de supermercados, Silvinha ganha um salário mensal de 700,00 um. Silvinha
consegue economizar, em média, 110,00 um por mês, quantia que, geralmente, deposita em
uma conta de poupança no Banco X, mas que, às vezes, gasta com a compra de uma peça de
vestuário. Como usa uma bicicleta como meio de locomoção, Silvinha prefere usar calças jeans
para ir às aulas e ao trabalho em lugar de vestir saia. Ultimamente, Silvinha tem exagerado no
consumo de chocolates: em troca, ganhou uns gramas a mais de peso, o suficiente para deixar
suas roupas apertadas. Sabendo que A Bela Figura, uma loja do shopping center, está
promovendo uma liquidação de roupas, Silvinha dirige-se à loja disposta a comprar uma nova
calça jeans, de preferência da marca GAS, marca que muito aprecia. Silvinha pretende gastar,
no máximo, 110,00 um. Ao chegar à loja, Silvinha verifica que o preço da calça GAS é 120,00
um. Como o dinheiro que tem na carteira é insuficiente para comprar a calça GAS, Silvinha
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Antes de continuar sua leitura, faça uma pausa e reflicta: que factores influenciaram a demanda
de Silvinha por calças jeans?
Em linguagem matemática, podemos expressar a demanda por meio de uma função demanda ,
conforme a seguinte equação:
, em que
= preço do produto i ;
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Y = renda do consumidor;
A curva é descendente, mostrando que quanto maior for o preço do produto, menores
quantidades serão demandadas pelos consumidores. Matematicamente, a demanda é dada
pela expressão , em que o sinal negativo indica que há uma relação inversa
entre preço do produto e quantidade demandada.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Por que isso acontece? Isso acontece por causa da acção combinada de
dois efeitos: o efeito substituição e o efeito renda.
Em primeiro lugar, se existir outro bem que satisfaça à mesma necessidade do consumidor,
permanecendo constantes as demais variáveis, ele tenderá a substituir o produto mais caro
pelo produto mais barato - esse é o efeito substituição. Por exemplo, quando o preço da
manteiga se eleva, o consumidor tende a substituí-la por margarina. Além disso, quando o
preço do produto aumenta, se as outras variáveis, tais como a renda e os preços dos demais
produtos, permanecerem constantes, o consumidor perde poder de compra e acaba diminuindo
as quantidades que deseja adquirir do produto - assim é o efeito renda.
O gráfico 1.2 mostra o efeito de um aumento no preço da carne bovina sobre a demanda por
carne de frango: a demanda de carne de frango se desloca para a direita, da posição D0 para
D1, significando que os consumidores aumentarão as quantidades demandadas de carne de
frango aos vários preços possíveis.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Gráfico 1.2: Efeito de um aumento de preço na carne bovina sobre a demanda de carne de frango.
Veja no gráfico 1.3 o efeito de um aumento no preço das calças jeans sobre a demanda por
cintos. A curva de demanda de cintos se desloca para baixo, da posição D0 para a posição D1,
mostrando que os consumidores adquirirão menores quantidades de cintos aos diversos
preços alternativos.
Gráfico 1.3: Efeito de um aumento nos preços das calças jeans sobre a demanda de cintos.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Dependendo da natureza do produto, pode haver uma relação directa, ou uma relação inversa
entre a demanda e a renda. Quando a renda do consumidor se elevar, a demanda do produto
irá crescer e a relação será directa. Temos o caso de um bem superior ou de um bem normal.
Exemplo: filet mignon . Por outro lado, quando a renda do consumidor aumentar, a demanda do
produto irá decrescer e a relação será inversa. Nesse caso, o produto é considerado um bem
inferior. Exemplo: carne de segunda.
Nesta altura dos nossos estudos, você será capaz de desenhar em um gráfico os efeitos de
modificações na renda do consumidor sobre a demanda de um bem superior e sobre a
demanda de um bem inferior, não é mesmo? Faça uma pausa em sua leitura e reflicta sobre as
seguintes questões:
O preço do produto, preços dos outros produtos, renda e gostos dos consumidores não são os
únicos factores determinantes das quantidades vendidas. Outros factores também podem
influenciar o volume de vendas. Brunstein (2006, p. 51) cita o produto em si (aspectos de
funcionalidade, tecnologia, estilo, qualidade); a promoção de vendas (propaganda, publicidade,
fidelização); a política de distribuição física dos produtos e o comportamento da concorrência
como factores que influenciam a quantidade procurada de um produto.
Para alguns produtos, a quantidade procurada é muito sensível a uma variação de preços; para
outros produtos, a quantidade procurada varia muito pouco quando os preços se modificam.
Vamos examinar a relação existente entre uma variação na quantidade procurada e uma
variação no preço do produto, introduzindo um novo conceito: o de elasticidade.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Que factores fazem com que as quantidades procuradas de um produto sejam mais sensíveis a
uma modificação nos preços de venda do que as quantidades de outro produto?
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
o gasto com o produto absorve uma parcela o gasto com o produto absorve uma parcela
grande da renda do consumidor; relativamente pequena da renda do
consumidor;
o consumidor não tem urgência na aquisição
do produto; o desejo do consumidor em obter o produto é
urgente;
o produto é durável e reparável;
o produto não é durável;
o produto tem bons substitutos;
o produto não tem substitutos;
o produto tem usos múltiplos;
o produto é consumido junto com outros;
o produto não é essencial.
o produto é essencial.
A elasticidade renda mede a variação na quantidade procurada do produto, dada uma variação
na renda dos consumidores.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
O sinal da derivada cruzada ajuda-nos a compreender a relação que existe entre dois produtos.
Se o sinal do coeficiente for positivo, os produtos são substitutos. Se o valor do coeficiente for
elevado, isto indica que o produto substituto tem boa aceitabilidade pelo consumidor; todavia,
se o valor do coeficiente for baixo, isto significa que o produto substituto não é de boa
aceitabilidade.
2. Oferta de um produto
Freitas & Silva Confecções Ltda. é o fabricante da calça jeans OIL. A firma Freitas & Silva
Confecções Ltda. também é proprietária da loja A Bela Figura, onde a nossa consumidora
Silvinha adquiriu a calça OIL por 90,00 um. Nessa loja, a firma vende os produtos que
fabrica as calças OIL e GAS , e revende acessórios para vestuário produzidos por outras
firmas, como cintos e bolsas. Para produzir as calças, o fabricante usa máquinas e
equipamentos e incorre em uma série de custos e despesas fixos (depreciação das máquinas e
equipamentos, aluguer do prédio, pró labore dos proprietários) e em custos e despesas
variáveis (salários dos operários, matéria-prima, consumo de energia, comissões de
vendedores).
Freitas & Silva Confecções Ltda. vende a calça OIL ao preço de 90,00 um a unidade. Como o
custo variável unitário de cada calça é 68,85um, a calça OIL garante uma margem unitária de
contribuição de 21,15um ou de 23,50% sobre o preço de venda. Essa margem assegura ao
fabricante pagar os seus custos e despesas fixos e, ainda assim, conseguir lucro em suas
actividades. Freitas & Silva Confecções Ltda. gostaria de poder vender o seu produto a um
preço superior a 90,00 um e até está disposta a aumentar a produção e oferecer aos
consumidores quantidades maiores de calças OIL se o preço da calça superar 90,00 um. Como
o poder de negociação de Freitas & Silva Confecções Ltda. é limitado, porque tem uma
pequena participação no mercado e enfrenta uma forte concorrência de outros fabricantes,
aceita vender a calça OIL por 90,00 um, mas não produz calças OIL a um preço de venda
inferior a 68,85 um.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Do exemplo deste nosso fabricante, vamos extrair mais um importante conceito: o conceito de
oferta.
Vamos reler a história de nosso fabricante e dela extrair os factores que afectam a decisão de
ofertar um produto?
Embora seja mais difícil explicar a oferta do que a demanda, vamos resumir a três os factores
que determinam a oferta de um produto (VASCONCELLOS; GARCIA, 2005, p. 42): o seu
próprio preço, o custo dos factores de produção e as metas ou objectivos dos empresários.
Em linguagem matemática, podemos escrever a oferta por meio de uma função oferta:
, em que
= quantidade ofertada do produto i;
= preço de venda do produto i;
= preços dos fatores de produção 1, 2,....,n.
= representa as demais variáveis que afectam a oferta, tais
como: tecnologia, expectativas, e desejos dos produtores,
metas dos produtores, etc.
Todas as demais variáveis, permanecendo constantes, apresentam uma relação directa entre
quantidade ofertada de um produto e o seu preço. A relação entre preço e quantidade ofertada
pode ser visualizada na Tabela 2.1, chamada escala de oferta.
34
Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
35
Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Produtos que possuem um ciclo de produção relativamente longo, como as aeronaves, por
exemplo, têm oferta menos elástica do que a dos produtos cujo ciclo de produção e
relativamente curto, como por exemplo, de um aparelho electrodoméstico.
3. O equilíbrio de mercado
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Se você respondeu que R$ 85,00 é o preço de equilíbrio de mercado você está certo: a esse
preço, as quantidades que os consumidores desejam adquirir são iguais às quantidades que os
produtores desejam oferecer. Ao preço de R$ 85,00, não haverá excesso nem escassez do
produto. Observe na tabela que ao preço de R$ 90,00 haverá um excesso de oferta de 500
calças/ ano e o preço será forçado para baixo. Se a nossa consumidora Silvinha tivesse
esperado um pouco mais para fazer a sua compra, certamente pagaria pela calça um preço
inferior a R$ 90,00. Ao preço de R$ 80,00, haverá uma falta de 500 calças no mercado e os
preços serão forçados para cima.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Suponha que a demanda dos consumidores por calça jeans seja descrita pela equação
e a oferta pela equação .
O preço e a quantidade de equilíbrio são encontrados quando .
Vamos parar por aqui. Retornaremos com o estudo do conjunto dos custos e receitas, nas
diversas estruturas de mercado, com o objectivo de explicar a formação do lucro empresarial.
Até lá.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
APÊNDICE 1
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
APÊNDICE 2
Leituras Obrigatórias
Texto 1
PINDYCK, Robert S.; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 5. ed. São Paulo: Pearson
PrenticeHall, 2002.
Estude o capítulo 2 O Básico sobre a Oferta e Demanda, para aprender como as curvas de
oferta e demanda são usadas para descrever o mecanismo de mercado.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Texto 2
MANKIW, N. Gregory. Introdução à economia: princípios de micro e macroeconomia.
Tradução da 2ª ed. original Maria José Cyhlar Monteiro. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
Leituras Complementares
Texto 3
PINDYCK, Robert S.; RUBINFELD, Daniel L. Demanda individual e demanda de mercado. In:
______. Microeconomia. 5. ed. São Paulo: Pearson PrenticeHall, 2002, cap. 4.
Se você quiser aprofundar os seus estudos sobre demanda, não deixe de ler o capítulo 4. A
leitura exige conhecimentos básicos de cálculo diferencial, mas não se assuste com a
matemática. O capítulo é compreensível, mesmo sem o uso do cálculo diferencial.
Texto 4
VASCONCELLOS, Marco Antonio S. de; GARCIA, Manuel E. Demanda, oferta e equilíbrio de
mercado. In: ______. Fundamentos de economia. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005, cap. 5.
Actividades
Actividade 1
Imagine que uma família compre por mês, as seguintes quantidades de leite tipo longa vida,
aos preços descritos na tabela 1.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
1.1 Desenhe a curva de demanda por leite longa vida dessa família.
1.2 Estime a equação de demanda. (Pista: use o método de regressão linear simples
desenvolvido no componente curricular Estatística Inferencial).
1.3 Com base na equação de demanda estimada, calcule qual a quantidade de leite que a
família deverá adquirir se o preço de mercado for R$ 1,85.
Actividade 2
2.1 A tabela a seguir representa uma escala de demanda por um determinado produto. Calcule
a receita total (que equivale ao gasto do consumidor) e represente grafi camente a curva de
demanda pelo produto.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Actividade 3
Uma pastelaria produz um tipo de bolo de tal forma que sua função de oferta diária é .
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
3.1 Calcule e escreva o preço que induza a pastelaria a produzir 20 bolos por dia.
3.3 Calcule e escreva o preço e a quantidade de equilíbrio admitindo que a função de demanda
por esses bolos seja dada por
Actividade 4
Actividade 5
O proprietário de uma barbearia observou que, quando o preço do corte de cabelo era R$
20,00, o número de clientes era 100, por semana. Verificou também que, quando o preço
passava para R$ 15,00, o número de clientes dobrava.
5.1 Obtenha a equação de demanda, admitindo-se que seja uma função linear.
5.2 Calcule e escreva o preço que deve ser cobrado para que a receita mensal seja máxima.
5.3 Calcule e escreva a elasticidade preço da demanda para o preço que torna a receita
mensal máxima.
COMPONENTE CURRICULAR
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
UNIDADE TEMÁTICA 3
COMPARANDO RECEITAS E CUSTOS:
O EQUILÍBRIO DA EMPRESA NO MERCADO COMPETITIVO
Objectivos
Esperamos que, ao terminar o estudo do roteiro e das leituras obrigatórias, você seja capaz de:
definir produto;
definir e calcular produtividade marginal, produtividade média, custos médio e marginal;
elaborar e interpretar gráficos representativos do comportamento de custos e receitas;
operar formulações matemáticas para resolver o problema de maximização de lucro de
uma empresa actuante em mercado competitivo;
determinar as condições em que uma empresa maximiza seu lucro no mercado
competitivo;
reconhecer as características dos mercados competitivo, monopolista, oligopolista e de
concorrência monopolística.
Prezado estudante
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
1. Produção e custos
Começaremos nosso estudo supondo que a empresa Freitas & Silva Factores de produção,
Confecções Ltda. fabrica a calça jeans OIL. A empresa compra, de ou Insumos: são os bens
outras firmas, as matérias-primas de que necessita, tais como o tecido, ou serviços passíveis de
serem transformados em
as linhas, os zipes e demais materiais usados para produzir as calças. produção.
Contrata trabalhadores como modelistas, costureiras, pespontadeiras,
overloquistas, bordadeiras e paga-lhes salários. A fábrica está instalada
em um prédio localizado no Distrito Industrial. Como o prédio não é de
sua propriedade, a Freitas & Silva paga um aluguer pelo seu uso. Para
transformarem as matérias-primas em produto final, os operários usam
máquinas e equipamentos, tais como mesa de corte, tesoura a laser,
overlock e pespontadeira, que consomem energia elétrica e sofrem
depreciações. São quatro as fases de produção: modelagem, corte,
costura e acabamento. A empresa adopta o processo de layout celular.
Pausa para reflexão: o que leva uma empresa a escolher este ou aquele método de produção?
Se você respondeu que a empresa escolherá o método mais eficiente, parabéns, você acertou
a resposta, porém a eficiência pode ser vista de dois ângulos: o técnico e o económico.
Eficiência técnica significa usar menores quantidades de factores para
produzir a mesma quantidade de produto que seria obtida com o
emprego de outros métodos de produção.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Em nosso exemplo, estamos imaginando que a empresa Freitas & Silva adopta a melhor
tecnologia de produção, ou seja, usa o modo mais eficiente de combinar os insumos e, assim,
consegue fabricar a maior quantidade de calças jeans.
em que:
q: quantidade produzida do produto, em determinado período de tempo; Factores variáveis:
quantidades dos diversos insumos empregados. São os factores cujas
quantidades empregadas
no processo produtivo
Simplificaremos a função de produção, expressando-a em função de apenas variam com o volume
duas variáveis: de produção. Exemplo:
mão-de-obra, Matéria-
prima e energia.
em que:
L : quantidade empregada de mão-de-obra;
K : quantidade usada de capital.
Fatores fixos:
Em uma função de produção, alguns factores são fixos e outros são São os fatores cujas
variáveis. Essa distinção entre os factores é importante para distinguir o quantidades empregadas
curto prazo do longo prazo e para a análise dos custos de produção. no processo produtivo
não variam com o volume
de produção. Exemplo:
O curto prazo é um período de tempo em que, na função de produção, edifi cações, máquinas e
alguns factores são fixos e outros variáveis. O longo prazo é um período de equipamentos.
tempo em que, na função de produção, todos os factores são variáveis.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
ATENÇÃO:
Há diferenças entre a visão económica e a visão Contábil-financeira dos custos de produção. O
enfoque económico dos custos é mais amplo, enxerga mais o ambiente externo da empresa. A
visão dos contadores é mais estreita, enfoca o ambiente interno da empresa. Descubra essas
diferenças lendo Vasconcelos e Garcia, cap. 7.
No curto prazo, a empresa incorre em custos fixos totais, custos variáveis totais e custos totais.
Custo fixo total (CFT) são os gastos com os factores fixos, que ocorrem
quer a empresa produza ou não. Citemos, por exemplo, o aluguer que a
empresa Freitas & Silva paga pelo uso do prédio da fábrica.
Custo total (CT) é igual à soma dos custos fixos totais e custos variáveis
totais. Escola Superior Aberta/A Politécnica – Ensino à Distância
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Na análise de custos de curto prazo, são importantes os custos unitários ou médios. Esses
custos são o custo fixo médio, o custo variável médio, o custo total médio e o custo marginal.
O custo fixo médio (CFMe) é igual ao custo fixo total dividido pela
quantidade produzida.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
A tabela 2, a seguir, exemplifica os custos unitários de curto prazo, calculados a partir do custo
fixo total, custo variável total e custo total, em função das quantidades produzidas. Os valores
das colunas 1 a 3 são dados hipotéticos. Os valores das colunas 4 a 8 foram calculados a partir
dos valores das colunas 1 a 3. Acompanhe atentamente como os valores foram calculados.
Observe a tabela 2 atentamente e responda: o que acontece com os custos médios (CFMe,
CVMe, Cme) e custo marginal (CMg) à medida que o volume de produção aumenta?
Agora que você entendeu como são calculados os custos unitários e o que acontece com os
custos unitários de curto prazo quando o volume de produção aumenta, vamos tomar os dados
da tabela 2 e construir os gráficos 2 e 3, para ilustrar o comportamento dos custos em função
das quantidades produzidas.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Observe, no gráfico 2, o formato das curvas do custo total e do custo variável total e responda:
o formato dessas curvas difere do formato das curvas de custo total e de custo variável, que
você estudou nos componentes curriculares Matemática para Decisões Administrativas e
Contabilidade Gerencial e Análise de Custos, usadas para determinar o ponto de equilíbrio
de uma empresa? Se sim, em que aspectos?
Se você não conseguiu responder à pergunta, leia Vasconcellos e Garcia, cap. 6, II; e
Brunstein, cap. 2.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Bem, já conhecemos um dos elementos formadores do lucro — os custos. Falta explorar outro
elemento da equação do lucro — as receitas.
Vamos a elas.
Para saber mais sobre a teoria dos custos, estude VASCONCELLOS e GARCIA, cap. 6, II;
CARVALHO. In: Pinho e Vasconcellos, cap. 7, seção 7.3.1.1; PINDYCK e RUBINFELD, cap. 7.
2. As receitas da empresa
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
A tabela 3 mostra a receita total, a receita média e a receita marginal dadas as quantidades
vendidas a vários preços pela empresa Freitas & Cia. O gráfico 4, construído com os dados da
tabela 3, mostra o comportamento das funções de receita quando as quantidades vendidas
variam.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Observe, no gráfico 3, o formato da curva de receita total e responda: em quê o formato dessa
curva difere do formato da curva de receita total, que você estudou nos componentes
curriculares Matemática para Decisões Administrativas I e Contabilidade Gerencial e
Análise de Custos, usada para determinar o ponto de equilíbrio de uma empresa?
Busque resposta para a questão acima, lendo CARVALHO. In Pinho e Vasconcellos, cap. 7,
seção 7.3.1.2.
A teoria económica supõe que o objectivo de uma empresa, a curto e a longo prazo, é
maximizar o lucro. A empresa escolherá o nível de produção de forma que a diferença entre a
receita total e o custo total seja a maior possível.
Por que quando a receita marginal é igual ao custo marginal a receita é máxima?
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Se a empresa estiver produzindo uma quantidade do produto tal que RMg > CMg, é
interessante aumentar a produção, porque cada unidade adicional produzida aumenta o
lucro.
Se a empresa estiver produzindo uma quantidade de produto tal que RMg < CMg, ela
deverá diminuir a produção, porque cada unidade adicional produzida reduz o lucro.
Para entendermos como uma empresa encontra o seu equilíbrio económico, precisamos de
identificar em que tipo de mercado ela opera. Neste roteiro, vamos nos ater exclusivamente à
determinação do equilíbrio em mercados competitivos, porém é útil conhecermos as
características de outras estruturas de mercado.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
No mercado monopolista, existe uma única empresa que domina a oferta e os compradores.
Não existem produtos substitutos. Os compradores ficam à mercê da empresa monopolista.
Como é exclusiva no mercado, a empresa monopolista determina o preço de equilíbrio
conforme a sua capacidade de produção. A curva de demanda para a empresa monopolista é
negativamente inclinada. Como exemplo, citemos a Petrobrás, que detém o monopólio da
extração de petróleo no Brasil.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Para saber mais sobre as formas de organização de mercados, não deixe de ler TROSTER, in
Pinho e Vasconcellos, cap.8; VASCONCELLOS E GARCIA, cap. 7, PINDYCK e RUBINFELD,
cap. 10, BRUNSTEIN, cap. 3.
Já sabemos que uma empresa maximiza seu lucro de curto prazo produzindo e vendendo uma
quantidade em que a receita marginal iguala o custo marginal. Em um mercado competitivo, a
empresa pode vender qualquer quantidade do seu produto ao preço que prevalece no
mercado; assim sendo, sua receita marginal é igual ao preço de mercado e a curva de
demanda que defronta é horizontal.
IMPORTANTE
A condição para que uma empresa actuante em mercado competitivo
maximize seu lucro total a curto prazo é que ajuste sua produção e
vendas ao ponto em que RMg = p = CMg.
Tomemos como exemplo os dados da tabela 4, imaginando que a empresa Freitas & Cia venda
seu produto em um mercado competitivo, ao preço $ 8 por unidade. Lembrese que $ 8 é o
preço de mercado.
Veja na tabela 4 que o lucro máximo, $ 5, é conseguido quando a empresa produz e vende
diariamente 8 unidades. No nível de produção de 8 unidades, a receita marginal é igual ao
custo marginal, que é igual ao preço de mercado $ 8.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
O gráfico 6 foi construído a partir dos dados da tabela 4. Observe que a produção óptima
acontece em 8 unidades. Nesse nível de produção, RMg = CMg; a igualdade da receita
marginal com o custo marginal ocorre no ramo ascendente da curva de custo marginal; a curva
de custo marginal corta a curva de custo médio em seu ponto de mínimo.
O ramo ascendente da curva de custo marginal, que começa a partir da recta de receita
marginal, é a curva de oferta da empresa que opera em um mercado competitivo
Vamos resumir as condições para que uma empresa actuante em um mercado competitivo
maximize o lucro, isto é, atinja o seu equilíbrio económico:
Caro(a) aluno(a), vamos parar por aqui. Esperamos que você tenha sentido a emoção a que o
prof. Samuelson se refere. Eu a senti quando comecei os meus estudos de Economia — e
continuo a senti-la sempre que abro um novo livro.
Leia sempre.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Leituras Obrigatórias
Texto 1
BRUNSTEIN, Israel. Economia de empresas: gestão econômica de negócios. São Paulo:
Atlas, 2006.
Estude o capítulo 2, ―Melhoria dos resultados da empresa: análise dos custos‖; capítulo 3,
―Melhoria dos resultados da empresa: análise das receitas‖ e o cap. 4, ―Análise conjunta dos
custos e receitas: otimização da margem bruta de contribuição‖. No capítulo 2, o autor aborda
os custos sob os enfoques contábil-financeiro e económico. O capítulo 3 analisa a curva de
demanda nas diferentes estruturas de mercado relacionandoas com as receitas. No cap. 4 o
autor mescla os enfoques económico e contábil para analisar o equilíbrio da empresa.
Texto 2
VASCONCELLOS, Marco Antonio S.; GARCIA, Manuel F. Fundamentos de economia. 2. ed.
São Paulo: Saraiva, 2004.
Cap.6 – ―Produção e custos‖. Recomendamos a sua leitura em primeiro lugar como estratégia
de reconhecimento do campo de estudo.
Texto 3
CARVALHO, Luiz Carlos Pereira de. Teoria da firma: a produção e a firma. In PINHO, Diva
Benevides; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Manual de economia. São Paulo:
Saraiva, 2006.
Cap. 7. Apesar de ser um texto introdutório à teoria da produção e à teoria dos custos, é mais
completo que a abordagem de Vasconcellos e Garcia. É um texto que deve ser estudado após
o texto dos dois autores retro citados.
Texto 4
PINDYCK, Robert S.; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 6. ed. São Paulo: PrenticeHall,
2006.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Leituras Complementares
Texto 1
Texto 2
Texto 3
PINDYCK, Robert S.; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 6. ed. São Paulo: PrenticeHall,
2006.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Actividades
Actividade 1
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Atividade 2
2.2 Represente graficamente as curvas do custo fixo médio, do custo variável médio, do custo
total médio, e do custo marginal. Use o assistente de gráfico do Excel para fazer o gráfico.
Atividade 3
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
3.2 Represente graficamente as curvas de receita marginal, custo marginal, custo total médio.
Indique, no gráfico, a produção mais lucrativa por Q e o preço recebido por unidade por P. Use
o assistente de gráfico do Excel para fazer o gráfico.
Atividade 4
4.2 A empresa Freitas & Silva Ltda. possui uma função de custo total
Atividade 5
Suponha que a demanda pelo produto de uma empresa, que opera em um mercado
competitivo, seja descrita pela equação , em que q é o número de unidades e p é
o preço de venda.
Escreva:
a) A equação de receita total da empresa
b) A equação de receita marginal
c) A equação da receita média.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Referências
CARVALHO, Luiz Carlos Pereira de. Teoria da fi rma: a produção e a firma. In PINHO, Diva
Benevides;
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Manual de economia. São Paulo: Saraiva,
2006.
PINDYCK, Robert S.; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 6. ed. São Paulo: PrenticeHall,
2006.
http:// josemata.org/ee/
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Manual de economia. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2005.
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
UNIDADE TEMÁTICA 1:
Atividade 1
Atividade 2
Argumentos positivos dizem respeito ao que ―é‖, ―foi‖ ou ―será‖. Desse modo, qualquer rejeição
sobre as suas validades pode ser apropriadamente confrontada com a realidade.
Argumentos normativos dizem respeito ao que ―deveria ser‖. As rejeições a tais argumentos
não podem ser confrontadas com os factos reais. Os argumentos normativos envolvem juízos
de valor. Nesta questão, o aluno deverá apresentar, além da teoria, duas situações nas quais
deve-se observar se ele levou em conta os conceitos de argumento positivo e normativo.
Atividade 3
Resposta: Letra B
A variação nos preços dos serviços odontológicos, pois, neste caso, estamos tratando da
análise de uma variável, em particular. Em todas as outras alternativas, o estudo é de natureza
macroeconómica.
Actividade 4
Para responder a esta questão, devemos supor um INPC inicial qualquer, por exemplo, o INPC
de 1994 = 100 (poderia ser qualquer valor, desde que 170% menor que o de 2006, já que este
foi o percentual de aumento).
Aplicando a fórmula:
INPC inicial dividido pelo INPC do ano corrente, multiplicado pelo preço nominal no ano
corrente:
67
Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
Como 8,70 > 7,50, a assinatura de telefonia fixa teve o seu preço real aumentado em 16%,
percentagem obtida através do seguinte cálculo: 8,7 dividido por 7,5, menos 1, multiplicado por
100. Ou seja, o serviço de telefonia fixa na cidade de Uberaba aumentou 16% a mais que os
preços de todos os outros bens e serviços medidos pelo INPC.
Actividade 5
B. A resposta é falsa. Embora o Brasil possua uma extensão territorial tão vasta e ociosidade
da mão-de-obra, muitos recursos naturais não são suficientes para o consumo interno, a
exemplo dos recursos energéticos. Mesmo com a existência de uma abundante, e até ociosa
mão-de-obra, parte dela é desprovida de qualificação, o que dificulta, ou até impede, a
produção de bens e serviços adicionais.
E. A resposta é correcta. O ouro é uma mercadoria que pode ser negociada no mundo todo,
um comprador residente no Japão pode adquirir ouro na Índia. Outro exemplo é a cotação do
seu preço no Brasil, que segue a cotação internacional. Já o mercado imobiliário é influenciado
por questões de natureza local, pelo que seria impossível a lei da oferta e da procura ser
aplicada entre imóveis e proprietários que estão em localidades diferentes.
68
Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
UNIDADE TEMÁTICA 2:
Actividade 1
1.1
Actividade 2
2.1
2.2
a) (10 e 6)
b) 5
69
Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
c) 4 e 0
d) 1
e) maior que 1
f) menor que 1
g) igual a 1
Actividade 3
3.1 p = 14
3.2 25 bolos
3.3 p = 12; q = 10 bolos
Actividade 4
Quando p = 9, a elasticidade preço da oferta é igual 0,0052. A oferta é inelástica nesse ponto.
Actividade 5
5.1 p = - 0,05q + 25
5.2 p = 12,50
5.3 O coeficiente de elasticidade-preço é igual a 1.
UNIDADE TEMÁTICA 3:
Actividade 1
1.1
70
Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
1.2
Actividade 2
2.1
71
Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
72
Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
2.2
Actividade 3
3.1
73
Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
3.2
3.3
Complete os espaços em branco.
a) O custo total médio se obtém dividindo o custo total pelas quantidades produzidas.
b) O custo marginal se obtém dividindo o aumento do custo total pelo aumento das quantidades
produzidas.
c) É lucrativo para a empresa aumentar a produção enquanto a receita marginal for maior que o
custo marginal.
Atividade 4
4.1
Primeiro, calculemos o lucro, dado pela equação L = RT – CT. Temos a equação do custo mas
não temos a equação da receita. Mas como a receita é preço x quantidade e conhecemos o
preço, basta fazer
para encontrar a receita .
O lucro é:
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Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
A função lucro atinge o ponto de máximo quando a primeira derivada for igual a zero.
encontramos
Actividade 5
75
Gestão de Empresas – Microeconomia – Semestre 3
76